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Navegando ILC - Instituto de Letras e Comunicação por Autor "BRANDÃO, Ana Paula Barros"
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Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) As classes verbais da língua Paresi (Aruák)(Museu Paraense Emílio Goeldi, 2017-12) BRANDÃO, Ana Paula BarrosO objetivo deste artigo é descrever as classes de verbos em Paresi, uma língua Aruák, falada por aproximadamente 3.000 pessoas no estado do Mato Grosso, Brasil. Em Paresi, os verbos são classificados como intransitivos, transitivos e bitransitivos. Em geral, verbos intransitivos em línguas Aruák são subclassificados em intransitivos ativos e intransitivos estativos. A divisão no grupo de intransitivos é morfologicamente marcada, já que sujeitos de intransitivos estativos e objetos de transitivos são marcados da mesma forma, enquanto os sujeitos de transitivos recebem uma forma diferente. A maioria das línguas Aruák exibem alinhamento semântico, isto é, a seleção da marcação de concordância depende do parâmetro de eventividade. Em Paresi, a divisão nos intransitivos é morfologicamente marcada da seguinte forma: a) alguns intransitivos recebem a mesma marca de sujeito do que os transitivos (proclíticos do grupo A); b) outros intransitivos recebem uma marcação diferente (proclíticos do grupo B). Semanticamente, os verbos são classificados em agentivos e não agentivos. Os traços semânticos de [agentividade] e de [controle] têm um papel fundamental na assignação dos verbos a subclasses. Os dados foram coletados durante pesquisa de campo e a análise tem por base uma abordagem funcionalista-tipológica.Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Estudos comparativos do léxico da fauna e flora Aruák(Universidade Federal do Pará, 2007-08) BRANDÃO, Ana Paula Barros; FACUNDES, Sidney da SilvaAs línguas Apurinã, Piro e Iñapari, membros da família lingüística Aruák, são inicialmente comparadas com base nos dados utilizados na reconstrução de Payne (1991), e nas correspondências fonológicas apresentadas em Facundes (2000, 2002). A partir das evidências de agrupamento dessas três línguas, cognatos especificamente relacionados à fauna e flora Aruák são estabelecidos. Utilizando-se dos resultados encontrados na comparação, três questões são examinadas: o que as retenções lexicais indicam sobre o lugar dessas línguas dentro da família Aruák? Com base nos cognatos identificados, quais conceitos da flora e fauna provavelmente podem ser reconstruídos para estágios anteriores no desenvolvimento dessas três línguas a partir de uma língua ancestral? E, finalmente, quais inferências podem ser feitas sobre o passado desses povos com base na semântica da fauna e flora reconstruída?
