Please use this identifier to cite or link to this item: https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/2669
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.creatorFREITAS, Lilliane Miranda-
dc.date.accessioned2012-04-27T20:43:25Z-
dc.date.available2012-04-27T20:43:25Z-
dc.date.issued2010-03-25-
dc.identifier.citationFREITAS, Lilliane Miranda. Quem somos nós?: ciência e mídia fabricando subjetividades. 2010. 188 f. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Pará, Instituto de Educação Matemática e Científica, Belém, 2010. Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemáticas.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/2669-
dc.description.abstractThis research had as objective investigating the process of constructing identities at the intersection of media and scientific discourse. To this end elected as a source of the empirical data analyzed here reports from Superinteressante magazine. Among the editions of 2008 the magazine was selected in those reports that the biological discourse was the central argument to the production of subjectivities. Two were the main issues that guided the investigative journey: “Which identities are manufactured from the speech carried out by biological science magazines? “What is the social productivity of these speeches?” I analyzed the problem with the theoretical tools of thought of Michel Foucault some theoretical and the Cultural Studies and Cultural Studies of Science, in order to consider the connection between power / knowledge of production of subjectivities through cultural pedagogy and media to discuss the nature contingent and the power relationships present in biological discourses. In this study the media is regarded as a cultural pedagogy that teaches us ways of being and seeing, regulates conduct, naturalize meanings, and it is involved actively in the formation of social identities. Considering those ideas, discuss the constructed nature of subjectivity, to think that the ways we live our subjectivities and hold subjects’ positions are historically and culturally conditioned. Based on these theoretical assumptions, the empirical material grouped into six themes core that answer the research questions. They are: 1) Moral Subject, in which morality appears as a characteristic innate and universal to the human 2) Instinctive Subject, defining certain social behaviors as instinctive fruits of a supposed human nature; 3) DNAtidade in which genetic discourse appears as a determining factor in predicting what they are and how people will live; 4) Psi Subject discusses how the subjectivities are managed and administered by individuals psychologization 5) Gendered Subject in which the attributes of masculinity and femininity appear naturally and essentialized in relation to gender and 6) Aesthetic Subject which are defined in certain ways and of course the best body. The analysis of all identities produce in the speech we take calls on biological/scientific and other discourses as social constructions, historical and cultural, an important discussion for Education Sciences for questioning those truths that become hegemonic to teach science. To highlight the discursive construction of identity, the strategies of formal regulation to experience our subjectivities, this allows us to participate in this process of construction and therefore includes the possibility positions of resistance against hegemonic discourses, not face social identities as monolithic and fixed. This is an important issue to be discussed in education in order to generate processes of social transformations, since, as we saw and the way we are seen determines in part how we treat and are treated in social relations.pt_BR
dc.description.provenanceSubmitted by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2012-04-27T20:42:27Z No. of bitstreams: 1 Dissertacao_QuemSomosNos.pdf: 23806308 bytes, checksum: e8bcf7033c41862a309c73a09e7d2907 (MD5)en
dc.description.provenanceApproved for entry into archive by Edisangela Bastos(edisangela@ufpa.br) on 2012-04-27T20:43:25Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertacao_QuemSomosNos.pdf: 23806308 bytes, checksum: e8bcf7033c41862a309c73a09e7d2907 (MD5)en
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2012-04-27T20:43:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao_QuemSomosNos.pdf: 23806308 bytes, checksum: e8bcf7033c41862a309c73a09e7d2907 (MD5) Previous issue date: 2010en
dc.description.sponsorshipCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior-
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Pará-
dc.rightsAcesso Aberto-
dc.subjectCiênciapt_BR
dc.subjectAnálise do discursopt_BR
dc.subjectComunicação de massapt_BR
dc.subjectComunicação na ciênciapt_BR
dc.subjectSubjetividadept_BR
dc.subjectAmazônia brasileirapt_BR
dc.titleQuem somos nós?: ciência e mídia fabricando subjetividadespt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.publisher.countryBrasil-
dc.publisher.departmentInstituto de Educação Matemática e Científica-
dc.publisher.initialsUFPA-
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::COMUNICACAO-
dc.contributor.advisor1CHAVES, Silvia Nogueira-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/9353964127402937-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/8110174127325055-
dc.description.resumoNesta pesquisa tive como objetivo investigar o processo de fabricação de identidades na interseção dos discursos midiático e científico. Para tanto, elegi como fonte de material empírico reportagens da revista Superinteressante. Dentre as edições do ano de 2008 da revista foram selecionadas aquelas reportagens em que o discurso biológico consistia no argumento central para a produção de subjetividades. Duas foram as questões principais que orientaram o percurso investigativo: Que identidades são fabricadas a partir dos discursos biológicos veiculados por revistas de divulgação científica? Qual a produtividade social desses discursos? Analisei esta problemática com as ferramentas teóricas do pensamento de Michel Foucault, de alguns teóricos/as dos Estudos Culturais e dos Estudos Culturais da Ciência, para pensar na articulação saber/poder do processo de produção de subjetividades através da pedagogia cultural da mídia e para discutir o caráter contingente e as relações de poder presentes nos discursos biológicos. Neste estudo, a mídia é considerada como uma pedagogia cultural que ensina modos de ser e ver, regula condutas, naturaliza significados, e é ativamente envolvida na formação de identidades sociais. Por esse viés, discuto a natureza fabricada da subjetividade para pensarmos que os modos como vivemos nossas subjetividades e ocupamos posições-de-sujeito estão histórica e culturalmente condicionados. Partindo desses pressupostos teóricos, agrupei o material empírico em seis núcleos temáticos que respondem às questões de investigação. São eles: 1) Sujeito Moral, no qual a moralidade comparece como característica inata e universal ao humano; 2) Sujeito Instintivo, que define certos comportamentos sociais como sendo instintivos, frutos de uma suposta natureza humana; 3) “DNAtidade”, em que o discurso genético comparece como fator determinante na previsão do que são e de como viverão as pessoas; 4) Sujeito Psi, aborda como as subjetividades são enquadradas e administradas através da psicopatologização dos indivíduos; 5) Sujeito Generificado, em que os atributos de masculinidades e feminilidades aparecem de forma natural e essencializada em relação aos gêneros e 6) Sujeito Estético, no qual são definidos formas certas e naturalmente melhores de corpo. O conjunto dessas análises das identidades produzidas nos convida a tomarmos o discurso biológico/científico e outros discursos como construções sociais, históricas e culturais, uma discussão importante para a Educação em Ciências para questionarmos essas verdades que se tornam hegemônicas ao ensinarmos Ciências. Dar visibilidade à construção discursiva da identidade, às estratégias de interpelação e regulação possibilita-nos desconfiarmos daquilo que é repetidamente anunciado como natural, legítimo e aceitável para vivenciarmos nossas subjetividades, isso permite-nos participarmos nesse processo de construção e, portanto, inclui a possibilidade de posições de resistência em relação a discursos hegemônicos, isto é, não encararmos as identidades sociais como monolíticas e fixas. Essa é uma relevante questão a ser discutida na educação, a fim de gerar processos de transformações sociais, uma vez que, a maneira como vimos e somos vistos determina, em parte, o modo como tratamos e somos tratados nas relações sociais.pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemáticas-
Appears in Collections:Dissertações em Educação em Ciências e Matemáticas (Mestrado) - PPGECM/IEMCI

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
Dissertacao_QuemSomosNos.pdf23,25 MBAdobe PDFView/Open


This item is licensed under a Creative Commons License Creative Commons