Dissertações em História (Mestrado) - PPHIST/IFCH
URI Permanente para esta coleçãohttps://repositorio.ufpa.br/handle/2011/4190
O Mestrado Acadêmico iniciou-se em 2004 e pertence ao Programa de Pós-Graduação em História (PPHIST) do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Universidade Federal do Pará (UFPA).
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Navegando Dissertações em História (Mestrado) - PPHIST/IFCH por Afiliação "UFRR/CAP - Universidade Federal de Roraima/Colégio de Aplicação"
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Dissertação Acesso aberto (Open Access) O Diário das trans: representações de mulheres trans e travestis no Diário do Pará (1980-1990)(Universidade Federal do Pará, 2023-10-05) NASCIMENTO, Júlio Ferro Silva da Cunha; CANCELA, Cristina Donza; http://lattes.cnpq.br/8393402118322730O cerne da presente investigação se encontra na crescente historiografia queer, ao analisar as representações de mulheres trans e travestis no jornal paraense Diário do Pará na década de 1980, anos considerados determinantes na construção de identidades e expressões de gênero desviantes da heterocisnormatividade. Com a queda da censura do regime militar, revoluções farmacêuticas e o interesse da mídia, os jornais apontam um “modismo” em torno da figura da travesti, da transexual, do transformista, entre outros sujeitos que são categorizados em meio a quebras e resistência terminológicas e identitárias. Ocorre, neste período, constantes tensões sociais, econômicas e étnicas entre a representação da mídia e o sujeito representado. Portanto, enquanto abordagem teórico-metodológica, a pesquisa utiliza a teoria queer, a qual é aliada aos pensamentos foucaultianos sobre poder e discurso enquanto prática, enquanto arcabouço teórico para analisar as reportagens do Jornal Diário do Pará. Assim, acrescido de um intuito de leitura a contrapelo das fontes do periódico, problematiza-se as estratégias de controle e resistência em discursos midiáticos regionais no que tange a midiatização de corporeidades e vivências de mulheres trans e travestis. Sendo possível entender como a representação transfeminina é plural, marcada pela ambiguidade e apresentada enquanto fonte de violência física e simbólica, onde o ambíguo é apresentado enquanto fator essencial para o fascínio sobre pessoas transfemininas nas seções sobre shows, casos policiais, internacionais e política.
