Programa de Pós-Graduação em Enfermagem - PPGENF/ICS
URI Permanente desta comunidadehttps://repositorio.ufpa.br/handle/2011/4814
O Programa de Pós-Graduação em Enfermagem (PPGENF) do Instituto de Ciências da Saúde (ICS) da Universidade Federal do Pará (UFPA). O Programa tem por objetivo formar Enfermeiros Pesquisadores com uma visão global do cuidado de enfermagem numa compreensão da realidade amazônica para as práticas de atenção à saúde nos serviços e no ensino com base em fundamentações teóricas e metodológicas críticas para o cuidado humano, contribuindo, assim, para a reorganização dos Serviços de Saúde, repercutindo no âmbito político, econômico e social da região amazônica.
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Navegando Programa de Pós-Graduação em Enfermagem - PPGENF/ICS por Orientadores "OLIVEIRA, Marília de Fátima Vieira de"
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Dissertação Acesso aberto (Open Access) A compreensão dos socorristas acerca do atendimento pré-hospitalar para idosos à luz da política HumanizaSUS(Universidade Federal do Pará, 2021-12-20) RODRIGUES, Thamyris Abreu Marinho; POLARO, Sandra Helena Isse; http://lattes.cnpq.br/7875594038005793; https://orcid.org/0000-0001-5026-5080; OLIVEIRA, Marília de Fátima Vieira de; http://lattes.cnpq.br/7030765721580568; https://orcid.org/0000-0003-4303-9434O objetivo deste estudo é compreender o atendimento pré-hospitalar para idosos à luz da política de humanização do SUS por socorristas. Trata-se de uma pesquisa sob o enfoque qualitativo, por meio de um estudo exploratório-descritivo, realizada com socorristas do SAMU Belém, no estado do Pará, utilizando técnica de coleta de dados em ambiente virtual, com auxílio de formulário eletrônico e aplicativo de troca de mensagens. Foram analisadas 54 entrevistas, na qual 56.9% dos participantes eram do sexo masculino, em sua maioria (46,2%) casados, referindo (73,1%) possuírem dependentes, com ensino superior completo (40,4%), atuando 41,5% em unidade de suporte básico e 42,5% em suporte avançado e 17% em ambos; quanto ao tempo de serviço no APH 32,1% trabalham há mais de 5 anos e menos de 10 anos, atualmente 37% exercendo função como técnico de enfermagem, 27,5% como condutor, 20,4% como enfermeiro e 14,8% como médico, com idades que variam de 27 a 64 anos. A partir da análise dos dados, extraíram-se três (03) unidades temáticas: Primazia do Conhecimento Técnico Científico no APH para Idosos; A Humanização no APH para Idosos; O Descuidado ao idoso no APH. Por fim, esta pesquisa possibilitou compreendermos o atendimento pré hospitalar para idosos considerando a humanização pelos socorristas, uma vez que mesmo não sendo homogênea, revelaram as lacunas que precisam ser trabalhadas para qualificação deste tipo de serviço e por consequente sua compreensão. Porém, são necessárias mais pesquisas sobre o assunto, fortalecimento da educação permanente e ações educativas, comprometimento da gestão, elaboração de protocolos institucionais, alinhamento dos componentes da rede de atenção às urgências, qualificação para o atendimento integral e humanizado aos idosos e ressignificação dos conceitos de humanização. Com isso, esperamos que essa pesquisa possa contribuir para os processos de trabalho em urgência e emergência voltados para a pessoa idosa.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Diagnóstico das condições de vida e saúde de idosos: um estudo de enfermagem na estratégia de saúde da família(Universidade Federal do Pará, 2014-01-29) SOUSA, Fabianne de Jesus Dias de; RAMOS, Edson Marcos Leal Soares; http://lattes.cnpq.br/8324947891255931; https://orcid.org/0000-0001-5425-8531; OLIVEIRA, Marília de Fátima Vieira de; http://lattes.cnpq.br/7030765721580568; https://orcid.org/0000-0003-4303-9434A longevidade apesar de ser, sem dúvida, um triunfo, apresenta importantes diferenças entre países desenvolvidos e países em desenvolvimento. Enquanto, nos primeiros, o envelhecimento ocorreu associado às melhorias nas condições gerais de vida, nos outros, esse processo acontece de forma