Programa de Pós-Graduação em Antropologia - PPGA/IFCH
URI Permanente desta comunidadehttps://repositorio.ufpa.br/handle/2011/4031
O Programa de Pós-Graduação em Antropologia (PPGA) é um programa do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Universidade Federal do Pará (UFPA) e teve início das suas atividades, em agosto de 2010. O PPGA contempla a formação de cientistas antropólogos em nível de Mestrado e Doutorado.
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Navegando Programa de Pós-Graduação em Antropologia - PPGA/IFCH por Área de Concentração "ARQUEOLOGIA"
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Dissertação Acesso aberto (Open Access) Arquitetura disciplinar na Amazônia: o Educandário Dr. Nogueira de Faria – Ilha de Cotijuba(Universidade Federal do Pará, 2019-03-13) SEABRA, Amanda Carolina de Sousa; COSTA, Diogo Menezes; http://lattes.cnpq.br/3938588690473816; https://orcid.org/0000-0003-4220-8232Por mais de 30 anos a ilha de Cotijuba (Belém – PA) abrigou no mesmo espaço três diferentes instituições (colônia reformatória, educandário e presídio) que tinham como propósito a educação e recuperação do indivíduo para o convívio na sociedade no início do século XX. A arquitetura deste local é grandiosa e chama a atenção sempre que se chega a esta ilha. Esta pesquisa faz um levantamento histórico inicial de quais contextos e motivos este educandário foi criado no início da década de 1930 e o que levou o seu fechamento no final da década de 1970. A partir disso, busca compreender como a arquitetura de toda esta construção foi utilizada como mais uma forma de controle dos internos e, também, entender como a disciplina se materializou e se perpetuou por anos nesta arquitetura. Para isso, se utiliza da abordagem da arqueologia da arquitetura para atingir os objetivos, a partir de três metodologias dessa área: análise espacial, gamma e alfa. Com isso, é possível responder a pergunta principal, que é: como a disciplina se materializou na arquitetura do educandário Dr. Nogueira de Faria?Dissertação Acesso aberto (Open Access) Atividade física dos Paleoamericanos de Lagoa Santa, Minas Gerais: análise das propriedades geométricas da secção transversal de ossos longos(Universidade Federal do Pará, 2024-12-07) DIAS, Bárbara Vieira; GLÓRIA, Pedro José Tótora da; http://lattes.cnpq.br/9111647253588398; https://orcid.org/0000-0002-6282-7826A Região de Lagoa Santa atrai a atenção de diversos pesquisadores ao redor do mundo desde o século XIX, principalmente no que diz respeito à sua extensa coleção osteológica. Desde as pesquisas realizadas por Peter Lund, o interesse por aspectos como saúde e estilo de vida dos grupos lagoa-santenses vem crescendo e resultando em análises que contribuíram com o entendimento sobre a vida de alguns dos paleoamericanos mais antigos da América do Sul. O objetivo principal do presente estudo é analisar as propriedades geométricas transversais do fêmur e úmero de uma amostra esqueletal dos Paleoamericanos de Lagoa Santa, Minas Gerais, e, a partir dessa análise, inferir os níveis de atividade física desses caçadores-coletores. Ao todo, a amostra de Lagoa Santa é composta de 52 fêmures e 44 úmeros, todos pertencentes a indivíduos adultos. Foi utilizada a tomografia computadorizada para obter imagens da estrutura interna dos ossos, sem que houvesse danos aos ossos. As análises foram realizadas por meio do programa ImageJ, e geraram dados referentes às variáveis TA, CA, Ix, Iy, Imax, Imin, Zx, Zy, Zp e J. Além disso, foram selecionados grupos de caçadores-coletores e agricultores de 11 regiões mundiais para compor uma amostra comparativa. Os resultados demonstraram que Lagoa Santa apresenta uma alta atividade dos membros inferiores, de modo semelhante aos caçadores-coletores, com os resultados para membro superior indicando alta assimetria e dimorfismo sexual. Sendo assim, os padrões de atividade física observados em Lagoa Santa se mostram alinhados aos dos caçadores-coletores, e exibem adaptações ósseas que refletem uma vida fisicamente ativa, ao mesmo tempo que o uso dos membros superiores sugere uma diferença nas atividades executadas por grupos do sexo masculino e feminino.