Uso de um revestimento comestível antioxidante com extrato de resíduo de pracaxi (Pentaclethra Macroloba) na conservação pós-colheita da acerola (Malpighia Emarginata DC)

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2019-03-27

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Universidade Federal do Pará

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Acesso Aberto
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CUNHA, Marília Leal da. Uso de um revestimento comestível bioativo com extrato polifenálico de resíduo de pracaxi na conservação pós-colheita da acerola. Orientadora: Nádia Cristina Fernandes Corrêa; Coorientadora: Vanessa Albres Botelho. 2019. 81 f. Dissertação (Mestrado em Ciência e Tecnologia de Alimentos) - Instituto de Tecnologia, Universidade Federal do Pará, Belém, 2019. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/14420. Acesso em:.

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A curta vida de prateleira de diversas frutas é uma desvantagem considerável ao longo das cadeias de distribuição e causa grandes perdas na produção e exportação de alimentos para vários países. A embalagem é uma parte essencial no processo de redução destas perdas. Cada vez mais, filmes e revestimentos comestíveis estão sendo desenvolvidos para aumentar a segurança e a qualidade de alimentos altamente perecíveis após a colheita. Revestimentos comestíveis são camadas finas de materiais aplicados em produtos alimentícios capazes de criar uma barreira protetora contra danos mecânicos, deterioração física, química e microbiológica. Revestimentos comestíveis bioativos, são embalagens comestíveis incorporadas com compostos bioativos capazes de prolongar a vida útil, a qualidade nutricional e aceitação dos alimentos pelos consumidores. A fim de buscar uma alternativa para prolongar o curto tempo de vida de frutos de acerola (Malpighia emarginata DC) – uma espécie de grande importância econômica para o Brasil – e uma forma de reaproveitar do resíduo da prensagem de sementes de pracaxi (Pentachletra macroloba (Wiild.) Kuntze) – matéria-prima rica em compostos fenólicos e produzida em larga escala na Amazônia – o objetivo deste trabalho foi desenvolver e analisar a eficiência de um revestimento bioativo à base de cera de carnaúba, pectina, glicerina vegetal e extrato da torta de pracaxi, na vida de prateleira de frutos de acerola. Este revestimento foi aplicado nos frutos por imersão e os frutos foram armazenados em condições refrigeradas (4 ± 2 ° C) e em temperatura ambiente (30 ± 1 ° C, 80% UR). Os tratamentos controle foram: acerola sem revestimento (GO) e acerolas com revestimento, mas sem o extrato do resíduo de pracaxi (GA). Mudanças na cor, pH, sólidos solúveis totais (° Brix), peso, teores de ácido ascórbico, compostos fenólicos, carotenoides e antocianinas foram monitorados durante 13 e 6 dias para frutos armazenados em condições refrigeradas e em temperatura ambiente, respectivamente. Revestimentos bioativos com extrato da torta de pracaxi (GP) demonstraram ter atividade antioxidante até o final do período de armazenamento e foram eficazes em prolongar a qualidade dos frutos por 3 e 7 dias a mais do que as amostras controle (GO) em condições de refrigeração e ambiente, respectivamente. Os tratamentos GP reduziram significativamente a perda de peso, mantendo 84% e 77% do peso original para as condições ambiente e refrigerada, e conservaram a cor dos frutos até o final dos experimentos. O revestimento bioativo também reteve os maiores níveis de ácido ascórbico (65,5% e 92% dos valores iniciais para as condições ambiente e refrigerada, respectivamente) e preservou os maiores teores de carotenoides e compostos fenólicos, incluindo antocianinas até os últimos dias de armazenamento. Este revestimento se mostrou uma alternativa promissora, acessível e de fácil aplicação para a preservação da qualidade e prolongamento da vida útil da acerola, tanto para o armazenamento em condições refrigeradas quanto em temperatura ambiente.

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CUNHA, Marília Leal da. Uso de um revestimento comestível bioativo com extrato polifenálico de resíduo de pracaxi na conservação pós-colheita da acerola. Orientadora: Nádia Cristina Fernandes Corrêa; Coorientadora: Vanessa Albres Botelho. 2019. 81 f. Dissertação (Mestrado em Ciência e Tecnologia de Alimentos) - Instituto de Tecnologia, Universidade Federal do Pará, Belém, 2019. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/14420. Acesso em:.