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Tipo: Dissertação
Data do documento: 12-Jul-2018
Autor(es): RIBEIRO, Juliana Araújo
Afiliação do(s) Autor(es): SEMED - Secretaria Municipal de Educação de Ananindeua
Primeiro(a) Orientador(a): SILVA, Walkyria Alydia Grahl Passos Magno e
Título: Diálogo no aconselhamento em aprendizagem de inglês: interação, reflexão e autonomia
Agência de fomento: 
Citar como: RIBEIRO, Juliana Araújo. Diálogo no aconselhamento em aprendizagem de inglês : interação, reflexão e autonomia. Orientadora: Walkyria Alid Magno e Silva. 2018. 113 f. Dissertação (Mestrado em Letras) - Instituto de Letras e Comunicação, Universidade Federal do Pará, Belém, 2018. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/12270. Acesso em: .
Resumo: Nas últimas décadas, o aconselhamento em aprendizagem de línguas (AAL) vem se destacando como uma abordagem que busca estimular o protagonismo dos aprendentes de línguas (KELLY, 1996; MOZZON-MCPHERSON; VISMANS, 2001; CARSON; MYNARD, 2012; MAGNO E SILVA, 2012, 2016; KATO; MYNARD, 2015). Na Faculdade de Letras Estrangeiras Modernas (FALEM) da Universidade Federal do Pará, alguns estudantes entram sem proficiência na língua alvo (LA) e por isso, ao longo do curso, precisarão tanto formar-se professores quanto tornar-se falantes da LA. Ansiedade, insegurança e desmotivação são alguns dos sentimentos comuns a eles. Com o intuito de ajudá-los a administrar essas várias demandas, o serviço de AAL foi implantado. Esta pesquisa buscou identificar como ocorre o diálogo no AAL e quão eficaz ele pode ser para a promoção da autonomia no contexto da FALEM com três pares de conselheiros e aconselhados. Os aconselhados participantes deste estudo entraram na universidade sem proficiência na língua inglesa. Sessões virtuais e presenciais foram analisadas bem como questionários foram aplicados. Buscou-se verificar os padrões interacionais durante as sessões e averiguar como a reflexão é estimulada pelos conselheiros. Além dos estudos sobre AAL, este trabalho baseou-se nas contribuições de Vygotsky (1991) acerca da interação na perspectiva sociocultural e sobre reflexão por Dewey (1910), Boyd e Fales (1983) e Schön (2000). Os resultados indicam que a relação no AAL é entendida como menos hierárquica do que em outros contextos de aprendizagem ao demonstrarem que ambos, conselheiro e aconselhado, atuam colaborativamente em prol de um objetivo maior, negociando atividades, temas, local e horário de encontros. Percebeu-se diversas estratégias que o conselheiro utiliza para estimular processos reflexivos, destacando uma postura não-diretiva e de não correção. O uso da língua materna prevalece ao longo das sessões com os aprendentes mais iniciantes e a LA passa a ser empregada como oportunidade de prática para os mais proficientes. Finalmente, ouvir as conversas do AAL pode significar uma maior compreensão sobre as possibilidades para práticas de ensino-aprendizagem em que o aprendente tenha sua voz ouvida e valorizada.
Abstract: In the last decades, advising in language learning (ALL) has emerged as an approach which aims at promoting learners’ autonomy (KELLY, 1996; MOZZON-MCPHERSON; VISMANS, 2001; CARSON; MYNARD, 2012; MAGNO E SILVA, 2012, 2016; KATO; MYNARD, 2015). In the Language Teaching Undergraduate course at the Federal University of Pará, some students enter with low proficiency and they need to develop both teaching and language skills. Anxiety, low self-esteem and demotivation are some of the affective states these learners go through. To help them an advising service was established. This research investigated how the dialogue in ALL happens and how effective it can be to promote learner’s autonomy for three advisees at that college. They all started the course with low proficiency in English. Virtual and face to face sessions were analyzed and questionnaires were applied to advisees and advisers. Besides, I aimed at verifying the interactional patterns and how reflection is enhanced by the advisers. The theoretical background is based on ALL studies, on Vygotsky’s (1991) sociocultural perspective, on works of Dewey (1910), Boyd and Fales (1983) and Schön (2000) about reflection. The results indicate that in ALL there’s a less hierarchical relationship as they work collaboratively towards a goal, negotiating activities, themes to be discussed, place and time for meeting. I also identified some strategies used by the adviser to promote reflection, with a non-directive attitude. Besides that, there was a prevalence of the first language use during the sessions with beginners and the target language was used as an opportunity to practice it by the more proficient learners. Finally, we believe that listening to ALL conversations means a greater understanding of the possibilities for teaching practices in which learners have their voices heard and valued.
Palavras-chave: Diálogos
Interação
Aconselhamento em aprendizagem de línguas
Autonomia
Área de Concentração: ESTUDOS LINGUÍSTICOS
Linha de Pesquisa: ENSINO-APRENDIZAGEM DE LÍNGUAS E CULTURAS: MODELOS E AÇÕES
CNPq: CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LINGUISTICA::LINGUISTICA APLICADA
País: Brasil
Instituição: Universidade Federal do Pará
Sigla da Instituição: UFPA
Instituto: Instituto de Letras e Comunicação
Programa: Programa de Pós-Graduação em Letras
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
Fonte: 1 CD-ROM
Aparece nas coleções:Dissertações em Letras (Mestrado) - PPGL/ILC

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