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https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/17395
metadata.dc.type: | Dissertação |
Issue Date: | 23-Dec-2024 |
metadata.dc.creator: | SILVA, Vinicius Baia |
metadata.dc.contributor.advisor1: | MONTEIRO, Elren Passos |
Title: | Avaliação da potência vertical de membros inferiores em pessoas com Parkinson |
Citation: | SILVA, Vinicius Baia. AVALIAÇÃO DA POTÊNCIA VERTICAL DE MEMBROS INFERIORES EM PESSOAS COM PARKINSON. Orientador: Elren Passos Monteiro. 2024. 102 f. Dissertação (Mestrado em Ciências do Movimento Humano) - Programa de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2024. Disponível em: https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/17395. Acesso em:. |
metadata.dc.description.resumo: | A doença de Parkinson (DP) é considerada neurodegenerativa, polissomática e idiopática, que acomete o sistema nervoso central, mais precisamente os neurônios dopaminérgicos dos núcleos da base. As desordens neurais da doença acarretam declínios neuromusculares, como redução nas respostas dos motoneurônios, nos disparos dos potenciais de ação, recrutamento muscular, potência, força e massa muscular. A potência muscular é fundamental na iniciação de movimentos, e o seu declínio implica em fragilidades, riscos de quedas, maior dependência e baixa qualidade de vida. Nesse contexto, é relevante avaliar a potência muscular em pessoas com Parkinson (PcP). No entanto, a utilização de equipamentos de alto custo, de difícil transportabilidade e manuseio apresentam desafios para a realização de avaliações clínicas nessa população. A avaliação da potência vertical dos membros inferiores permite interpretar mecanismos biomecânicos, como força, velocidade e potência. Clinicamente, a análise desses aspectos na doença de Parkinson é essencial para estratégias de reabilitação que enfatizem a manutenção e o aprimoramento desses componentes. A literatura reporta que aplicativos móveis são uma alternativa aos instrumentos específicos (por exemplo, células fotoelétricas, goniômetros). No entanto, é necessário testar a reprodutibilidade e concordância desses instrumentos em populações com declínios motores significativos, como indivíduos com doença de Parkinson (DP). Objetivo: Descrever a potência vertical de PcP por meio do desempenho do salto vertical countermovement jump (CMJ) e avaliar a concordância nas medições de desempenho dos saltos por diferentes avaliadores (intra-avaliadores) e entre equipamentos (inter-instrumentos): um tapete de contato para saltos verticais e um aplicativo para dispositivos móveis My Jump 2®. Métodos: Participaram 19 PcP acima de 40 anos (15 homens e 4 mulheres), em estadiamento da DP entre 1 a 3 de acordo com a Escala Hohn & Yearh. Os participantes realizaram avaliações clínicas de: rastreio cognitivo, anamnese, e monitoramento da doença. Nas avaliações antropométricas, utilizamos um estadiômetro, balança digital e trena antropométrica. Para a avaliação de desempenho, utilizamos o teste de saltos verticais CMJ, que foram registrados simultaneamente pelo tapete de contato para saltos verticais e pelo aplicativo My Jump 2® instalado em um smartphone IOS versão 17.2, com gravação em 240 Hz e 1080 HD. Os voluntários foram orientados a realizar 3 saltos consecutivos, com intervalo de 120 segundos entre cada salto. Para a análise estatística, foi utilizado o teste de estatística descritiva para caracterização da amostra e posteriormente um ajuste de um modelo misto para avaliar a diferença entre as medições. Em seguida, a técnica de Bootstrap com 10.000 reamostragens foi aplicada para calcular os limites de concordância, e foram gerados histogramas para visualizar a distribuição do Coeficiente de Correlação Intraclasse (ICC). Por fim, gráficos de Bland-Altman foram criados para visualizar a concordância entre os avaliadores e instrumentos. Todas as análises foram realizadas no software R. Resultados: Como resultados, os valores de ICC= 0,952 entre avaliadores e ICC= 0,948 entre instrumentos indicam uma correlação muito forte intra-avaliadores e inter- instrumentos. Em ambas as análises os limites do intervalo de confiança foram próximos, com pouca variação nas estimativas e confiabilidade do ICC. Nas análises de de Bland-Altman houve concordâncias e consistências entre avaliadores e instrumentos, com vieses de 0,36 cm entre avaliadores e -1,3 cm entre instrumentos. Conclusão: Os nossos resultados sugerem que o aplicativo My Jump 2® é uma ferramenta alternativa para a avaliação da potência de membros inferiores, por meio do teste de saltos verticais CMJ em pessoas com Parkinson. |
