Dissertações em Zoologia (Mestrado) - PPGZOOL/ICB
URI Permanente para esta coleçãohttps://repositorio.ufpa.br/handle/2011/2344
O Mestrado Acadêmico foi criado em 1985 e pertence ao Programa de Pós-Graduação em Zoologia (PPGZOOL) do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) foi consolidado como um convênio entre Universidade Federal do Pará (UFPA) e Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG).
Navegar
Navegando Dissertações em Zoologia (Mestrado) - PPGZOOL/ICB por Orientadores "ÁVILA-PIRES, Teresa Cristina Sauer de"
Agora exibindo 1 - 11 de 11
- Resultados por página
- Opções de Ordenação
Dissertação Acesso aberto (Open Access) Análise morfométrica em cinco espécies do gênero Mabuya Fitzinger, 1826 (Squamata : Scincidae)(Universidade Federal do Pará, 2002) PINTO, Gabriel Silva; ÁVILA-PIRES, Teresa Cristina Sauer de; http://lattes.cnpq.br/1339618330655263O presente trabalho tem como objetivo analisar a variação da forma do corpo ao longo da ontogenia em Mabuya agilis Boulenger, 1887; M. bistriata (Spix, 1825); M. guaporicola Dunn, 1936; M. macrorkyncha Hoge, 1946 e M. nigropunctata (Spix, 1825), espécies sul-americana de lagartos, buscando definir as diferenças interespecíficas em termos de suas proporções corporais, qual o papel de um possível crescimento alométrico no desenvolvimento da forma adulta de cada espécie, e se as diferenças observadas poderiam estar associadas às diferenças nos hábitats ocupados por cada espécie. Para isso foi utilizado a análise de componentes principais (PCA), para estimar tanto as trajetórias ontogenéticas como o crescimento alométrico de cada espécie. Dados sobre os hábitats ocupados por cada espécie foram compilados da literatura. A inclinação da reta indicando a trajetória ontogenética foi significativamente diferente entre Mabuya guaporicola e todas as demais espécies, e entre M. bistriata e M. nigropunctata. A análise dos coeficientes alométricos permitiram constatar que: a redução relativa dos membros, associado com um alongamento do corpo em Mabuya guaporicola, foi alcançada através da redução das mãos, pés e, especialmente, dos dígitos; em M. agi/is houve um alongamento do corpo; M. macrorhyncha apresentou a região da cintura escapular robusta, especialmente alta, e as mãos com uma redução acentuada; em M. bistriata os braços são relativamente curtos e coxa e tíbia alongados; e M. nigmpunctata, comparado com as demais espécies estudadas, foi a espécie cuja forma do corpo menos se alterou ao longo do crescimento. Através desses resultados, juntamente com os dados obtidos da literatura sobre o hábitat ocupado por cada espécie estudada, foi concluído que algumas especializações morfológicas encontradas poderiam ser explicadas como adaptações funcionais ao uso de seus hábitats.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Avaliação de cinco métodos de captura de lagartos em diferentes ambientes na Amazônia(Universidade Federal do Pará, 2006) RIBEIRO JÚNIOR, Marco Antônio; ÁVILA-PIRES, Teresa Cristina Sauer de; http://lattes.cnpq.br/1339618330655263O presente trabalho compreende dois capítulos. O primeiro capítulo está intitulado “Comparação entre métodos de captura de lagartos em diferentes ambientes na Amazônia” e o segundo capítulo “A influência da localização das armadilhas de cola no sucesso de captura de lagartos na Amazônia”.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Distribuição espacial de anuros e lagartos ao longo de gradientes ambientais em uma floresta de terra firme na Amazônia oriental, Pará, Brasil(Universidade Federal do Pará, 2008-08-18) GOMES, Jerriane Oliveira; ÁVILA-PIRES, Teresa Cristina Sauer de; http://lattes.cnpq.br/1339618330655263O presente estudo investigou a relação de comunidades de anuros de serapilheira e lagartos com a área basal de árvores, densidade do sub-bosque, cobertura do dossel e profundidade da serapilheira, a fim de verificar se a distribuição dessa comunidade, assim como de algumas espécies analisadas separadamente, seria determinada por estes fatores ambientais. A amostragem ocorreu entre agosto e novembro de 2007, em uma grade de 25 km² implantada