Dissertações em Zoologia (Mestrado) - PPGZOOL/ICB
URI Permanente para esta coleçãohttps://repositorio.ufpa.br/handle/2011/2344
O Mestrado Acadêmico foi criado em 1985 e pertence ao Programa de Pós-Graduação em Zoologia (PPGZOOL) do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) foi consolidado como um convênio entre Universidade Federal do Pará (UFPA) e Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG).
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Dissertação Acesso aberto (Open Access) Uma abordagem funcional das savanas amazônicas: atributos de anuros em um mosaico de paisagens naturais(Universidade Federal do Pará, 2018-02-28) PASCHOALINO, Rosana Campos; PINHEIRO, Leandra de Paula Cardoso; http://lattes.cnpq.br/1114107627897774; SANTOS-COSTA, Maria Cristina dos; http://lattes.cnpq.br/1580962389416378As comunidades naturais podem ser resultantes da organização de espécies e atributos funcionais selecionados a partir da tolerância a determinadas características ambientais. Estas relacionadas por exemplo, aos diferentes tipos de vegetação e disponibilidade de água, podendo influenciar a diversidade funcional nos ecossistemas. Nós pesquisamos a influência de diferentes fitofisionomias de savanas amazônicas sobre a diversidade funcional de anuros, na Floresta Nacional de Carajás, Brasil. Aplicamos um modelo nulo para pesquisar uma possível divergência dos atributos entre as fitofisionomias, devido às suas diferenças ambientais. Foram realizadas três expedições, nos anos de 2008 e 2010, correspondendo aos períodos chuvoso, seco e transição chuva-seca na Amazônia. Foram amostrados três sítios: as Serras Norte, Sul e Tarzan, com 32 unidades amostrais totais. Cada unidade amostral apresentava o mínimo de 200 metros de distância das demais. O método utilizado para coleta dos espécimes foi por busca ativa com esgotamento de área. A diversidade funcional foi mensurada pelo índice MPD, considerando a ocorrência das espécies nas comunidades. As fitofisionomias não apresentaram diferenças nos valores de diversidade funcional dos anuros. Pelo modelo nulo, observamos convergência funcional, ou seja, as espécies e seus atributos são semelhantes entre as áreas. Assim, entendemos que as paisagens, apesar de estarem distribuídas em um mosaico e serem ambientalmente diferentes, estão todas inseridas em uma mesma matriz de savana amazônica, que por fatores (históricos, escala espacial, ambiente) não permitiu diferenciação das funções desempenhadas pelos anuros em cada fitofisionomia. De qualquer maneira, constatamos que os anuros desempenham importantes funções para os ecossistemas locais.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Alimentação, distribuição espacial e sazonal das espécies de Arius (Siluriformes : Ariidae) do Estuário amazônico(Universidade Federal do Pará, 1999-08-30) MENDES, Fabrício Lemos de Siqueira; BARTHEM, Ronaldo Borges; http://lattes.cnpq.br/4192105831997326Pertencente a ordem dos Siluriformes, a família Ariidae compreende os bagres marinhos e estuarinos os quais distribuem-se pelas costas de todos os continentes, habitando áreas costeiras de região tropical e subtropical, onde vivem em águas de pouca profundidade, com fundo arenoso ou lodoso. No estuário Amazônico, no estado do Pará, encontram-se 7 espécies pertencentes ao gênero Anus (A. couma, A. parkeri, A. rugispinis, A. quadriscutis, A. grandicassis, A. phrygiatus e A. proops). O objetivo deste estudo é identificar os hábitos alimentares, sobreposição alimentar e espacial, distribuição espacial e sazonal das espécies de Anus (Siluriformes, Ariidae) do Estuário Amazônico. As coletas foram realizadas durante o período de agosto a outubro de 1996, de fevereiro a abril e agosto a outubro de 1997. Os indivíduos foram capturados com rede de fundo sem porta da frota piramutabeira do estuário Amazônico. Existem dois grupos de espécies do gênero Anus: as espécies que se alimentam de crustáceos (A. rugispinis, A. quadriscutis, A. grandicassis, A. phrygiatus e A. proops) e as espécies que se alimentam de peixes (A. couma, A. parken). Com relação a sobreposição alimentar todas as espécies apresentam um certo grau sobreposição alimentar assim como a sobreposição espacial. A. couma e A. phrygiatus estão mais abundantes nos estratos de profundidade entre 5-10 m e A. rugispinis, A quadriscutis, A. grandicassis, A. parkeri e A. proops nos estrato de 10-20 m. A. phrygiatus é a única espécie que apresenta maior abundância durante o inverno e as demais espécies aparecem tanto no verão como no invernoDissertação Acesso aberto (Open Access) Análise biogeográfica da avifauna de uma área de transição cerrado-caatinga no Centro-Sul do Piauí, Brasil(Universidade Federal do Pará, 2001-01-16) SANTOS, Marcos Pérsio Dantas; SILVA, José Maria Cardoso da; http://lattes.cnpq.br/6929517840401044Esta dissertação foi dividida em dois capítulos: o primeiro capítulo deste trabalho avalia as predições da hipótese de homogeneização da seguinte forma: (a) a área de transição seria ocupada por espécies amplamente distribuídas que não reconhecem as bordas destes biomas; (b) a fauna da Caatinga será apenas um subconjunto da fauna do Cerrado, ambas em uma escala continental; e (c) elementos com centro de distribuição no Cerrado ou na Caatinga serão encontrados sintopicamente na área de transição entre os dois biomas. A distribuição das espécies de aves foi avaliada com base em estudos de campo, complementados por registros da literatura e de espécimens em museus. O segundo capítulo apresenta uma avaliação da " teoria geral das distribuições" de James Brown. Especificamente, pretende-se responder as seguintes questões: a) qual a relação entre abundância e área de ocupação das