Programa de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano - PPGCMH/ICS
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Navegando Programa de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano - PPGCMH/ICS por Orientadores "COSWIG, Victor Silveira"
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Dissertação Acesso aberto (Open Access) Comportamento da velocidade da fase excêntrica sobre o desempenho da ação concêntrica subsequente em mulheres jovens e idosas(Universidade Federal do Pará, 2023-04-28) AZEVEDO, Antenor Barbosa Calandrini de; PENNA, Eduardo Macedo; http://lattes.cnpq.br/3746450308327976; https://orcid.org/0000-0003-0058-7967; COSWIG, Victor Silveira; http://lattes.cnpq.br/0097939661129545; https://orcid.org/0000-0001-5461-7119A proposta da presente dissertação de mestrado foi investigar a influência da velocidade da ação excêntrica sobre o desempenho subsequente da fase concêntrica de idosas e jovens adultas treinadas. Para isso, 12 idosas (idade= 65,2 ± 4,2 anos; estatura= 1,6 ± 0,4 metros; massa corporal= 64,1 ± 6,9 kg) e 16 jovens adultas (idade= 23,1 ± 2,1 anos; estatura= 1,7 ± 0,3 metros; massa corporal= 61,2 ± 10,2 kg) foram randomizadas por meio do software (randomizer.org.br) para a realização de duas condições e intensidades: (1) alta velocidade (AV) e (2) moderada velocidade (MV) executadas no supino reto no smith machine utilizando 30% e 60% de 1RM para avaliar o desempenho da velocidade média propulsiva (VMP), pico de velocidade (PV) e potência média (PM). Para todas as análises, a ANOVA de duas vias com medidas repetidas foi utilizada. Os resultados demonstraram que o desempenho para a VMP foi superior para jovens adultas em comparação com idosas apenas para 30% de 1RM (F= 24,2; ω²= 0,30; p< 0,0001). Além disso, PV (F= 18,77; ω²= 0,24; p< 0,001) e PM (F= 9,57; ω²= 0,13; p= 0,005) foram superiores para jovens adultas em relação a idosas para 60% de 1RM. A AV demonstrou ser mais efetiva para o aumento da VMP (p< 0,001; d= 0,57) e PM (p< 0,001; d= 0,17) para jovens adultas e idosas (p< 0,001; d= 0,58), considerando 30% de 1RM em comparação a MV. Os principais achados sugerem que o controle da fase excêntrica parece influenciar no desempenho da fase concêntrica subsequente quando cargas leves são aplicadas (30% de 1RM), independentemente da faixa etária.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Efeito agudo do aprimoramento do desempenho pós-ativação (PAPE) a partir do Squat Jump, Drop Jump e Alongamento Dinâmico no Special Wrestling Fitness Test (SWFT) para atletas de Luta Olímpica(Universidade Federal do Pará, 2024-04-26) COSTA, Marcus Vinicius da; COSWIG, Victor Silveira; http://lattes.cnpq.br/0097939661129545; https://orcid.org/0000-0001-5461-7119O aquecimento é uma parte importante da preparação do atleta, principalmente antes de uma competição. Esportes de combate, como a Luta Olímpica, exige de níveis elevados de potência muscular durante o combate. Induzir o Aprimoramento do Desempenho Pós Ativação (PAPE) antes da competição pode beneficiar o atleta, por potencializar seus níveis de potência muscular. Para induzir a PAPE é necessário definir a atividade condicionante a ser utilizada, neste sentido o objetivo da presente investigação foi comparar o efeito agudo do Aprimoramento do Desempenho Pós Ativação (PAPE) a partir do squat jump (SJ), drop jump (DJ) e alongamento dinâmico (AD) no Special Wrestling Fitness Test (SWFT) em atletas sênior de Luta Olímpica. Para isso, 20 participantes do sexo masculino, adultos, na faixa etária entre 23 e 35 anos de idade participaram voluntariamente desta pesquisa. Cada participante foi submetido a quatro visitas, no qual organizaram-se da seguinte forma: 1) familairização; entre 2 e 4) protocolo SWFT e protocolo de cada atividade condicionante. As atividades condicionantes foram randomizadas, sendo elas squat jump, drop jump e alongamento dinâmico. Cada visita teve um intervalo mínimo de 48 horas. O protocolo SWFT foi realizada antes e após cada atividade condicionante. Os dados foram análisados com ANOVA-MR. Verificou-se que