Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal - PPGCAN/Castanhal
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O Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal (PPGCAN) é um programa do Campus Universitário de Castanhal (CCAST) da Universidade Federal do Pará (UFPA), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) e Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA). O Programa iniciou o nível de Mestrado em 1999 junto à CAPES/MEC, tendo aprovação de sua proposta de Doutorado junto à agência em 2008, com início da primeira turma em 2009, o que certamente contribuirá à formação de massa crítica regional.Se caracteriza por apresentar um conjunto de disciplinas que repassam aos alunos um embasamento teórico e prático, capacitando os mesmos a aplicarem os conhecimentos adquiridos no avanço regional da produção animal. Direcionando as linhas de pesquisa do curso à nutrição, biotecnologia, pastagens, conservação de recursos genéticos, reprodução, sanidade animal, bovinocultura, bubalinocultura, animais silvestres, ecologia aquática e aquicultura.
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Navegando Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal - PPGCAN/Castanhal por CNPq "CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::MEDICINA VETERINARIA"
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Tese Acesso aberto (Open Access) Periodontite em ovinos no estado do Pará: etiologia, aspectos epidemiologicos e clinico-patologicos(Universidade Federal do Pará, 2015-01-29) SILVA, Natália da Silva e; BARBOSA NETO, José Diomedes; http://lattes.cnpq.br/1516707357889557O presente trabalho relata os aspectos epidemiológicos, clinico-patológicos e bacteriológicos do primeiro registro de periodontite em ovinos no Brasil, ocorrido em uma propriedade rural no município de Benevides, Para. O surto ocorreu aproximadamente um mês após o pastejo na área de Panicum maximum cv. Massai, a qual sofreu praticas agrícolas, quando foi observado aumento de volume na mandíbula em alguns animais, em sua maioria com idade acima de 36 meses. Foi realizado o exame clinico extra-oral dos 545 ovinos e verificou-se aumento de volume da mandíbula em 3,7%. Os animais acometidos apresentavam baixo escore corporal, pelos arrepiados e sem brilho, alguns com afrouxamento e perda dos dentes pré-molares e molares inferiores e superiores, formação de abscesso e fístula no local acometido, demonstração de dor a palpação e dificuldade de mastigação. Das 39 cabeças de animais jovens analisadas no exame macroscópico post-mortem, 51,3% apresentavam lesões periodontais e das 38 analisadas após a maceração, 73,7% também apresentavam lesões. Das cabeças com lesões no exame post-mortem, em 45% as lesões encontravam-se na maxila, 15% na mandíbula e 40% nas duas estruturas (maxila e mandíbula). Nas cabeças com lesões após a maceração, 50% encontravam-se na maxila e 50% na maxila e mandíbula. Das 17 cabeças de animais adultos analisadas no exame post-mortem e após a maceração, todas apresentavam lesões periodontais. No exame post-mortem, 11,8% apresentavam lesões na mandíbula e 88,2% nas duas estruturas; após a maceração, 5,9% na maxila, 11,8% na mandíbula e 82,3% nas duas estruturas. Os achados histopatológicos revelaram processo inflamatório piogranulomatoso. Para caracterização da microbiota bacteriana subgengival de 14 ovinos com periodontite foi realizada a Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) para pesquisa de micro-organismos pertencentes ao complexo vermelho de Socransky (Porphyromonas gingivalis, Tannerella forsythia e Treponema denticola) e outros possíveis periodontopatogenos Gram-negativos e Gram-positivos. Em 50% das amostras foi possível identificar Porphyromonas gingivalis, em 92,8% Tannerella forsythia e em 78,5% Treponema denticola. Os três periodontopatogenos pertencentes ao complexo vermelho ocorreram concomitantemente em 42,8% das amostras. Foram identificados ainda em pelo menos um animal examinado Campylobacter rectus, Eikenella corrodens, Enterococcus faecium, Fusobacterium nucleatum, Prevotella intermedia, Prevotella loeschii e Prevotella nigrescens. Não foram detectados nas 14 amostras Aggregatibacter actinomycetemcomitans, Dialister pneumosintes, Enterococcus faecalis e Porphyromonas gulae. Os resultados permitem concluir que a periodontite ovina ocorrida no município de Benevides – PA possui etiologia infecciosa e acometeu um significativo numero de animais, diversos com abaulamento da mandíbula; teve alta incidência nos jovens e envolveu a totalidade dos animais adultos examinados post-mortem e após a maceração.