Estudo litoestratigráfico do permocarbonífero da Bacia do Maranhão

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1991-12-11

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Universidade Federal do Pará

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Acesso Aberto
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CABRAL, Natalina Maria Tinôco. Estudo litoestratigráfico do permocarbonífero da Bacia do Maranhão. Orientador: Luis Ercílio do Carmo Faria Junior. 1991. 152 f. Dissertação (Mestrado em Geologia) - Curso de Pós-Graduação em Geociências. Centro de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 1991. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/14908. Acesso em:.

DOI

A Bacia do Maranhão, localizada na região N-NE do Brasil, principalmente nos estados do Maranhão e Piauí, abrange uma área aproximada de 600.000 Km2. Esta bacia teve seu arcabouço formado no Eopaleozóico, provavelmente como consequência da colisão entre as plataformas Amazônica e Brasiliana, sendo considerada do tipo intracratônica ou interior simples do tipo IS. A coluna sedimentar da Bacia do Maranhão é composta em sua maior parte de rochas de idade siluriana a cretácea, com uma delgada cobertura do Terciário e do Quaternário. As Formações Piauí e Pedra de Fogo representam o Permocarbonífero desta coluna sedimentar. A caracterização litofaciológica, determinada por meio de testemunhos de sondagens nas duas formações, foi desenvolvida em vários perfis verticais. Os dados obtidos comparados aos existentes na literatura, possibilitaram definir os vários ambientes deposicionais. Os sedimentos da Formação Piauí podem ser divididos, arbitrariarmente, em dois membros (Inferior e Superior). O Inferior é constituído dominantemente por arenitos grosseiros a muito finos, com intercalações de folhelhos e siltitos e raros níveis de conglomerados. O Membro Superior é composto por arenitos médios a muito finos, sendo comuns intercalações de carbonatos, folhelhos e siltitos, e subordinados níveis de sílex e evaporitos. Esta Formação apresenta uma espessura média de 260 metros, sendo mais espessa na parte central da Bacia. Seu contato inferior com a Formação Poti, do Carbonífero Inferior, é discordante, e o superior com a Formação Pedra de Fogo é gradativo. Estes sedimentos pertencem a um sistema desértico, com uma breve transgressão marinha. As análises palinológicas de amostras do poço 1-MD-1MA da Formação Piauí apresentam uma associação palinológica constituída pelos seguintes gêneros: Puncttatisporites sp., Virkkipollenites cf. obscurus, Apiculatisporis sp. E Patonieisporites ap. Esta associação palinológica confirma a idade carbonífera superior para a Formação Piauí. A Formação Pedra de Fogo está dividida em três membros (inferior, médio e superior) sem conotação estratigráfica formal. O Membro Inferior é constituído por rochas pelíticas (siltitos/folhelhos), carbonáticas e evaporíticas, com contribuições menos frequentes de sílex e arenitos. Apresenta uma espessura média em torno de 45 metros. O Membro Médio é caracterizado por uma sucessão cíclica de siltitos, folhelhos, arenitos e camadas, por vezes, espessas de sílex. Sua espessura aumenta em direção ao centro da Bacia medindo em média cerca de 44 metros. O Membro Superior caracteriza-se por sequências de siltitos, folhelhos, carbonatos e silexitos. Subordinadamente, ocorrem evaporitos e arenitos. Estima-se uma espessura média de 58 metros, sendo mais espessa no sentido oeste da Bacia.

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1 CD-ROM

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CABRAL, Natalina Maria Tinôco. Estudo litoestratigráfico do permocarbonífero da Bacia do Maranhão. Orientador: Luis Ercílio do Carmo Faria Junior. 1991. 152 f. Dissertação (Mestrado em Geologia) - Curso de Pós-Graduação em Geociências. Centro de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 1991. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/14908. Acesso em:.