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Ecos de um Theatro Assombrado : um estudo de caso sobre as relações entre materialidade, visagens e o Theatro da Paz, Belém (PA)(Universidade Federal do Pará, 2024-09-30) BARBOSA, Gabriel Rodrigues; MATOS, Beatriz de Almeida; http://lattes.cnpq.br/5130782589745088Esta dissertação, divida em três atos, trata das relações entre materialidade e visagens no imaginário amazônico, utilizando como caso de estudo as histórias contadas por funcionários do Theatro da Paz, localizado na Praça da República em Belém (PA). O Ato I: Visagens Amazônidas busca conceituar o termo visagem, buscando entender as diferenças entre visagens e encantados. Para fazê-lo o Ato discute a territorialização da paisagem no imaginário, que conforma a tríade Centro, Margem e Fundo, parcialmente responsável pelas distâncias espaciais e sociais entre Santos, Visagens e Encantados. O Ato II: Theatros é voltado para a história do Theatro da Paz e dos teatros que o antecederam, tendo como objetivo explorar o papel social dos teatros nas estratégias de colonização da Amazônia e as mudanças econômicas, sociais e paisagísticas que ocorreram em Belém durante a segunda metade do século XIX, pois são noções intrínsecas aos processos que conferem ao Theatro da Paz as características físicas que ele hoje possui. Por fim, o Ato III: O Sentido e as Coisas une os elementos dos atos anteriores e se dispõe a explicar: o papel das visagens nas relações dos funcionários com o Theatro da Paz; quais características físicas e de funcionamento do Theatro ajudam a provocar o aparecimento visagens; o papel das coisas materiais ordinárias nas narrativas visagentas; e como isso tudo se emaranha em relações de maestria, que acabam por reforçar laços sociais entre sujeitos.Tese Acesso aberto (Open Access) Entre cacos e flores: apropriações, usos e significados dos vestígios arqueológicos pelos moradores do sítio Macurany, Parintins, Amazonas(Universidade Federal do Pará, 2022-08-31) BIANCHEZZI, Clarice; ALMEIDA, Marcia Bezerra de; http://lattes.cnpq.br/1085631337892211Esta pesquisa buscou compreender as apropriações, usos e significados atribuídos aos vestígios arqueológicos pelas pessoas que moram sobre e no entorno do sítio arqueológico localizado na comunidade do Macurany, em Parintins, estado do Amazonas. Apresento as narrativas das pessoas do Macurany sobre os vestígios arqueológicos, sua pluralidade de interações estabelecidas com a Terra Preta de Índio (TPI), as castanheiras, a paisagem, com o intangível – visagens, assombros, encantados e outros habitantes que podem tomar conta do corpo físico e espiritual das pessoas – e que no Macurany também estão vinculadas com a materialidade arqueológica. Destaco os desafios da gestão do patrimônio arqueológico na Amazônia, no município de Parintins e no Macurany, a partir da realidade das coleções domésticas de material arqueológico no Macurany e em Parintins. As reflexões aqui trazidas intencionam contribuir com a gestão do patrimônio arqueológico na Amazônia e a compreender melhor as relações das gentes amazônicas com os vestígios de ocupação ancestral. No emaranhado de cultivares agrícolas, flores e cacos arqueológicos, foi possível reconhecer afetos e os sentimentos de pertencimentos das pessoas ao lugar e suas marcas; as coisas do passado e do presente na comunidade de Macurany.Tese Acesso aberto (Open Access) Entre o passado e o contemporâneo: o Mercedários UFPA e o fazer arqueológico e antropológico em uma capital amazônica(Universidade Federal do Pará, 2024-07-05) GONÇALVES, Ana Paula Claudino; COSTA, Diogo Menezes; http://lattes.cnpq.br/3938588690473816; https://orcid.org/0000-0003-4220-8232A pesquisa discorre sobre o Edifício dos Mercedários do ponto de vista da arqueologia e antropologia urbana nos centros históricos. Por meio de entrevistas com o público externo, dos arredores do prédio, e os frequentadores do Mercedários UFPA são abordados aspectos do cotidiano das pessoas com esse espaço