Programa de Pós-Graduação em Oceanografia - PPGOC/IG
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Dissertação Acesso aberto (Open Access) Revisão taxonômica da família Ceramonematidae (Plectida, Nematoda).(Universidade Federal do Pará, 2021-06-14) MACEDO, Rafaela Poliana dos Santos; VENEKEY, Virág; http://lattes.cnpq.br/1106411624280455; https://orcid.org/0000-0002-1061-2890A família Ceramonematidae inclui nematódeos exclusivamente marinhos, encontrados em areias grossas de águas rasas e sedimentos finos, tais como, silte e argila. A maioria dos trabalhos sobre Ceramonematidae são ecológicos e poucos são taxonômicos. Um número significativo de espécies possui descrições escassas e desenhos com esboços simples (especialmente os trabalhos mais antigos), o que dificulta a identificação do grupo. O presente estudo teve como objetivo revisar taxonomicamente a família Ceramonematidae, apresentar o seu histórico e diagnose, bem como de seus respectivos gêneros, além de fornecer listas taxonômicas atualizadas das espécies válidas de cada gênero. Para a revisão taxonômica utilizou-se primeiramente o Handbook of Zoology para obter informações sobre o histórico e diagnose, além da obtenção de uma listagem de seus gêneros válidos. Em seguida foram consultadas as descrições originais de cada espécie, disponíveis nas listas de verificações do site Nemys. Com base na revisão taxonômica realizada no referente estudo, Ceramonematidae possui 7 gêneros válidos e um gênero inquerenda, sendo assim classificados em trabalhos anteriores; totaliza 65 espécies válidas, 2 espécies inquerenda, 10 espécies nomen nudum e as subfamílias Ceramonematinae e Pselionematinae não são válidas atualmente. Além disso, em alguns casos, verificou-se que os desenhos de descrições originais são muito simplificados e sem muita riqueza de detalhes, o que dificulta a visualização da ornamentação da cutícula e a comparação de algumas estruturas, já que as características da cutícula são importantes para a identificação a nível de espécie. Nesta revisão taxonômica foram desenvolvidas tabelas e pranchas de figuras comparativas para as espécies dentro de cada gênero, além de listas de sinonímias, de espécies inquerenda e nomen nudum. Adicionalmente, as diagnoses das espécies e gêneros foram fornecidas, fazendo-se adaptações sempre que necessário, como no caso de descrições dos formatos dos anfídios de algumas espécies. Com base no levantamento de caracteres morfológicos de Ceramonematidae, concluiu-se que as principais características que devem ser observadas para a identificação dos gêneros são: número de anelações da cutícula, tipo de arranjo cefálico, dimensões da cápsula cefálica e formato dos anfídios. Já para as espécies, o número de anéis da cutícula e a disposição das cerdas na cápsula cefálica se mostraram relevantes na diferenciação das mesmas. Nesse sentido, para trabalhos futuros seria de grande importância uma atualização dos desenhos e descrições originais, além da elaboração de uma chave taxonômica para Ceramonematidae.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Mudanças morfológicas em praias da costa Leste da ilha do Marajó e os níveis de vulnerabilidade à erosão(Universidade Federal do Pará, 2021-06-29) SOUSA, Maria Bárbara Pereira de; RANIERI, Leilanhe Almeida; http://lattes.cnpq.br/3129401501809850; https://orcid.org/0000-0002-9870-4879A zona costeira é uma área de transição entre o mar e o continente, sendo um dos espaços geográficos mais vulneráveis no planeta. À vista disso, a avaliação de mudanças morfológicas e vulnerabilidade costeira à erosão é essencial, pois contribui para o planejamento de ações protetivas e mitigatórias de impactos ocorrentes no ambiente, seja ele natural ou antropizado. Dessa forma, o trabalho tem como objetivo verificar as mudanças morfológicas em praias da costa leste da Ilha de Marajó/PA e seus níveis de vulnerabilidade à erosão em diferentes escalas de tempo. Para isso, foram realizadas duas campanhas de campo (estação seca e chuvosa) na praia da Barra Velha (município de Soure) e Praia Grande (município de Salvaterra). A metodologia consistiu numa análise semiquantitativa, determinada por parâmetros de ocupação humana e naturais avaliados nas praias. Técnicas de sensoriamento remoto (dados de médio período) e coleta de dados in situ (dados de curto período) foram utilizadas. De acordo com os resultados obtidos, a praia da Barra Velha foi classificada como dissipativa nos dois períodos estudados e a maioria dos perfis topográficos mostrou tendência erosiva da passagem do período seco para o chuvoso. A praia Grande apresentou comportamento de praias intermediárias a refletivas tanto na estação seca quanto na chuvosa. A fase de acreção sedimentar desta praia ocorreu durante o período chuvoso, refletindo um padrão atípico para a morfodinâmica praial. A praia da Barra Velha exibiu uma vulnerabilidade à erosão moderada no setor noroeste e vulnerabilidade alta no setor sudeste, principalmente devido à alta taxa de erosão ao longo de 16 anos estudados. Já a praia Grande apresentou grau de vulnerabilidade moderado à erosão, sendo considerada uma praia mais estável, aliada às obras de proteção costeira. Nas duas praias, o risco costeiro foi baixo devido ao reduzido nível de ocupação próximo à linha de costa. Acredita-se que os resultados desta pesquisa podem contribuir para futuros estudos sobre o tema de vulnerabilidade à erosão em áreas pouco ou muito antropizadas e, para possíveis ações de gerenciamento costeiro na região amazônica, considerando suas particularidades ambientais.