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Tipo: Dissertação
Fecha de publicación : 18-mar-1997
Autor(es): BAHIA, Ruy Benedito Calliari
Primer Orientador: TRUCKENBRODT, Werner Hermann Walter
Título : A Formação Palmeiral (Proterozóico Superior) na serra dos Pacaás Novos, oeste de Rondônia
metadata.dc.description.sponsorship: 
Citación : BAHIA, Ruy Benedito Calliari. A Formação Palmeiral (Proterozóico Superior) na serra dos Pacaás Novos, oeste de Rondônia. Orientador: Werner Truckenbrodt. 1998. 89 f. Dissertação (Mestrado em Geologia) - Curso de Pós-Graduação em Geologia e Geoquímica, Centro de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 1998. Disponível em:http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/15006 . Acesso em:.
Resumen: A Serra dos Pacaás Novos, localizada na região oeste do Estado de Rondônia, nas adjacências da cidade de Guajará Mirim, e encaixada na porção ocidental do Cráton Amazônico, é constituída mormente de conglomerados e arenitos da Formação Palmeiral, do Proterozóico Superior. Esta idade é baseada na datação Rb/Sr de rochas vulcânicas básicas intercaladas na base desses depósitos, da parte oriental da serra. A Formação Palmeiral, objeto deste trabalho, foi estudada sob os pontos de vista faciológico e tectono-estrutural. A análise faciológica distinguiu 6 litofácies que incluem: (1) ortoconglomerado maciço ou com estratificação incipiente, como fácies predominante (Gm); (2) arenito com estratificação horizontal (Sh); (3) arenito com estratificação cruzada acanalada (St); (4) arenito com estratificação cruzada tabular (Sp); (5) arenito com estratificação sigmoidal (Sl); e (6) arenito maciço (Sm). A fácies conglomerática, interpretada como barras longitudinais ou lençóis empilhados, gerados durante eventos de alta descarga, contém níveis de lentes arenosas, que representam depósitos formados durante períodos de baixa descarga em canais menores. Esta variação na descarga, aliada com a capacidade transportadora variável do fluxo, e a pouca profundidade do leito sugerida pela estruturação dos lençóis conglomeráticos, aponta para os sedimentos Palmeiral, um estilo fluvial “braided”, semelhante ao tipo “Scott” de MIALL (1977). Entretanto, ficam dúvidas se este padrão relaciona-se a um sistema fluvial proximal ou leque fluvial. Corpos conglomeráticos com fácies comparáveis àquelas da Serra dos Pacaás Novos, encontradas a mais de 100 km a norte da serra mostrando o mesmo padrão de paleocorrente para SW, parecem favorecer a interpretação de um sistema fluvial proximal. A proveniência dos depósitos Palmeiral é indicada pelos diferentes tipos de seus eixos; ocorrem seixos de quartzo, quartzito, arenito e rochas vulcânicas, os quais apenas em parte são oriundos do embasamento cristalino. Contudo, fragmentos de rochas do embasamento mais próximo (Complexo Jamari), que bordeja a serra, não foram encontrados. A Formação Palmeiral passou por vários processos diagenéticos incluindo sobrecrescimento de quartzo, formação de caulinita e ilitização. Podem ocorrer pseudomorfos de ilita a partir de caulinita. A dissolução por pressão é bem documentada por concavidades em seixos da fácies conglomerática. Na Serra dos Pacaás Novos, A Formação Palmeiral está confinada numa estrutura de graben, que possivelmente no Cenozóico sofreu inversão de relevo,, responsável pela atual configuração morfológica da serra. A análise estrutural dessa formação possibilitou a separação de três setores. O setor I, situado no extremo norte da serra, apresenta a forma da cunha, com direção geral NE-SW, caracterizada pelas falhas/fraturas rúpteis-dúcteis verticalizadas. O setor II, com orientação WNW-ESE, ocupa a porção central da serra. Encoberto parcialmente por sedimentos recentes, é constituído por zonas de cisalhamento dúcteis que interligam-se formando amêndoas, verticalizando o acamamento das rochas. O setor III, localizado na parte sul da serra, apresenta duas zonas de cisalhamento dúcteis, na direção E-W, resultando num duplex transcorrente.