rápida, sem tempo para uma reorganização social e da área de saúde adequada para atender às novas demandas emergentes. Este estudo tem por objetivos conhecer as condições de saúde da população idosa cadastrada na estratégia de saúde da família do município de Benevides-PA, assim como, descrever o perfil sócio-epidemiológico, condições de vida e saúde da população idosa e por fim verificar as relações entre as variáveis condições de vida e saúde e o perfil sócio-epidemiológico estabelecido. Realizou-se um estudo do tipo transversal prospectivo com abordagem quantitativa nas Unidades da Estratégia Saúde da Família, com 441 idosos utilizando como técnicas estatísticas a análise exploratória de dados e a análise de correspondência. Destaca-se que a maior parte dos idosos está entre 60 a 64 anos, são do sexo feminino, casado (a)s, católico (as) e com renda familiar de 1 a 3 salários mínimos. A maioria não ingere bebida alcoólica e não possui o hábito de fumar, assim como não pratica atividade física. Hipertensão arterial é a doença crônica não – transmissível mais prevalente. No estudo foi possível identificar o diagnóstico das condições de vida e saúde da população idosa demonstrando o seu envelhecimento com a presença de comorbidades, sendo possível a partir deste estudo favorecer a implementação de políticas públicas de saúde voltadas para a população idosa de Benevides a fim de proporcionar melhores condições de vida e saúde.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Educação interprofissional na formação em saúde do curso de graduação em enfermagem(Universidade Federal do Pará, 2022-08-01) SANTOS, Sávio Felipe Dias; FERREIRA, Glenda Roberta Oliveira Naiff; http://lattes.cnpq.br/7459094802051187; https://orcid.org/0000-0002-8206-4950; OLIVEIRA, Marília de Fátima Vieira de; http://lattes.cnpq.br/7030765721580568; https://orcid.org/0000-0003-4303-9434Objetivo: no caráter geral, o estudo se propôs a conhecer, no âmbito dos Projetos Pedagógicos do Curso de graduação em enfermagem de universidades públicas, conteúdos que abordem a Educação Interprofissional, já em relação ao caráter específico o estudo buscou caracterizar os cursos de graduação em enfermagem de universidades públicas federais, estaduais e municipais, quanto a distribuição regional e a proposta curricular em relação a Educação Interprofissional e também analisar os Projetos Pedagógicos Curriculares do curso de graduação de enfermagem e os fatores/aspectos relacionados a oferta de Educação Interprofissional. Método: trata-se de um estudo observacional, com corte transversal, que realizou um inquérito a partir de fontes documentais (Projetos Pedagógicos Curriculares). A fonte de dados foi a plataforma eletrônica do Ministério da Educação e ocorreu durante o período de março e abril de 2022 a partir de um instrumento de coleta de dados, a elegibilidade das instituições que fariam parte do escopo da pesquisa foram cursos de graduação em enfermagem, em grau de bacharelado, na modalidade presencial, que estivesse em atividade e com os Projetos Pedagógicos Curriculares disponíveis no endereço eletrônico. Em relação a análise foi usado testes não paramétricos para as variáveis categóricas e de normalidade para escolha do teste das variáveis quantitativas, já para verificar se houve diferença na proporção foram utilizados os testes qui-quadrado e o teste G. Resultados: fizeram parte dos resultados 88 Instituições de Ensino Superior das 140 Instituições encontradas no banco de dados do Ministério da Educação, dessa amostra, 47 (53,4%) eram de instituições públicas federais, 34 (38,6%) de instituições públicas estaduais e 7 (8%) de instituições municipais. Desse total apenas 13 apresentaram a Educação Interprofissional alicerçada em seus Projetos Pedagógicos e Curriculares, sendo divididos, no Brasil, 5 Instituições (38,4%) na região nordeste e 2 Instituições (15,4%) em cada uma das demais regiões e a categoria administrativa desse grupo se apresentaram da seguinte forma, 7 Instituições (53,8%) eram públicas federais e 6 Instituições (46,2%) eram