Dissertações em Artes (Mestrado) - PPGARTES/ICA
URI Permanente para esta coleçãohttps://repositorio.ufpa.br/handle/2011/6806
O Mestrado em Artes, em 2008 foi autorizado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) com funcionamento no Programa de Pós-Graduação em Artes (PPGARTES) do Instituto de Ciências da Arte (ICA) da Universidade Federal do Pará (UFPA).
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Navegando Dissertações em Artes (Mestrado) - PPGARTES/ICA por Orientadores "LEÃO, Ana Cláudia do Amaral"
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Dissertação Acesso aberto (Open Access) Amatória: práticas artísticas de uma feminista que reescreveu uma parte da memória líquida de seu corpo(Universidade Federal do Pará, 2019-06-26) GARCIA, Maryori Katherine Cabrita; LEÃO, Ana Cláudia do Amaral; http://lattes.cnpq.br/3091200390689592O presente trabalho em artes, intitulada “Amatória, práticas artísticas de uma feminista que reescreveu uma parte da memória líquida de seu corpo” contém oito livrinhos, A-M-A-T-Ó-R-I-A, onde estão presentes meus processos poéticos: ilustrações, rascunhos poéticos, memes poéticos, fotografias, colagens, relatos e crônicas, as quais são experiências de arte/vida/gênero. Memórias líquidas de amores/desamores pessoais e familiares desaguadas nas minhas mínguas, lágrimas, alegrias, suores, mudanças, mortes, raivas, sangues, dores, ódios, feminicídios, estupros, assédios, perdas, interrupções voluntárias da gravidez, pulsões, mãosturbações. Aqui tudo mergulha em mim, como mulher, filha, neta, amiga, estudante, feminista, professora, pesquisadora, artista, deusa, animal e humana. Todas elas me desdobram nos agires da minha vida cotidiana e criativa. Não obstante, os oito livrinhos em Amatória vão deixando seu flutuar de passados/presentes. A possibilidade de criar/sentir práticas curativas no corpo. Insistir em práticas amorosas diferentes para se contrapor às práticas de ódio do sistema patriarcal, que é narrado como amor, mas é machista, sexista, racista, explorador, misógino e - a meu ver – existente em nossas sociedades da América do Sul e América Latina. Porém, deixo aqui os fatos emborráveis. No entanto, vocês acharão uma escrita que sana dores. Joguei fora experiências amargas que levam as marcas da violência de gênero. O percurso todo são práticas amatórias, com o fim de partilhar a importância de caminhar sozinha, de tomar tempo para si, de cuidar de si, escutar-nos, de dar-nos ternura, fortalecer nossos imaginários corporais, sexo -afetivos e exercitar nossa autonomia como sujeitas criadoras de novos vínculos com o corpo, o sexo e os relacionamentos. Reafirmar-nos criadoras e merecedoras de amor próprio! Minha intenção é reescrever novas memórias líquidas e amorosas em meu corpo, pois sou uma feminista amorosa que deseja dar seus grãos de águas neste caminho da vida, da vida criativa e vida sexual. Expus uma narrativa às vezes muito repetitiva quanto à criança e meu Eu social, como mulher, latina e heterossexual de seus contextos familiares andinos e venezuelanos, tentando acolher as imagens da minha mãe e as vovós de minhas lembranças, e assim nos reconciliar. Para fins metodológicos usei fontes diversas: feminismos negros plurais, romances de escritoras negras brasileiras, textos de antropologia, crítica de arte, psicologia terapêutica, poesia; desencadeados numa cachoeira de Mar-Rio, onde se misturam as águas barthesianas e os fluxos críticos e amorosos das escritoras e feministas Lívia Natália, Conceição Evaristo e Vilma Piedade, entre outras, que deram-me a cachoeira de água salobre e outras bem doces, enquanto nadei até o fundo de meu corpo, e por isso me acharão narrando em primeira pessoa e outras vezes como as outras flores que moram em mim, pois sou uma floresta múltipla e inconclusa. Meus processos da vida/arte não têm resultados, nem dados, só têm experiências, exercícios que saem das minhas memórias líquidas de lá da Venezuela e de meu percurso Rios-risos, daqui de Belém do Pará.