Ecologia populacional do caranguejo Dissodactylus crinitichelis Moreira, 1901 (Crustacea: Decapoda) e seu hospedeiro Encope emarginata Leske, 1778 (Echinodermata: Clypeasteroidea) no litoral nordestino brasileiro

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2015-08-11

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Universidade Federal do Pará
Museu Paraense Emílio Goeldi

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CUNHA, Aislan Galdino da. Ecologia populacional do caranguejo Dissodactylus crinitichelis Moreira, 1901 (Crustacea: Decapoda) e seu hospedeiro Encope emarginata Leske, 1778 (Echinodermata: Clypeasteroidea) no litoral nordestino brasileiro. 2015. 98 f. Tese (Doutorado) - Universidade Federal do Pará, Museu Paraense Emílio Goeldi, Belém, 2015. Programa de Pós-Graduação em Zoologia.

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Esta tese apresenta informações a respeito dos efeitos das variáveis ambientas sobre a ecologia populacional do caranguejo Dissodactylus crinithichelis e seu hospedeiro Encope emarginata e as influências que as bolachas-da-praia exercem sobre a população do caranguejo no litoral nordestino brasileiro. Foram realizadas amostragens biótica e abiótica, ao longo de nove praias que compõem o litoral pernambucano, que faz parte do Atlântico Sul-ocidental. A granulometria foi a variável abiótica com maior influência sobre as duas espécies. As bolacha-da-praia tendem a ocupar, com maior densidade, a costa norte de Pernambuco, sendo as fêmeas adultas a maioria da população. O período de recrutamento foi descrito para agosto e maio. Os indivíduos de bolacha-da-praia apresentaram maior densidade nas classes de comprimento intermediária, com destaque para os comprimentos de 10 à 12 cm. As bolachas-da-praia não apresentaram crescimento polifásico, com alometria negativa. Em relação aos parâmetros populacionais de D. crinitichelis, residindo nas bolachas-da-praia, não foi observado variação ao longo dos meses do ano. Os caranguejos também apresentaram maior densidade nas praias do litoral norte. Houve um domínio de machos nos meses do período de estiagem, enquanto que de fêmeas no período chuvoso. Foi observado recrutamento de indivíduos juvenis ao longo de todo ano, com um pico no mês de maio. A espécie apresentou elevada correlação entre os indivíduos juvenil, imaturo e macho adulto, com crescimento polifásico, com alometria positiva juvenis, imaturos e machos adultos, assim como para as fêmeas adultas, com maior evidenciamento da alometria positiva. Em relação da influência de E. emarginata sobre a população de D. crinitichelis, foi verificado que os caranguejos apresentam habitam com maior intensidade as bolachas-da-praia adultas, em suas classes intermediárias. No entanto, quando essas encontram-se ocupadas, as bolachas-da-praia imaturas podem ser ocupadas pelos caranguejos. Observou-se uma diminuição na densidade dos estágios subsequentes dos caranguejos, independente dos estágio de desenvolvimento da bolacha-da-praia. Foi observado uma maior abundância de caranguejos machos, nas classes de área da bolacha-da-praia. Desta forma, o presente trabalho contribui com informações sobre a biologia populacional de E. emarginata e D.crinitichelis, além de contribuir com papel que uma espécie exerce sobre a outra. Visto que, são espécies bioturbadoras da camada superficial do sedimento marinho, com função de manutenção da trofia nas praias arenosas, tanto para as espécies residentes como para as espécies visitantes. Sendo estas áreas como locais de manutenção das populações circunvizinhas de caranguejo D. crinitichelis como da bolacha-da-praia E. emarginata. E de relevante interesse a ecologia das populações, pesca subsistência da população ribeirinha e lazer da população humana.

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CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

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CUNHA, Aislan Galdino da. Ecologia populacional do caranguejo Dissodactylus crinitichelis Moreira, 1901 (Crustacea: Decapoda) e seu hospedeiro Encope emarginata Leske, 1778 (Echinodermata: Clypeasteroidea) no litoral nordestino brasileiro. 2015. 98 f. Tese (Doutorado) - Universidade Federal do Pará, Museu Paraense Emílio Goeldi, Belém, 2015. Programa de Pós-Graduação em Zoologia.