públicas estaduais. Por outro lado, em relação aos aspectos administrativos/conceitos do curso e a oferta de EIP, apenas somente o tipo de oferta de curso teve relação com a oferta de EIP, com significância estatística (p=0,02), por outro lado, a proporção de EIP ofertada foi maior entre a oferta de cursos anuais (28,1%) quando comparado ao semestral (7,1%). Conclusão: efetivar a Educação Interprofissional nas políticas nacionais de educação e saúde é um processo indispensável para estrutura teórica e metodológica dos currículos e consequentemente para os projetos curriculares dos cursos de graduação da saúde e da enfermagem, uma vez que a formação desses profissionais deve assegurar uma melhor atenção à saúde.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Enfermeiros da região amazônica brasileira e o acesso à informação na atenção primária à saúde(Universidade Federal do Pará, 2023-11-09) FERREIRA, Evellyn de Paula Moraes; OLIVEIRA, Marília de Fátima Vieira de; http://lattes.cnpq.br/7030765721580568; https://orcid.org/0000-0003-4303-9434O estudo tem, como objetivo, analisar o acesso a informações, relativas à Atenção Primária em Saúde (APS), por enfermeiros da Região Amazônica brasileira. A pesquisa é um recorte do macroprojeto Práticas de Enfermagem no Contexto da Atenção Primária: um estudo nacional de métodos mistos e seus dados foram coletados no período de novembro de 2019 a agosto de 2021. Os participantes foram 626 enfermeiros, que atuam na APS da Região Norte. Para a coleta dos dados, foi utilizado um instrumento do tipo questionário eletrônico, com perguntas fechadas, cujos dados foram armazenados no programa Microsoft Excel®. Foi adotado o teste do qui-quadrado, para avaliar diferenças na proporção de acesso a informações entre os estados da Região Norte, pelo qual os dois estados de menor cobertura (Amapá e Pará) foram comparados entre si e, em seguida, aos demais. Igualmente, foi aplicado o teste qui-quadrado de partição e, para as variáveis que apresentaram significância estatística, foi utilizado o teste dos resíduos, considerando um valor residual igual ou superior a 1,96 para p < 0,05. Essas análises foram realizadas, utilizando o programa bioestat® e os dados resultantes foram apresentados em forma de tabelas. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Universidade de Brasília sob parecer nº 4.263.831 e CEP da Universidade Federal do Pará sob parecer nº: 4.520.687. Ao compararmos os estados da Região Norte com Pará e com Amapá, que apresentam menor cobertura de APS, resultou o que segue: Roraima tem maior proporção de enfermeiros que acessam informações sobre Atenção Primária à Saúde por meio impresso (p = 0,0177); Amazonas (p < 0,0001), Rondônia (p = 0,0049), Roraima (p = 0,0288) e Tocantins (p = 0,0014) possuem maiores proporções de enfermeiros que acessam informações no local de trabalho; os enfermeiros do Amazonas acessam menos informações publicadas em revistas científicas (p = 0,0388); os enfermeiros de Roraima têm maior proporção de acesso a informação por livros especializados (p = 0,0247); e os enfermeiros de Rondônia (p = 0,0373) e de Roraima (p = 0,0357) têm maior acesso a informações de fontes governamentais. Os acessos a informações e a recursos, por parte dos enfermeiros da APS da Amazônia brasileira participantes da pesquisa, envolvem uma combinação de treinamento específico, de cooperação com redes de saúde, de parcerias com organizações e de acessos a portais on-line e a publicações especializadas, elementos que contribuem para a capacitação contínua dos enfermeiros e que aprimoram a qualidade dos cuidados em saúde oferecidos na Amazônia brasileira.