espécies de aves passeriformes e como a escala de estudo influencia esta relação?; (h) Qual o efeito da filogenia e da massa corporal das espécies sobre a relação entre abundância e área de ocupação em diferentes escalas espaciais?; (c) A correlação positiva entre abundância e área de ocupação tende a diminuir com a inclusão de espécies filogeneticarnente mais distantes nas comparações? (d) As espécies generalistas são, em média, mais abundantes e mais distribuídas em qualquer escala espacial do que espécies especialistas? (e) Qual o efeito da filogenia e da massa corporal sobre esta comparação? (f) As espécies próximas aos centros de suas distribuições são, em média, mais abundantes e ocupam mais lugares que espécies que estão próximas às bordas de suas distribuições? (g) Qual o efeito da filogenia e massa corporal sobre esta comparação? A abundância e área de ocupação foram medidas em duas escalas espaciais: regional, compreendendo as 11 unidades de paisagens identificadas na área de estudo; e local compreendendo os 33 locais de amostragens distribuídos nas 11 unidades de paisagens. A abundância das aves foi estimada usando a contagem por pontos com raio fixo. Nós analisamos a influência da filogenia separadamente para os dois maiores dados deste grupo (suboscines e oscines) e a influencia da massa corporal separadas em duas categorias (30g e > 30g).Dissertação Acesso aberto (Open Access) Análise cladística de Edessa (Hypoxys) com a descrição de um grupo novo de espécies (Heteroptera, Pentatomidae, Edessinae)(Universidade Federal do Pará, 2018-12-10) MENDONÇA, Maria Thayane da Silva; FERNANDES, José Antônio Marin; http://lattes.cnpq.br/6743352818723245O gênero Edessa possui muitos problemas taxonômicos e de nomenclatura, contudo fazer a revisão do gênero de uma vez só se torna inviável por conta do grande número de espécies (>600 espécies), por isso foi proposto fazer a revisão em pequenos grupos de espécies. O subgênero Hypoxys é um grupo monofilético, segundo a única análise filogenética existente, sendo apoiado por quatro sinapomorfias. Esse subgênero de Edessa possui 17 espécies descritas e mais de 40 espécies novas para a ciência, segundo uma revisão ainda não publicada. Assim, este trabalho tem como objetivo propor um grupo de espécies dentro de Hypoxys, descrever 15 espécies novas, e fazer uma chave de identificação para elas, bem como, refazer a análise cladística de Hypoxys. Com isso, pretende-se reavaliar a monofilia de Hypoxys e suas relações internas com a inclusão de mais espécies e de novos caracteres. Foram analisados 35 exemplares provenientes de instituições nacionais e estrangeiras, e coleções particulares. Estes exemplares foram descritos, medidos e fotografados. Para a análise cladística foi feita uma matriz de dados com 35 táxons e 39 caracteres no programa Mesquite, a matriz foi calculada no programa TNT e o cladograma foi editado no programa WinClada. A máxima parcimônia foi usada para rodar a análise cladística. Foi utilizado à pesagem implícita (k=2 à k=6) para diminuir o número de árvores finais. Para verificar os valores dos índices de suporte dos clados foi utilizado o suporte de bremer relativo, e o método symmetric resampling. A análise sem pesagem implícita resultou em 73 árvores com 78 passos, índice de consistência 57 e índice de retenção 89. Para a análise com pesagem implícita (k=2 à k=6) foram encontradas 37 árvores com 76 passos, índice de consistência 59 e retenção 90. A topologia das árvores com e sem pesagem foi semelhante. Essas árvores mostraram suporte alto para Hypoxys e o grupo-alvo, tanto no bremer relativo, quanto no symmetric resampling. Os resultados corroboram o clado Hypoxys como monofilético, este sendo formado por três grandes grupos, que compartilham três sinapomorfias. O grupo-alvo deste trabalho também é monofilético, sendo suportado por 7 sinapomorfias e 3 homoplasias sinapomórficas, são elas: coloração ventral dos ângulos umerais concolores; escutelo com mancha escura no terço anterior presente; ápice do bordo dorsal fundido a margem dos ângulos póstero laterais; escavação na metapleura arredondada; ausência de rugosidade da superfície texturizada da área evaporatória; presença do bordo dorsal com variação de espessura do centro para os ângulos póstero laterais; formato do parâmero reto; presença de uma aba na região ventral do proctiger; presença de um “tapete de pelos” no bordo ventral; expansão do bordo ventral túmidas. Além disso, o grupo-alvo possui outras características diagnósticas adcionais, são elas: faixa na região posterior do pronoto hialina, marrom, se estendendo até a margem posterior do pronoto; conexivo sem mancha; dois pares de manchas circulares e escuras na parte ventral do tórax envoltas por um anel esverdeado; região ventral uniformente verde com uma coloração amarelada central no abdômen; manchas escuras e circulares junto às pseudosuturas; margem posterior dos gonocoxitos 8 projetada posteriormente. O resultado da análise mostrou o clado Hypoxys como monofilético, assim como o grupo-alvo deste trabalho que é composto por 15 espécies novas.