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Casa de Luiza : escritos de um retorno(Universidade Federal do Pará, 2023-03-06) SILVA, Rodrigo Antonio da; LEÃO, Ana Cláudia do Amaral; http://lattes.cnpq.br/3091200390689592Casa de Luiza, escritos de um retorno é uma pesquisa-obra em Artes. Parte da reflexão e construção de narrativas visuais de famílias negras no cinema documentário, tendo o falecimento de minha avó como disparador do processo de coleta, colagem e diálogo de distintos vestígios de memória. Para o desenvolvimento da pesquisa-obra, adoto como base discursiva vozes-mulheres, pensadoras e artistas, a saber: Beatriz Nascimento (1989) e sua definição do corpo negro como corpo-memória; a afrografia de Leda Martins (2021) em interlocução com a escrevivência de Conceição Evaristo (2005), que me auxiliam a entender a necessidade e a potência do uso da minha voz e corpo – no domínio da escrita fílmica; e a perspectiva do tornar-se sujeito de Grada Kilomba (2019), para compreender esse aspecto na afirmação de minha ação como pesquisador-artista. Num fabular fílmico, passado, presente e futuro são instanciados na compreensão de uma ancestralidade da diáspora que nasce da fuga como liberdade, em um constante recriar de caminhos a ser apresentado em formato de “texto de artista”, conforme conceitua Rosana Paulino (2011). Nesta escrita, partilham-se as reflexões que deram origem às obras em formato curta-metragem que integram a pesquisa e que visam a contribuir para o debate sobre a episteme afrocentrada na área da pesquisa poética. A escrita desta história está nas paredes, nos rastros de vida, em imagens dispersas, em vozes múltiplas, em fios da memória ainda por alinhavar.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Criança de um planeta chamado Combu: modos de aprender e ensinar arte, vida e amor(Universidade Federal do Pará, 2018-12-21) SILVA, Adriele Cristine Silva da; LEÃO, Ana Cláudia do Amaral; http://lattes.cnpq.br/3091200390689592Esta pesquisa é uma escuta cuidadosa e uma interlocução visual e de palavras que realizei com um grupo de crianças na Ilha do Combu, no ano de 2015, quando estava como docente de artes nas três turmas do Anexo Escolar Santo Antônio que fica localizado no Igarapé Perequitaquara. Ao longo de um ano letivo desenvolvemos diversas atividades que resultaram na construção de mapas, imagens e textos delas, as crianças, e de um planeta chamado Combu. A pesquisa se situa no território insular sul, da Ilha do Combu, no Igarapé Perequitaquara, em Belém. Conectei o conhecimento de autores como Tetsuro Watsuji (2016), João Dergan (2006), Jocilete Ribeiro (2010) e Arjun Appadurai (1996) articulando diferentes disciplinas em igualdade com a fala de moradoras e moradores do Periquitaquara para falar desse território. Na escritura do texto dialoguei com Ana Mae Barbosa (1998), Jorge Larrosa (2017), Walter Benjamin (2002), Mirian Celeste Martins (2012) para descrever alguns modos de fazer em artes descrevendo atividades e minha metodologia em sala de aula. E finalmente encontrei com Ailton Krenak (2015), Paulo Freire (2003), Rosilene Pereira Holiparkorhó (2013) para ver e ouvir com olhos e ouvidos atentos quem são as crianças do Igarapé Periquitaquara a partir delas e de suas produções escritas, visuais, de suas falas, seus corpos e de toda poesia que são.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Delírio em rio mar: paisagem entre a experiência e a partilha(Universidade Federal do Pará, 2019-06-28) VIANA JÚNIOR, José de Almeida; LEÃO, Ana Cláudia do Amaral; http://lattes.cnpq.br/3091200390689592Entende-se o conceito paisagem como um lugar epistemológico habitado por diferentes campos do conhecimento. A presente pesquisa busca contribuir com tal conceito desde uma perspectiva interdisciplinar, a partir do enfoque das artes, pensada na Amazônia com contribuições de diferentes territórios. Para pensar a paisagem entre a experiência e a partilha, reúne-se como principais autores a filósofa francesa Anne Cauquelin (1925- ), o xamã yanomami Davi Kopenawa (1956-) com o antropólogo francês Bruce Albert (1952-), o poeta francês Michel Collot (1952-), o antropólogo inglês Tim Ingold (1948-), articulados por trechos da literatura do marajoara Dalcídio Jurandir (1909-1989). Discutem-se as práticas de caminhar e coletar como dois verbos motores para a pesquisa, ao aproximar leituras de trabalhos referenciais na arte contemporânea. Apresenta-se um memorial que narra processos de criação da obra Exílio do Tempo – instalação em diferentes suportes produzida durante a pesquisa. Ao final, se apresenta um ensaio literário-visual, como desdobramento de reflexões teóricas e experimentações plásticas, no intuito de contribuir para uma apreensão sobre paisagem, conceito que se dá, sobretudo, entre a experiência daquele que, no fluxo movente, sente, percebe e partilha.