ILC - Instituto de Letras e Comunicação
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Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Aconselhamento linguageiro no processo de aprendizagem de inglês(2013-06) SILVA, Walkyria Alydia Grahl Passos Magno e; DANTAS, Larissa; MATOS, Maria Clara Vianna Sá e; MARTINS, Marja FerreiraNos últimos anos tem se configurado um outro personagem no contexto do ensino e aprendizagem de línguas estrangeiras: o conselheiro linguageiro (CL). Neste texto propomos uma definição do que seja o aconselhamento linguageiro (AL) e expomos alguns dos papéis do CL, comparando-os com os do professor; levantamos idéias a respeito do lócus do CL nas instituições e das melhores práticas desse agente de aprendizagem. Esse experimento desenvolveu-se em uma universidade no norte do Brasil e envolveu alunos e professores de línguas estrangeiras. Os dados que aparecem neste texto são de alunos e conselheiros de inglês. Em seguida mostramos o impacto dessa ação na autonomização e na motivação dos aprendentes e como esse diálogo entre CL e aprendente pode se dar por meio de recursos tecnológicos mais disponíveis do que o contato face a face.Artigo de Evento Acesso aberto (Open Access) Alegorias do sofrimento e da resistência: disposições afetivas da política em imagens fotográficas(Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação, 2022-06) LAGE, Leandro RodriguesO objetivo do texto é apresentar as linhas gerais de uma proposta epistemológica e também metodológica no debate em torno das imagens enquanto expressões afetivas da indignação, da convicção e do desejo. Busca-se examinar fotografias dos regimes artístico e fotojornalístico enquanto alegorias do sofrimento e da resistência dos povos amazônicos, com a intenção de discutir como essas imagens agenciam e dão expressão visível e sensível a experiências de sofrimento, a fisionomias do tempo histórico, a sobrevivências do desejo e a subjetivações políticas. A proposta assume o experimentalismo do saber por alegorias, ensaiando a produtividade teórico metodológica da episteme alegórica benjaminiana na legibilidade das imagens e tensionando as formas, correspondências, temporalidades e convenções no exame de imagens que ofereçam uma apreensão da história como anacronia dos sofrimentos e das lutas. O pano de fundo dessa abordagem é o vínculo inextrincável entre imagem e política.Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Análise de citações em textos acadêmicos escritos(2011) MACEDO, Tatiana do Socorro Chaves Lima de; PAGANO, Adriana SilvinaEste artigo apresenta um estudo de citações em escrita acadêmica na perspectiva da análise de citações e dos estudos de gêneros do discurso (Moravcsik & Murugesan, 1975; Swales, 1986, 1990, 2004; Bhatia, 2004). O estudo enfoca o uso de citações por membros expertos e membros novatos da comunidade acadêmica de Linguística e consistiu na análise e comparação de nove artigos acadêmicos e treze trabalhos finais de disciplina. Os resultados mostram que as escolhas linguísticas que orientam a escrita das citações são em grande parte compartilhadas pelos membros expertos (autores dos artigos acadêmicos) e pelos novatos (alunos de curso de pós-graduação, autores dos trabalhos finais de disciplina), haja vista que ambos fazem uso de citações confirmativas, em detrimento de negativas. Todavia, membros expertos, ao contrário dos novatos, utilizam a própria voz para confrontar outros autores. As implicações deste estudo reiteram a necessidade de os Cursos de Letras terem uma abordagem de ensino e aprendizagem de escrita acadêmica baseada em gêneros do discurso visando desenvolver a consciência retórica dos alunos em relação à escrita acadêmica e, consequentemente, ao uso de citações em textos escritos, de maneira a empoderar os alunos a construir um posicionamento autoral em sua comunidade discursiva.Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Anthropologie d'une saudade: mémoire et imaginaire dans la représentation du cycle du latex à Belém do Pará(De Boeck Supérieur, 2001) CASTRO, Fábio Fonseca deArtigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Autonomia parkatêjê para preservar sua língua nativa: me ikwy tekjê ri(Universidade Federal do Pará, 2017-04) SILVA, Maria de Nazaré Moraes da; SILVA, Marília de Nazaré Ferreira; SILVA, Walkyria Alydia Grahl Passos Magno eA partir da Constituição de 1988, o ensino formal no Brasil passou por modificações e, hoje em dia, as escolas buscam adequar suas ações ao atual paradigma educacional. As comunidades indígenas demarcam lugar nessa discussão, a exemplo dos Parkatêjê, habitantes da Reserva Mãe Maria, no Pará. O presente artigo caracteriza-se como uma pesquisa bibliográfica que reúne informações acerca da iniciativa desse povo para preservar a sua cultura. Também levanta dados sobre a implantação do ensino formal no país e sobre a autonomia, um fenômeno relacionado às práticas pedagógicas contemporâneas. Destaca-se que a Educação Escolar Indígena (EEI) ainda se mostra embrionária em relação à preservação de línguas nativas, por isso a necessidade de estudos etnográficos em escolas indígenas. Por fim, o artigo ressalta a importância de divulgação da experiência Parkatêjê sobre a validação de sua própria cultura.Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Banalidade e intersubjetividade na arte(Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2017-07) CASTRO, Marina Ramos Neves de; CASTRO, Fábio Fonseca deEste artigo objetiva refletir sobre a banalidade da arte na sua quotidianidade. Procura-se indagar por que dinâmicas sociais o comum, o banal e o quotidiano podem vir a ter valor artístico. A resposta que buscamos construir para a questão, observa essa sensação na sua dinâmica de sociação, ou seja, como vínculo, como estrutura do caráter coletivo, vivencial, da vida social. Compreendendo o fenômeno como um fato social total, podemos dizer que ele é engendrado e engendra, simultaneamente, o vínculo societal num procedimento intersubjetivo que produz o sentido partilhado.Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) O canto das Sereias e a embriaguez do tradutor(2012-06) LEAL, IzabelaSabemos que para os românticos alemães a tradução tem um caráter fundador, estando associada ao próprio conceito de Bildung, como já assinalava Antoine Berman. A Bildung remete necessariamente à dimensão da experiência, processo de desdobramento e alargamento que encontra uma metáfora perfeita na noção de viagem, tão cara aos românticos. Tal movimento de travessia que constitui a inquietante "tarefa do tradutor" pode ser entendido como uma navegação por essa região nebulosa onde se ouve o canto das Sereias e, como pensava Maurice Blanchot, corre-se o risco do desaparecimento.Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) As Casas Bahia não entrarão no Amapá. Consumo, política e intersubjetividade(Universidade Estadual Paulista, 2013-08) CASTRO, Fábio Fonseca deUm tema inusitado surgiu na campanha eleitoral de 2010 no estado do Amapá: o rumor de que, caso o candidato Lucas Barreto (PTB) fosse eleito governador, seu vice governador, Jaime Nunes, empresário dono do maior grupo local de varejo, as lojas Domestilar, mobilizaria as condições políticas disponíveis para impedir que novos grupos varejistas, particularmente as “Casas Bahia”, instalassem-se no Amapá. Bombardeada pela publicidade desse grupo, que é veiculada em rede nacional de televisão, a população converteu o assunto num tema político. O artigo procura compreender como o desejo de consumo, com sua dimensão política, constitui um fenômeno intersubjetivo em uma sociedade midiatizada.Artigo de Evento Acesso aberto (Open Access) Os ciberconsumidores e a ciberpublicidade: marcação interagente e interações reativas como práticas de consumo no facebook(Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação, 2018-06) SOUSA, Thatianne Silva; MARQUES, Jane AparecidaNeste artigo, apresentamos reflexões acerca de práticas de consumo desenvolvidas por ciberconsumidores a partir da forma como eles interagem com (e a partir) da ciberpublicidade nas redes sociais na internet, especificamente no Facebook. Realizando uma breve abordagem teórica sobre os conceitos de ciberpublicidade e a atuação dos ciberconsumidores, descrevemos o percurso metodológico que nos auxiliou na análise das interações e na identificação de práticas de consumo cultural e midiático que denominamos como marcação interagente e interação reativa simbólica.Artigo de Evento Acesso aberto (Open Access) Circulação das discussões teóricas e epistemológicas da comunicação no norte do Brasil(Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação, 2015-06) MALCHER, Maria Ataide; LOPES, Suzana Cunha; MIRANDA, Fernanda ChocronEste trabalho é orientado pelo seguinte questionamento: qual a circulação (BRAGA, 2012a) das discussões do GT Epistemologia da Comunicação da COMPÓS no âmbito da formação de mestres no Norte do país, considerando o GT como um dos principais espaços de atualização das discussões