na contemporaneidade, como seus elementos arquitetônicos e seus diferentes usos influenciam no modo como ele é lido e, embora tratar-se de um superartefato, e na maioria das vezes, não ser notado. Para a investigação arqueológica foi utilizada a metodologia geofísica, seguida pelo acompanhamento das obras que ocorriam no espaço e análise do material recolhido, evidenciando vestígios da cultura material escondida no subsolo do edifício, de modo a gerar novas possibilidades de estudo para a história da cidade e seus habitantes. Atualmente o prédio é um dos campus da UFPA, onde funcionam o Curso de Graduação em Conservação e Restauro e o Programa de Pós-Graduação em Ciências do Patrimônio. No século XVII foi fundado como um convento da Ordem dos Mercedários, a partir do final do século XVIII passou a funcionar como Alfândega de Belém, abrigando concomitantemente e posteriormente, entre outras instituições. Seus quase 400 anos nos contam sobre a biografia desse objeto e histórias da interação das pessoas hoje com o espaço, além do fazer arqueológico em uma capital da Amazônia.Tese Acesso aberto (Open Access) O fazer arqueológico no trabalho de campo em um sítio na Campina, Centro Histórico de Belém – pessoas, paisagem e cultura material(Universidade Federal do Pará, 2023-10-13) GOMES, Raimundo Ney da Cruz; ALVES, Daiana Travassos; http://lattes.cnpq.br/1052501030312328; https://orcid.org/0000-0003-0943-3200Esta tese, apresentada em três artigos, busca relacionar pessoas, paisagens e cultura material, três conceitos muito caros, seja a antropologia que a arqueologia. As junções e disjunções entre os três objetos, ensejo para produzir história, são trazidas pelo fazer arqueológico na escavação de um casarão localizado no centro histórico de Belém, no Pará, que foi registrado a partir desta pesquisa como sítio Sesc Ver-o-Peso. A tese aqui defendida é a de que, no centro histórico de Belém, pessoas, paisagem e cultura material, realizam complexos intercâmbios e entrecruzamentos, que contam histórias. E que essas histórias podem ser escritas por meio da investigação arqueológica e antropológica em sua interface com a problematização da ideia de patrimônio cultural. Essa é a tese que costurará os artigos que compõe este trabalho final de doutorado.Tese Acesso aberto (Open Access) Identidade étnica, formas de enquadramento institucional, modos de fazer e práticas de uso dos ribeirinhos amazônidas: o caso do Assentamento Quilombola na Ilha de Campompema, Abaetetuba, Pará(Universidade Federal do Pará, 2023-09-19) PEREIRA, Rosenildo da Costa; O`DWYER, Eliane Cantarino; http://lattes.cnpq.br/7254906067108841; https://orcid.org/0000-0003-0523-188XEste texto de tese analisa a partir de uma abordagem etnográfica como modos de conhecimento são mobilizados por grupos domésticos no contexto do território de comunidades tradicionais da Amazônia. O lócus em que a pesquisa foi desenvolvida trata-se do assentamento quilombola São João Batista, situado na cidade de Abaetetuba, Estado do Pará. A partir de um estudo etnográfico, descrevo tecnicamente como os modos de conhecimento do confeccionar o matapi e do seu respectivo uso são mobilizados pelos moradores locais, bem como, trago para o debate os modos de conhecimento da carpintaria naval artesanal construídos na dinâmica do território em estudo. Traço como objetivos principais: Fazer uma pesquisa etnográfica na comunidade, descrevendo modos de conhecimento transmitidos e mobilizados/utilizados/construídos na relação com o território ocupado até o res pectivo reconhecimento de terras tradicionalmente ocupadas, cujos saberes foram sendo reajustados ao longo dos anos anos; analisar como se dá o processo de fabricação do matapi pelos sujeitos ribeirinhos locais a partir da antropologia da técnica, descrevendo etnograficamente os processos de conhecimento envolvidos e etapas de produção; fazer uma análise das formas de uso do instrumento matapi pelos moradores do território local, descrevendo todo o processo com o trabalho de pesca com tal apetrecho; e abordar, da mesma forma, o conhecimento da carpintaria