Resumen : A Serra dos Pacaás Novos, localizada na região oeste do Estado de Rondônia, nas adjacências da cidade de Guajará Mirim, e encaixada na porção ocidental do Cráton Amazônico, é constituída mormente de conglomerados e arenitos da Formação Palmeiral, do Proterozóico Superior. Esta idade é baseada na datação Rb/Sr de rochas vulcânicas básicas intercaladas na base desses depósitos, da parte oriental da serra. A Formação Palmeiral, objeto deste trabalho, foi estudada sob os pontos de vista faciológico e tectono-estrutural. A análise faciológica distinguiu 6 litofácies que incluem: (1) ortoconglomerado maciço ou com estratificação incipiente, como fácies predominante (Gm); (2) arenito com estratificação horizontal (Sh); (3) arenito com estratificação cruzada acanalada (St); (4) arenito com estratificação cruzada tabular (Sp); (5) arenito com estratificação sigmoidal (Sl); e (6) arenito maciço (Sm). A fácies conglomerática, interpretada como barras longitudinais ou lençóis empilhados, gerados durante eventos de alta descarga, contém níveis de lentes arenosas, que representam depósitos formados durante períodos de baixa descarga em canais menores. Esta variação na descarga, aliada com a capacidade transportadora variável do fluxo, e a pouca profundidade do leito sugerida pela estruturação dos lençóis conglomeráticos, aponta para os sedimentos Palmeiral, um estilo fluvial “braided”, semelhante ao tipo “Scott” de MIALL (1977). Entretanto, ficam dúvidas se este padrão relaciona-se a um sistema fluvial proximal ou leque fluvial. Corpos conglomeráticos com fácies comparáveis àquelas da Serra dos Pacaás Novos, encontradas a mais de 100 km a norte da serra mostrando o mesmo padrão de paleocorrente para SW, parecem favorecer a interpretação de um sistema fluvial proximal. A proveniência dos depósitos Palmeiral é indicada pelos diferentes tipos de seus eixos; ocorrem seixos de quartzo, quartzito, arenito e rochas vulcânicas, os quais apenas em parte são oriundos do embasamento cristalino. Contudo, fragmentos de rochas do embasamento mais próximo (Complexo Jamari), que bordeja a serra, não foram encontrados. A Formação Palmeiral passou por vários processos diagenéticos incluindo sobrecrescimento de quartzo, formação de caulinita e ilitização. Podem ocorrer pseudomorfos de ilita a partir de caulinita. A dissolução por pressão é bem documentada por concavidades em seixos da fácies conglomerática. Na Serra dos Pacaás Novos, A Formação Palmeiral está confinada numa estrutura de graben, que possivelmente no Cenozóico sofreu inversão de relevo,, responsável pela atual configuração morfológica da serra. A análise estrutural dessa formação possibilitou a separação de três setores. O setor I, situado no extremo norte da serra, apresenta a forma da cunha, com direção geral NE-SW, caracterizada pelas falhas/fraturas rúpteis-dúcteis verticalizadas. O setor II, com orientação WNW-ESE, ocupa a porção central da serra. Encoberto parcialmente por sedimentos recentes, é constituído por zonas de cisalhamento dúcteis que interligam-se formando amêndoas, verticalizando o acamamento das rochas. O setor III, localizado na parte sul da serra, apresenta duas zonas de cisalhamento dúcteis, na direção E-W, resultando num duplex transcorrente.
Palabras clave : Sedimentologia
Interpretação Faciológica
Interpretação Litoestrutural
Formação Palmeiral
Serra dos Pacaás Novos
Rondônia
metadata.dc.subject.areadeconcentracao: GEOLOGIA
metadata.dc.subject.linhadepesquisa: DEPÓSITOS MINERAIS
CNPq: CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA
País: Brasil
Editorial : Universidade Federal do Pará
Sigla da Instituição: UFPA
Instituto: Instituto de Geociências
Programa: Programa de Pós-Graduação em Geologia e Geoquímica
metadata.dc.rights: Acesso Aberto
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
metadata.dc.source: 1 CD-ROM
Aparece en las colecciones: Dissertações em Geologia e Geoquímica (Mestrado) - PPGG/IG

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