Dissertações em Ciências do Movimento Humano (Mestrado) - PPGCMH/ICS
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Navegando Dissertações em Ciências do Movimento Humano (Mestrado) - PPGCMH/ICS por Orientadores "NEVES, Laura Maria Tomazi"
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Dissertação Acesso aberto (Open Access) Associação de obesidade sarcopênica, indicadores de composição corporal, de variabilidade da frequência cardíaca e de esforço no teste do degrau de seis minutos com a severidade da Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono: um estudo transversal(Universidade Federal do Pará, 2024-12-19) SOUZA, Leornado Brynne Ramos de; CRISP, Alex Harley; http://lattes.cnpq.br/1187580727139009; HTTPS://ORCID.ORG/0000-0003-4683-9576; NEVES, Laura Maria Tomazi; http://lattes.cnpq.br/4235603520707156; https://orcid.org/0000-0002-3115-2571Introdução: A síndrome da apneia obstrutiva do sono (SAOS) é o distúrbio respiratório relacionado ao sono mais comum do mundo, com diferentes níveis de severidade. A literatura aponta que o aumento de gordura corporal pode aumentar o gasto energético, alterar a variabilidade da frequência cardíaca durante o sono e vigília, e impactar na gravidade da síndrome. Assim, há um maior o risco de catabolismo muscular, impactando negativamente a saúde celular, medida pelo ângulo de fase na bioimpedância elétrica. Contudo, existem poucos estudos que já ampliaram a avaliação da composição corporal quanto à obesidade sarcopênica nessa população. Além disso, os resultados de pesquisas vigentes também se mostram conflitantes ao analisar os impactos da severidade da SAOS no desempenho metabólico e físico durante os testes de esforço. Objetivo: Analisar a associação dos indicadores de composição corporal, de variabilidade da frequência cardíaca e de esforço no teste do degrau de seis minutos com a severidade da SAOS. Métodos: Estudo do tipo transversal de caráter quantitativo, que ocorreu entre dezembro 2023 e agosto 2024, com amostra única de 37 pessoas, idade média de 53,7 ± 13,8 anos, idade mínima 28 anos e idade máxima 78 anos, com diagnóstico de SAOS, confirmada por polissonografia tipo 1. A coleta dos dados foi realizada em duas fases: a) Repouso, utilizou-se a bioimpedância elétrica (Biodynamics BIA 450, Biodynamics Corporation, Washington, EUA) para coletar dados de composição corporal, a calorimetria indireta (Quark CPET, Cosmed, Itália) para coletar a taxa metabólica de repouso e as variáveis de domínio de tempo e frequência da variabilidade da frequência cardíaca pelo frequencímetro cardíaco (SmartLab, HMMGroup, Alemanha); b) Exercício, sendo utilizado o teste do degrau de 6 minutos com analisador de gases (Quark CPET, Cosmed, Itália) respiração a respiração para avaliar o esforço físico e metabólico. Para determinar a normalidade dos dados, foi utilizado o teste de Shapiro-Wilk, sendo a representação de dados normais por média e desvio padrão e para a representação de dados não normais por mediana e intervalo interquartílico. Para análise multivariada dos dados, utilizou-se a análise de componentes principais (PCA), empregando o algoritmo de rotação varimax para criação dos componentes. O valor reduzido de cada componente foi utilizado para realizar análise de regressão linear simples. Resultados: Foram avaliadas 37 pessoas com SAOS (54,05% homens), IMC 31,1 ± 5,31 kg/m2 e IAH 31,3 (11,3-61,6). A análise de PCA criou 6 componentes principais (CP), sendo esses: 1° CP: composição corporal; 2° CP: saúde celular; 3° CP esforço físico; 4°CP razões ventilatórias; 5° CP: estimulação simpatovagal; 6° CP: estimulação simpatovagal (muito baixa frequência). O componente de indicadores de composição corporal (IMC, circunferência cervical, taxa metabólica de repouso, resistência e capacitância do corpo) foi associado a maiores IAH, (F [3,32] = 3,05; p = 0,01), com valor de r2 ajustado de 0,22. Conclusão: A composição corporal está associada à severidade da SAOS, enquanto os componentes de saúde celular, esforço físico, razões ventilatórias, estimulação simpatovagal e estimulação simpatovagal de muito baixa frequência não estiveram associados com a severidade da síndrome.