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Análise cladística e descrição de um grupo novo de espécies de Edessa (Heteroptera, Pentatomidae, Edessinae)(Universidade Federal do Pará, 2012) SILVA, Valéria Juliete da; FERNANDES, José Antônio Marin; http://lattes.cnpq.br/6743352818723245A subordem Heteroptera, é o maior táxon dentre os hemimetábolos, composta por sete infraordens, 23 superfamílias e 80 famílias. Dentre estas, Pentatomidae é a quarta família mais numerosa e diversa entre os heterópteros, possuindo 4.100 espécies distribuídas em 760 gêneros e em sete subfamílias. Edessinae possui atualmente cerca de 290 espécies distribuídas em seis gêneros: Edessa, Brachystethus, Peromatus, Olbia, Pantochlora e Doesburgedessa. De todos estes gêneros, Edessa é o que possui o maior número de espécies e o que concentra quase a totalidade dos problemas taxonômicos e nomenclaturas da subfamília. Devido ao seu tamanho, a revisão está sendo feita em partes, a partir do estudo de grupos de espécies unidos por possíveis sinapomorfias. Assim o objetivo geral do trabalho é propor e descrever um novo grupo de espécies com base em uma análise cladística. Para o estudo foram examinados 114 exemplares pertencentes a instituições nacionais e internacionais e a coleções particulares. As descrições seguem um modelo tradicional também usado para Edessinae. São apresentadas medidas e fotografias das espécies, desenhos do processo metasternal e genitália de ambos os sexos, chave dicotômica e mapa de distribuição. Para a analise cladística, foram levantados 22 caracteres morfológicos polarizados através do método do grupo externo, composto pelas espécies: Tibilis sp., Neotibilis fulvicornis, Brachystethus cribrus, Pantochlora vivida, Olbia elegans, Peromatus sp., Doesburgedessa elongatispina, Edessa cervus e Edessa affinis. Através do programa NONA foi obtida uma única árvore mais parcimoniosa, com 30 passos, índice de Consistência de 0,93 e índice de Retenção de 0,97. Com base nessa análise, o monofiletismo do grupo de espécie é confirmado. Assim, o grupo stolida aqui proposto é formado por quatro espécies já descritas Edessa stolida (Linnaeus, 1758), Edessa heymonsi Breddin, 1904, Edessa verhoeffi Breddin, 1904 e Edessa paravinula Barber, 1935 e por cinco espécies novas. O grupo stolida de Edessa é reconhecido pela presença de uma expansão que se projeta da margem lateral da face posterior do segmento X; região mediana do parâmero com uma projeção de formato triangular; ausência de uma faixa ou de tufo de pelos na face posterior do segmento X e gonapófise 8 esclerotizada. As espécies do grupo stolida são muito parecidas externamente e sua identificação só pode ser feita através da análise da genitália externa de ambos os sexos. A análise cladística apóia a idéia tradicional e o grupo stolida deve ser considerado parte do subgênero Hypoxys de Edessa. A topologia do cladograma resultante é (Tibilis sp. + Neotibilis fulvicornis (Brachystethus cribus (Pantochlora vivida ((Doesbuergedessa elongatispina + Edessa cervus (Peromatus sp. + Olbia elegans)) (Edessa affinis ((Edessa sp. nov 3 + Edessa sp. nov 3a) ((Edessa sp. nov 2 (Edessa verhoeffi + Edessa heymonsi)) (Edessa stolida (Edessa sp. nov 4 (Edessa paravinula + Edessa sp. nov 5))))))))). A fêmea de Edessa stolida e o macho de Edessa verhoeffi são descritos pela primeira vez neste trabalho. Os registros de distribuição das espécies são ampliados.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Análise cladística e descrição de um novo gênero de Edessinae (Hemiptera, Heteroptera e Pentatomidae)(Universidade Federal do Pará, 2016-04-06) NUNES, Benedito Mendes; FERNANDES, José Antônio Marin; http://lattes.cnpq.br/6743352818723245Edessinae é uma das subfamílias de Pentatomidae que mais apresenta problemas taxonômicos e nomenclaturais, sendo formada por oito gêneros Edessa Fabricius, 1803 (cerca de 280 espécies), Brachystethus Laporte, 1832 (10 espécies), Ascra Say 1832 (7 espécies), Peromatus Amyot & Serville, 1843 (7 espécies), Olbia Stål, 1862 (3 espécies), Pantochlora Stål, 1870 (1 espécie), Doesburgedessa Fernandes, 2010 (5 espécies) e Paraedessa Silva & Fernandes, 2013 (9 espécies). Edessa é o maior destes gêneros, e o que concentra a grande maioria dos problemas taxonômicos, devido a identificações incorretas, dificuldade em levantar a literatura e o grande número de espécies descritas. Este trabalho objetiva a proposição de um novo gênero apoiado por uma análise cladística. Foram estudados 29 exemplares de instituições brasileiras e estrangeiras. Seis espécies foram descritas seguindo um roteiro tradicional para o estudo de Pentatomidae, os espécimes foram medidos, fotografados e as estruturas com importância taxonômica como o processo metasternal e genitália de ambos os sexos foram desenhadas a lápis. Para análise cladística foram utilizados os programas TNT e Winclada, para a análise de parcimônia foi utilizada a busca heurística, com estratégia de busca multiple TBR e pesagem implícita dos caracteres, o grupo externo foi composto por 11 espécies. Como resultado foi obtida uma árvore mais parcimoniosa com 83 passos, Índice de Consistência (CI) de 53 e Índice de Retenção (IR) de 67. Como resultados mais expressivos da análise obtivemos que o gênero novo é monofilético e relacionado com o subgênero Hypoxys de Edessa e o gênero Paraedessa; e que Edessa é um grupo polifilético.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Análise cladística e novas espécies de Grammedessa Correia & Ferandes, 2016 (Heteroptera, Pentatomidae, Edessinae)(Universidade Federal do Pará, 2017-04-26) SILVA, Paulo Augusto Lima da; FERNANDES, José Antônio Marin; http://lattes.cnpq.br/1580962389416378O gênero Grammedessa Correia & Fernandes, 2016 possui doze espécies, sendo foi proposto sem uma análise cladística. A principal característica diagnóstica para Grammedessa são as faixas pretas na região dorsal da cabeça, estas faixas também estão presentes em espécimes que não foram consideradas inicialmente parte do gênero devido à ausência das demais características diagnósticas do grupo. O objetivo do presente trabalho foi analisar Grammedessa utilizando a metodologia cladística e testar se as espécies excluídas inicialmente fariam ou não parte deste gênero. Foram analisados 45 exemplares. As descrições seguiram