Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/11121
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorSTEINBRENNER, Rosane Maria Albino-
dc.date.accessioned2019-05-08T19:49:03Z-
dc.date.available2019-05-08T19:49:03Z-
dc.date.issued2011-
dc.identifier.citationSTEINBRENNER, Rosane Maria Albino. Rádios comunitárias na transamazônica: desafios da comunicação comunitária em regiões de midiatização periférica. Orientador: Thomas Peter Hurtienne. 2011. 337 f. Tese (Doutorado em Ciências do Desenvolvimento Socioambiental) - Núcleo de Altos Estudos Amazônicos, Universidade Federal do Pará, Belém, 2011. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/11121. Acesso em:.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/11121-
dc.description.abstractThe community radio stations established in the municipalities along the BR 230 that crosses the State of Pará, better known as the Transamazon Highway, are pioneers in the use of communication as a strategy of political action in this region which has inherited one of the most combative movements of popular organizations seeking a more protagonist role in the development of the region. The study of the community radio stations in this unprecedented scenario has allowed us to verify situations which may be considered as emblematic for a wider universe of radio stations in small municipalities in remote regions such as the Amazon, and in situations which reflect the more general dilemmas of the community radio stations as a whole in the country. Especially two theories sustain this study: the theory of social fields of Bourdieu and the theory of mediation by Martín-Barbero. In the same way the authors of the critical Latin American upstream about communication give a light upon the collected data during the field research, especially Beltrán and Mattelart. The question is then how do the community radio stations become established and function and if, in fact, they succeed in acting as a model of alternative communication, based on participation and dialogue in a field characterised by what we call the peripheral mediatisation, , in which the pattern of concentration of means of production and the flow of capital that take place at national and global levels, albeit, with growing precarious nature and insufficiency of living conditions and the increasingly evident promiscuous relationship between the media and power. The community radio stations arise in this context as a potential counter position to the unidirectional (monologic), and vertical (authoritarian), which, with growing strength, still dominate peripheral territories. Meanwhile, in practice the tearing up of the identity of the resistance of the social movements, a crisis which is not exclusive to the study region, weakens and distances the movements and compromise the mechanisms of participation of the community radios in everyday life. However, the institutionalities, translated into diverse conditionalities such as laws, rules or public policies, which are paradoxically traversed and dominated by the logics of private enterprise, which limit the development of community radio stations in the country and which, in a very particular way, impede them from complying with their intended role in either rural or isolated regions, precisely those regions which are most excluded from access to communication. These generate diverse barriers, a prime example is the limit imposed on the capacity (25 Watts) and range (4 km) of the community radio stations. If the legislation that regulates the sector is not made more flexible the possibility of operating community radio stations under current conditions in territories characterised by considerable distances and low population densities, as is the case in much of the Amazon region, or will be relegated to fiction.pt_BR
dc.description.provenanceSubmitted by Rosangela Mourão (rosangelam@ufpa.br) on 2019-05-08T19:30:36Z No. of bitstreams: 1 Tese_RadiosComunitariasTransamazonica.pdf: 5726809 bytes, checksum: f32f0fcd5131b1edff782f10946851cd (MD5)en
dc.description.provenanceApproved for entry into archive by Rosangela Mourão (rosangelam@ufpa.br) on 2019-05-08T19:49:03Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Tese_RadiosComunitariasTransamazonica.pdf: 5726809 bytes, checksum: f32f0fcd5131b1edff782f10946851cd (MD5)en
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2019-05-08T19:49:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese_RadiosComunitariasTransamazonica.pdf: 5726809 bytes, checksum: f32f0fcd5131b1edff782f10946851cd (MD5) Previous issue date: 2011en
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Parápt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.source1 CD-ROMpt_BR
dc.subjectAmazôniapt_BR
dc.subjectComunicação - Aspectos sociais - Amazôniapt_BR
dc.subjectRodovia Transamazônica (Brasil)pt_BR
dc.subjectColonização dirigidapt_BR
dc.subjectComunicação - Desenvolvimento - Amazôniapt_BR
dc.subjectRádios comunitárias - Amazôniapt_BR
dc.subjectMidiatização periférica - Amazôniapt_BR
dc.titleRádios comunitárias na transamazônica: desafios da comunicação comunitária em regiões de midiatização periféricapt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentNúcleo de Altos Estudos Amazônicospt_BR
dc.publisher.initialsUFPApt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::COMUNICACAO::RADIO E TELEVISAOpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::COMUNICACAO::TEORIA DA COMUNICACAOpt_BR
dc.contributor.advisor1HURTIENNE, Thomas Peter-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7133222063843073pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/1508467019000744pt_BR
dc.description.resumoAs rádios comunitárias instaladas em municípios ao longo da BR 230, mais conhecida como Rodovia Transamazônica, no trecho em que corta o estado do Pará, são herdeiras de um dos mais combativos movimentos de organização popular em busca de protagonismo em torno do desenvolvimento de uma região e pioneiro no uso da comunicação como estratégia de ação política. O estudo das rádios comunitárias nesse palco ímpar permitiu verificar situações que podem ser tomadas como emblemáticas para o conjunto das rádios instaladas em pequenos municípios do interior de regiões periféricas como a Amazônia, e outras ainda que tendem a refletir dilemas mais gerais do setor da radiodifusão comunitária como um todo, no país. Duas teorias em especial embasam este estudo: a teoria dos campos sociais de Bourdieu e a teoria das mediações, de Martín-Barbero. Igualmente lançaram luz sobre os dados coletados na pesquisa de campo deste trabalho, os autores da corrente crítica latino-americana de comunicação, principalmente Beltrán e Matellart. A pergunta é como as rádios comunitárias se originam e funcionam e se de fato conseguem atuar como um modelo de comunicação alternativa, baseado na participação e dialogia, num campo marcado pelo que chamamos de midiatização periférica, em que se repete o padrão de concentração de meios e fluxos que se dá em esfera global e nacional, porém acrescido da condição de precariedade ou insuficiência e da relação ainda mais evidenciada de promiscuidade entre mídia e poder. Potencialmente as rádios comunitárias surgem nesses ambientes como a possibilidade de contrapor-se ao modelo unidirecional (monológico) e vertical (autoritário) que ainda mais fortemente domina territórios periféricos. Na prática, entretanto, o esgarçamento da identidade de resistência dos movimentos sociais, uma crise não exclusiva da região de estudo, fragiliza e distancia os movimentos e compromete os mecanismos de participação no fazer diário das rádios comunitárias. São, entretanto, as institucionalidades, traduzidas em condicionamentos diversos, como leis, regras ou políticas públicas, paradoxalmente atravessadas e dominadas por lógicas privadas, que limitam o desenvolvimento da radiodifusão comunitária no país e, de forma muito especial, impedem-no em regiões rurais ou isoladas, justamente as mais excluídas do acesso à comunicação. Dentre os impedimentos diversos gerados, porém, o exemplo mais vital diz respeito à potência (25 Watts) e alcance (4 km de raio) das emissoras comunitárias. Caso não se flexibilize a legislação que regulamenta o setor, fazer rádio comunitária nas condições impostas, em territórios marcados por grandes distâncias e baixa densidade demográfica, como no interior da Amazônia, torna-se praticamente peça de ficção.pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Desenvolvimento Sustentável do Trópico Úmidopt_BR
Aparece nas coleções:Teses em Desenvolvimento Sustentável do Trópico Úmido (Doutorado) - PPGDSTU/NAEA

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Tese_RadiosComunitariasTransamazonica.pdf5,59 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Este item está licenciado sob uma Licença Creative Commons Creative Commons