Dissertações em História (Mestrado) - PPHIST/IFCH
URI Permanente para esta coleçãohttps://repositorio.ufpa.br/handle/2011/4190
O Mestrado Acadêmico iniciou-se em 2004 e pertence ao Programa de Pós-Graduação em História (PPHIST) do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Universidade Federal do Pará (UFPA).
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Navegando Dissertações em História (Mestrado) - PPHIST/IFCH por Autor "ALMEIDA, Rozemberg Ribeiro de"
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Dissertação Acesso aberto (Open Access) Ocupação, colonização e relações de trabalho em Ourém do Grão-Pará (1751-1798)(Universidade Federal do Pará, 2018-09-20) ALMEIDA, Rozemberg Ribeiro de; NUNES, Francivaldo Alves; http://lattes.cnpq.br/4125313573133140Esta dissertação analisa o processo de ocupação, colonização e as relações de trabalho desenvolvidas na região de Ourém no Estado do Grão-Pará entre 1751 e 1798. Seu território foi de fundamental importância para as relações políticas, econômicas e sociais desenvolvidas entre as capitanias do Grão-Pará e Maranhão. Para alcançar tal pretensão, inicialmente busca-se compreender as motivações que levaram a fundação da vila de Ourém, que assim como tantas outras foram criadas a partir das políticas desenvolvidas pelo Marquês de Pombal para a Amazônia. Sendo que essas buscavam garantir a posse das terras de Portugal que para tal promoveu a concessão de Sesmarias, com isso objetivava povoar seu território, haja vista, que nesse período havia uma intensa disputa, principalmente com a Espanha, pelas terras do extremo norte português. Nesse contexto, é fundamental a ideia de territorialidade entendida como as ações tecidas pelos sujeitos, essa noção se adequa as medidas adotadas por Portugal a partir da segunda metade do século XVIII, isto porque, as mesmas tiveram papel decisivo para fomentar o povoamento do Grão-Pará. Destaca-se que, foi a partir dessas ações que o território amazônico foi concebido. Partindo desse princípio, a vila de Ourém é o produto da territorialidade. Em sua região se processou diversas relações entre diferentes sujeitos, em virtude disso, a concebemos como lugar de fronteira, não no sentido de limite, mas no entendimento de espaço de ocupação e encontro, onde negros escravizados, índios e brancos teceram as mais variadas relações, pautadas pelo trabalho.
