A encruzilhada de Zé Pelintra com três Mestres-Salas paraenses: por uma ancestralidade artística

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2024-02-26

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Universidade Federal do Pará

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Acesso Aberto
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GONÇALVES, Arianne Roberta Pimentel. A encruzilhada de Zé Pelintra com três mestres-salas paraenses: por uma ancestralidade artística. Orientador: Miguel Santa Brigida Junior. 2024. 359 f. Tese (Doutorado em Artes) - Instituto de Ciências da Arte, Universidade Federal do Pará, Belém, 2024. Disponível em:https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/16286 . Acesso em:.

DOI

Esta pesquisa versa sobre a instauração poética da noção de Ancestralidade Artística assentada pelas dimensões encruzas entre Zé Pelintra – o grande ancestral malandro da Umbanda – e o Mestre-sala, emblemático artista do carnaval brasileiro de escola de samba, na relação mítica, sagrada e artística da espetacularidade ancestral do samba. É uma pesquisa-encruzilhada de construção epistemológica afrocentrada e de guerrilha decolonial que propõe desconstruções de perspectivas emolduradas e hierarquizadas estabelecidas ao corpo. Exu é o grande ancestral epistemológico, força transgressora e movente, a encruzilhada enquanto motriz de atravessamentos e a malandragem enquanto filosofia e poética dos homens-malandros pesquisados. Zé Pelintra e Mestre-sala são corpos encantados, homens da rua, do terreiro, do samba, assim denominados pela observação das diversas e profundas relações destes espaços-territórios em suas poéticas. A pesquisa apresenta uma iconografia própria, com símbolos e significados específicos atrelados aos fundamentos da Escrita Sagrada da Umbanda, os pontos riscados, e do riscado dançado dos mestres-salas Nando Elegância, Bené Brito e Fábio de Cássio, três “entidades”, negros, afro-religiosos, célebres mestres-salas do carnaval paraense, sujeitos-protagonistas da pesquisa que evidenciam a espetacularidade do riscado na Amazônia. A Metodologia-Etno-Encruza é uma instauração autoral da pesquisa, assentada pelo processo de escuta sensível do fenômeno, sustentada pela Etnocenologia, principal base teórico-metodológica e pelas imersões ancestres e criações artísticas da pesquisadora exuística enquanto mulher, mãe-artista-porta-bandeira.

Agência de Fomento

CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

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GONÇALVES, Arianne Roberta Pimentel. A encruzilhada de Zé Pelintra com três mestres-salas paraenses: por uma ancestralidade artística. Orientador: Miguel Santa Brigida Junior. 2024. 359 f. Tese (Doutorado em Artes) - Instituto de Ciências da Arte, Universidade Federal do Pará, Belém, 2024. Disponível em:https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/16286 . Acesso em:.