Cólera e gentes de cores ou o acesso aos socorros públicos no século XIX

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2004-07

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BELTRÃO, Jane Felipe. Cólera e gentes de cores ou o acesso aos socorros públicos no século XIX. Physis: Revista de Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 14, n. 2, p. 257-282, jul./dez. 2004. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/physis/v14n2/v14n2a05.pdf>. Acesso em: 05 ago. 2013. <http://dx.doi.org/10.1590/S0103-73312004000200005>.

DOI

A diversidade étnica no Grão-Pará, na época da cólera, está estampada nas categorias anotadas pelos profissionais de saúde, pelos viajantes e pelos publicistas que registraram as nuanças relativas à cor e à etnia de cada uma das vítimas da epidemia. Arrolados como indígenas, as vítimas caboclas, índias, e tapuias somam 205 almas; e, como negros, vítimas cafuzas, mamelucas, mulatas, pardas e pretas chegam a 646, enquanto os brancos somam 184. As gentes de cores abatidas pela epidemia constituem 82% dos mortos sepultados na Soledade. A cólera "escolhe" ou não suas vítimas? É cega em relação à condição social, à cor e à etnia dos grupos que flagela? São as perguntas que se fazem tendo como campo empírico a epidemia ocorrida no século XIX, e o acesso aos socorros públicos na Belém do Grão-Pará, trabalhando documentos depositados no Arquivo Público do Estado do Pará (APEP) e no Instituto Histórico e Geográfico do Pará (IHGP).

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BELTRÃO, Jane Felipe. Cólera e gentes de cores ou o acesso aos socorros públicos no século XIX. Physis: Revista de Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 14, n. 2, p. 257-282, jul./dez. 2004. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/physis/v14n2/v14n2a05.pdf>. Acesso em: 05 ago. 2013. <http://dx.doi.org/10.1590/S0103-73312004000200005>.