o Índice SWFT para ambos os saltos verticais foram similares e menores do que no AD, demonstrando que o desempenho dos saltos verticais, enquanto atividade condicionante, na PAPE foram melhores (p<0,001). Ainda, o tempo de intervalo utilizado de 3 minutos foi suficiente para potencializar o desempenho dos lutadores nos saltos verticais, mas não no AD. Em cada atividade condicionante, a quantidade de arremessos realizadas no pré e pós-SWFT apresentaram redução na ao longo das três séries (p<0,001). Todavia, o SJ e o DJ no pós-SWFT apresentaram maior quantidade de arremessos realizados, enquanto no AD a quantidade de arremessos foi menor que no pré-SWFT (p<0,001). Com base nestes achados é possível inferir que ambos os saltos verticais promovem a PAPE com um intervalo mínimo de 3 minutos, enquanto o AD não. Portanto, utilizar saltos verticais enquanto estratégias de aquecimento para potencialização da potência muscular de atletas de luta olímpica é uma forma viável, fácil e eficaz.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Efeito agudo do HIIT e do alongamento no controle inibitório, desempenho matemático e na variabilidade da frequência cardíaca: Um ensaio randomizado e cruzado(Universidade Federal do Pará, 2021-07-01) MODA, Tomé Edson dos Reis; COSWIG, Victor Silveira; http://lattes.cnpq.br/0097939661129545; https://orcid.org/0000-0001-5461-7119O Treinamento Resistido (TR) é uma modalidade que tem alta aplicabilidade e eficiência em contextos físicos, clínicos e funcionais. Nesse sentido, com o avanço científico nessa modalidade, uma série de recomendações de manipulação de variáveis e dosagem do TR surgiram para diferentes finalidades e população. No entanto, não está claro como essas diretrizes de prescrição do TR afetam a responsividade que, por sua vez, caracteriza-se capacidade particular de um indivíduo em responder/beneficiar-se de uma intervenção, para uma determinada medida. Portanto, o objetivo do estudo foi realizar uma revisão sistemática para investigar o efeito do TR na responsividade de adultos saudáveis, em variáveis de força, potência, funcionalidade e hipertrofia muscular, a partir da taxa de prevalência. Foram considerados apenas ensaios clínicos randomizados, em língua inglesa, indexados nas bases de dados PubMed/MEDLINE, SCOPUS, EMBASE e SPORTDiscus, publicados até junho de 2021. O estudo foi registrado no International Prospective Register of Systematic Reviews (PROSPERO), identificado pelo código CRD42021265378. Após o processo de seleção dos estudos, foi analisado o risco de viés por meio da ferramenta ROB2 da Chrocrane. Após a estratégia de busca, 3033 estudos foram encontrados e, mediante o processo de triagem, 14 estudos foram selecionados para análise sistemática, totalizando 1056 sujeitos. Somente dois estudos apresentaram baixo risco de viés.Quanto a efetividade do TR, a margem de prevalência para indivíduos não- responsivos, em relação a força muscular foi de 0% a 44%, para hipertrofia 0% e 84% e funcionalidade 0 a 42%, enquanto, para potência muscular, apenas um estudo investigou taxa de responsividade e relatou 37%. Portanto, percebe-se que alterações para hipertrofia muscular podem ser menos sensíveis ao TR, comparada as outras variáveis. Maior volume de TR mostrou ser mais efetivo em todas as variáveis, contudo, a intensidade pode ser fator chave para responsividade de força e funcionalidade. No entanto, é importante ponderar aspectos metodológicos e estatísticos ao analisar desfechos em responsividade.