Concepções de ciência dos professores da área da saúde e as dinâmicas curriculares de formação profissional da Universidade do Estado do Pará

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2015-06-26

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Universidade Federal do Pará

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RAIOL, Alessandra Nepomuceno. Concepções de ciência dos professores da área da saúde e as dinâmicas curriculares de formação profissional da Universidade do Estado do Pará. 2015. 123 f. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Pará, Instituto de Ciências da Educação, Belém, 2015. Programa de Pós-Graduação em Educação.

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Este trabalho investiga as concepções de Ciência dos professores e as dinâmicas curriculares de formação profissional em saúde da Universidade do Estado do Pará. É um estudo epistemológico, ou seja, propõem um estudo crítico da ciência considerando-a como produto e processo, no sentido de se analisar as injunções do conhecimento cientifico para a sociedade. O problema sintetiza-se na questão: De que forma as concepções de ciência dos professores interferem nas novas dinâmicas dos currículos de formação profissional em saúde. É uma pesquisa de caráter descritivo qualitativo, apoia-se no Paradigma Gamboa, modelo de construção do conhecimento para pesquisa em educação e que tem como fundamento a dialética materialista que baliza suas sínteses no movimento da luta de contrários no contexto da sociedade. Os procedimentos metodológicos utilizados foram: a pesquisa bibliográfica, documental. Para tanto, ancoramos nossos estudos sobre Ciência em teóricos como: Bachelard (1996), Thomas Kuhn (1998), Japiassú (2006), Boaventura de Souza Santos (1998), Edgar Morin (2002, 2010). Em relação aos estudos sobre currículo, contamos com as contribuições de Thomas Tadeu (2005) e Goodson (2012) os quais apontam novas saídas, avanços e possibilidades para a escola e para o currículo, já que esses campos de conhecimentos estão entrelaçados com a epistemologia e com o contexto sócio histórico, além de Moreira; Silva (2006) e Sancristán (2000) estudiosos das teorias curriculares e sua relação com a cultura, a política e a ideologia. E ainda utilizamos autores que discutem a questão curricular na área da saúde tais como Maia (2014), Matos (2004, 2011), entre outros. Também realizamos entrevistas com 6 (seis) professores, analisadas com base nas contribuições de Bardin (2011). Como resultados, identificamos que o paradigma cartesiano permeia a concepção de Ciência dos professores, todavia os mesmos percebem a existência do novo paradigma da complexidade e da integralidade, tanto no contexto da ciência como no contexto da formação em saúde. Essa coexistência de paradigmas dificulta a forma como os professores compreendem os conceitos relacionados a reestruturação da profissão, e ao mesmo tempo proporciona reconhecer as novas dinâmicas curriculares como possiblidade de contribuir para uma formação mais em consonância com as necessidades da sociedade, logo de um profissional mais crítico quanto a sua atuação e ao seu contexto. Uma formação que integre ao mesmo ciência, cultura e tecnologia. Por fim, como fatores que podem contribuir tanto para o entendimento, quanto para o envolvimento docente nessas dinâmicas, evidenciamos a avaliação contínua, a formação continuada pautada em discussões sobre a epistemologia e nos novos paradigmas de Ciência como elementos essenciais para a atuação docente, a construção coletiva do Projeto Pedagógico, o apoio institucional, a superação de visões simplistas e do individualismo docente.

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RAIOL, Alessandra Nepomuceno. Concepções de ciência dos professores da área da saúde e as dinâmicas curriculares de formação profissional da Universidade do Estado do Pará. 2015. 123 f. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Pará, Instituto de Ciências da Educação, Belém, 2015. Programa de Pós-Graduação em Educação.