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Ensino-aprendizagem em saúde mental e psiquiatria: percepção dos alunos da graduação em enfermagem(Universidade Federal do Pará, 2017-03-09) FREITAS, Karina Faine da Silva; OLIVEIRA, Marília de Fátima Vieira de; http://lattes.cnpq.br/7030765721580568; https://orcid.org/0000-0003-4303-9434O estudo tem como objetivo conhecer a percepção dos alunos da graduação sobre o processo ensino-aprendizagem nas atividades curriculares: Enfermagem em Saúde Mental e Psiquiatria e Semi-Internato em Enfermagem II, identificando fragilidades no processo de formação. O suporte teórico filosófico apoia-se na concepção pedagógica libertadora de Paulo Freire, bem como, é ancorado em autores e documentos que discutem o tema proposto. Participaram quatorze alunos graduandos que cursaram as atividades curriculares de Enfermagem em Saúde Mental e Psiquiatria e Semi-Internato em Enfermagem II, ministradas respectivamente no 4° e 9° semestres do Curso de Enfermagem-UFPA, divididos entre duas sessões, a primeira composta por quatro alunos e a segunda sessão composta por dez alunos. A coleta de dados foi realizada nos meses de setembro e outubro de 2015, através da técnica de entrevistas grupais, por meio do grupo focal. Os dados obtidos foram analisados seguindo os passos propostos por John W. Creswell (2010), do qual surgiram quatro importantes unidades temáticas: “O olhar crítico-curioso para as aulas de Saúde Mental e Psiquiatria”; “A dimensão Pedagógica”; “Aprendizagem em relação à Saúde Mental e Psiquiatria”; “O estigma em relação ao paciente psiquiátrico”. Os resultados mostraram que os alunos percebem o seu processo de formação e contemplam de forma crítica as maneiras de ensinar em saúde mental e psiquiatria, e reconhecem que o modo como o conteúdo é trabalhado faz diferença no processo ensino-aprendizagem. Infere-se que para os professores ainda é um desafio compreender a ação pedagógica e o papel que assumem nesse processo, reconhecendo as demandas e os requerimentos que determinam o processo de formação, bem como, o respeito à autonomia de seus alunos. Por meio desse estudo percebemos a necessidade de consolidar a formação do enfermeiro na perspectiva do SUS, no sentido de conhecer os dispositivos da Rede de Atenção Psicossocial e os preceitos da Reforma Psiquiátrica. Os resultados apontam a necessidade de superar a formação em saúde mental pontual, pelo contrário, deve-se privilegiar um ambiente acadêmico que favoreça a discussão da temática em todas as atividades curriculares, pois se trata de um tema transversal e transcorre em todo o processo de viver do ser humano. Foi possível compreender que por meio da práxis, do processo de reflexão sobre a ação e a postura crítica que o meio se transforma e as pessoas são transformadas.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Saúde mental no cotidiano da formação em enfermagem: modo-de-ser-docente(Universidade Federal do Pará, 2014-03-14) QUEIROZ, Aline Macedo de; OLIVEIRA, Marília de Fátima Vieira de; http://lattes.cnpq.br/7030765721580568; https://orcid.org/0000-0003-4303-9434Pesquisa qualitativa de abordagem Fenomenológica, que utilizou como referencial teórico-metodológico a filosofia de Martin Heidegger expressa em sua obra Ser e Tempo. Estudo realizado na Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal do Pará no segundo semestre de 2013 e teve como objetivo revelar os sentidos e sentimentos que os docentes enfermeiros do segundo e do terceiro semestres do curso de graduação em enfermagem da UFPA expressam sobre a saúde mental no cotidiano de ser docente. Participaram dessa pesquisa nove enfermeiros docentes das atividades curriculares Introdução a Enfermagem (3) Atenção Integral a Saúde da Mulher, Criança e Adolescente (2), Atenção Integral a Saúde do Idoso (2), Processo Educativo I (1) e Exercício Profissional (1). O expresso pelos docentes foi captado por meio da entrevista fenomenológica agendada com cada docente e analisado pela instância ôntica que diz respeito à compreensão vaga e mediana. Cinco Unidades de Significados emergiram: US1 – saúde mental é fenômeno natural que se manifesta na liberdade para o modo de ser e estar com o outro numa relação equilibrada. US2 – a significação da saúde mental como essência das experiências vividas manifestada na possibilidade de acesso às coisas do mundo. US3 – saúde mental revela-se no cotidiano da prática em enfermagem nas diferentes fases da vida numa ocupação