Estudo geossociolinguístico do léxico do Portuguê falado em áreas indígenas de língua Tupi-guarani nos estados do Pará e do Maranhão Tomo I

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2018-08-27

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Universidade Federal do Pará

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COSTA, Eliane Oliveira da, Estudo geosociolinguístico do léxico do português falado em áreas indígenas de Língua tupi-Guarani nos estados do Pará e Maranhão.Orientador: Abdelhak Razky. 2018. 330 f. Tese (Doutorado em Letras) - Programa de Pós-graduação em Letras. Instituto de Letras e Comunicação, Universidade Federal do Pará, Belém, 2018. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/13307. Acesso em:.

DOI

Por muito tempo a Dialetologia caracterizou-se por sustentar a preocupação exclusivamente com o aspecto diatópico da variação linguística. No entanto, a configuração atual das sociedades modernas fez com que ela aceitasse a importância dos fatores sociolinguísticos e das relações de contato linguístico para a compreensão dos fenômenos linguísticos, passando, a partir desse momento, a considerar outras dimensões em que uma língua natural pode diversificar-se. A presente tese insere-se nessa perspectiva geossociolinguística e/ou pluridimensional e procurou investigar a variação lexical do português falado em áreas indígenas de língua Tupí-Guaraní nos estados do Pará e Maranhão à luz da Dialetologia Pluridimensional e Relacional proposta por Radtke e Thun (1999), Thun (1998, 2000, 2010, 2017), que conjuga a dimensão horizontal (diatópica) à dimensão vertical (diastrática) e dos estudos de Cardoso (2010), Cardoso e Mota (2016) Razky (1998, 2010), Elizaincín (2010), Calvet (2002), Romaine (1996), Chambers e Trudgill (1998), Trudgill (1999) e Berruto (2010). Foram investigadas quatro terras indígenas, a saber: Trocará (etnia Asuriní do Tocantins/PA), Nova Jacundá (etnia Guaraní Mbyá/PA), Sororó (etnia Suruí Aikewára/PA) e Cana Brava (etnia Guajajára/MA), que representam a dimensão diatópica deste estudo. Em cada uma dessas comunidades indígenas buscou-se entrevistar dez colaboradores, considerando-se as dimensões diageracional (5 a 10 anos – Faixa etária C, 18 a 37 anos – Faixa etária A, 47 a 75 anos – Faixa etária B), diagenérica (masculino e feminino) e diastrática (não escolarizados ou escolarizados até a 8ª série (9º ano) e escolarizados a partir do 1º ano do ensino médio). Além das dimensões supracitadas, foi considerada a dimensão dialingual (referente ao contato entre duas ou mais línguas numa comunidade linguística), que é amplamente contemplada pelas seguintes relações de contato linguístico: português/Asuriní do Tocantins, português/Guaraní Mbyá, português/Suruí Aikewára e português/Guajajára. A coleta de dados foi realizada in loco por meio da aplicação do Questionário Semântico-Lexical (QSL) do projeto Atlas Linguístico do Brasil (ALiB). Além disso, observou-se a situação de bilinguismo nas comunidades investigadas, com o auxílio do Questionário Sociolinguístico (QS). Os resultados, de modo geral, mostram que o léxico do português falado nas terras indígenas analisadas reflete um contínuo, tanto na área indígena considerada quanto em relação a áreas não indígenas onde as comunidades étnicas estão localizadas. Quando ao bilinguismo, a dimensão diageracional (faixa etária B) é decisiva para a manutenção das línguas indígenas nas comunidades linguísticas investigadas.

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COSTA, Eliane Oliveira da, Estudo geosociolinguístico do léxico do português falado em áreas indígenas de Língua tupi-Guarani nos estados do Pará e Maranhão.Orientador: Abdelhak Razky. 2018. 330 f. Tese (Doutorado em Letras) - Programa de Pós-graduação em Letras. Instituto de Letras e Comunicação, Universidade Federal do Pará, Belém, 2018. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/13307. Acesso em:.