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https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/14510
Tipo: | Tese |
Fecha de publicación : | 7-abr-2022 |
Autor(es): | RIVERA ANGEL, Fredy Alexis |
Primer Orientador: | SIMONIAN, Ligia Terezinha Lopes |
Título : | Manejo de reserva da biosfera superposta a terras indígenas: transições para uma governança pluriversal |
Citación : | RIVERA ANGEL, Fredy Alexis. Manejo da reserva da biosfera superposta a terras indígenas: transições para uma governança pluriversal. Orientadora: Ligia Terezinha Lopes Simonian. 2022. 501 f. Tese (Doutorado em Desenvolvimento Sustentável do Trópico Úmido) - Universidade Federal do Pará, Núcleo de Altos Estudos Amazônicos, Belém, 2022. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/14510. Acesso em:. |
Resumen: | Este trabalho discute a necessidade de incorporar a ontologia política na administração de Áreas Protegidas superpostas a terras indígenas para eliminar os desentendimentos entre os agentes da modernidade e as comunidades tradicionais. A importância do estudo desses processos reside em que muitas das áreas protegidas do mundo se encontram superpostas a terras de comunidades tradicionais. Pretende-se com este estudo analisar o desenvolvimento e a dinâmica do manejo da Reserva da Biosfera El Tuparro na Colômbia em zonas de fronteira com a Venezuela no Escudo Guianês. O problema investigado foi o desentendimento entre as diferentes partes envolvidas no manejo dessa reserva de biosfera, ante a presença de conflitos entre comunidades indígenas, Estado e outros atores externos, especialmente pela exploração de recursos naturais nessas terras indígenas. As bases metodológicas dessa atividade se sustentaram no uso de métodos mistos ou multimetodologia, especialmente através da combinação de métodos de coleta de dados e de pesquisa. Como método de procedimento, utilizou se o estudo de caso fazendo a abordagem através de um estudo etnográfico. Os resultados apontam que a sociedade civil subalterna não é incorporada de maneira ampla e sólida nos círculos de governança. Estado, por um lado, e camponeses, pescadores, organizações locais e comunidades tradicionais, por outro, não convivem nos espaços de governança através de relações de poder equitativo. São muitos os problemas enfrentados na governança da Reserva da Biosfera El Tuparro, especialmente pela ausência de uma estrutura clara e eficiente, que permita guiar e clarificar as responsabilidades de cada um dos atores legais, mas também pela presença de uma variedade de atores bastante heterogênea com diferentes interesses, colocando em risco o equilíbrio entre conservação e desenvolvimento. As comunidades mais oprimidas — indígenas, camponeses e pescadores — não são enxergados como potenciais parceiros no manejo e se acredita demasiado em que o único conhecimento válido seja o conhecimento científico que detêm os funcionários do governo. A participação cidadã não tem passado de uma simples consulta e, em alguns casos, nem sequer têm sido levadas em conta as comunidades indígenas, o que não ajuda na resolução de conflitos na área protegida. Os principais ganhos do turismo não ficam nas comunidades e se faz necessário gerar proveitos tanto para a população local como no concernente à proteção da biodiversidade. Concluiu-se, em síntese, que, na Reserva da Biosfera El Tuparro, desenvolveu-se um manejo do tipo “governança pelo governo”, uma governança caraterizada pela exclusão de amplos grupos sociais e onde não cabe realidades diferentes às observadas pelas instituições públicas e pelas organizações não governamentais parceiras, ou seja, deixando de fora a sociedade civil subalterna. As leituras da realidade que fazem as comunidades camponesas, indígenas ou de pescadores não são levadas em conta na governança da reserva de biosfera e essas realidades são reduzidas à realidade enxergada pelos órgãos públicos no departamento do Vichada. |