pelo Programa de Pesquisa em Biodiversidade (PPBio) / Amazônia, localizada na Floresta Nacional de Caxiuanã, Pará, Brasil. Duas técnicas de amostragem foram utilizadas: procura ativa diurna e armadilhas de interceptação e queda. No total, foram registrados 892 lagartos e anuros, pertencentes a 27 espécies (15 de anuros e 12 de lagartos). Na coleta ativa foram registradas 12 espécies de anuros (101 indivíduos) e 12 de lagartos (171 indivíduos), enquanto que nas armadilhas de interceptação e queda foram 11 espécies de anuros (327 indivíduos) e 15 de lagartos (293 indivíduos). Não houve relação significativa entre a distribuição das comunidades de anuros e lagartos com as variáveis preditoras, indicando que essas espécies ocorrem ao longo de todos os gradientes ambientais estudados. Apenas os lagartos Coleodactylus amazonicus e Ptychoglossus brevifrontalis apresentaram uma relação entre a sua distribuição e a densidade do sub-bosque e profundidade da serapilheira, respectivamente. Espera-se com este estudo contribuir para o aprimoramento do desenho amostral da herpetofauna do PPBio.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Filogenia molecular e taxonomia do grupo Anolis chrysolepis Duméril & Bibron, 1837 (Squamata, Polychrotidae)(Universidade Federal do Pará, 2010) D’ANGIOLELLA, Annelise Batista; GAMBLE, Tony; ÁVILA-PIRES, Teresa Cristina Sauer de; http://lattes.cnpq.br/1339618330655263A Amazônia é considerada a maior floresta tropical contínua do mundo e diversos mecanismos têm sido propostos para tentar explicar a sua alta diversidade biológica. Um dos mecanismos mais discutidos desde sua proposição é a hipótese dos Refúgios, que se baseia na retração da floresta em períodos mais secos, isolando a fauna de florestas em refúgios imersos em uma matriz de vegetação aberta. Essas retrações e subseqüentes expansões em períodos mais mésicos provocariam a interrupção do fluxo gênico entre as populações isoladas e poderiam gerar especiação. Contudo, estudos moleculares recentes indicam que a diversificação de espécies de vertebrados de florestas tropicais provavelmente precede o período pleistocênico, originalmente indicado na hipótese dos Refúgios como o período em que esses eventos teriam ocorrido. A espécie politípica Anolis chrysolepis, juntamente com Anolis bombiceps, foi previamente estudada como um típico exemplo de diversificação gerada pelas flutuações climáticas do Pleistoceno, embora estudos posteriores tenham domonstrado a presença de grande divergência molecular entre parte das subespécies, indicando uma separação mais antiga desses táxons e levantando o questionamento sobre seu status taxonômico. Utilizamos o gene mitocondrial ND2 para investigar as relações filogenéticas entre as subespécies de Anolis chrysolepis e os táxons determinados em estudos anteriores como mais próximos a elas. Além disso, a sua morfologia e o seu status taxonômico foram revisados, a fim de verificar a congruência entre os dados morfológicos e moleculares, determinando se os táxons previamente reconhecidos morfologicamente são espécies válidas. Com base nos dois conjuntos de dados, nós elevamos as cinco subespécies do grupo Anolis chrysolepis ao status de espécies, diagnosticamos cada uma delas com comentários sobre as principais diferenças morfológicas entre as espécies irmãs e fornecemos novos dados de distribuição.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Filogeografia do lagarto Kentropyx calcarata Spix 1825 (Reptilia:Teiidae) na Amazônia Oriental(Universidade Federal do Pará, 2015-03-02) CRONEMBERGER, Aurea Aguiar; WERNECK, Fernanda de Pinho; http://lattes.cnpq.br/0507204139787803; ÁVILA-PIRES, Teresa Cristina Sauer de; http://lattes.cnpq.br/1339618330655263Kentropyx calcarata é um lagarto heliófilo, florestal e que habita preferencialmente regiões próximas a igarapés, clareiras naturais ou em bordas de florestas. Possui ampla distribuição na Amazônia central e oriental, abrangendo os países Guyana, Guiana Francesa, Suriname e Brasil, onde além da Amazônia ocorre no nordeste e oeste do Cerrado e em parte da Floresta Atlântica. Estudos anteriores envolvendo