Foraminíferos bentônicos recentes da plataforma continental amazônica associado ao Grande Sistema Recifal da Amazônia (GARS)

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2022-03-14

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Universidade Federal do Pará

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POMPEU, Marcela Costa. Foraminíferos bentônicos recentes da plataforma continental amazônica associado ao Grande Sistema Recifal da Amazônia (GARS). Orientadora: Anna Andressa Evangelista Nogueira. 2022. 140 f. Dissertação (Mestrado em Geologia e Geoquímica) - Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 2022. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/14582. Acesso em:.

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Um extenso sistema de recife carbonático foi descoberto na região da Foz do Rio Amazonas. Leitos de rodolitos foram observados através de um percurso de quase 1000 km em profundidade variando de 30m à 120m de profundidade, condições que são desfavoráveis para a construção de um sistema de recife, devido à complexidade na dinâmica ambiental dessa região, como as altas cargas de sedimentos advindas do rio que propiciam ambientes com biomas pouco diversos, e devido à alta energia do meio. Neste trabalho, foram analisadas 16 amostras de sedimento provenientes da plataforma continental Amazônica do estado do Pará, 7 coletadas no Setor Central (transecto GAR) e 9 no Setor Sul (transecto LAG), em duas expedições nos anos de 2017 e 2018. Foram analisados o padrão de distribuição dos foraminíferos bentônicos recentes ao longo da plataforma até o recife da Foz do Amazonas visando relacionar a abundância desses organismos com variáveis ambientais (profundidade, matéria orgânica, carbonato de cálcio e granulometria do sedimento); analisar a tafonomia das testas e correlacioná-las à fauna da região caribenha. As amostras de sedimentos foram lavadas, peneiradas, quarteadas, pesadas e triadas para análise em lupa. Em 14 amostras de sedimentos foram encontrados 2711 foraminíferos nas amostras LAG e 17158 nas amostras GAR. Foram identificadas 23 Famílias, 41 gêneros e 62 espécies, sendo 354 espécies deixadas em aberto, distribuídas entre as subordens Milioliina, Rotaliina, Textulariina, Lagenina e Spirilina. As espécies mais frequentes foram Amphistegina lessonii, Globocassidulina subglobosa, Quinqueloculina lamarckiana, Q. bicostata, Q. sulcata, Q. bosciana, Cibicides refulgens, Hanzawaia concentrica, Miliolinella subrotunda, Triloculina bermudezi, Sigmavirgulina tortuosa, Cassidulina laevigata, Siphonina reticulata, Eponides repandus, Bigenerina nodosaria, Neoeponides antillarum e Textularia conica. Em relação àtafonomia das testas, observou-se que nas amostras mais rasas do transecto LAG predominam carapaças marrons e mosqueadas reliquiares e no transecto GAR predominam carapaças de cor branca, o que sugere deposição constante. A partir da distribuição de padrões de espécies foram separadas quatro associações de foraminíferos, duas em cada transecto. Essas associações relacionam as espécies com a energia hidrodinâmica do ambiente, a composição e granulometria do sedimento. A fauna de foraminíferos bentônica aqui descrita é altamente diversa e muitas espécies têm distribuição cosmopolita. Mais de 90% das espécies comuns são vistas nas faunas modernas do Mar do Caribe.

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POMPEU, Marcela Costa. Foraminíferos bentônicos recentes da plataforma continental amazônica associado ao Grande Sistema Recifal da Amazônia (GARS). Orientadora: Anna Andressa Evangelista Nogueira. 2022. 140 f. Dissertação (Mestrado em Geologia e Geoquímica) - Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 2022. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/14582. Acesso em:.