naval local. A análise situacional aponta para um conjunto de saberes e conhecimentos mobilizados pelos moradores dentro do/no território referenciados, sobretudo e de forma particular, à carpintaria naval artesanal e à confecção e uso da armadilha matapi, em uma perspectiva da antropologia da técnica.Dissertação Acesso aberto (Open Access) O papel dos estudos paleoetnobotânicos para a compreensão das relações humano-ambientais na Amazônia(Universidade Federal do Pará, 2025-03-14) GONÇALVES, José Antônio Bezerra; ALVES, Daiana Travassos; http://lattes.cnpq.br/1052501030312328; https://orcid.org/0000-0003-0943-3200Esta pesquisa visou avaliar as contribuições das pesquisas paleotenobotânicas para a compreensão as relações humano-ambientais na Amazônia antiga, por meio de uma Revisão Bibliográfica Sistemática de dados paleoetnobotânicos orientada pelas seguintes questões: Qual a incidência de estudos paleoetnobotânicos arqueobotânicos nas pesquisas arqueológicas na Amazônia? Como foram abordadas as relações humano-ambientais nos estudos encontrados? E, se havia vestígios de plantas indicadoras de atividades humanas, a exemplo das palmeiras? Essas questões que norteam este trabalho advêm de problemáticas vistas em alguns dos resultados dos estudos levantados: ainda há um número reduzido de estudos paleoetnobotânicos/arqueobotânicos se comparados à produção científica arqueológica na Amazônia, embora estejam em crescimento e motivando novos olhares e perguntas; além de, nos trabalhos que evidenciam a ação humana no ambiente amazônico, alguns trazem abordagens controversas e deterministas que geraram no decorrer do tempo e das pesquisas, grandes debates. As sociedades originárias modificavam o paleoambiente que estavam inseridas, mesmo com o seu desgaste durante o processo de expansão colonial e moderno com intervenções bastante nocivas e de profundos impactos, o que contribuiu na redução da variação florística. A metodologia constituiu-se na (RBS “Roadmap”) Revisão Bibliográfica Sistemática. Para tanto, utilizo-me do aporte teórico-conceitual da Ecologia Histórica, da Longa Duração e da História Indígena de Longa duração, além da bibliografia antropológica/arqueológica. Dos estudos arqueológicos revisados trouxe de forma teórica e crítica, dados e informações, visando compreender como estes contribuiram as discussões acerca das relações humanas com o meio ambiente amazônico e suas transformações.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Porto, água e vida: paisagem, sensorialidades e transformações de uma Zona Portuária Amazônica (Cidade Velha, Belém, Pará)(Universidade Federal do Pará, 2019-08-28) COSTA, Sabrina Campos; GODOY, Renata de; http://lattes.cnpq.br/5173744417832044; https://orcid.org/0000-0002-8138-8670A Amazônia é um complexo sistema de rios e águas. Na capital do Pará, 14 bacias hidrográficas são conectadas por 85 canais. Moradores das margens dos rios em Belém são considerados ribeirinhos urbanos, que, pelas condições de assentamentos informais significam para a política urbana pessoas pobres que precisam adquirir dignidade e qualidade de vida. Na história de gestão da cidade, onde 40% dos moradores vivem em áreas de baixada, seu modo de vida é associado à criminalidade, vulnerabilidade ambiental, sem arquitetura ou expressão cultural expressiva; apesar disso, formalmente são espaços de contato com o rio, pensados e recriados para o turismo e contemplação. Esta pesquisa procurou demonstrar que a paisagem é uma das formas de relacionamento do ser humano com o mundo, a partir do estudo da antiga zona portuária da Cidade Velha, situadas no entorno do Mercado do Porto do Sal e Igreja do Carmo, que possui as comunidades do Beco do Carmo, Beiradão, Menino Jesus, Porto do Sal e Palmeira; memórias e evidências do Porto Beiradão, Porto São Jorge, Porto do Sal, Porto Paysandu, Porto Vasconcelos, Porto do Alan, Porto Brilhante e Porto Palmeira. Paisagem que se constrói de manipulações e transformações do meio físico, pela experiência do afeto, da memória e da vivência pelo corpo, uma identidade pessoal e grupal, que