Efeitos do consumo de água de pH alcalino em pacientes com gastrite e correlação com marcadores epigenéticos relacionados com a inflamação

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2018-10-10

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CHAVES, Juliana Ramos. Efeitos do consumo de água de pH alcalino em pacientes com gastrite e correlação com marcadores epigenéticos relacionados com a inflamação. Orientador: André Salim Khayat. 2018. 65 f. Dissertação (Mestrado em Oncologia e Ciências Médicas) - Núcleo de Pesquisas em Oncologia, Universidade Federal do Pará, Belém, 2018. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/10835. Acesso em:.

DOI

Na carcinogênese da neoplasia gástrica, as etapas normalmente se manifestam clinicamente como gastrite, atrofia gástrica, ulcerações, metaplasia intestinal, displasia e, finalmente, como neoplasia maligna. A associação entre câncer gástrico e hábitos alimentares já está bem descrita na literatura e diversos estudos têm demonstrado a influência da ingestão de determinados alimentos com conservantes e com alta concentração de nitratos e sal, com o desenvolvimento dessa neoplasia. Em relação à água consumida temos poucas evidencias. O pH da maioria das águas comercializadas na região metropolitana de Belém está fora dos padrões recomendados pelo Ministério da Saúde, apresentando-se mais ácidas. Deste modo, os benefícios tanto da alimentação saudável, quanto do consumo de água alcalina são muito discutidos. Atualmente, vêm sendo estudados diversos potenciais marcadores que podem auxiliar a detecção de lesões pré-neoplásicas e neoplásicas. Entre eles, encontram-se as alterações epigenéticas. Fatores ambientais como dieta, inflamação e infecção têm sido identificados como contribuintes das alterações epigenéticas. Assim, o presente trabalho pretende buscar evidências de que, apenas a modificação no pH da água seja capaz de levar a variações no padrão de expressão de miRNAs, associados a primeira etapa da carcinogênese gástrica, a gastrite. Para este fim, foi realizada a expressão dos microRNAs miR-7, mir-155, mir-29c e mir-135b, em 28 pacientes portadores de gastrite, que foram submetidos à endoscopia digestiva alta, antes e depois de realizarem a troca da ingestão regular de uma água ácida por uma água com pH alcalino. Após as coletas, o RNA das amostras foi extraído e foi obtido o DNA de fita complementar (cDNA). Os cDNAs foram então submetidos à reação de amplificação por qPCR para análise da expressão dos miRNAs. As análises estatísticas foram realizadas utilizando os programas Biostat e Stata 11.0, sendo considerados estatisticamente significativos valores de p≤0,05. Ao comparar os níveis de expressão e avaliação clínica da gastrite por EDA, antes e após o consumo da água alcalina, os resultados demonstraram que houve aumento, porém não significativo dos microRNAs alvo, de miR-7 (p=0.09), miR-155 (p=0.13), miR-29c (p=0.21) e miR-135b (p=0.19). Em contrapartida, foi possível observar uma melhora significativa endoscópica da gastrite (p=0,024), demostrando um benefício clinico da ingestão da água alcalina.

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CHAVES, Juliana Ramos. Efeitos do consumo de água de pH alcalino em pacientes com gastrite e correlação com marcadores epigenéticos relacionados com a inflamação. Orientador: André Salim Khayat. 2018. 65 f. Dissertação (Mestrado em Oncologia e Ciências Médicas) - Núcleo de Pesquisas em Oncologia, Universidade Federal do Pará, Belém, 2018. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/10835. Acesso em:.