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Estudo do comportamento do ouro nas formações supergênicas da área Cachoeira, nordeste do Pará

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20-07-1993

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Editora(s)

Universidade Federal do Pará

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Acesso Aberto
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TARBACH Milton. Estudo do comportamento do ouro nas formações supergênicas da área Cachoeira, nordeste do Pará. Orientador: Basile Kotschoubey. 1993. 131 f. Dissertação (Mestrado em Geoquímica e Petrologia) - Curso de Pós-Graduação em Geologia e Geoquímica, Centro de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 1993. Disponível em:http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/14921 . Acesso em:.

DOI

Na área de Cachoeira, região do Gurupi, nordeste do Pará, ocorre uma sequência vulcano-sedimentar composta predominantemente de dácitos e riodácitos fortemente milonitizados, cortada por feixes de veios e vênulas de quartzo de direção NS a NNE-SSW. Nesta sequência, o ouro está presente sob forma de finas partículas “livres” disseminadas tanto nos veios como nas rochas encaixantes fortemente carbonatadas, bem como associado a uma paragênese sulfetada constituída por pirita, arsenopirita, calcopirita e esfalerita. Ao longo do tempo geológico desenvolveram-se várias superfícies marcadas por uma laterita fosfática antiga, uma laterita ferruginosa imatura e um nível de arenito ferruginoso, respectivamente. Ademais, formaram-se precocemente neste quadro supergênico gossans de extensão restrita. Neste trabalho foram estudados apenas a cobertura laterítica mais recentes e os corpo gossânicos. A laterita comporta um espesso horizonte saprolítico, uma zona mosqueada e uma crosta de 3 metros de espessura composta de hematita, goethita, caolinita e quartzo geralmente subordinado. Neste manto de alteração, tanto o ouro como a prata, embora “invisíveis”, apresentam um enriquecimento na parte superior do perfil e em particular na crosta. Os elementos traços Zn, Mn, Ni, Co, Cr, Cu e As, por sua vez, mostram teores mais elevados na zona mosqueada ou no topo do saprólito. Os corpos gossânicos, que marcam as zonas mais enriquecidas em sulfetos, são compostos essencialmente de goethita com quartzo microcristalino, caolinita e sericita subordinados. Além de fragmentos de veios. Ouro, prata e arsênio mostram uma tendência ao se enriquecerem em profundidade. Nas zonas com teores mais elevados em ouro este apresenta-se normalmente em finas partículas visíveis ou até diminutas pepitas. Por outro lado, os teores de Mn, Co, Zn e Pb sofrem poucas variações nos perfis estudados, enquanto que Ni e Cr exibem um enriquecimento no topo desses últimos. Supõe-se que durante a formação da cobertura laterítica, ouro e prata sofreram uma molibização incipiente, provavelmente na forma de cloretos e/ou de complexos orgânicos enquanto que em meio gossânico estes elementos migraram preferencialmente sob forma de tiossulfatos. Em ambos os casos o ouro e a prata teriam sido fixados pelo hidróxido de ferro por adsorção e/ou coprecipitação. Referente aos demais elementos traços, acredita-se que a sua mobilização ocorreu sobretudo na forma de sulfatos e conforme as condições físico-químicas do meio. A sua redistribuição e fixação nos produtos de alteração foi provavelmente controlada pela sua retenção pelo hidróxido de ferro mal cristalizado.

Agência de Fomento

CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

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1 CD-ROM

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TARBACH Milton. Estudo do comportamento do ouro nas formações supergênicas da área Cachoeira, nordeste do Pará. Orientador: Basile Kotschoubey. 1993. 131 f. Dissertação (Mestrado em Geoquímica e Petrologia) - Curso de Pós-Graduação em Geologia e Geoquímica, Centro de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 1993. Disponível em:http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/14921 . Acesso em:.