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Atividade física, qualidade do sono e fatores associados à capacidade para o trabalho de fisioterapeutas da linha de frente contra a COVID-19(Universidade Federal do Pará, 2021-06-28) MORAES, William Rafael Almeida; NEVES, Laura Maria Tomazi; http://lattes.cnpq.br/4235603520707156; https://orcid.org/0000-0002-3115-2571INTRODUÇÃO: A pandemia de COVID-19 ressaltou a importância da fisioterapia para controle e prevenção de complicações pulmonares e musculoesqueléticas, com destaque para a especialidade Fisioterapia Respiratória e Fisioterapia em Terapia Intensiva. Entretanto, as exigências físicas e mentais requeridas pelo trabalho na linha de frente, bem como as mudanças no estilo de vida frente à pandemia, podem ter interferido negativamente na capacidade para o trabalho dos fisioterapeutas. OBJETIVO: Associar o nível de atividade física, a qualidade do sono e os fatores demográficos e ocupacionais com a capacidade para o trabalho de fisioterapeutas na linha de frente contra a COVID-19. MÉTODOS: Estudo do tipo analítico, transversal e quantitativo. Fisioterapeutas brasileiros atuantes na linha de frente contra à COVID-19 responderam a um questionário online que agrupou quatro instrumentos: a) dados demográficos, ocupacionais e de estilo de vida; b) o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ); c) o Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh (PSQI); d) o Índice de Capacidade para o Trabalho (ICT). Os dados foram analisados e apresentados em estatística descritiva (valores absoluto e relativo, média, desvio-padrão) e associações entre os resultados de ICT e as variáveis independentes, conferindo significância quando p ≤ 0.05. Utilizou-se o software estatístico R versão 4.0.0. RESULTADOS: Obteve-se respostas de todas as regiões do Brasil. Não houve associação entre a capacidade para o trabalho e o nível de atividade física, porém a inadequada capacidade para o trabalho foi associada à má qualidade do sono (p < 0.001) e os valores de ICT e PSQI apresentaram correlação negativa significante (r = -0.340; p < 0.001). Na análise ajustada, a capacidade para o trabalho apresentou associação com sexo feminino (p = 0.018) e com o diagnóstico clínico de COVID-19 pregresso (p < 0.001). CONCLUSÃO: Em tempos de pandemia, a redução da capacidade para o trabalho está associada à má qualidade do sono, mas não ao nível de atividade física entre fisioterapeutas da linha de frente contra a COVID-19. Os resultados alertam sobre o potencial impacto do sono sobre o trabalho dos profissionais que lidam com a saúde da população, ressaltando a necessidade de estratégias de suporte à saúde ocupacional dos fisioterapeutas, especialmente em períodos de crise de saúde pública.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Avaliação da capacidade funcional de pessoas com doença pulmonar obstrutiva crônica com o uso de ventilação não invasiva binível: ensaio controlado randomizado cruzado de grupo único(Universidade Federal do Pará, 2024-04-25) OLIVEIRA, Fernanda de Araújo; NEVES, Laura Maria Tomazi; http://lattes.cnpq.br/4235603520707156; https://orcid.org/0000-0002-3115-2571; CRISP, Alex Harley; JOSÉ, Anderson; http://lattes.cnpq.br/1187580727139009; http://lattes.cnpq.br/8217436014500962; https://orcid.org/0000-0003-4683-9576; ? https://orcid.org/0000-0002-3611-0098Introdução: O uso de ventilação não invasiva (VNI) durante o exercício em pessoas com doenças respiratórias crônicas melhora a oxigenação arterial, reduz a dispneia e aumenta a tolerância ao exercício mensurada pelos testes de capacidade funcional. Apesar da VNI poder ser usada tanto de forma aguda durante o exercício quanto ser uma terapêutica de uso contínuo, a influência da mesma no desempenho dos testes de capacidade funcional não é totalmente esclarecidos. Objetivo: Avaliar o impacto do uso da ventilação não invasiva (VNI) no desempenho dos teste de degrau de 6 minutos (TD6) e teste de sentar e levantar de 1 minuto (TSL1) de pessoas com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Métodos: Ensaio controlado randomizado cruzado de grupo único no qual