modelos pré-estabelecidos para descrições em Edessinae. A análise cladística foi realizada exclusivamente com caracteres morfológicos polarizados através do método de grupo externo, a matriz era composta por trinta e seis táxons terminais, sendo vinte e quatro no grupo externo, doze no grupo interno, e quarenta e três caracteres, em sua maioria, binários. Para a inferência filogenética foi utilizado o método de máxima parcimônia utilizando algoritmos de busca heurística, para isso foi utilizado o software T.N.T. Ao final da análise sem pesagem, foram obtidas oito árvores igualmente parcimoniosas (L=108, IC= 49 e IR=80); utilizando pesagem implícita (n=6), foram obtidas três árvores mais parcimoniosas (L=109, IC= 48 IR=80), onde a árvore de consenso foi apresentada e discutida. A hipótese de que Grammedessa é monofilético foi testada e corroborada por duas sinapomorfias: a região dorsal da cabeça com faixas longitudinais formadas por manchas e pontuação, a face posterior do proctíger apresentando uma quilha elevada; foram descritas oito espécies novas para o gênero; Edessa botocudo Kirkaldy, 1909 foi transferida para Grammedessa.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Análise da variação morfológica de Dipsas catesbyi (Sentzen, 1796) e Dipsas pavonina Schlegel, 1837 (Serpentes: Colubridae: Dipsadinae)(Universidade Federal do Pará, 2006) LIMA, Ana Caroline de; PRUDENTE, Ana Lúcia da Costa; http://lattes.cnpq.br/1008924786363328A subfamília Dipsadinae engloba 22 gêneros da fauna de colubrídeos neotropicais e 24 outros considerados incertae sedis, mas com caracteres comuns aos dipsadíneos. Os gêneros Dipsas, Sibon, Sibynomorphus e Tropidodipsas formalmente compõem a tribo Dipsadini a qual é considerado um grupo monofilético bem fundamentado. A tribo é caracterizada por serpentes que apresentam um alto grau de especialização morfológica, relacionado ao modo de alimentação e adaptações ao hábitat em que vivem. O gênero Dipsas inclui aproximadamente 32 espécies, distribuídas do México até a América do Sul, é constituído por serpentes de corpo delgado e alongado, com cabeça curta e proeminente, olhos grandes, pupilas verticais e ausência de sulco mentoniano. As espécies são notavelmente variáveis na coloração, número de escamas e outros caracteres morfológicos. Essa extrema variação tem dificultado a definição dos limites entre as espécies e a interpretação de padrões de variação geográfica. A grande variação morfológica dos caracteres presentes nas espécies D. catesbyi e D. pavonina, associada à dificuldade de identificação dos táxons e à escassez de informações sobre as suas distribuições geográficas, justificam a necessidade de uma análise mais detalhada destas espécies. Para tal, o presente estudo foi dividido em dois capítulos. O primeiro capítulo corresponde à análise da variação individual, sexual e geográfica de D. catesbyi e D. pavonina, e a comparação dos caracteres morfológicos entre as duas espécies. O segundo corresponde à análise da macroestrutura das glândulas cefálicas nestas duas espécies, relacionando-as com outros táxons de Dipsadinae.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Análise filogeografica e populacional do gênero Corythopis sundevall, 1936 (Aves: Rhynchocyclidae)(Universidade Federal do Pará, 2012) SOUSA, Shirliane de Araújo; ALEIXO, Alexandre Luis Padovan; http://lattes.cnpq.br/3661799396744570; SANTOS, Marcos Pérsio Dantas; http://lattes.cnpq.br/7941154223198901O gênero Corythopis pertence à família Rhynchocyclidae e agrupa vários táxons sobre cujos limites e validade ainda deixam dúvidas, o que gera incertezas quanto a real quantidade de unidades evolutivas diagnosticáveis dentro do grupo. Esse gênero possui duas espécies reconhecidas: Corythopis delalandi, monotípica e distribuída nos biomas Mata Atlântica e Cerrado; e C. torquatus (endêmica da Amazônia), na qual são reconhecidas três formas, caracterizadas e distinguíveis uma das outras pelo padrão de tons de marrom na cabeça: C. t. torquatus Tschudi, 1844; C. t. anthoides (Pucheran, 1855) e C. t. sarayacuensis Chubb, 1918. O objetivo deste estudo é tentar reconstruir os contextos temporais e espaciais do processo de diversificação das diferentes linhagens evolutivas de Corythopis, possibilitando inferências sobre a história evolutiva e limites inter e intraespecíficos do grupo. Foram realizadas análises filogeográficas (ML e IB) e populacionais com base em um marcador mitocondrial (ND2), além de uma árvore de espécies com dois marcadores nucleares (MUSK e βf5) e um mitocondrial (ND2). De acordo com os resultados observados, existem cinco filogrupos principais em Corythopis, endêmicos das seguintes regiões (áreas de endemismo): 1- Xingu, Tapajós e Rondônia (norte; a leste do rio Jiparaná); 2- Napo; 3- Guiana; 4- Inambari e Rondônia (sul, a oeste do rio Jiparaná) e 5- Mata Atlântica. Os resultados das análises filogenéticas e populacionais indicaram a existência de dois clados reciprocamente monofiléticos sustentados por altos apoios de bootstrap (>80%) e probabilidades posteriores (> 0.95), concordando desse modo com a taxonomia atual para o gênero Corythopis, que reconhece uma espécie biológica na Amazônia (C. torquatus) e outra na Mata Atlântica e Cerrado. A árvore de espécie concorda com as demais análises, mostrando que existem apenas duas linhagens reciprocamente monofiléticas em Corythopis bem apoiadas estatisticamente: C. torquatus (F1, F2, F3 e F4) e C. delalandi (F5), reforçando o seu status como espécies biológicas independentes. O padrão biogeográfico de separação entre os diferentes filogrupos Amazônicos de Corythopis é bem diferente daquele reportado até hoje para diferentes linhagens de aves Amazônicas, onde os eventos iniciais de separação envolveram populações dos escudos brasileiros e das Guianas.