Uso de plantas medicinais na RESEX Marinha Mestre Lucindo: uma forma de diversificar a atividade extrativista local?

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2018-06-27

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LIMA, Maria Augusta de Jesus. Uso de plantas medicinais na RESEX Marinha Mestre Lucindo: uma forma de diversificar a atividade extrativista local? Orientador: Wagner Luiz Ramos Barbosa. 2018. 106 f. Dissertação (Mestrado em Gestão de Recursos Naturais e Desenvolvimento Local na Amazônia) - Núcleo de Meio Ambiente, Universidade Federal do Pará, Belém, 2018. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/12200. Acesso em:.

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As Reservas Extrativistas (RESEX) são uma das 12 categorias do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC) criado em 2000, estão no grupo de Unidades de Uso Sustentável e possuem como finalidade básica proteger os meios de vida e a cultura das populações extrativistas, e assegurar o uso sustentável dos recursos naturais da unidade. As RESEX Marinhas estão localizadas em áreas de transição entre o ambiente marinho e terrestre, onde prevalece o ecossistema de manguezal, essas reservas buscam proteger essas áreas da degradação antrópica, estimulando o uso sustentável dos recursos naturais, e protegendo a biodiversidade do local. O presente trabalho analisa a utilização de plantas medicinais por usuários da Reserva Extrativista Marinha Mestre Lucindo, buscando dimensionar a atividade extrativista local como uma forma de proporcionar uma fonte alternativa de renda para a comunidade. A pesquisa foi desenvolvida através de um estudo de caso com metodologia qualitativa e quantitativa. Os dados foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas e Diagnóstico Rápido Participativo, realizado em reuniões comunitárias, com anuência prévia via Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e Termo de Autorização de Uso de Imagem e Depoimento. A pesquisa contou com participantes residentes das comunidades de Boa Esperança, Camará, Guarajubal, Livramento e Sossego (bairro localizado no distrito de Marudanópolis), e com os principais membros ligados gestão da Unidade, representante do órgão gestor (ICMBio) e da Associação de Usuários da Reserva (AUREMLUC). Os dados coletados junto aos participantes das comunidades foram utilizados para caracterização socioeconômica e delimitação do perfil etnofarmacêutico. Setenta e quatro por cento dos participantes da pesquisa são do sexo feminino, com idade variando entre 18 e 92 anos. A média de idade entre as mulheres é de 42,6 anos e para os homens 65,4 anos. A fonte de renda principal varia de acordo com a comunidade, e 69% dos entrevistados recebem o auxílio governamental Bolsa Família. Em relação a utilização de plantas medicinais, os entrevistados citaram 69 espécies diferentes, distribuídas em pelo menos 32 famílias botânicas. A finalidade e a forma de uso foram diversas, incluindo chás, banho e garrafadas. A maioria dos entrevistados aprendeu a utilizar plantas com a finalidade medicinal com as mães ou avós e não enxergam esse recurso como uma fonte de renda para a família. Devido a ação antrópica de desmatamento e manejo incorreto dos recursos, várias espécies estão se tornaram escassas ou muito dispersas. Buscando minimizar os problemas encontrados, foi elaborado um relatório com as principais plantas medicinais encontradas na área e uma proposta de reposição da flora medicinal nas comunidades da RESEX. Esse documento foi encaminhado ao órgão gestor, ICMBio.

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LIMA, Maria Augusta de Jesus. Uso de plantas medicinais na RESEX Marinha Mestre Lucindo: uma forma de diversificar a atividade extrativista local? Orientador: Wagner Luiz Ramos Barbosa. 2018. 106 f. Dissertação (Mestrado em Gestão de Recursos Naturais e Desenvolvimento Local na Amazônia) - Núcleo de Meio Ambiente, Universidade Federal do Pará, Belém, 2018. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/12200. Acesso em:.