sobre essa temática no Brasil? Nosso primeiro foco foi identificar a circulação dos textos e autores integrantes do Grupo nas referências das dissertações já defendidas no PPGCOM-UFPA e no PPGCCOM-UFAM. Encontramos a citação de alguns autores do GT, que se dá principalmente a partir de textos mais antigos, o que revela uma defasagem das discussões sobre teorias no Norte. Com esse levantamento, percebemos também a grande presença de outros textos sobre Teorias da Comunicação. Por isso, em um segundo momento, agregamos à discussão experiências empíricas de sala de aula no PPGCOM-UFPA, por percebermos que esta ainda é um dos principais ambientes de circulação desses conhecimentos no Norte.Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) As classes verbais da língua Paresi (Aruák)(Museu Paraense Emílio Goeldi, 2017-12) BRANDÃO, Ana Paula BarrosO objetivo deste artigo é descrever as classes de verbos em Paresi, uma língua Aruák, falada por aproximadamente 3.000 pessoas no estado do Mato Grosso, Brasil. Em Paresi, os verbos são classificados como intransitivos, transitivos e bitransitivos. Em geral, verbos intransitivos em línguas Aruák são subclassificados em intransitivos ativos e intransitivos estativos. A divisão no grupo de intransitivos é morfologicamente marcada, já que sujeitos de intransitivos estativos e objetos de transitivos são marcados da mesma forma, enquanto os sujeitos de transitivos recebem uma forma diferente. A maioria das línguas Aruák exibem alinhamento semântico, isto é, a seleção da marcação de concordância depende do parâmetro de eventividade. Em Paresi, a divisão nos intransitivos é morfologicamente marcada da seguinte forma: a) alguns intransitivos recebem a mesma marca de sujeito do que os transitivos (proclíticos do grupo A); b) outros intransitivos recebem uma marcação diferente (proclíticos do grupo B). Semanticamente, os verbos são classificados em agentivos e não agentivos. Os traços semânticos de [agentividade] e de [controle] têm um papel fundamental na assignação dos verbos a subclasses. Os dados foram coletados durante pesquisa de campo e a análise tem por base uma abordagem funcionalista-tipológica.Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) A cobertura de ciência em três jornais paraenses: um estudo longitudinal(Universidade Federal do Pará, 2015-12) CARVALHO, Vanessa Brasil de; MASSARANI, Luisa Medeiros; SEIXAS, Netília Silva dos AnjosNeste artigo, apresentamos uma proposta metodológica visando realizar um estudo longitudinal que fornecesse um panorama da cobertura de ciência em 130 anos, por três jornais importantes do Estado do Pará: A Província do Pará (1876-2002), Folha do Norte (1896-1974) e O Liberal (1946-atual). Analisamos um período de dois meses a cada dez anos, de 1876 a 2006, em cada jornal selecionado, de maneira que obtivemos um olhar em longo prazo que perpassou pela história dos periódicos e, portanto, por grande parte da história da imprensa no Pará e na Amazônia. Utilizamos análise de conteúdo e análise de frames da Mídia. Nossos dados mostram que houve ênfase na pesquisa em saúde, destaque para a ciência nacional e preocupação em contextualizar os fatos científicos. Controvérsias e incertezas científicas ganharam pouco espaço nos jornais analisados.Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Como adolescentes apreendem a ciência e a profissão de cientista?(Universidade Federal do Pará, 2017-08) REZNIK, Gabriela; MASSARANI, Luisa Medeiros; SILVA, Marina Ramalho e; MALCHER, Maria Ataide; AMORIM, Luís Henrique de; CASTELFRANCHI, YurijAs representações midiáticas exercem importante influência na percepção de meninas sobre o universo científico. Neste trabalho, buscamos compreender de que forma mulheres adolescentes enxergam a ciência, as cientistas e os cientistas, a partir de discussões conduzidas por meio da técnica de grupos focais, estimuladas pela assistência de matérias dos programas Jornal Nacional e Fantástico, da Rede Globo. Realizamos quatro grupos focais com estudantes do 2º ano do Ensino Médio de escolas públicas e privadas no Rio de Janeiro. Entre as percepções que emergiram nas discussões com as estudantes sobre a atividade científica, destacamos: a vinculação da ciência a conteúdos da disciplina de ciências, oferecida no Ensino Fundamental, e de biologia; a associação da ciência à experimentação e à descoberta; e a visão de ciência como acúmulo de conhecimento que tende a um crescimento linear. Não identificamos diferenças marcantes nas percepções das adolescentes de distintas classes sociais. Por utilizar uma abordagem qualitativa - pouco explorada em estudos sobre percepção pública da C&T -, este estudo pode contribuir para um entendimento mais aprofundado sobre a percepção de adolescentes sobre a atividade científica.Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Comparando as consoantes das línguas Tapajúna e Suyá(2011-12) RODRIGUES, Cíntia Karla Coelho; SILVA, Marília de Nazaré FerreiraEste estudo faz considerações sobre a investigação histórico-comparativa da língua tapajúna (Jê), mais especificamente sobre as consoantes em seu aspecto fonético-fonológico, comparando cognatos dessa língua e da língua suyá (também da família Jê) com o objetivo de verificar suas semelhanças e diferenças no contexto das consoantes, tendo em vista contribuir para a reconstrução do tronco linguístico Macro-Jê. Para o estudo aqui desenvolvido, foi utilizado o método comparativo por meio do qual são verificadas as correspondências existentes entre as línguas envolvidas em um estudo dessa natureza, com o fim de observar como seria possivelmente constituída a forma original, que teria originado as formas das duas línguas. Os dados de tapajúna e de suyá também foram comparados aos dados do Proto-Jê, reconstruído por Davis (1966). De um modo geral, observa-se que há poucas diferenças entre tapajúna e suyá. No caso das variações em contextos fonético-fonológicos idênticos, há a questão da variação de faixa etária, como a ocorrência das consoantes pré-nasalizadas na fala dos mais jovens do povo tapajúna, enquanto os mais velhos usam as nasais.Artigo de Evento Acesso aberto (Open Access) Comprando na feira: experienciando a carne do mundo. Etnografia e comunicação intersensorial(Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação, 2020-06) CASTRO, Marina Ramos Neves deNosso objetivo, com este trabalho, é discutir a relação entre a comunicação intersensorial na conformação do gosto vivenciado na feira do Guamá. Nosso trabalho parte de uma etnografia sensorial (PINK, 2010; 2009 [2017]) realizada entre agosto de 2011 e agosto de 2017. Utilizamos como procedimento teórico metodológico a fenomenologia de Gadamer (1976) e de Merleau-Ponty (1945), procurando estabelecer uma fusão entre a reflexão etnográfica e a redução, ou a descrição fenomenológica, com o objetivo de escavar os sentidos das interações sensoriais a partir dos processos de comunicação dos sentidos do corpo e produzidos através dele nas formas de interagir na feira do Guamá e, a partir de então, na conformação do gosto ali vivenciado. Ou seja, procuramos compreender como o gosto na feira é produzido a partir dos processos cognitivos percebidos pelo corpo e, ao mesmo tempo, produzido pelos sentidos no seio das interações ali produzidas, gerando processos comunicacionais e, participando, assim, do engendramento e das sociações ou formas sociais (SIMMEL, 1983, 2006; 2013) ali geradas.Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Comunicação banal e quotidiano em um mercado de Belém(Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação, 2022-12) CASTRO, Marina Ramos Neves de; CASTRO, Fábio Fonseca deEste artigo descreve uma pesquisa etnográfica realizada na feira do Guamá, em Belém (PA), durante os anos de 2011 a 2018. Objetivou-se compreender os processos comunicacionais e culturais presentes nas interações sociais desta feira, assim procurou-se descrever as tipificações que conformam a intersubjetividade dos sujeitos sociais que a frequentam. Nesse percurso, descreve-se e discute-se essas tipificações como a forma social de uma quotidianidade banal e procura-se pensar nessas tipificações por meio da noção heideggeriana de falatório (Gerede), entendida enquanto processo comunicacional-cultural afeito à banalidade da vida quotidiana.Artigo de Evento Acesso aberto (Open Access) Comunicação em ouvidoria: um modelo de prática organizacional para os hospitais universitários federais(Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação, 2022-06) NOBRE NETO, Pedro Germano; MOURA, Flavia de Almeida; RABELO, Melissa Silva Moreira; SANTOS, Protásio Cézar dosEste artigo resulta de uma pesquisa que buscou entender as práticas comunicativas da Rede de Ouvidorias da Ebserh, sob a ótica da tríade manifestação de Ouvidoria, pesquisa de satisfação e acesso à informação, na perspectiva de que elas podem ser analisadas no contexto da comunicação organizacional. A partir de um entendimento de rede social enquanto construção de vínculos relacionais entre indivíduos e de uma metodologia qualitativa, fez-se uso de uma pesquisa bibliográfica; pesquisa documental sobre a legislação vigente; observação participante; questionário; e entrevista. Concluiu-se que a comunicação nas ouvidorias pode ser orientada e padronizada, sendo produzido um Modelo de Comunicação em Ouvidoria, com duas ações: proposta de treinamento e um guia com a orientações gerais de práticas comunicativas na Ouvidoria.Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Comunicação, Identidade e TV pública no Pará(Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2012) CASTRO, Fábio Fonseca deO artigo discute a subjetividade de uma emissora de televisão, a TV Cultura, do Pará, identificando, na sua história, a persistência de um discurso nativista e patrimonialista cuja tônica é a percepção do espaço amazônico com uma pretensão à totalidade e à essencialidade. Tratar-se-ia de um discurso essencialmente conservador, fechado a inovações que não sejam produzidas, internamente, no seio de sua própria matriz de referência. Ele pensa a cultura como uma identidade exclusiva e afirma idéias de propriedade, permanência, integridade e superioridade, constituindo uma tradução do pensamento das elites de Belém, que se sentem ameaçadas pela pretensa “perda” de seus referenciais simbólicos tradicionais mediante as dinâmicas de integração, inclusive midiática, do espaço amazônico à sociedade nacional brasileira.Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Conhecimento técnico e atitude no ensino de língua portuguesa(2009-12) FAIRCHILD, Thomas MassaoContra a ideia de que os conhecimentos técnicos do professor de língua materna sirvam prioritariamente ao conteúdo de seu ensino ou ao planejamento de suas aulas, neste artigo, discute-se o preceito de que tal conhecimento seja assumido também como base para a elaboração de uma atitude a ser mantida nas interações face a face da sala de aula. Essa atitude diz respeito à constante necessidade de tomar decisões diante do inesperado e aponta para a construção de um lugar discursivo específico do professor de língua - o de quem escuta a palavra do aluno e a enlaça à sua, de maneira a garantir que a assunção de um lugar de sujeito passe por uma reflexão sobre os meios linguísticos disponíveis para tanto. Toma-se como exemplo para esse debate a interpretação inusitada que alguns alunos fazem da palavra "rataria", presente num texto de Monteiro Lobato. Discutem-se certas atitudes que poderiam ser tomadas em relação a esse erro de leitura e suas implicações: requisitar a modificação da resposta, modificar o material didático, explicitar o trabalho linguístico subjacente ao erro ou utilizar o erro como pretexto para outras atividades. Os encaminhamentos discutidos fundamentam-se na premissa de que erros e outras manifestações imprevistas não apenas revelam procedimentos de construção do conhecimento, mas também oferecem oportunidades importantes para que o professor se faça incluir na palavra do aluno, sendo, portanto, um aspecto fundamental na construção de uma relação em que o ensino se torne possível.Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Considerações sobre a posse nominal em Apurinã (Aruák)(Universidade Federal do Pará, 2018-12) FREITAS, Marília Fernanda Pereira de; FACUNDES, Sidney da SilvaOs nomes em Apurinã, língua indígena pertencente à família Aruák, falada no sudeste do estado do Amazonas, já foram objeto de investigação de alguns autores, em que diferentes classificações foram propostas (Facundes, 1995, 2000; Brandão, 2006; Facundes; Freitas, 2013). Neste artigo, revisitaremos as diferentes classificações para os nomes em Apurinã, apresentando, posteriormente, a proposta atual de classificação de nomes em Apurinã, com base em Freitas (2017), que classifica os nomes em: (i) alienáveis, (ii) inalienáveis e (iii) nomes não possuíveis. A atual proposta também considera que a (in)alienabilidade na língua é definida em termos não só dos padrões de marcação morfológica dos nomes, mas também leva em conta os parâmetros ‘frequência de ocorrência’, em construções de posse, e ‘motivação econômica’, tal como definidos por Haspelmath (2008), dentro de uma abordagem tipológica. Assim, nomes inalienáveis ocorrem mais frequentemente como possuídos, sendo não marcados em construções de posse, por isso, são mais econômicos; já nomes alienáveis ocorrem mais frequentemente como não possuídos, sendo notoriamente marcados em construções de posse por um conjunto de sufixos, portanto, são menos econômicos
