Aspectos mineralógicos geoquímicos da laterita niquelífera da área do Vermelho, Serra dos Carajás

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1982-12-29

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Universidade Federal do Pará

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Acesso Aberto
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CORRÊA, Sandra Lia de Almeida. Aspectos mineralógicos geoquímicos da laterita niquelífera da área do Vermelho, Serra dos Carajás. Orientador: Roland G. Schwab. 1982. 73 f. Dissertação (Mestrado em Geoquímica) - Curso de Pós-Graduação em Ciências Geofísicas e Geológicas, Núcleo de Ciências Geofísicas e Geológicas, Universidade Federal do Pará, Belém, 1982. Disponível em:http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/15002 . Acesso em:.

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O estudo mineralógico-geoquímico da laterita niquelífera da área do Vermelho, Serra dos Carajás, foi feito com base em 64 amostras obtidas em uma sondagem na rocha mãe e um poço no perfil de alteração. O perfil laterítico, desenvolvido sobre rochas ultrabásicas serpentinizadas, é constituído de três horizontes distintos; da base para o topo: horizonte saprolítico, com mais de 4 metros de espessura, horizonte argiloso, com 6,1 metros, e horizonte limonítico com 8,3 metros. Mineralogicamente, o horizonte saprolítico é constituído de serpentina, clorita, quartzo, hematita e goethita, o horizonte argiloso de smectita, clorita e goethita e o horizonte limonítico de quartzo, goethita, hematita, clorita e caulinita. A maghemita está presente, desde a base até o topo desse perfil. Durante a ação do intemperismo, os elementos principais e traços, sofreram atuação dos processos de lixiviação, transporte e reprecipitação, resultando na concentração desses elementos nos diferentes horizontes do perfil, com excessão do magnésio, que foi lixiviado em grande extensão. Apesar da baixa mobilidade do cromo no meio laterítico, esse elemento foi lixiviado do horizonte saprolítico e daí para cima se enriquece, comportando-se assim como um elemento relativamente móvel. Os cálculos de ganhos e perdas foram difíceis de fazer porque nenhum elemento mostrou enriquecimento relativo contínuo da base para o topo do perfil. Considerando os teores médios dos horizontes do perfil laterítico e do serpentinito fresco, apenas o ferro e o cobalto apresentam enriquecimento relativo contínuo. A concentração do níquel no horizonte argiloso ocorreu possivelmente através de processo de troca iônica entre a smectita e o nível migrado por soluções descendentes, após sua liberação da goethita. A rocha mãe contém 0,3 % de Ni, enquanto que o horizonte argiloso apresenta um teor médio de 4,5 % de Ni. O cobalto e o zinco também foram fortemente enriquecidos durante o processo de laterização. O cobalto concentrou-se no horizonte limonítico, onde atinge teor médio de cerca de 0,1 % em peso, sofrendo com isso um enriquecimento de quase nove vezes em relação ao seu teor na rocha mãe. A distribuição do cobalto no perfil laterítico é controlada pelos minerais de ferro e de manganês. O zinco concentrou-se no horizonte saprolítico, onde apresenta teor médio de aproximadamente 0,05 % em peso, enriquecendo-se cerca de 10 vezes em relação a seu teor na rocha mãe.

Agência de Fomento

CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

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1 CD-ROM

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CORRÊA, Sandra Lia de Almeida. Aspectos mineralógicos geoquímicos da laterita niquelífera da área do Vermelho, Serra dos Carajás. Orientador: Roland G. Schwab. 1982. 73 f. Dissertação (Mestrado em Geoquímica) - Curso de Pós-Graduação em Ciências Geofísicas e Geológicas, Núcleo de Ciências Geofísicas e Geológicas, Universidade Federal do Pará, Belém, 1982. Disponível em:http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/15002 . Acesso em:.