Dissertações em Artes (Mestrado) - PPGARTES/ICA
URI Permanente para esta coleçãohttps://repositorio.ufpa.br/handle/2011/6806
O Mestrado em Artes, em 2008 foi autorizado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) com funcionamento no Programa de Pós-Graduação em Artes (PPGARTES) do Instituto de Ciências da Arte (ICA) da Universidade Federal do Pará (UFPA).
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Navegando Dissertações em Artes (Mestrado) - PPGARTES/ICA por Orientadores "BRITO, Maria dos Remédios de"
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Dissertação Acesso aberto (Open Access) A atriz da diáspora: um estudo sobre a poética-política de Zélia Amador de Deus(Universidade Federal do Pará, 2020-08-28) BANDEIRA, Maria Ceci Leal; BRITO, Maria dos Remédios de; http://lattes.cnpq.br/6896268801860211O trabalho analisa, a partir do conceito de corpo performático do negro da diáspora, de Zélia Amador de Deus, a trajetória artística dessa atriz e diretora e o seu caráter poético-político. A pesquisa foi dividida a fim de analisar suas três principais personagens: Catirina, personagem do auto Coronel de Macambira (1972); Suely, personagem da peça Quarto de Empregada (1976); e personagem sem nome, interpretada para o espetáculo Theastai Theatron (1983). A reflexão que norteia a pesquisa será feita à luz do feminismo como perspectiva de análise crítica e teórica das categorias de classe, raça, gênero, conforme teorizado pela filósofa Angela Davis (2016) e combate ao epistemicídio, categoria de pensamento realocada pela filósofa Sueli Carneiro (2005). Ao traçar a trajetória artística de Zélia Amador de Deus encontro uma nova forma de pensar a construção do corpo do negro da diáspora e de seus descendentes pelo viés performático que representa os atravessamentos político socio-culturais que diferenciam ainda hoje esse corpo. Por se tratar de uma problemática que inicia no corpo e não se desvincular dele, as análises partem do corpo de suas três principais personagens para demonstrar não apenas a evolução artística da atriz, mas principalmente a evolução política e existencial de uma mulher negra na AmazôniaDissertação Acesso aberto (Open Access) Cantos de aparições: Cantos diversos de diversos cantos(Universidade Federal do Pará, 2020-10-01) MEIRA JUNIOR, Paulo de Araújo; BRITO, Maria dos Remédios de; http://lattes.cnpq.br/6896268801860211A pesquisa “Cantos de Aparições” consiste em práticas artísticas, acerca do potencial da experiência auditiva, relacionada ao campo das artes visuais, sobretudo seu aspecto performático vocal. A pesquisa propõe: o som, como principal referência na criação de acontecimentos performativos; o deslocamento da referência visual para a auditiva na concepção de rádio performances. O meio rádio é utilizado como suporte e ambiente de onde emergem os cantos. Por se tratarem de textos para rádio, sua escrita foi construída para ser falada, o que a caracteriza como uma escrita performativa, ou escrita falatória. Compõem o resultado da pesquisa: sete cantos, em formato de programas de rádio, transmitidos pela Rádio Catimbó. Além da própria rádio, outras e outros personagens narram os cantos. As reflexões e escutas presentes neste memorial foram compartilhadas de autoras e autores como Achille Mbembe, Ailton Krenak, Hilda Hilst, Eliana Alves Cruz, Eduardo Galeano, bell hooks, entre outras e outros, e contribuíram na busca pela diversidade do olhar pela escuta, do ver no tempo da escuta, liberar o corpo do imobilismo da arte Ocidental, diversificando experiências estéticas. Boa escuta.Dissertação Acesso aberto (Open Access) CASA DE BONECA: Arte e Decolonialidade(Universidade Federal do Pará, 2023-11-06) FREITAS, André Luis Pereira de; BRITO, Maria dos Remédios de; http://lattes.cnpq.br/6896268801860211Esta pesquisa parte do brinquedo/objeto casa de boneca, referindo-se tanto a um brinquedo europeu quanto as casas senhorias da cidade de Belém, para discutir os conceitos de epistemicídio e colonialidade do poder como plano de uma colonização violenta pautada sob o mito da modernidade, culminando com uma urbanização que ainda hoje é exaltada, mas que custou a destruição de povos e saberes. No primeiro capítulo falo sobre as primeiras motivações de se trabalhar um tema relacionado a uma casa de boneca. As minhas brincadeiras com Maria, desde a sua tenra idade, e abordo a importância da brincadeira para a criança. No segundo capítulo trato de uma questão metodológica, a necessidade de construir uma pesquisa pautada em um pensamento decolonial. Para isso, tento esclarecer conceitos como colonialidade, colonialismo, descolonização e decolonialidade. No terceiro capítulo trato mais especificamente sobre as casas de bonecas que foram produzidas: a primeira é uma replica da igreja de santo Alexandre, representando o papel da igreja e do cristianismo no esquema de colonização; a segunda casa é uma réplica do Palacete Bolonha, símbolo do período gomífero e da Belle Epoque; a terceira casa é uma replicado do casarão onde funciona o PPGarte; e trato mais especificamente, sobre a experiência de ser negro na universidade. Nas considerações finais trabalho com a descolonização dos currículos. Inserindo as casas de boneca numa proposta didática. Refletindo sobre a possibilidade se trabalhar as casas em escolas tendo com base a lei 10.639/2003 e a lei 11.645/08Dissertação Acesso aberto (Open Access) Construindo memórias: produção de álbum objetoartisticográfico ilustrando a vida e morte das memórias de