Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/15663
Tipo: Dissertação
Data do documento: 26-Abr-2023
Autor(es): SILVA, Leonardo Augusto Ramos
Primeiro(a) Orientador(a): CHAMBOULEYRON, Rafael Ivan
Primeiro(a) coorientador(a): VIANA, Wania Alexandrino
Título: Na “pátria das sublevações”: descontentamento e revoltas da gente de guerra no Rio Negro (1754-1777)
Agência de fomento: 
Citar como: SILVA, Leonardo Augusto Ramos. Na “pátria das sublevações”: descontentamento e revoltas da gente de guerra no Rio Negro (1754-1777). Orientador: Rafael Ivan Chambouleyron; Coorientadora: Wania Alexandrino Viana. 2023. 223 f. Dissertação (Mestrado em História) - Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal do Pará, Belém, 2023. Disponível em: https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/15663. Acesso em:.
Resumo: A presente dissertação volta-se para o estudo do processo de militarização do rio Negro, no noroeste da capitania de São José do Rio Negro, durante o reinado de D. José I (1751-1777). Trata-se, portanto, da problemática em torno dos fatores e das manifestações do descontentamento de soldados (e, por vezes, outros praças) que compunham as tropas pagas destacadas em guarnições ao longo do rio Negro. A partir de 1754, o processo de militarização deste rio obteve notoriedade diante da ocupação, defesa e demarcação das áreas de fronteiras entre o Estado do Grão-Pará e Maranhão (mais tarde, Grão-Pará e Rio Negro) e do Vice-Reino da Nova Granada. Em decorrência deste contexto geopolítico, manter e prover os corpos militares em áreas de fronteiras tornou-se necessário e, ao mesmo tempo, um desafio à Coroa portuguesa, implicando significantemente no cotidiano das tropas pagas; por outro lado, os soldados manifestavam seus descontentamentos com as crises de seu tempo por meio das revoltas; a articulação entre estes dois aspectos do processo de militarização do rio Negro é uma tentativa de compreender as várias interseções entre soldados e a sociedade amazônica colonial. Vale ressaltar que, juntamente às deserções e saques, as revoltas da gente de guerra tornaram-se uma das principais e mais recorrentes manifestações do descontentamento da “gente de guerra” na guarnição da capitania do Rio Negro. Para o cumprimento desta abordagem, houve uma incursão em acervos nacionais e internacionais, examinando correspondências entre autoridades da capitania do Rio Negro, do Estado do Grão-Pará e Maranhão (mais tarde, Grão-Pará e Rio Negro) e da metrópole.
Abstract: The present dissertation turns to the study of the process of militarization of rio Negro, in São José do Rio Negro’s captaincy during the reign of D. José I (1751-1777). It is therefore about the problems within the factors and manifestations of discontentment from soldiers (and sometimes for others praças) that composed the paid troops detached into trimmings along the river Negro. From 1754, the process of militarization of this river got notoriously, face to the occupation, defense e demarcation of borders between the State of Grão-Pará e Maranhão (later called Grão-Pará e Rio Negro) and the vice reign of Nova Granada. As a result of this geopolitical context, keep and provide military corps in areas of trimmings became necessary, and by the same time, a challenge to Portuguese Crown, implying significantly into daily activities of paid troops; on the other way the soldiers manifested their unsatisfaction with the crises happening at the time by means of riots; the articulation between these two aspects from the process of militarization of river Negro is an attempt to comprehend the multiples intersections between and the colonial amazonic society. It’s necessary to say that along with desertions and lootings, the revolt from “people of war” became one of the principals and more recurrent manifestation of dissatisfaction from “people of war” in the garrison of captaincy of Rio Negro in the State of Grão-Pará and Maranhão (later to be called Grão-Pará and Rio Negro) and from the metropole.
Palavras-chave: Revoltas
Soldados
Descontentamento
Amazônia
Rio Negro
Século XVIII
Revolts
Soldiers
Discontent
Amazon region
18th century
Área de Concentração: HISTÓRIA SOCIAL DA AMAZÔNIA
Linha de Pesquisa: ETNICIDADE E TERRITORIALIDADES: USOS E REPRESENTAÇÕES
CNPq: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::HISTORIA
País: Brasil
Instituição: Universidade Federal do Pará
Sigla da Instituição: UFPA
Instituto: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
Programa: Programa de Pós-Graduação em História
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
Aparece nas coleções:Dissertações em História (Mestrado) - PPHIST/IFCH

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Dissertacao_PatriaSublevacoesDescontentamento.pdf3,08 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Este item está licenciado sob uma Licença Creative Commons Creative Commons