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Monitoramento de carga interna e respostas físicas e fisiológicas ao treinamento de CROSSFIT®(Universidade Federal do Pará, 2021-12-20) CASTANHEIRA, Luísa Freire da Silveira; COSWIG, Victor Silveira; http://lattes.cnpq.br/0097939661129545; https://orcid.org/0000-0001-5461-7119CrossFit® é um programa de treinamento reconhecido pelo rápido crescimento de popularidade em formas competitivas e não competitivas, com o objetivo de desenvolver diferentes domínios de condicionamento físico de modo simultâneo. Identificar de forma precisa e eficaz o efeito desse treinamento torna-se indicado para analisar periodicamente as respostas de um sujeito à uma determinada sobrecarga, para prescrever e controlar seguramente o treinamento e para promover adaptações. Contudo, nesse modelo de treinamento isso ainda não está totalmente claro e se espera uma resposta diferente por ser um esporte autorregulado devido ao alto volume. Diante disto, os objetivos desta pesquisa foram descrever a carga interna de treino imposta a atletas de CrossFit® ao longo de três meses, e relacionar com indicadores de desempenho físico. Adicionalmente, investigar o efeito do treinamento em indicadores de aptidão aeróbia. Para tanto, foram avaliados atletas competidores de CrossFit® de forma diária, semanal e pré e pós treinamento. Os instrumentos utilizados foram um caderno de medidas perceptivas a respeito de sensações de dor, recuperação, qualidade de sono e provável desempenho, variabilidade da frequência cardíaca e testes de potência de membros inferiores e potência aeróbia. A análise dos dados se deu, inicialmente, pela normalidade dos dados através do teste de Shapiro-Wilk. Em caso de normalidade confirmada, os dados foram apresentados por média e desvio padrão e os dados diários, semanais e pós-competições foram comparados por ANOVA para medidas repetidas e as correlações entre indicadores de carga de treinamento e desempenho físico foram testadas pelo coeficiente de Pearson. Caso contrário, os dados foram apresentados por mediana e intervalo interquartil, e os dados diários, semanais e pós- competições foram comparados pelo teste de Friedman e as correlações foram testadas pelo coeficiente de Spearman. Todas as análises foram feitas no software SPSS 20.0 e o valor alfa foi estabelecido em 5%. Os principais achados sugerem que as cargas de treino impostas não foram suficientes para induzir overreaching ou recuperação/compensação detectáveis, ao menos pelas variáveis utilizadas; que o treinamento não promoveu alterações relevantes na potência aeróbica testada e; que correlações positivas não foram identificadas entre as variáveis analisadas. Em suma, a carga de treinamento imposta na preparação de atletas de elite de Crossfit® apresentou-se relativamente estável, apesar da variação constante de estímulos e configurações, e de nível moderado. Nossos achados talvez ajudem a explicar padrões da modalidade, que envolve alto volume e frequência de treinamento mantidos por longos períodos, o que não condiz (ao menos teoricamente) com esforços de alta intensidade.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Responsividade de parâmetros neuromusculares e capacidade funcional a dose mínima de treinamento resistido em mulheres de meia-idade e idosas(Universidade Federal do Pará, 2023-04-24) NORONHA, Ádria Samara Negrão; COSWIG, Victor Silveira; http://lattes.cnpq.br/0097939661129545; https://orcid.org/0000-0001-5461-7119O treinamento resistido (TR) é uma estratégia eficaz para amenizar a perda de força muscular e riscos de limitações funcionais que ocorrem drasticamente a partir dos 55 anos. No entanto, há evidências de variações interindividuais na capacidade de resposta ao TR, visto que algumas pessoas podem ser responsivas e outras não-responsivas ao mesmo protocolo. Desse modo, o objetivo do presente estudo foi verificar a responsividade de mulheres de meia-idade e idosas submetidas ao TR com abordagem de dose mínima e verificar o efeito do protocolo sobre a força muscular e capacidade funcional das participantes. Participaram desta pesquisa 22 mulheres não treinadas, com média de idade de 64,3 ± 7,2 anos, massa corporal de 65,5 ± 9,2 kg e estatura de 152,3 ± 4,3 cm, aleatoriamente designadas para o Grupo Intervenção (INT), submetidas ao protocolo de dose mínima durante 4 semanas ou para o Grupo Controle (CON), que participaram de duas palestras e duas aulas de alongamento. As participantes realizaram as avaliações de força (1 repetição máxima no Leg press 180º, Remada sentada e Supino reto) e capacidade funcional (timed up and go, Physical Performance Battery) antes e ao final