Abstract: | Parkinson's disease (PD) is considered neurodegenerative, polysomatic, and idiopathic, which affects the central nervous system, more precisely the dopaminergic neurons of the basal ganglia. The neural disorders of the disease cause neuromuscular declines, such as a reduction in motoneuron responses, potential action firing, muscle recruitment, power, strength, and muscle mass. Muscle power is fundamental in initiating movements, and its decline implies frailty, risk of falls, greater dependence, and low quality of life. In this context, it is relevant to evaluate muscle power in people with Parkinson's (PwP). However, using high- cost equipment that is difficult to transport and handle presents challenges for carrying out clinical assessments in this population. The evaluation of the vertical power of the lower limbs allows the interpretation of biomechanical mechanisms, such as strength, speed, and power. Clinically, the analysis of these aspects of Parkinson's disease is essential for rehabilitation strategies that emphasize the maintenance and improvement of these components. The literature reports that mobile applications are an alternative to specific instruments (for example, photoelectric cells, and goniometers). However, it is necessary to test the reproducibility and agreement of these instruments in populations with significant motor declines, such as individuals with Parkinson's disease (PD). Objective: To describe the vertical power of PcP through the performance of the vertical countermovement jump (CMJ) and evaluate the agreement in jump performance measurements by different evaluators (intra-evaluators) and between equipment (inter-instruments): a contact for vertical jumps and a My Jump 2® mobile app. Methods: The participants were 19 PwPs over 40 years old (15 men and 4 women), with PD staging between 1 and 3 according to the Hohn & Yearh Scale. The participants underwent clinical assessments: cognitive screening, anamnesis, and disease monitoring. For anthropometric assessments, we used a stadiometer, digital scale, and anthropometric tape measure. To assess performance, we used the CMJ vertical jump test, which was recorded simultaneously using the contact mat for vertical jumps and the My Jump 2® app installed on an IOS version 17.2 smartphone, recording at 240 Hz and 1080 HD. The volunteers were instructed to perform 3 consecutive jumps, with an interval of 120 seconds between each jump. For the statistical analysis, descriptive statistics were used to characterize the sample and then a mixed model was adjusted to assess the difference between the measurements. Next, the Bootstrap technique with 10,000 resamples was applied to calculate the limits of agreement, and histograms were generated to visualize the distribution of the Intraclass Correlation Coefficient (ICC). Finally, Bland-Altman plots were created to visualize the agreement between raters and instruments. All the intra-rater and later inter-instrument analyses were carried out using the R software. Results: As result, the values of ICC= 0.952 between evaluators and ICC= 0.948 between instruments indicate a very strong intra-evaluator and inter-instrument correlation. In both analyses, the limits of the confidence interval were close, with little variation in the estimates and reliability of the ICC. In the Bland-Altman analyses, there was agreement and consistency between assessors and instruments, with biases of 0.36 cm between assessors and -1.3 cm between instruments. Conclusion: Our results suggest that the My Jump 2® app is an alternative tool for assessing lower limb power using the CMJ vertical jump test in people with Parkinson's disease. |
Keywords: | doença de parkinson desempenho físico funcional salto vertical tecnologia para saúde reabilitação parkinson's disease functional physical performance vertical jump health technology rehabilitation |
metadata.dc.subject.areadeconcentracao: | BIODINÂMICA DO MOVIMENTO HUMANO |
metadata.dc.subject.linhadepesquisa: | AVALIAÇÃO E REABILITAÇÃO FUNCIONAL |
metadata.dc.subject.cnpq: | CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::EDUCACAO FISICA |
metadata.dc.publisher.country: | Brasil |
Publisher: | Universidade Federal do Pará |
metadata.dc.publisher.initials: | UFPA |
metadata.dc.publisher.department: | Instituto de Ciências da Saúde |
metadata.dc.publisher.program: | Programa de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano |
metadata.dc.rights: | Acesso Aberto Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil |
metadata.dc.source.uri: | Disponível na internet via correio eletrônico: riufpabc@ufpa.br |
Appears in Collections: | Dissertações em Ciências do Movimento Humano (Mestrado) - PPGCMH/ICS |
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