uma família libanesa em Belém(Universidade Federal do Pará, 2021-01-28) SOUZA, Patrícia Abud; BRITO, Maria dos Remédios de; http://lattes.cnpq.br/6896268801860211A presente pesquisa busca entender o envolvimento afetivo que uma família descendente de imigrantes tem com suas fotografias, através das memórias que as mesmas carregam, tomando como apoio para o trabalho artístico o processo de luto e do esquecimento. Para isso, foi necessário fazer um apanhado histórico da imigração libanesa no Brasil e no Pará, através de pesquisa bibliográfica e fotografias jornalísticas, além de identificar o quão é importante em um grupo familiar a preservação das recordações. Ao longo desta pesquisa procuro estabelecer um diálogo entre autores como José Alberto Buchabiqui e Assaad Zaidan que trata sobre a imigração libanesa; Edgar Morin e Henry Bergson que falam sobre a questão da memória individual, perda de individualidade; relacionado à questão da morte, Maurice Halbwachs e Fernando Catroga como base para a memória coletiva, já Philippe Áries, João José Reis, Charles Feitosa, Roland Barthes, Maria Eliza Borges, Boris Kossoy, Jay Ruby, Michel Vovelle e Koury tratam de questões relacionadas a costumes fúnebres, inclusive na arte e na história da fotografia, Yosef Hayim Yerushalmi falando sobre esquecimento; e, por fim, como o processo de luto pode ser trabalhado dentro da arte, através de estudos de Hanna Segal e Sigmund Freud.Dissertação Acesso aberto (Open Access) A imanência: uma dança...(Universidade Federal do Pará, 2020-08-25) GOMES, Robson Farias; BRITO, Maria dos Remédios de; http://lattes.cnpq.br/6896268801860211Esta pesquisa consiste em uma reflexão cênico-teórica acerca das reverberações artísticas e filosóficas do pensamento imanente em dança, criado pela pensadora-artista da dança Ana Flávia Mendes. Este complexo teórico, denominado de Teoria da Dança Imanente, baseia-se nos pressupostos coreográficos e filosóficos pós-modernos a partir das noções de pessoalidade, idiossincrasia e subjetividade. O objetivo é atualizar o dispositivo teórico-conceitual da Dança Imanente com aberturas e desdobramentos teórico-performativos em dança que culminarão numa proposição da noção de Corpografia Imanente. O procedimento metodológico da pesquisa consiste num diálogo bibliográfico e artísticocriativo. As principais referências teóricas são: Ana Flávia Mendes, Gilles Deleuze, Félix Guattari, Fischer-Lichte, Santana, Rocha, Zourabichivli, Orlandi, Silva, dentre outros. A pesquisa questiona a pressuposição, a iminência e a designação ideal em dança, propondo uma emancipação do criador-performer por vias da diferença.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Vestígios na tela: Dança floresta, corpo situado em Improviso(Universidade Federal do Pará, 2025-02-26) CASTRO, Roberta Suellen Ferreira; BRITO, Maria dos Remédios de; http://lattes.cnpq.br/6896268801860211O Videomaker, assim como, o Editor são modalidades recentes na arte da dança, sendo necessário traçar estudos para o que vem aos poucos, surgindo enquanto artista da dança, que em ato se interpela com o vídeo numa relação de imersão e contato exploratório com o espaço, câmera, computador e outros corpos. Sem roteiro e sob condições da composição em tempo real, nas etapas de filmagem e edição, a artista maneja competências e habilidades da dança gerando um campo intensivo somático de fragilidade e incertezas, já que produz gestos e posições com a câmera em movimento. A alteração em ato exige atenção constante de um cuidado com a câmera e com os movimentos que realiza. É o próprio artista quem conduz a produção imagética derivada do processo de captação e edição, onde se origina outra dança com seus cortes, ligações e desdobramentos formando um corpo o qual se vê interpelado por uma dança primeira, que não é a primeira, mas vestígio de uma dança outra, que se faz na seleção de quadros móveis no processo de pós-produção. Partindo da residência artística “Dança Floresta”, realizada em 2021 pela Cia Experimental de Dança Waldete Brito, este estudo tem por objetivo investigar subjetividades do corpo dançante, a partir da relação que o artista multimídia do Videodança estabelece com os meios no contexto amazônico. A pesquisa parte das seguintes questões: Qual a natureza e subjetividades da dança contemporânea? O que move o Videomaker que dança que improvisa no espaço da floresta? Como analisar/investigar subjetividades do corpo dançante pelas imagens do Videomaker em contato com o intérprete-criador em dança, quando compõem em tempo real? De natureza qualitativa e sob a perspectiva do pesquisador participante, a produção de dados provém da análise de vídeos, imagens e de questionário semiestruturado. Situada na linha tênue entre campos de conhecimento distintos, a pesquisa aponta como resultado um caminho possível de produção de vídeo. Embora perpasse pelos meios técnicos, a imagem produzida provém da captação e entrelaçamento de subjetividades que se multiplicam na tela, aponta uma tecnologia de alta complexidade, que embora se aproprie do dispositivo câmera, é gerenciada pela natureza humana, uma engrenagem orgânica dotada de sensibilidade, percepção e desejos particulares. Esses mecanismos não só orientam o processo de criação coreográfica, como também, subvertem a ordem do que tem sido empregado como inovação tecnológica. Sendo assim, o corpo dançante não se coloca a serviço desses utensílios, mas dialoga com eles tornando-se a própria tecnologia corporificada pelo ato criativo.