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Prospecção de biocida em plantas amazônicas e exóticas, visando seu uso racional(Universidade Federal do Pará, 2009-02-19) DANTAS, Eneida Pontes Mota; SOUZA FILHO, Antonio Pedro da Silva; http://lattes.cnpq.br/1691897760012496O principal método de controle do carrapato bovino Boophilus microplus é o uso de carrapaticidas sintéticos. Entretanto, o rápido desenvolvimento de resistência ao princípio ativo, os riscos de resíduo nos produtos de origem animal e a contaminação ambiental tem incentivado a busca por fontes alternativas de controle desse parasita. Dentro desse contexto, o uso de fitoterápicos aponta como uma alternativa no controle do carrapato, podendo reduzir os impactos econômicos e ambientais ao uso de produtos químicos sintéticos. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar “in vitro” o efeito dos óleos essenciais de capim-salsar (Cymbopogon interanius Jowitt) e priprioca (Cyperus articulatus L.), substâncias químicas isoladas do timbó (Derris nicou; Derris urucu): rotenona, rotenolona e deguelina e óleos de andiroba (Carapa guianensis Aublet.) e nim (Azadirachta indica A. Juss.), no controle do carrapato. As pesquisas foram desenvolvidas nas instalações da Unidade de Pesquisa Animal “Sen. Álvaro Adolpho”, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa Amazônia Oriental, no município de Belém, estado do Pará, no período de março a julho de 2008. As fêmeas ingurgitadas de Boophilus microplus foram colhidas manualmente, de bovinos naturalmente infestados, em propriedade particular localizada à uma hora de Belém. Após a coleta, foram transportadas para o laboratório em vasilhames plásticos, identificados, limpos e aerados. No laboratório, foram lavadas em água corrente, secas em papel absorvente e pesadas em balança analítica (precisão de 0,0001g). A metodologia utilizada foi a imersão de teleóginas por tempo de cinco minutos. Após a imersão, os carrapatos foram secos em papel absorvente, fixados em placas de Petri e mantidos em temperatura ambiente para realização da postura. Durante todo período experimental a temperatura e umidade relativa do ar em laboratório foi aferida com auxílio de um termohigrometro. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado. Os percentuais de mortalidade de fêmeas ingurgitadas de B. microplus ,no dia 5 e 15, variaram de: 45% a 90%; 37% a 90% e 60 a 90%; 60% a 90%, para capim-salsar e priprioca, respectivamente. Os resultados referentes a postura não evidenciaram diferença estatística entre as concentrações 2% e 10%, em relação ao controle (água + etanol). Entretanto, houve diferença na concentração 50%, tanto para capim-salsar quanto priprioca. Para capim-salsar, nesta concentração, foi observada postura de ovos inférteis. Com relação aos percentuais de eficiência do produto, os valores obtidos foram de: 100%; 95,63%; 98,77%; 100% e 99,30%; 96,97%; 99,85% e 100%, para os efeitos do óleo essencial de capim-salsar e priprioca nas concentrações 2%, 5%, 10%, 50%, respectivamente. As taxas de mortalidade, no dia 5, variaram de 37% a 41%, 49% a 64% e 52% a 41% para rotenona, rotenolona e deguelina, da menor para maior concentração, respectivamente. Todas as substâncias testadas apresentaram taxa de mortalidade significativamente maior do que as obtidas pelo grupo controle (água + etanol). Os melhores resultados de percentual da postura foram de 49% e 26% para rotenona e deguelina a 200ppm, respectivamente e 34% para rotenolona a 100ppm. Os percentuais de eficiência nos testes com rotenona foram de 95,24% e 98,68%, para rotenolona da ordem de 97,29%; 98,08%; 100% e deguelina 95,45%; 98,23% e 100%, em 100ppm, 200ppm e 300ppm, respectivamente. Para andiroba e nim, o percentual de mortalidade foi observado no dia 15 e demonstrou um comportamento natural do ciclo biológico dos carrapatos, pois não houve diferença estatística significativa entre o controle (água + etanol) e os tratamentos nas diferentes concentrações. Para andiroba e nim a maior eficiência obtida foi de 98,01% e 100%, na concentração de 50%, respectivamente.