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Análise morfométrica em cinco espécies do gênero Mabuya Fitzinger, 1826 (Squamata : Scincidae)(Universidade Federal do Pará, 2002) PINTO, Gabriel Silva; ÁVILA-PIRES, Teresa Cristina Sauer de; http://lattes.cnpq.br/1339618330655263O presente trabalho tem como objetivo analisar a variação da forma do corpo ao longo da ontogenia em Mabuya agilis Boulenger, 1887; M. bistriata (Spix, 1825); M. guaporicola Dunn, 1936; M. macrorkyncha Hoge, 1946 e M. nigropunctata (Spix, 1825), espécies sul-americana de lagartos, buscando definir as diferenças interespecíficas em termos de suas proporções corporais, qual o papel de um possível crescimento alométrico no desenvolvimento da forma adulta de cada espécie, e se as diferenças observadas poderiam estar associadas às diferenças nos hábitats ocupados por cada espécie. Para isso foi utilizado a análise de componentes principais (PCA), para estimar tanto as trajetórias ontogenéticas como o crescimento alométrico de cada espécie. Dados sobre os hábitats ocupados por cada espécie foram compilados da literatura. A inclinação da reta indicando a trajetória ontogenética foi significativamente diferente entre Mabuya guaporicola e todas as demais espécies, e entre M. bistriata e M. nigropunctata. A análise dos coeficientes alométricos permitiram constatar que: a redução relativa dos membros, associado com um alongamento do corpo em Mabuya guaporicola, foi alcançada através da redução das mãos, pés e, especialmente, dos dígitos; em M. agi/is houve um alongamento do corpo; M. macrorhyncha apresentou a região da cintura escapular robusta, especialmente alta, e as mãos com uma redução acentuada; em M. bistriata os braços são relativamente curtos e coxa e tíbia alongados; e M. nigmpunctata, comparado com as demais espécies estudadas, foi a espécie cuja forma do corpo menos se alterou ao longo do crescimento. Através desses resultados, juntamente com os dados obtidos da literatura sobre o hábitat ocupado por cada espécie estudada, foi concluído que algumas especializações morfológicas encontradas poderiam ser explicadas como adaptações funcionais ao uso de seus hábitats.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Aprendizado espaço-tempo no forrageamento de abelhas sem ferrão amazônicas (Apidae, Meliponini)(Universidade Federal do Pará, 2012) JESUS, Thiago Nazareno Conceição Silva de; VENTURIERI, Giorgio Cristino; http://lattes.cnpq.br/7180149611727426; CONTRERA, Felipe Andrés León; http://lattes.cnpq.br/3815182976544230Os meliponídeos são um táxon chave para a manutenção da biodiversidade por realizarem a polinização de diversas espécies. O padrão de coleta de recursos naturais é amplamente estudado e esta relacionado com a polinização, pois influencia tanto a coleta de recursos pelas abelhas quanto na fecundação cruzada das plantas. Néctar e pólen são recursos altamente disputados, tanto por outras espécies de meliponídeos quanto por outros animais. Dessa maneira, aprender a localização de um recurso, e a hora do dia que tal recurso é oferecido, é uma vantagem adaptativa importante. Nesse trabalho foi estudado se duas espécies de abelhas sem ferrão, Melipona fasciculata e Scaptotrigona postica, apresentam atividade alimentar antecipatória (AAA) como mecanismo importante para maximização da exploração de um recurso renovável. Em ambas ocorreu o fenômeno da antecipação, que deve ter evoluído para minimizar a competição com outras colônias, embora a precisão dessa antecipação varie entre as duas espécies.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Aptidão reprodutiva e acasalamentos em condições artificiais na abelha sem ferrão Melipona flavolineata Friese (Hymenoptera, Apidae, Meliponini)(Universidade Federal do Pará, 2015) VEIGA, Jamille Costa; MENEZES, Cristiano; http://lattes.cnpq.br/9845970576214577; CONTRERA, Felipe Andrés León; http://lattes.cnpq.br/3815182976544230Capítulo 1: Maturidade sexual e o início do comportamento de vôo em machos da abelha sem ferrão Melipona flavolineata Friese (Apidae, Meliponini). Nesse primeiro capítulo, tivemos como objetivo investigar em que idade se completa a maturação sexual dos machos de M. flavolineata, e se esta é afetada por diferentes contextos sociais vivenciados pelos machos durante a fase adulta. Investigamos, ainda, em que idade se inicia o comportamento de vôo nesses indivíduos, como parte dos requisitos para alcançar a aptidão reprodutiva. Capítulo 2: Atratividade sexual de rainhas virgens de Melipona flavolineata Friese (Apidae, Meliponini) em diferentes idades e a importância do contexto social. No segundo capítulo, nosso objetivo foi investigar em que idade e sob quais contextos sociais as rainhas virgens de M. flavolineata se tornam sexualmente atrativas. Também foi possível acompanhar o desenvolvimento da receptividade sexual nessas rainhas. Capítulo 3: Acasalamentos em condições artificiais e o controle da cópula por rainhas virgens de Melipona flavolineata Friese (Apidae, Meliponini). Nesse último capítulo, objetivamos testar a realização de acasalamentos de machos e rainhas virgens de M. flavolineata em condições artificiais. Adicionalmente, testamos a hipótese de que as rainhas virgens são capazes de decidir sobre a ocorrência das cópulas.