Sintomas depressivos, declínio cognitivo e prejuízo funcional em idosos

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2017

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Universidade Federal do Pará

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Acesso Aberto
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UCHÔA, Verediana Sousa. Sintomas depressivos, declínio cognitivo e prejuízo funcional em idosos. Orientadora: Marília de Fátima Vieira de Oliveira. 2017. 63 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Universidade Federal do Pará, Instituto de Ciências da Saúde, Belém, 2017. Disponível em:https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/15661. Acesso em:.

DOI

INTRODUÇÃO: O envelhecimento populacional é considerado um fenômeno demográfico mundial. No Brasil especificamente observamos uma rápida e consistente expansão demográfica na população idosa, o país conta com cerca de 21 milhões de pessoas com 60 anos ou mais, representando uma parcela significativa da população total, aproximadamente 11,3%. Como consequência dessa mudança na pirâmide etária, temos o aumento da prevalência de doenças crônicas não transmissíveis, que por sua vez podem levar à incapacidade funcional. Além das doenças crônicas, a saúde mental merece especial atenção, pois afetam frequentemente os idosos, destacando-se a demência e a depressão como sendo as mais prevalentes. Compreender os fatores associados à incidência de depressão, assim como os prejuízos funcionais e cognitivos decorrentes desta condição, nos permite auxiliar na prevenção e identificação precoce desses sintomas, promovendo estratégias específicas de intervenção a fim de evitar ou minimizar danos à qualidade de vida do idoso. OBJETIVOS: Identificar a presença de sintomas depressivos, declínio cognitivo e prejuízo funcional em idosos inscritos no programa de controle da hipertensão arterial e diabetes mellitus da Unidade Municipal de Saúde do Guamá, município de Belém, Pará. MÉTODO: Estudo transversal com uma amostra de 100 idosos. Os dados foram coletados por meio de entrevistas individuais utilizando-se: Mini Exame do Estado Mental (MEEM), Escala de Depressão Geriátrica (GDS-15), Escala de Katz (ABVD) e escala de Lawton e Brody (AIVD) para avaliação da capacidade cognitiva, presença de sintomas depressivos e capacidade funcional respectivamente. Nas análises foi utilizado o teste Qui-quadrado de Pearson para tendência/aderência e associação entre variáveis nominais e teste de Correlação Linear de Pearson para variáveis numéricas. RESULTADOS: O perfil da população estudada é predominantemente do sexo feminino, com baixo nível de escolaridade, baixa renda e faixa etária entre 60-69 anos. A prevalência de depressão foi estimada em 22% da amostra e esteve associada ao sexo feminino e idosos sedentários. Em relação ao estado mental, foi identificado déficit cognitivo em 27% dos idosos entrevistados e a idade do idoso apresentou correlação negativa moderada com o desempenho no MEEM. Quanto à funcionalidade dos idosos entrevistados a maior parte foi considerada independente para a realização de atividades básicas da vida diária e 46% da amostra apresentou dependência nas atividades instrumentais da vida diária. Foi verificado associação entre sintomas depressivos e dependência funcional. CONCLUSÃO: Verificou-se que as mulheres e idosos sedentários são mais suscetíveis à ocorrência de depressão e que a idade é um fator fortemente associado à diminuição do desempenho cognitivo. Constatou-se também que o nível de dependência dos idosos nas AIVD está fortemente associado à presença de sintomas depressivos.

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UCHÔA, Verediana Sousa. Sintomas depressivos, declínio cognitivo e prejuízo funcional em idosos. Orientadora: Marília de Fátima Vieira de Oliveira. 2017. 63 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Universidade Federal do Pará, Instituto de Ciências da Saúde, Belém, 2017. Disponível em:https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/15661. Acesso em:.