simplesmente dada. US4 – saúde mental manifestada no processo de formação como acontecimento secundário. US5 – o modo de ser docente em sua experiência de vida influencia as relações com o outro no processo de formação. O revelado no estudo, por meio do que foi falado, percebido e vivido, expressa que a preocupação com a saúde mental é um acontecimento, no entanto esta não se constitui como possibilidades, ou seja, não há uma ocupação antecipada da saúde mental como conteúdo formal desta ou daquela Atividade Curricular. É possível que o docente em seu modo de ser possa abrir-se ao novo, lançar-se no mundo e promover mudanças no cotidiano da formação de enfermeiros, ocupando-se da saúde mental, pois mesmo sem o conteúdo presente nos planos de ensino há o reconhecimento de sua existência e de sua importância na temporalidade da vida das pessoas.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Sintomas depressivos, declínio cognitivo e prejuízo funcional em idosos(Universidade Federal do Pará, 2017) UCHÔA, Verediana Sousa; OLIVEIRA, Marília de Fátima Vieira de; http://lattes.cnpq.br/7030765721580568; https://orcid.org/0000-0003-4303-9434INTRODUÇÃO: O envelhecimento populacional é considerado um fenômeno demográfico mundial. No Brasil especificamente observamos uma rápida e consistente expansão demográfica na população idosa, o país conta com cerca de 21 milhões de pessoas com 60 anos ou mais, representando uma parcela significativa da população total, aproximadamente 11,3%. Como consequência dessa mudança na pirâmide etária, temos o aumento da prevalência de doenças crônicas não transmissíveis, que por sua vez podem levar à incapacidade funcional. Além das doenças crônicas, a saúde mental merece especial atenção, pois afetam frequentemente os idosos, destacando-se a demência e a depressão como sendo as mais prevalentes. Compreender os fatores associados à incidência de depressão, assim como os prejuízos funcionais e cognitivos decorrentes desta condição, nos permite auxiliar na prevenção e identificação precoce desses sintomas, promovendo estratégias específicas de intervenção a fim de evitar ou minimizar danos à qualidade de vida do idoso. OBJETIVOS: Identificar a presença de sintomas depressivos, declínio cognitivo e prejuízo funcional em idosos inscritos no programa de controle da hipertensão arterial e diabetes mellitus da Unidade Municipal de Saúde do Guamá, município de Belém, Pará. MÉTODO: Estudo transversal com uma amostra de 100 idosos. Os dados foram coletados por meio de entrevistas individuais utilizando-se: Mini Exame do Estado Mental (MEEM), Escala de Depressão Geriátrica (GDS-15), Escala de Katz (ABVD) e escala de Lawton e Brody (AIVD) para avaliação da capacidade cognitiva, presença de sintomas depressivos e capacidade funcional respectivamente. Nas análises foi utilizado o teste Qui-quadrado de Pearson para tendência/aderência e associação entre variáveis nominais e teste de Correlação Linear de Pearson para variáveis numéricas. RESULTADOS: O perfil da população estudada é predominantemente do sexo feminino, com baixo nível de escolaridade, baixa renda e faixa etária entre 60-69 anos. A prevalência de depressão foi estimada em 22% da amostra e esteve associada ao sexo feminino e idosos sedentários. Em relação ao estado mental, foi identificado déficit cognitivo em 27% dos idosos entrevistados e a idade do idoso apresentou correlação negativa moderada com o desempenho no MEEM. Quanto à funcionalidade dos idosos entrevistados a maior parte foi considerada independente para a realização de atividades básicas da vida diária e 46% da amostra apresentou dependência nas atividades instrumentais da vida diária. Foi verificado associação entre sintomas depressivos e dependência funcional. CONCLUSÃO: Verificou-se que as mulheres e idosos sedentários são mais suscetíveis à ocorrência de depressão e que a idade é um fator fortemente associado à diminuição do desempenho cognitivo. Constatou-se também que o nível de dependência dos idosos nas AIVD está fortemente associado à presença de sintomas depressivos.