foram realizados TD6 e o TSL1 em duas condições: com e sem o uso da VNI. Foram coletados, antes e após os testes, os valores de pressão arterial média (PAM), frequência cardíaca (FC), saturação periférica de oxigênio (SpO2), percepção subjetiva de esforço pela Escala de Borg e lactato sanguíneo. Resultados: Foram incluídos 15 pessoas (66,3±10,2 anos), sendo 46,7% mulheres. Em relação VEF1 (%previsto), 53,3% apresentaram valores ≥ 50% do previsto e 66,6% da amostra, apesar de apresentarem sintomas relacionadas à dispneia, não apresentaram alteração espirometrica relacionada à obstrução (GOLD 0). A média do desempenho no TSL 1 com uso de VNI e sem VNI foi, respectivamente, de 28,2±4,54 vs. 25,9±4,45 repetições (p=0,039). Foi encontrado diferença significativa (p<0,05) entre ambos os desempenhos sendo que o uso da VNI aumenta em 2,3 repetições. Em relação ao TLS1, a SpO2 com VNI também apresentou incremento significativo (0,933±1,49 vs. -1,4±2,67, p=0,006). Já no teste de degrau de 6 minutos, o desempenho com a VNI e sem, respectivamente foi de 134,9±18,44 vs.135,3 vs. 24,2 (p= 0,96). Em ambos testes a PAM, Escala de Borg, FC e lactato não foram impactadas significativamente com o uso da VNI. Conclusão: O uso de VNI de forma aguda impactou exclusivamente no desempenho o TSL1 com menor dessaturação periférica de oxigênio de pessoas com DPOC. Desta forma, o uso de VNI durante o TD6 não impacta o desempenho nesta população.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Avaliação da função neuromuscular e estresse oxidativo de pessoas com doença renal crônica no início do tratamento hemodialítico(Universidade Federal do Pará, 2023-04-05) ALMEIDA, Clara Narcisa Silva; NEVES, Laura Maria Tomazi; http://lattes.cnpq.br/4235603520707156; https://orcid.org/0000-0002-3115-2571Introdução: A crônica (DRC) frequentemente evolui de forma silenciosa em diferentes estágios, sendo o estágio 5 o mais avançado e grave, geralmente necessitando de terapia renal substitutiva. Conforme a doença progride, as alterações metabólicas resultantes da redução da função renal podem acarretar desordens neuromusculares e redução do desempenho funcional nessa população. Objetivos: Avaliar a função neuromuscular e o estresse oxidativo em pessoas em transição não planejada para o estágio 5 da DRC no início da hemodiálise. Métodos: Estudo transversal, avaliando a função neuromuscular (capacidade funcional [teste de sentar e levantar de 1 minuto], força muscular periférica [dinamometria isométrica de membros inferiores], força muscular respiratória [manovacuometria] e excitabilidade neuromuscular [teste de eletrodiagnóstico de estímulo],) e estresse oxidativo (malondialdeído) em pessoas em transição não planejada para o estágio 5 da DRC, hospitalizadas e que iniciaram hemodiálise em caráter emergencial (grupo DRC) em comparação a pessoas sem DRC (grupo controle) e sua associação. Resultados: Vinte e quatro participantes, 14 no grupo controle sem DRC (42 ± 12 anos) e 14 no grupo DRC (53 ± 18 anos), foram avaliados. O grupo DRC, comparado aos controles sem DRC, apresentou comprometimento na capacidade funcional (13.8 ± 4.9 vs 36.7 ± 9.1 repetições, p < 0.001), na força muscular periférica de membros inferiores (extensores de joelho [12.3 ± 4.6 vs 23.5 ± 9 kgf], flexores de joelho [11.3 ± 3.2 vs 17.8 ± 4.3 kgf], dorsiflexores [8.7 ± 2.8 vs 16.7 ± 4.3 kgf] e flexores plantares [11.2 ± 2.5 vs 16.6 ± 4.4 kgf], todos p < 0.001), na força muscular expiratória (60 ± 23 vs 83 ± 27 cmH2O, p = 0.02) e na excitabilidade neuromuscular (cronaxia do vasto lateral, 654 ± 230 vs 415 ± 190 μs, p = 0.008; cronaxia do tibial anterior, 600 [500 – 1000] vs 400 [300 – 400] μs, p = 0.001). Força muscular inspiratória (-70 ± 33 vs -87 ± 29 cmH2O, p = 0.7) e estresse oxidativo (3.51 ± 1.13 vs 3.53 ± 0.92 nmol/ml, p = 0.95) não apresentaram diferenças significantes. No grupo DRC, a capacidade funcional foi influenciada apenas pela força muscular periférica, enquanto a força muscular expiratória e a capacidade funcional demonstraram influência sobre a força muscular periférica. Conclusão: Pessoas em transição não planejada para o estágio 5 da DRC que iniciaram hemodiálise em caráter emergencial apresentam alteração na função neuromuscular. Os achados deste estudo podem direcionar tanto estratégias de rastreio e monitoramento de deficiências neuromusculares quanto o planejamento de reabilitação.