Treinamento desportivo e incidência de infecções respiratórias agudas em atletas de natação (Belém, Pará)

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27-06-2005

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REIS, Fernando Vinicius Faro. Treinamento desportivo e incidência de infecções respiratórias agudas em atletas de natação (Belém, Pará). 2005. 85 f. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Pará, Núcleo de Medicina Tropical, Belém, 2005. Programa de Pós-Graduação em Doenças Tropicais.

DOI

O estresse fisiológico determinado pelo exercício físico pode aumentar a suscetibilidade de atletas a infecções respiratórias agudas (IRA). O presente trabalho analisa o impacto do treinamento desportivo e competições sobre a incidência e duração de IRA em atletas de natação do clube Associação dos Docentes da Escola Superior de Educação Física do Pará (ADESEF-PA), Belém, Pará, no período de janeiro a junho do ano de 2004. Para isso, dezoito atletas de natação de ambos os sexos, das categorias infantil (13 e 14 anos), juvenil (15 e 16 anos) e júnior (17 e 18 anos) foram acompanhados durante um período de treinamento de 24 semanas visando às disputas do campeonato brasileiro de natação das referidas categorias. A partir do macrociclo foram obtidos os dados a respeito do volume de treinamento e o número de competições disputadas. Através de uma ficha clínico-epidemiológica, levantando a ocorrência de sinais e sintomas sugestivos de gripe e resfriado, registrou-se o número e a duração dos episódios de IRA. Os resultados deste estudo revelaram uma ocorrência freqüente de IRA no grupo de atletas estudado e ausência de imunidade prévia por vacina anti-Influenza. A incidência (61,1%) e a duração média total (9,5 dias) dos episódios de IRA não diferiu entre os sexos, categorias e períodos do treinamento desportivo. Identificou-se ainda uma importante proporção de recorrência dos episódios de IRA nos atletas acompanhados. As infecções respiratórias apresentaram um perfil clínico compatível com a gripe, sugerindo que o vírus Influenza parece constituir o principal agente etiológico das infecções respiratórias apresentadas pelos atletas estudados. A partir dos resultados obtidos no estudo, concluiu-se que tanto a incidência quanto a duração dos episódios de IRA não foram influenciadas pelo volume de treinamento e número de competições aos quais os atletas foram expostos.

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Brasil

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Universidade Federal do Pará

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UFPA

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