Resumen: | Este trabajo discute la necesidad de incorporar la ontología política en la administración de Áreas Protegidas superpuestas a tierras indígenas para eliminar los desentendimientos entre los agentes de la modernidad y las comunidades tradicionales. La importancia del estudio de estos procesos radica en que muchas de las áreas protegidas del mundo se encuentran superpuestas a tierras de comunidades tradicionales. Se pretende con este estudio analizar el desarrollo y la dinámica del manejo de la Reserva de la Biosfera El Tuparro en Colombia en zonas de frontera con Venezuela en el Escudo Guayanés. El problema investigado fue el desentendimiento entre las diferentes partes envueltas en el manejo de esta reserva de biosfera, ante la presencia de conflictos entre comunidades indígenas, Estado y otros actores externos especialmente por la explotación de recursos naturales en estas tierras indígenas. Las bases metodológicas de esta actividad se sustentaron en el uso de métodos mixtos o multimetodología, especialmente a través de la combinación de métodos de recolección de datos y de investigación. Como método de procedimiento se utilizó el estudio de caso haciendo el abordaje a través de un estudio etnográfico. Los resultados apuntan a que la sociedad civil subalterna no es incorporada de manera amplia y sólida en los círculos de gobernanza. Estado, por un lado, y campesinos, pescadores, organizaciones locales y comunidades tradicionales por el otro, no conviven en los espacios de gobernanza a través de relaciones de poder equitativo. Son muchos los problemas enfrentados en la gobernanza de la reserva de biosfera especialmente por la ausencia de una estructura clara y eficiente, que permita guiar y clarificar las responsabilidades de cada uno de los actores legales, pero también por la presencia de una variedad de actores bastante heterogéneo con diferentes intereses colocando en riesgo el equilibrio entre conservación y desarrollo. Las comunidades más oprimidas — indígenas, campesinos y pescadores — no son observadas como potenciales aliadas en el manejo de la reserva de biosfera y se acredita demasiado en que el único conocimiento valido es el conocimiento científico que detentan los funcionarios del gobierno. La participación ciudadana no ha pasado de una simple consulta y en algunos casos ni siquiera ha sido tenido en cuenta a las comunidades indígenas, lo cual no ayuda en la resolución de conflictos en el área protegida. Las principales ganancias del turismo no quedan en las comunidades, y se hace necesario generar provechos tanto para la población local como en lo concerniente a la protección de la biodiversidad. Se concluye, en síntesis, que en la Reserva de la Biosfera El Tuparro se ha desarrollado un manejo del tipo “gobernanza por el gobierno”, una gobernanza caracterizada por la exclusión de amplios grupos sociales y donde no tiene cabida realidades diferentes a las observadas por las instituciones públicas y las organizaciones no gubernamentales aliadas, dejando afuera a la sociedad civil subalterna. Las lecturas de la realidad que hacen las comunidades campesinas, indígenas o de pescadores no son tenidas en cuenta en la gobernanza de la reserva de biosfera y esas realidades son reducidas a la realidad observada por los órganos públicos en el departamento del Vichada. |
Palabras clave : | Governança pluriversal Reservas da Biosfera Manejo Reserva da Biosfera El Tuparro Ontologia política Gobernanza pluriversal Reservas de la Biosfera |
metadata.dc.subject.areadeconcentracao: | DESENVOLVIMENTO SOCIOAMBIENTAL |
metadata.dc.subject.linhadepesquisa: | SOCIEDADE, URBANIZAÇÃO E ESTUDOS POPULACIONAIS |
CNPq: | CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ECONOMIA::ECONOMIA AMBIENTAL |
País: | Brasil |
Editorial : | Universidade Federal do Pará |
Sigla da Instituição: | UFPA |
Instituto: | Núcleo de Altos Estudos Amazônicos |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Sustentável do Trópico Úmido |
metadata.dc.rights: | Acesso Aberto Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil |
metadata.dc.source: | 1 CD-ROM |
Aparece en las colecciones: | Teses em Desenvolvimento Sustentável do Trópico Úmido (Doutorado) - PPGDSTU/NAEA |
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