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Aspectos da ecologia do Cuxiú de Uta Hick, Chiropotes Utahickae (Hershkovitz, 1985), com ênfase na exploração alimentar de espécies arbóreas da ilha de germoplasma, Tucuruí-PA(Universidade Federal do Pará, 2005-03-14) VIEIRA, Tatiana Martins; FERRARI, Stephen Francis; http://lattes.cnpq.br/3447608036151352A criação da Usina Hidrelétrica de Tucuruí em 1985, inundou uma área de 2.400 Km² de floresta, originando centenas de ilhas de tamanhos diferentes, onde diversos organismos, dentre eles os cuxiús (Chiropotes spp.), tiveram suas populações fragmentadas. A área de estudo, ilha de Gennoplasrna, possui 129 ha e abriga uma população de Chiropotes utahickae, atualmente com 23 membros, já estudada por Santos (2002). O objetivo principal deste estudo foi descrever aspectos da ecologia do cuxiú de Uta Hick e caracterizar a exploração alimentar de espécies arbóreas. A metodologia utilizada foi baseada em oito dias de coleta mensal de dados, utilizando-se o método de varredura instantânea de um minuto de duração e cinco de intervalo, aplicado paralelamente ás amostragens de árvore-focal e fruto-focal, intercalando-se estes dois tipos. As principais categorias comportamentais foram alimentação, deslocamento, forrageio, repouso e interação social. Foram obtidos 11.277 registros de varredura, 259 de árvore-focal e 711 de fruto-focal durante o período de março a agosto de 2004. Foram gastos 50,6% do tempo em deslocamento, 31,9% em alimentação, 10,6% em repouso, 5,4% em forrageio e 1,2% em interação social. A dieta foi composta principalmente de semente imatura (31,7%), mesocarpo imaturo (21,2%), fruto maduro (18,3%) e flores (14,4%). A comparação com o estudo de Santos (2002) sugere diferenças longitudinais e sazonais. Os frutos explorados variaram de 0,4 cm a 15,3 cm de comprimento e as sementes, de 0,1cm a 2,3 cm. Os cuxiús foram considerados predadores para 74,2% das 31 espécies analisadas. Não houve relação significativa entre o tamanho das sementes e o tipo de interação. Também não existiu relação significativa entre a distância de deposição das sementes e o tamanho destas, sugerindo que o transporte de sementes pelos cuxiús pode estar ligado a outros fatores (dimensão da copa, tamanho do subagrupamento). Após vinte anos de isolamento, os cuxiús pareceram apresentar um padrão comportamental típico do gênero Chiropotes. Esta tolerância ao ambiente fragmentado, pareceu ser evidenciada nesse estudo, pelo intenso consumo do mesocarpo imaturo de ingás (Inga spp.) e de flores de castanheira (Bertholletia excelsa). Flores parecem ser um recurso importante para os cuxiús da área de influência do reservatório de Tucuruí (Santos, 2002; Silva, 2003). Este trabalho vem contribuir para o conhecimento da ecologia da espécie, ressaltando que o monitoramento das populações nas áreas do reservatório de Tucuruí, precisa ser continuado a fim de que se reúna mais informações a respeito da sua organização social, dieta e interferência na comunidade vegetal, necessárias para o planejamento de medidas de manejo e conservação.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Aspectos ecológicos do bacu-pedra Lithodoras dorsalis (Valenciennes, 1840) (Siluriformes: Doradidae) na foz amazônica, Brasil(Universidade Federal do Pará, 2012) BARBOSA, Thiago Augusto Pedroso; MONTAG, Luciano Fogaça de Assis; http://lattes.cnpq.br/4936237097107099O objetivo deste estudo foi investigar aspectos alimentares do bacu-pedra Lithodoras dorsalis (Siluriformes: Doradidae) na região da foz Amazônica e seu possível papel como dispersor de sementes. As coletas dos espécimes de L. dorsalis foram realizadas mensalmente de julho de 2010 a junho de 2011, totalizando 371 espécimes capturados. Por meio da análise das gônadas constatou-se que todos os espécimes coletados encontravam-se imaturos, caracterizando-os como jovens. O comprimento padrão médio foi igual a 15,40cm (DP ± 4,87cm) e a massa total média igual a 94g (DP ± 149,45g). A dieta da espécie foi composta por 28 itens alimentares, dos quais 16 foram de origem alóctone e 12 de origem autóctone, o que define a espécie como herbívora, com forte tendência à frugivoria devido aos altos valores de importância de frutos e sementes presente em sua dieta. Houve diferença entre os períodos pluviométricos com relação a sazonalidade alimentar, sendo o final do período de transição entre chuva estiagem e o início da estiagem os períodos de menor e maior atividade alimentar, respectivamente. Porém, a importância dos itens consumidos entre os períodos pluviométricos não apresentou diferença, sendo que a dieta da espécie foi similar durante todo o período de coleta. Quanto à ictiocoria, dos 371 espécimes de Lithodoras dorsalis coligidos, 268 (74,93%) apresentaram frutos e sementes em seus estômagos (principalmente açaí Euterpe oleracea Mart., aninga Montrichardia linifera (Arruda) Schott e buriti Mauritia flexuosa Mart). Para as análises de germinação foram utilizadas sementes do açaí Euterpe oleracea Mart. e da aninga Montrichardia linifera (Arruda) Schott por atingirem quantidade suficiente de amostras. A partir da análise do trato digestivo do bacu-pedra constatou-se que todas as sementes de Euterpe oleracea Mart. apresentavam-se intactas, havendo um aumento no desempenho germinativo, porém o mesmo não ocorreu para as estruturas germinativas de aninga Montrichardia linifera (Arruda) Schott, algumas das quais apresentaram-se destruídas devido ao processo digestivo. Concluiu-se que Lithodoras dorsalis é um potencial dispersor do açaí Euterpe oleracea Mart. na Foz Amazônica, uma vez que há um aumento do desempenho germinativo das sementes. Foi constatado um acréscimo na quantidade de frutos e sementes consumidos à medida que os indivíduos aumentam o tamanho corporal. Por fim, tendo em vista o alto consumo de material de origem alóctone por Lithodoras dorsalis, destaca-se a importância da vegetação ripária por fornecer itens como frutos essenciais na dieta desta e de outras espécies de peixes neotropicais. Além disso, Lithodoras dorsalis parece fazer parte do mecanismo de algumas espécies de plantas para a colonização de novas áreas (ictiocoria), como no caso do açaí Euterpe oleracea Mart.