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Olhar [Re] Egresso: diálogos entre as propostas curriculares e à docência em Artes Visuais na UFPA(Universidade Federal do Pará, 2020-02-20) BARROS, Amanda Cristine Modesto; LEÃO, Ana Cláudia do Amaral; http://lattes.cnpq.br/3091200390689592Esta pesquisa contempla reflexões sobre o perfil do egresso do curso de Artes Visuais, utilizando-se do Projeto Político Pedagógico de 2007 e do novo documento curricular de 2019, específico da Licenciatura em Artes Visuais da Faculdade de Artes Visuais/FAV da Universidade Federal do Pará/UFPA. O estudo considera o processo histórico de construção do currículo no curso de Licenciatura em Artes na UFPA, reunindo os marcos mais importantes que influenciam no perfil de egressos da arte/educação, atrelados a análises de dados em espécie quantitativa e qualitativa para fundamentar as informações referentes ao contexto da docência nesta graduação. Para o embasamento destas considerações são evocados alguns autores para validar as proposições destes estudos, são eles: SILVA (2011), ZABALA (2010), TARDIF (2002), BARBOSA (2012), PIMENTA (2002), entre outros. A partir destes autores e com base em minha própria experiência como egressa da Licenciatura em Artes Visuais da UFPA, são conduzidas reflexões sobre temas que atravessam o processo de formação inicial dos arte/educadores, de maneira que possamos compreender como ocorre esse nascer e crescer da identidade docente no contexto histórico, político, social, ético, filosófico e epistemológico do curso de Artes Visuais. Observando o envolvimento docente e discente dessa experiência ao longo do tempo de existência do curso, com vistas para identificar a natureza sensível de como estas relações constituíram os conceitos de docência que atualmente orientam o perfil de egresso que a formação inicial almeja.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Tecnologias de Sobrevivência em Arte: Narrativas de uma Ama [Dor] A(Universidade Federal do Pará, 2023-03-15) OLIVEIRA, Débora Alessandra Costa de; LEÃO, Ana Cláudia do Amaral; http://lattes.cnpq.br/3091200390689592Essa pesquisa apresenta um memorial narrativo, de ações em/com arte construída nos percursos estéticos e críticos que compõem oque eu chamo de “Tecnologias de Sobrevivência em Arte”, que são segundo minha proposta argumentativa coletividades que se fundamentam em experiências femininas periféricas, e principalmente de mulheres com quem dialoguei durante minha trajetória de vida/arte, assim, entendo que a partir desses processos de sobrevivência periférica que fundam e impulsionam minha criação estética em Arte. Apresento relações de interseccionalidades em gênero, classe, raça e identidades diaspóricas amazônicas que são resultado de uma vida/experiência em margens. Processos que me possibilitaram compreender uma cultura periférica de sobrevivência principalmente feminina. Assim, vou compondo as narrativas pessoais que se compreendem nas teorias de Gonzáles 1998, hooks 2013, Lorde 2012, Njeri 2019, Oyewumi 2020, Costa 2013, Walker 2021, Carneiro 2005, Piedade 2017, Akotirene 2019, Alvarez 2009, Nascimento 1994. Beatriz Nascimento que inclusive inspira algumas construções narrativas dentro da pesquisa. Apresento uma compreensão do matriarcado periférico da relação brasileira/amazônica com a ancestralidade, que afirmo nos fortalecer e nos direcionar nas formas de existir enquanto sujeites diaspóricos. Aqui apresento caminhos artísticos construídos pelo suporte e referencial coletivo da necessidade, e de registro e visibilidade de uma rede afetiva feminina.