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Estratificação de risco de fragilidade, incapacidade e avaliação de distúrbios de sono na pessoa idosa residente da comunidade: estudo transversal(Universidade Federal do Pará, 2023-10-30) RIBEIRO, Breno Caldas; CARNEIRO, Saul Rassy; http://lattes.cnpq.br/9162153771863939; https://orcid.org/0000-0002-6825-0239; NEVES, Laura Maria Tomazi; http://lattes.cnpq.br/4235603520707156; https://orcid.org/0000-0002-3115-2571Introdução: A fragilidade é considerada um estado de vulnerabilidade a estressores de saúde, tornando pessoas idosas predispostas a incapacidade, hospitalização e mortalidade. Recentemente estudos apontam o aumento da prevalência do risco de fragilidade em pessoas idosas com distúrbios do sono. Considerando que a fragilidade apresenta um estado dinâmico com potencial de reversão, é primordial o rastreio de possíveis fatores modificáveis para prevenção, atenuação ou interrupção do processo de fragilidade. Sendo assim, se faz necessária a estratificação da fragilidade e investigação da possível relação entre qualidade do sono, sonolência diurna excessiva e risco de distúrbios do sono em pessoas idosas. Objetivo: Estratificar o risco de fragilidade e incapacidade e pesquisar possíveis associações com qualidade do sono, sonolência diurna excessiva e risco de Apneia Obstrutiva do Sono (AOS) em pessoas idosas residentes em comunidade. Métodos: Trata-se de um estudo do tipo transversal de caráter quantitativo que seguiu as recomendações do The Strengthening the Reporting of Observational Studies in Epidemiology (STROBE) e que ocorreu entre abril de 2022 e agosto de 2023. O estudo consistiu em estratificar o risco de fragilidade e incapacidade por meio do questionário The Frail Non-disable (FiND) (incapacidade) e FRAIL Scale (fragilidade), e a avaliação de risco de apneia obstrutiva do sono, qualidade de sono e sonolência diurna excessiva em pessoas idosas residentes da comunidade, por meio do questionário STOPBANG (Snoring, Tiredness, Observed apnea, high blood Pressure, Body mass index, Age, Neck circumference, and Gender), Escala de Qualidade Sono de Pittsburgh (PSQI) e Escala de Sonolência Diurna de Epworth (ESE), respectivamente. Foi utilizado o teste KolmogorovSmirnov para normalidade dos dados. Para comparações categóricas binomais foi o utilizado o Teste Binomial e para comparações múltiplas o Teste de Proporções. Para avaliação de correlação foi utilizado o Teste de Correlação de Spearman. Resultados: Foram avaliadas 109 pessoas idosas (61% do gênero feminino, p = 0,02), com mediana de idade de 68 anos, procedentes da capital (86%), autodeclarados pardos (68%) e em estado de pré-obesidade (36%). De acordo com o FiND, 26% dos participantes foram considerados frágeis e 32% foram considerados incapazes. Já de acordo com a Escala FRAIL, 33% eram pré-frágeis e 25% frágeis. Além disso, a maioria dos pacientes apresentou má qualidade do sono (80%, p = 0,010), risco moderado de apneia obstrutiva do sono (49%, p < 0,010) e ausência de sonolência diurna excessiva (62%, p < 0,010). Houve fraca relação entre fragilidade e incapacidade com má qualidade do sono (rho = 0,39; p < 0,001) e risco de apneia obstrutiva do sono (rho = 0,26; p = 0,000). Não foi observada relação entre fragilidade e incapacidade e sonolência diurna excessiva (rho = 0,04; p = 0,660). Na análise de correlação com fragilidade, também foi 6 observada relação fraca com a qualidade do sono (rho = 0,33; p < 0,001) e o risco de apneia obstrutiva do sono (rho = 0,27; p = 0,001) também foi observada na análise de correlação com fragilidade, mas não foi encontrada relação com sonolência diurna excessiva (rho = 0,05; p = 0,590). Conclusão: Este estudo mostrou uma fraca relação entre o risco de fragilidade e incapacidade com a qualidade do sono e o risco de apneia obstrutiva, mas não foi observada relação com a sonolência diurna excessiva.