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Aspectos ecológicos do cachorro-de-padre Auchenipterichthys longimanus (Siluriformes: Auchenipteridae) em igarapés da Amazônia Oriental, Pará, Brasil(Universidade Federal do Pará, 2010) FREITAS, Tiago Magalhães da Silva; MONTAG, Luciano Fogaça de Assis; http://lattes.cnpq.br/4936237097107099O objetivo deste trabalho foi verificar aspectos ecológicos referentes ao crescimento relativo, tamanho de primeira maturação, reprodução, investimento energético, proporção sexual e dieta do cachorro-de-padre Auchenipterichthys longimanus (Siluriformes: Auchenipteridae) proveniente de igarapés da Floresta Nacional de Caxiuanã. As coletas de dados foram realizadas bimestralmente no período de julho de 2008 e julho de 2009, totalizando a captura de 625 exemplares de A. longimanus, sendo 338 fêmeas, 251 machos e 36 indivíduos que não tiveram seus sexos definidos macroscopicamente. Foi verificado um padrão de crescimento polifásico para ambos os sexos da espécie, sendo que o ponto de mudança de fase dessa alteração foi aproximadamente 11,5 cm para machos e 12,5 cm para fêmeas, valores estes próximos ao estimado para o tamanho de primeira maturação (L50). Por meio do Índice Gonadossomático (IGS%) foi observado uma assincronia reprodutiva entre os sexos, onde os machos obtiveram maiores valores de IGS% em janeiro e as fêmeas apresentaram seu pico em março. Ressalta-se ainda, diferenças nos padrões de investimento energético entre os sexos e maturidade, de acordo com o Fator de Condição (K). Em relação à proporção sexual, foi observada uma maior freqüência de captura de fêmeas no período reprodutivo, sugerindo um padrão de segregação sexual a fins reprodutivos, onde possivelmente haveria formação de haréns ou deslocamentos reprodutivos. Quanto a dieta, A. longimanus foi considerado de hábito onívoro, com tendência a insetivoria. Entretanto foi considerado especialista no mês de março de 2009 devido ao elevado consumo de frutos de ucuúba Virola surinamensis (Myristicaceae). Em vista da maior ocorrência de itens alóctones na dieta, ressalta-se a importância das florestas ripárias como fonte de alimento para uma das espécies mais abundantes dos sistemas aquáticos da região de Caxiuanã. Pelo fato das sementes permaneceram intactas no estômago de A. logimanus, foi analisado o potencial ecológico do peixe como dispersor de sementes de V. surinamensis, verificando viabilidade das mesmas após o semeio. Assim, esperamos ter contribuído de forma significativa para o conhecimento acerca da ecologia de A. longimanus no baixo Amazonas, bem como para tomadas de decisão político-ambientais relacionadas à avaliação, preservação e manejo do estoque natural das populações de peixes nos sistemas hídricos de umas das maiores Unidades de Conservação do Estado do Pará.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Aspectos reprodutivos de Anableps anableps (Linnaeus, 1758) (Cyprinodontiformes: Anablepidae) no Estuário Amazônico(Universidade Federal do Pará, 2010) OLIVEIRA, Valéria de Albuquerque; MONTAG, Luciano Fogaça de Assis; http://lattes.cnpq.br/4936237097107099A dissertação foi elaborada no formato de artigos. O primeiro artigo intitulado “Aspectos reprodutivos e relação peso-comprimento de Anableps anableps (Linnaeus, 1758) (Cyprinodontiformes: Anablepidae) no Estuário Amazônico” fornece informações sobre a biologia reprodutiva de A. anableps, abordando proporção sexual, relação peso-comprimento, estimativa da primeira maturação sexual e epóca de reprodução. Este artigo será submetido à Revista Brasileira de Zoologia. O segundo artigo “Caracterização morfológica das gônadas de fêmeas de Anableps anableps (Linnaeus, 1758) (Cyprinodontiformes: Anablepidae) no estuário Amazônico” apresenta uma descrição morfológica das gônadas de fêmeas de A. anableps na foz do rio Maracanã-PA. E será submetido como nota científica a Revista Neotropical Ichthyology.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Aspectos reprodutivos e alimentares da piranha Serrasalmus gouldingi fink & machado-allison, 1992 (Characiformes: Serrasalmidae) em rios afogados da Amazônia Oriental(Universidade Federal do Pará, 2012) PRUDENTE, Bruno da Silveira; MONTAG, Luciano Fogaça de Assis; http://lattes.cnpq.br/4936237097107099O presente trabalho teve como objetivo avaliar a biologia reprodutiva, fator de condição e ecologia alimentar da piranha Serrasalmus gouldingi em relação a variações fluviométricas de rios afogados da região do baixo Rio Anapu, Amazônia Oriental, Pará, Brasil. Foram analisados 275 exemplares coletados bimestralmente de julho 2010 a maio 2011. Após coletados, os indivíduos foram mensurados quanto ao comprimento total, massa total e eviscerados para obtenção da massa da gônada e do estômago. As gônadas foram verificadas histologicamente quanto ao sexo e estágio de maturação, e os estômagos avaliados através da identificação do conteúdo estomacal. Quanto aos aspectos reprodutivos, a proporção sexual observada não diferiu de 1:1 para o período estudado como um todo, enquanto que para os diferentes períodos amostrados, verificou-se o predomínio de fêmeas durante os períodos transicionais de enchente e vazante. A espécie apresentou uma desova do tipo parcelada com dois picos de atividade reprodutiva nos períodos que antecederam os principais aumentos na fluviometria local. O L50 foi estimado em 12,24cm para machos e 16,13cm para fêmeas. O crescimento da espécie mostrou-se do tipo alométrico positivo, com um maior incremento de peso em relação ao comprimento e