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Variação intraespecífica de características funcionais de espécies arbóreas ao longo de um gradiente de degradação florestal no leste da Amazônia

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28-03-2017

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FADESP - Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa

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CORDEIRO, Amanda Cardoso Nunes. Variação intraespecífica de características funcionais de espécies arbóreas ao longo de um gradiente de degradação florestal no leste da Amazônia. Orientador: Bernard Josiah Barlow. 2017. 59 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Ambientais) - Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Museu Paraense Emílio Goeldi, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Belém, 2017. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/11039. Acesso em:.

DOI

A degradação de florestas tropicais tem sido intensificada por atividades antrópicas como queimadas e extração predatória de madeira, as quais são associadas a diversas mudanças de uso da terra. Em consequência, na região tropical, cerca de 156 milhões de hectares de degradação florestal foram detectados no período 2000-2012. Somente na Amazônia existem cerca de 10,3 milhões de hectares de florestas degradadas. Diante da magnitude e expansão da degradação florestal na região, é muito importante compreender a capacidade de resiliência da vegetação às alterações ocasionadas pelas mudanças ambientais. Os estudos da diversidade funcional permitem investigar os mecanismos utilizados para sobrevivência e persistência das plantas que determinam a resiliência dos ecossistemas. Neste trabalho foi testada a hipótese de que as espécies de plantas arbóreas da Amazônia estão respondendo às pressões da degradação florestal através da variabilidade de suas características funcionais. Portanto, espera-se que em ambientes mais perturbados, as plantas apresentem maior variabilidade de suas características funcionais, como estratégia de adaptação e sobrevivência, frente às mudanças geradas pela degradação florestal. Desta forma, o objetivo deste estudo é investigar se espécies de plantas arbóreas apresentam variabilidade intraespecífica de suas características funcionais ao longo de um gradiente de degradação em resposta às alterações ocasionadas pelos distúrbios na floresta. O estudo foi desenvolvido em Santarém, Leste da Amazônia em uma paisagem que varia entre as classes de florestas primárias conservadas (N= 5), florestas primárias com extração madeireira (N= 5), florestas primárias queimadas e exploradas para madeira (N= 5) e florestas secundárias (N= 5). Foram selecionadas as espécies arbóreas que contribuíram com 80% da área basal de cada uma das vinte parcelas de estudo, N= 268. Dentre as espécies mais abundantes, foram avaliadas aquelas que apresentaram no mínimo 4 indivíduos em duas ou mais classes de floresta. No total foram avaliados trezentos e quatro indivíduos e vinte e uma espécies arbóreas. Foram medidas seis características funcionais: espessura foliar e do pecíolo, área foliar específica, área foliar, matéria seca foliar e espessura da casca foram realizadas com base em protocolos estabelecidos na literatura. Foram utilizados como dados secundários a densidade média da madeira coletada da base de dados global de densidade de madeira (DRYAD). Neste trabalho, dentre as vinte e uma espécies estudadas, dezesseis não apresentaram variação significativa de suas características funcionais entre pares de classes de floresta e 5 apresentaram diferenças significativas para as características espessura foliar, espessura do pecíolo, área foliar e área foliar específica. As características funcionais matéria seca foliar e espessura da casca não apresentaram variações entre as classes de floresta. Nas classes de floresta com maior abundância de espécies, o coeficiente de variação das características funcionais não diferiu ao longo do gradiente de degradação florestal. Aqui também foi testada a relação entre a densidade média da madeira e o coeficiente de variação das características funcionais de plantas arbóreas, foi observado que com o aumento da densidade média da madeira a variabilidade das características funcionais reduziu. Estes resultados demonstram que as plantas possuem baixa plasticidade e que podem não sobreviver caso a degradação florestal se intensifique, levando à mudança de composição florística e perda de espécies com funções únicas para o funcionamento dos ecossistemas.

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Área de concentração

CLIMA E DINÂMICA SOCIOAMBIENTAL NA AMAZÔNIA

Linha de pesquisa

ECOSSISTEMAS AMAZÔNICOS E DINÂMICAS SOCIOAMBIENTAIS

CNPq

CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS

País

Brasil

Instituição

Universidade Federal do Pará, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Museu Paraense Emílio Goeldi

Sigla da Instituição

UFPA, EMBRAPA, MPEG

Instituto

Instituto de Geociências

Programa

Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais

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Fonte

1 CD-ROM

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