K. calcarata apontam uma estruturação geográfica para a espécie, a qual ainda necessita ser melhor investigada. Neste estudo, foi analisado como as populações dessa espécie se estruturam ao longo de sua distribuição na Amazônia e quais os possíveis eventos envolvidos no processo de diversificação. Foram utilizados dois marcadores mitocondriais (16S e Cytb) e dois nucleares (DNAH3 e SINCAIP) para testar as hipóteses dos rios como barreiras e dos refúgios florestais. Além disso, foi verificada a possibilidade de haver deslocamento de caracter em populações simpátricas a K. altamazonica. As linhagens inferidas a partir das análises filogenéticas mostram-se estruturadas, do ponto de vista genético e limitadas pelos principais rios da Amazônia oriental. Algumas populações apresentaram um cenário demográfico que condiz com uma expansão populacional recente, que pode estar relacionado com o período de expansão da área florestal.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Filogeografia em lagartos no baixo Tocantins, Ilha do Marajó e Sul do Amapá(Universidade Federal do Pará, 2008) SOUZA, Ana Carla Barros de; GONÇALVES, Evonnildo Costa; http://lattes.cnpq.br/8652560763793265; ÁVILA-PIRES, Teresa Cristina Sauer de; http://lattes.cnpq.br/1339618330655263Estudos filogeográficos têm ajudado a esclarecer o contexto espacial e temporal da diversificação de organismos amazônicos, o que pode ser diretamente comparado com cenários geológicos específicos. O presente estudo visa fornecer informações que possam auxiliar na reconstituição da história recente do baixo Tocantins/Ilha do Marajó a partir e uma análise filogeográfica de Gonatodes humeralis e Kentropyx calcarata. Adicionalmente, a utilidade do gene citocromo oxidase I como marcador para estudos populacionais de lagartos foi avaliada. Dados de 49 exemplares de G. humeralis e 32 de K. calcarata de 14 localidades ao sul do Amapá, baixo Tocantins, Ilha do Marajó e de uma externa à área focal do estudo foram analisados. Alem das medidas de diversidade e diferenciação genética, foram possíveis eventos de expansão demográfica recente nestas populações foram avaliados com uso da estatística R2. As relações filogenéticas entre as populações foram avaliadas pela construção de árvores não enraizadas usando-se os métodos de máxima parcimônia (MP) e máxima verossimilhança (MV). Os resultados obtidos demonstram que embora o COI tenha sido raramente utilizado para esta finalidade, a variação observada entre seqüências de populações de G. humeralis e K. calcarata indicam que ele é um marcador útil para análises filogeográficas. As cinco populações de ambas as espécies aqui estudadas, são geneticamente estruturadas. Isso indica um baixo ou mais provavelmente inexistente fluxo gênico entre elas. As relações filogeográficas observadas, embora mais seguramente para G. humeralis que para K. calcarata indicam que ocorreram mudanças significativas em tempos relativamente recentes no sistema de drenagem na região do baixo rio Tocantins e Ilha do Marajó. Isto porque, há neste estudo, fortes indícios de que em tempos pretéritos recentes houve maior movimentação, ativa ou passiva, das espécies entre as regiões do Marajó e oeste do rio Tocantins que teriam sido as mais diretamente afetadas por estas mudanças.Dissertação Acesso aberto (Open Access) A morfologia de Stenocercus dumerilii Steindachner (1867) (Squamata, Iguanidae) e suas implicações filogenéticas(Universidade Federal do Pará, 2004-05-18) HERNÁNDEZ RUZ, Emil José; ÁVILA-PIRES, Teresa Cristina Sauer de; http://lattes.cnpq.br/1339618330655263O estudo teve por objetivo incluir Stenocercus dumerilii (Steindachner, 1867) no contexto dos estudos filogenéticos recentes realizados com Tropidurinae*. Apresenta-se uma descrição da escutelação, crânio, cintura escapular, esqueleto abdominal e hemipênis, com ênfase nos caracteres utilizados na literatura em análises filogenéticas envolvendo o gênero Stenocercus. O estudo baseou-se em 65 exemplares fixados, dois exemplares diafanizados e dois hemipénis evertidos. Constatou-se que S. dumerilii apresenta as características utilizadas para definir o