Duas décadas de mudanças dos manguezais de meso e micromarés do litoral brasileiro a partir de imagens multisensores

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2020-05-25

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Universidade Federal do Pará

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Acesso Aberto
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LOPES, João Paulo Nobre. Duas décadas de mudanças dos maguezais do meso e micromarés do litoral brasileiro a partir de imagens multisensores. Orientador: Pedro Walfir Martins e Souza Filho. 2020. 32 f. Dissertação (Mestrado em Geologia e Geoquímica) - Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 2020. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/13431. Acesso em:.

DOI

Os manguezais são ambientes costeiros que se estendem ao longo da faixa tropical e subtropical do globo. Seu monitoramento é dificultado por sua ampla distribuição ao longo do litoral brasileiro. Com o advento de novas tecnologias computacionais apoiadas no sensoriamento remoto (Google Earth Engine – GEE), esta problemática foi parcialmente resolvida. Porém, algumas limitações ainda perduram, por exemplo, a utilização de biblioteca de imagens somente de sensores ópticos, dificultando o mapeamento de florestas de mangue em áreas frequentemente cobertas por nuvens. Este trabalho tem o objetivo de avaliar a classificação e as mudanças nas áreas de mangues das regiões de meso e micromaré da zona costeira do Brasil nas últimas duas décadas através de dados multisensores (dados ópticos e de micro-ondas) a partir da utilização da análise de imagens baseada em objetos geográficos (GEOBIA). Foram utilizadas cenas multitemporais da série Landsat, Alos PalSar, JERS SAR e Modelo Digital de Elevação da missão SRTM. O conjunto de imagens foi processada segundo a abordagem de GEOBIA, que determina a redução de uma imagem em regiões homogêneas (objetos) através do agrupamento de conjuntos de pixels com características similares. Como resultados observou-se que em 1996 e 2016 a área em estudo continha 2625,38 km² e 2898,26 km² de áreas de manguezais, respectivamente. Isso demonstra um aumento líquido de 273 km² de áreas de mangues. A partir da análise da detecção de mudanças constatou-se que houve um acréscimo total de 684,55 km², uma perda total de 411,7 km² e permaneceu inalterada uma área de 2213,70 km² de manguezal. A validação da classificação ocorreu através de análises estatísticas de duas matrizes de confusão (1996 e 2016). A matriz de confusão para o ano de 1996 apresentou índices de exatidão global = 0,92; índice Kappa = 0,84; e índice Tau = 0,84. Para o ano de 2016 apresentaram índices de exatidão Global = 0,93; índice Kappa = 0,85; e índice Tau = 0,85. Já a matriz de confusão para a detecção de mudanças mostrou exatidão global de 78,43%, com desacordo por quantidade de 11,86% e desacordo de alocação de 9,71%. As quantificações de perda de manguezal são de 414 ± 43 km², os ganhos são de 590 ± 48 km² e 2305 ± 60,3 km² permaneceram inalteradas. Esses resultados demonstram a eficácia da utilização da classificação orientada a objetos para o mapeamento e análise da dinâmica dos manguezais em escala regional. Os produtos obtidos nesta pesquisa podem servir de base para trabalhos futuros acerca da dinâmica dos manguezais, contribuindo assim para o melhoramento da gestão e preservação desse importante ecossistema.

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CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

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LOPES, João Paulo Nobre. Duas décadas de mudanças dos maguezais do meso e micromarés do litoral brasileiro a partir de imagens multisensores. Orientador: Pedro Walfir Martins e Souza Filho. 2020. 32 f. Dissertação (Mestrado em Geologia e Geoquímica) - Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 2020. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/13431. Acesso em:.