das 4 semanas. Para a análise estatística foi realizada a Análise de Variância de medidas repetidas e post-hoc de Bonferroni para dados com distribuição normal, teste Mann Whitney U para dados não normalmente distribuídos, Deltas de variação (Δ%) para apresentar percentuais de mudanças e teste t independente para comparar as médias de percentuais de mudanças entre grupos. O nível de significância adotado foi p< 0,05. O teste de Levene foi usado para verificar a variância entre grupos. Para classificação da responsividade, o desvio padrão da pontuação de alteração no CON foi multiplicado por 1.96. Indivíduos fora dessa faixa foram classificados como Altos respondedores ou Baixos respondedores. Os resultados sugerem 16,6% de Altos respondedores no 1RM do supino reto e 8,4% na estimativa de 1RM no mesmo exercício, com 25% de Altos respondedores para velocidade média e de pico do teste Sentar e Levantar. Com relação às diferenças médias, observou-se aumentos significativos de força muscular somente para INT, sem diferenças entre grupos. Desse modo, conclui-se que 4 semanas de TR realizado com abordagem de dose mínima apresenta uma pequena taxa de Altos respondedores para força de membros superiores e para velocidade de membros inferiores. Além disso, a dose de treinamento utilizada parece ser insuficiente para gerar adaptações de força muscular e capacidade funcional maiores que o controle em mulheres de meia-idade e idosas.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Treinamento resistido de dose mínima aumenta força sem alterar a modulação autonômica cardíaca, função hemodinâmica e capacidade funcional de mulheres menopáusicas: um ensaio clínico randomizado(Universidade Federal do Pará, 2023-04-28) DIAS, Rayra Khalinka Neves; COSWIG, Victor Silveira; http://lattes.cnpq.br/0097939661129545; https://orcid.org/0000-0001-5461-7119Mulheres menopáusicas apresentam distúrbios no controle autonômico cardíaco que somar-se a outros efeitos deletérios como declínio funcional e muscular. O objetivo desse estudo é investigar os efeitos do treinamento resistido (TR) de dose mínima sobre a modulação autonômica cardíaca, parâmetros hemodinâmicos, força e capacidade funcional em mulheres menopáusicas. Este estudo é um ensaio clínico randomizado, submetido ao Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos sob o código RBR-2p4gpvk e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará (CEP–ICS/UFPA), sob o parecer de número n°4.922.776/2021. A presente investigação analisou 29 mulheres que foram randomizadas para grupo treinamento (GT: 63,1±9,0 anos) e grupo controle (GC: 59,6±7,4 anos). O GT realizava o TR de dose mínima duas vezes por semana durante um período de quatro semanas. As avaliações foram realizadas previamente e após o período do protocolo, com medidas antropométricas, parâmetros hemodinâmicos (frequência cardíaca e pressão arterial), modulação autonômica cardíaca (RMSSD, SDNN, PNN50, HF, LF, LF/HF), capacidade funcional (teste caminhada de 6 min e Short Physical Performance Battery) e força com o teste de 1 repetição máxima (1 RM). ANOVA de dois fatores (grupo*momento) foi realizada com medidas repetidas com o teste de post-hoc de Bonferroni e nível de significância p <0,05. Os resultados revelaram que houve interação grupo*momento no índice autonômico LnRMSSD (F= 1,01; ω2= 0,055; p= 0,02), porém as análises dos efeitos principais não revelaram as diferenças entre grupos (d= 0,10; p= 0,70) e momentos (d= 0,13; p=0,64). Além disso, houve interação significativa para o teste de 1 RM no supino (F= 10,30; ω2= 0,014; p< 0,01), mas sem efeito principal de grupo (d= 0,18; p= 0,62) e com efeito principal de momento (d= 0,23; p< 0,01). Nas comparações entre os momentos, com melhorias significativas no 1 RM remada (F= 11,64; ω2= 0,059; p< 0,01), 1 RM supino (F= 8,73; ω2= 0,011; p< 0,01), 1 RM leg press (F= 19,77; ω2= 0,095; p< 0,01). Nesse sentido, TR de dose mínima apresentou benefícios na força muscular, mas não foi o suficiente para produzir adaptações autonômicas, hemodinâmicas e funcionais em mulheres menopausadas.
