Aprendi no insta! : os studygrams e a educação online de biologia

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30-08-2022

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COELHO, Yuri Cavaleiro de Macêdo. Aprendi no insta! : os studygrams e a educação online de biologia. Orientadora: Prof. Dra. Ana Cristina Pimentel Carneiro de Almeida. 2022. 179. f. Tese (Doutorado em Educação em Ciências e Matemáticas) - Universidade Federal do Pará, Instituto de Educação Matemática e Científica, Belém, 2022. Disponível em: . Acesso em:.

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Studygrams são perfis na rede social Instagram que compartilham diferentes tipos de conteúdo digital de viés educativo, informativo e instrucional, como rotinas e materiais de estudo. O crescimento desse tipo de perfil ressalta a necessidade da sociedade contemporânea em aprenderensinar e se informar de maneiras diferentes das tradicionais. Diante desse novo movimento de uso das redes sociais da internet na educação, este estudo teve como objetivo final compreender as dificuldades e possibilidades do uso de Studygrams no contexto do aprendizagemensino de Biologia e da formação para a cidadania, em iniciativas de educação online no ensino superior. A pesquisa se caracteriza como qualitativa, dentro das abordagens da pesquisa netnográfica e da pesquisa-formação na cibercultura. As informações foram registradas em caderno hipertextual de campo e submetidas à Análise Textual Discursiva. Na pesquisa netnográfica, exploramos dez Studygrams com alto engajamento, que publicavam conteúdos relacionados à Biologia. O contexto da pesquisa-formação na cibercultura se deu a partir de um Desenho Didático Interativo (DDI) de criação e gerenciamento de 17 Studygrams, implementado em uma faculdade particular em Belém, capital do estado do Pará, com 154 alunos da área de saúde – Nutrição, Fisioterapia e Farmácia – que cursavam a disciplina Histologia e Embriologia. Os resultados revelam que Studygrams representam uma nova cultura de aprendizagemensino, possíveis de serem utilizados na educação online de Biologia como fonte de informação e espaço de realização de atividade. As atividades do DDI permitiram aos alunos abordar os conhecimentos histológicos de forma informativa, explicativa, crítica, interdisciplinar e contextualizada; elaborar e compartilhar de (co)autorias e vivências acadêmicas, e horizontalizar a relação com o professor. Por outro lado, os alunos relataram dificuldades em selecionar, organizar e apresentar de forma sucinta, lógica e criativa a grande quantidade de informações disponíveis na internet sobre os assuntos abordados. Embora destaquem que acompanhamento em tempo real das dinâmicas e ações das equipes e seus Studygrams demande tempo, planejamento, organização e aumente a carga de trabalho fora da sala de aula, os professores-pesquisadores apontam que atuar na educação online de Biologia potencializou a coparticipação em (co)autorias partilhadas virtualmente; o exercício de capacidade criadora de intencionalidades pedagógicas para ambientes hipertextuais, interativos e plurais; a apropriação do percurso formativo contínuo, e a ressignificação das experiências docentes e formativas. As vivências com o DDI suscitaram elementos com potencial de nortear processos de avaliação da aprendizagem de conteúdos biológicos e do desenvolvimento de valores e atitudes para a cidadania, bem como embasar a construção de instrumentos avaliativos capazes de coletar dados sobre o impacto real do DDI e oportunizar reflexões sobre a compreensão e atuação dos alunos; os obstáculos que os impedem de alcançar melhores performances e desenvolvimentos, ainda, as diferentes habilidades que podem ser promovidas na educação online de Biologia no ensino superior.

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Brasil

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Universidade Federal do Pará

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