Propostas de autoavaliação e autorregulação em livros didáticos de Espanhol como língua estrangeira

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31-07-2018

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VELÁSTEGUI, Débora Aline Camargo. Propostas de autoavaliação e autorregulação em livros didáticos de Espanhol como língua estrangeira. 2018. 103 f. Dissertação (Mestrado em Letras) - Universidade Federal do Pará, Instituto de Letras e Comunicação, Belém, 2018. Programa de Pós-Graduação em Letras. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/10506. Acesso em:.

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Este trabalho teve por objeto de análise as atividades de autoavaliação presentes em livros didáticos de Espanhol como Língua Estrangeira e visou analisar se processos formativos são possibilitados nesses materiais, de modo a contribuir para a autonomia dos aprendentes. Percebemos que, embora um número cada vez maior de materiais incorpore atividades consideradas como de autoavaliação, poucas pesquisas são empreendidas sobre o tema e sobre o processo correlato: a autorregulação. No ensino de idiomas, a avaliação da aprendizagem tem deixado de ter um caráter apenas somativo e classificatório, passando a integrar a construção do conhecimento pelos aprendentes, numa perspectiva dita formativa. Apoiamo-nos na concepção de avaliação formativa francófona, para compor a fundamentação teórica de nosso trabalho e nos baseamos, principalmente, nos estudos de Bonniol; Vial (2001), Fernandes (2004, 2005, 2006, 2008,), Perrenoud (2008), Barreiro (2009), Mottier-Lopez (2010), Hadji (2011). Formamos um corpus de materiais didáticos de Espanhol como Língua estrangeira (livro didático, CD, caderno de exercícios etc.) e para a sua análise elaboramos cinco categorias (localização das atividades no conjunto didático; tipos de atividades propostas; objetos avaliados; orientações dos autores para o uso das propostas das atividades de autoavaliação e; modo de expressão da autoavaliação e de seus resultados) com base nas concepções da avaliação formativa, com o objetivo de: identificar quais atividades de natureza formativa estão presentes nos materiais selecionados; analisar suas características e sua inserção no livro em relação aos objetivos pretendidos e às atividades didáticas propostas; verificar quais orientações aparecem no guia didático, para o desenvolvimento dessas atividades pelos professores, e como essas orientações se relacionam com as opções metodológicas do livro didático. Os dados analisados mostram que, de um modo geral, as atividades de (auto)avaliação ainda se apresentam como uma simples recapitulação da gramática ou dos aspectos linguísticos da língua estrangeira estudada, destoando assim das concepções formativas, de modo que, não servem para autorregular as aprendizagens, nem, tampouco, ajudam os professores a apoiar seu ensino nas estratégias metacognitivas que seu alunos poderiam desenvolver para ajudá-los realmente a aprender.

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Brasil

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Universidade Federal do Pará

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UFPA

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