cria camadas de registro arqueológico. O objetivo nesta pesquisa foi a compreensão das formas de organização, adaptação e sociabilidades na antiga zona portuária da Cidade Velha, tendo como foco analítico a produção material humana e as transformações da paisagem. O Porto do Sal foi registrado como um dos mais antigos de Belém. Sua história está ligada ao primeiro estaleiro da colônia, e sua vida aos produtos do interior, fábricas e comércios. Por duas vezes o Porto do Sal foi planejado para ser o principal porto de Belém, contudo acabou entrando em declínio com a abertura de estradas e ao longo dos anos, mais de 1.000 famílias, com criatividade e tecnologias sociais se tornaram moradores da orla e das estruturas de seus antigos trapiches, marcos do que eu chamei de “beirabilidade”, que nos convidam a repensar sua paisagem, cultura material, potências e inteligibilidades.Dissertação Acesso aberto (Open Access) O potencial da cultura material na educação museal sobre formas de violência na Amazônia(Universidade Federal do Pará, 2023-07-04) OLIVEIRA, Nadison Gomes de; ALMEIDA, Marcia Bezerra de; http://lattes.cnpq.br/1085631337892211O objetivo principal deste trabalho é analisar e refletir sobre possibilidades de práticas de educação museal que através da cultura material abordem o tema da violência em instituições museológicas na região amazônica. Com o intuito de compreender maneiras em que a cultura material pode ser utilizada em atividades de educação museal e/ou patrimonial voltadas para problemas sociais e políticos envolvendo diferentes formas de violências na região, principalmente, contra grupos considerados socialmente minoritários, envolvendo questões étnico-raciais, de gênero e sexualidades. Como metas para alcançar este objetivo me proponho a compreender a importância da cultura material e algumas possibilidades em que podem se tornar agentes em práticas educativas nos museus; mapear as compreensões de museus, educação museal e violências em museus da região amazônica, através de relatos de discentes do curso de Museologia da Universidade Federal do Pará e pessoas museólogas formadas, que atuam ou atuaram em instituições na região; e comparar as práticas relatadas com as noções de educação presentes em cartas patrimoniais e de museus, e também, com a Declaração Universal de Direitos Humanos, para compreender se as ações descritas, localizadas na região amazônica, estão condizentes com as diretrizes que visam a manutenção de práticas para o desenvolvimento da democracia e da paz. Com isso surgem reflexões de como a memória e o poder são elementos intrínsecos dos museus; propostas para educar sobre violências de forma sensível e engajada através das coisas; e a possibilidade de pensar em uma Museologia amazônica e uma educação museal regional.Tese Acesso aberto (Open Access) Riquezas da Terra: paisagens e ocupaçõesn Serra Leste de Carajás(Universidade Federal do Pará, 2021-04-05) SILVA, Tallyta Suenny Araujo da; BELTRÃO, Jane Felipe; http://lattes.cnpq.br/6647582671406048; https://orcid.org/0000-0003-2113-043XO trabalho investigou as ocupações humanas e as transformações na paisagem por elas provocadas considerando a longa duração desse processo de habitar. Para realização da tese, ora apresentada, três momentos foram escolhidos: (1) a ocupação em cavidades, especificamente as realizadas na CECAV-047: Tyto Alba e CECAV-079: Samambaia do Inferno; (2) a ocupação do sítio a céu aberto Serra Leste 1; e (3) a ocupação recente do garimpo de Serra Pelada iniciada no ano de 1980, do século XX, no atual município de Curionópolis. A ocupação recente ligada à exploração de minérios ocasionou grandes transformações na paisagem, produzindo novas marcas e afetando as deixadas em outros momentos. Uma análise integrada dos diferentes momentos do habitar na Serra Leste de Carajás visou destacar a importância de cada uma das ocupações como instituidoras de novas paisagem local, modificada conforme as relações sociais mantidas pelas pessoas com os espaços que habitaram e habitam a partir da exploração e do uso das “riquezas da terra”.