gênero Stenocercus, dentro de sua definição atual, assim como os táxons hierarquicamente superiores que o incluem. Algumas diferenças observadas são um único par de costelas xifisternais, cauda deprimida, escamas pós-supraciliares projetadas em forma de "chifre" (também presente em S. tricristatus) e escamas parietais, pós-parietais e occipitais aumentadas, em seqüência longitudinal. Ao contrário do que tem sido considerado anteriormente, a espécie não apresenta grande parte das características do denominado "grupo Opkyoessoides". As principais características de S. dumerilii que o separam deste grupo são o arranjo das escamas supraoculares e posteriores da cabeça e a distância entre os pares de costelas pós-xifisternais. Conclui-se que S. dumerilii se enquadra bem nos Tropidurinae* e no gênero Stenocercus, mas não faz parte do chamado "grupo Ophryoessoides".Dissertação Acesso aberto (Open Access) Revisão dos lagarto Cercosaura do grupo Argulus (Reptilia : Squamata: Gymnophthalmidae)(Universidade Federal do Pará, 2008) ABRANTES, Stephenson Hallison Formiga; ÁVILA-PIRES, Teresa Cristina Sauer de; http://lattes.cnpq.br/1339618330655263A taxonomia dos lagartos Gymnophthalmidae do gênero Cercosaura Wagler, 1830 foi recentemente modificada com a inclusão dos gêneros Pantodactylus e Prionodactylus. Como reconhecido atualmente, o gênero Cercosaura contêm 11 espécies. Entretanto, divergências na literatura recente indicam que o nome Cercosaura argulus pode abranger um grupo de espécies. O presente estudo examinou os Cercosaura com frontonasal dividida, aqui chamado grupo argulus, que inclui as espécies nominais: Cercosaura argulus Peters, 1863 e Prionodactylus oshaughnessyi Boulenger, 1885. Um total de 151 espécimes de 41 localidades foram estudados com base em cinco caracteres morfométricos e 22 caracteres merísticos. Os espécimes foram divididos em três grupos, de acordo com os caracteres previamente considerados como diagnósticos das duas espécies nominais, em seguida Cercosaura oshaughnessyi foi dividido em dois grupos: um grupo do oeste e um grupo da Guiana. Uma Análise de Função Discriminante (AFD) foi utilizada para comparar estes três grupos. Inicialmente, uma Análise de Componentes Principais (PCA) foi utilizada para: (1) eliminar a influência do tamanho nas comparações (resíduos dos dados morfométricos com o primeiro fator de uma PCA foram calculados e utilizados em todas as análises estatísticas subseqüentes), e (2) para selecionar um menor número de variáveis merísticas para serem utilizadas na AFD. Os resultados indicam que C. argulus e C. oshaughnessyi diferem principalmente pela presença de poros pré-anais e número de escamas ao redor do meio do corpo. Cercosaura oshaughnessyi é considerada uma espécie válida, restrita ao oeste da Amazônia, enquanto uma terceira espécie não descrita de Cercosaura com frontonasal dividida ocorre na Guiana Francesa e Amapá (Brasil).Dissertação Acesso aberto (Open Access) Revisão taxonômica do complexo Gonatodes concinnatus (Reptilia: Sphaerodactylidae)(Universidade Federal do Pará, 2009-04-06) STURARO, Marcelo José; ÁVILA-PIRES, Teresa Cristina Sauer de; http://lattes.cnpq.br/1339618330655263O complexo Gonatodes concinnatus, conforme estabelecido aqui, consiste nas espécies caracterizadas por uma mancha suprahumeral branca com margens pretas; vermiculações no dorso; e escamas alargadas sob a cauda, apresentando a seqüência 1’1’1” e, em alguns casos, 1’1’2” (na porção anterior). Duas espécies são atualmente reconhecidas neste grupo amazônico, G. concinnatus e G. tapajonicus. Novos materiais encontrados no leste da Amazônia (nos estados do Pará e Amapá, Brasil) fizeram necessária a revisão dessas espécies. Analisamos diversas populações dentro deste complexo, provenientes do Peru, Equador, Colômbia e Brasil (mas não da Venezuela), incluindo os novos registros. Os espécimes foram separados em grupos definidos com base no padrão de coloração. Análises discriminantes, utilizando o método por passos (stepwise), foram realizadas para comparar a morfologia externa (representada por medições e contagens de escama, separadamente) nestes grupos. Os resultados apóiam o reconhecimento de quatro táxons, correspondendo a G. concinnatus, da Amazônia Ocidental, no nordeste do Equador e do Peru; G. tapajonicus, da bacia do Rio Tapajós, no Pará, Brasil; e duas novas espécies, uma do leste da Amazônia, nos estados do Pará e Amapá, Brasil, e outra da região cisandina central da Colômbia. As diagnoses e descrições de todas as espécies são apresentadas.