um fator de condição que, quando analisado ao longo do período amostrado, apresentou um decréscimo principalmente durante o período de desova. A dieta de S. gouldingi foi composta de 32 itens, agrupados em 10 categorias alimentares. Baseado em sua composição os resultados indicaram uma dieta onívora com forte tendência à piscivoria com um predomínio no consumo da categoria fragmentos de peixe, seguida por frutos e sementes e artrópodes alóctones. Diferenças na composição da dieta foram verificadas entre diferentes períodos hidrológicos, contudo, não houve diferença entre o sexo e estágio de maturação. Para o índice de repleção, machos e fêmeas apresentaram um mesmo padrão de variação, mostrando uma alimentação mais intensa durante os períodos de aumento do nível dos rios, e uma atividade menos intensa durante os períodos transicionais de vazante e enchente. A espécie também demonstrou variação em sua especificidade alimentar com uma dieta mais especialista durante o período de cheia, atribuída ao consumo quase que exclusivo de frutos e sementes.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Atributos funcionais como características distintivas de comunidades: o que diferencia anuros do Cerrado e da Caatinga?(Universidade Federal do Pará, 2019-01) SANTOS, Mayra Caroliny de Oliveira; COSTA, Maria Cristina dos Santos; http://lattes.cnpq.br/1580962389416378As condições ambientais influenciam a distribuição de organismos e modificam as características funcionais. Essas características podem ser morfológicas, comportamentais e fisiológicas que apresentem uma função. Avaliamos a diversidade taxonômica e funcional de anuros em ambientes de Cerrado e Caatinga no Piauí, Brasil. Os anuros foram coletados no município de Floriano, em área de Cerrado com fitofisionomia de cerradão e no município de Alvorada do Gurguéia, na Caatinga com fitofisionomia de caatinga arbórea. O método utilizado foi busca ativa e auditiva entre janeiro e abril de 2018. Foram estabelecidas seis parcelas, com no mínimo 500 metros de distância entre elas em cada localidade. A composição das espécies foi verificada pela análise de PCoA e PERMANOVA. Para diversidade funcional foi usado a entropia quadrática de Rao. A RLQ e o método fourth-corner relacionaram os atributos com às características ambientais. Os resultados mostraram separação e diferença na composição das espécies de acordo com as diferentes áreas. As fitofisionomias de Cerrado e Caatinga apresentaram diferenças nos valores de diversidade funcional dos anuros. A área de Cerrado teve relação com a temperatura e precipitação e a área de Caatinga com a serrapilheira. A composição de anuros foi influenciada por variáveis ambientais e não teve significância sobre a composição de atributos funcionais. Assim, a composição foi influenciada pelo ambiente e as distinções entre as fitofisionomias como período chuvoso e quantidade de microhabitats foram importantes para as diferenças nos atributos funcionais de espécies de anuros e por consequência na diversidade funcional.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Avaliação das comunidades de formigas em uma área de extração madeireira(Universidade Federal do Pará, 1999-07-30) KETELHUT, Suzana Maria; HARADA, Ana Yoshi; http://lattes.cnpq.br/4410204692155098Este trabalho apresenta um estudo comparativo entre as comunidades de formigas, existentes em uma floresta primária e dois tipos de sistemas de extração de madeira (Manejado e Tradicional) em uma área Tropical localizada em Paragominas, PA. Formigas foram amostradas através de pitfall-traps (Majer & Delabie 1994) em transetos de 200m separados 100m entre si. Diferenças na diversidade da fauna de formigas entre estes hábitats foram testadas por meio de Índices de Diversidade (Shannon, Simpson and Fisher's Alpha), e Protocolos de Estimativa de Riqueza (Colwell & Coddington 1994). A composição de espécies foi avaliada empregando Análises de Afinidade (Scheiner 1992) e índices de Similaridade (Jaccard and Morisita-florn). No total, 134 espécies de formigas, pertencentes a sete subfamílias e 42 gêneros foram identificadas em na área toda. Destas, 90 foram encontradas na Floresta Primária, 90 no Corte Manejado e 84 no Sistema de Corte Tradicional. Diferenças entre na Diversidade e Similaridade entre hábitats apenas puderam ser detectadas quando comparados transectos/hábitats. Quando os índices foram comparados através dos valores absolutos calculados para cada hábitat, a diferença desaparece. Os resultados dos Protocolos de Estimativa de Riqueza empregados indicam que a fauna de formigas foi igual entre os hábitats e sugerem que a fauna está subestimada. Variações periódicas na temperatura e umidade podem ter um forte efeito, igualmente nas estimativas de Diversidade e de Riqueza nos hábitats estudados. Análises na composição mostram que a fauna de formigas é similar entre os hábitats, e apesar desta similaridade, pudemos detectar através da Análise de Afinidade uma alta Diversidade de Mosaico, a qual sugere que a comunidade é composta por gradientes muito complexos, assim diferenças na composição poderão estar ocorrendo em escalas menores.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Avaliação de cinco métodos de captura de lagartos em diferentes ambientes na Amazônia(Universidade Federal do Pará, 2006) RIBEIRO JÚNIOR, Marco Antônio; ÁVILA-PIRES, Teresa Cristina Sauer de; http://lattes.cnpq.br/1339618330655263O presente trabalho compreende dois capítulos. O primeiro capítulo está intitulado “Comparação entre métodos de captura de lagartos em diferentes ambientes na Amazônia” e o segundo capítulo “A influência da localização das armadilhas de cola no sucesso de captura de lagartos na Amazônia”.