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Variação geográfica e taxonomia do lagarto Ptychoglossus brevifrontalis Boulenger, 1912 (Squamata, Gymnophthalmidae)(Universidade Federal do Pará, 2009-05) DEL PELOSO, Pedro Luiz Vieira; ÁVILA-PIRES, Teresa Cristina Sauer de; http://lattes.cnpq.br/1339618330655263O gênero Ptychoglossus está incluído na família Gymnophthalmidae e abriga atualmente 15 espécies distribuídas principalmente na Amazônia ocidental. Ptychoglossus brevifrontalis, inicialmente considerada como tendo uma distribuição peri-amazônica, nos últimos anos foi registrada em diversos pontos do interior da Amazônia, indicando ampla distribuição na região. Contudo, há poucas informações acerca da variação morfológica ao longo da distribuição da espécie. Neste trabalho foi estudada a variação intra- e interpopulacional na morfologia externa de Ptychoglossus brevifrontalis, analisando-se também a ocorrência de dimorfismo sexual e variação ontogenética. Ptychoglossus nicefori foi incluída no estudo, tendo em vista sua grande semelhança com P. brevifrontalis e o histórico de sinonímia entre as duas espécies. Observou-se variação geográfica em alguns caracteres, sem contudo justificar o reconhecimento de mais de um taxon. A validade de P. nicefori é questionada, porém estudos adicionais são necessários antes da proposição de novas alterações na taxonomia.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Variação geográfica em Kentropyx calcarata spix, 1825 (Reptilia: Teiidae) e revalidação de Kentropyx vittata (Schinz, 1822)(Universidade Federal do Pará, 2018) RODRIGUES, Ana Paula Vitória Costa; ÁVILA-PIRES, Teresa Cristina Sauer de; http://lattes.cnpq.br/1339618330655263Kentropyx calcarata foi descrito por Spix, 1825 e tem distribuição na Amazônia central e oriental, abrangendo a Venezuela, Guiana, Suriname, Guiana Francesa, Brasil e Bolívia; e no Brasil em áreas de manguezal na costa nordeste, na Serra de Baturité (um brejo de altitude na área de Caatinga) e em parte da Floresta Atlântica. Estudos anteriores com K. calcarata mostraram possíveis variações dentro da espécie, as quais necessitam ser melhor investigadas. Neste estudo foram analisadas amostras abrangendo toda a área de ocorrência na Amazônia brasileira, incluindo pontos de simpatria com K. altamazonica, tendo em vista que uma das observações quanto à variação morfológica levantou a hipótese de ser resultante da simpatria entre as duas espécies, com objetivo de avaliar as possíveis variações ocorrentes dentro da espécie. Também foram analisadas amostras da Floresta Atlântica, onde as populações da região central (ao sul do Rio São Francisco) apresentam diferenças no padrão de coloração. Todos os espécimes, tanto da Amazônia quanto da Floresta Atlântica, foram analisados quanto à morfologia externa, hemipeniana e padrão de coloração. Os espécimes ao sul do rio São Francisco foram considerados como uma espécie distinta, devido apresentarem caracteres não condizentes com a espécie K. calcarata, para a qual o nome K. vittata Schinz, 1822 está disponível, sendo aqui indicada a necessidade da revalidação da espécie. Em Kentropyx calcarata as populações da Amazônia e ao Norte da Floresta Atlântica apresentam hemipênis e padrão de coloração semelhantes. Foi observada a presença de variação nos caracteres merísticos, sendo a distância geográfica um dos fatores que pode contribuir com parte desta variação. As populações de K. calcarata com K. altamazonica apresentam variações tanto nos caracteres merísticos quanto morfométricos, possivelmente causadas por uma série de fatores ambientais, como por exemplo a competição por nichos ecológicos, confirmando a hipótese levantada em estudos anteriores.