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Metais e seus efeitos em baixos níveis de organização biológica: uma análise ecotoxicológica em distintos compartimentos ambientais de igarapés no município de Barcarena/PA.(Universidade Federal do Pará, 2021-06-30) NASCIMENTO, Clayciane Santos do; AMADO, Lílian Lund; http://lattes.cnpq.br/3382900147208081; https://orcid.org/0000-0001-7693-8191Os metais estão incluídos entre os contaminantes que influenciam a dinâmica dos ecossistemas aquáticos, o que torna necessário estudos que visem avaliar tanto as concentrações destes elementos no ambiente como possíveis efeitos de toxicidade em organismos aquáticos devido a biodisponibilidade. Neste contexto, os estudos de biomonitoramento, especialmente envolvendo variáveis ecotoxicológicas, relacionados com respostas, em baixo nível de organização biológica são úteis para avaliar a qualidade ambiental. O presente estudo ecotoxicológico inclui três abordagens: (1) análise da concentração dos metais Al, Cr, Pb, Ba, Ni e Mn em matrizes abióticas (água e sedimento de igarapés); e (2) bióticas utilizando o peixe - Hyphessobrycon heterorhabdus inteiro e o caranguejo - Trichodactylus borellianus utilizando as brânquias e músculo, além de uma espécie de planta da Família Marantacea e (3) através da avaliação de efeitos adversos primários com o uso de biomarcadores de exposição (Capacidade Antioxidante Total) e efeito (Lipoperoxidação). As coletas foram realizadas na área da rede hidrográfica que influencia a Bacia do rio Murucupi, nas comunidades Bom Futuro, Vila Nova e no distrito da Vila do Conde em três períodos climáticos sendo eles: Estiagem (Campanha 1: Nov/2018), Chuvoso (Campanha 2: Mar/2019) e período de Transição (Campanha 3: Jun/2019). Os pontos de coleta foram determinados de forma a contemplar um gradiente de influência de atividades industriais, bem como de outros tipos de atividade que ocorrem na região e que também apresentam potencial de contaminação. A dispersão dos pontos ocorreu da seguinte forma: Potencial impacto direto, próximos à distintas influências antrópicas (PM1, PM2, PM3, PM4 e PM5); Potencial impacto indireto: (PC2, PC3 e PC5); e Pontos controles: (PC1, PC6, PC7, PC8 e PC9). Em geral, no sedimento dos igarapés as análises dos metais apresentaram uma distribuição dentro da mesma faixa em termos de concentrações medidas, sem diferenças significativas entre pontos amostrados e entre períodos de coletas. Os elementos que se destacaram quanto as concentrações foram Al, Ba e Cr. Dos metais analisados, apenas Cr, Ni e Pb são mencionados na resolução CONAMA No 454/2012. Todos eles encontram-se abaixo do limite legal estabelecido. Para as análises na água (fração total), durante os três períodos houve uma distribuição dentro das mesmas faixas em termos de concentrações medidas. Não houve aumento ou diminuição expressiva para os elementos estudados. Dentre os metais analisados, apenas Al (fração total) não é mencionado na resolução CONAMA No 357/2005. Todos os demais estão abaixo do limite aceitável estabelecido pelo órgão de proteção ambiental. O único metal que mostrou aumento de concentração entre campanhas na fração total da água foi o Ba. O Al foi o metal mais abundante na fração total da água com concentrações que não apresentaram diferenças entre períodos. Para os organismos, os peixes coletados apresentaram maiores concentrações de Al e Ba na estação chuvosa em comparação com peixes da mesma espécie coletados na estação de estiagem. Os metais Al e Mn não apresentaram diferenças entre pontos no mesmo período. O Pb foi registrado em maiores concentrações durante a estiagem. As plantas também não apresentaram diferenças significativas nem entre os pontos nem entre períodos para nenhum dos metais. No entanto, demonstraram uma tendência de aumento no acúmulo de Pb, Mn e Ba durante o período de transição. Quanto à avaliação das respostas biológicas com o uso de biomarcadores de exposição e efeito, nos caranguejos houve indução das defesas antioxidantes nas brânquias dos organismos do ponto PC1 durante o período chuvoso. O peixe H. heterorhabdus apresentou maior capacidade antioxidante para organismos do PC07 durante este período. Conclui-se que existe um padrão bem marcado e sazonal dos metais nos diferentes compartimentos ambientais que são seguidos pelos biomarcadores, refletindo mudanças relacionadas à geologia local e fisiologia dos organismos. Os principais metais encontrados nos compartimentos abióticos (água - fração total e dissolvida e sedimento) e bióticos (peixes, invertebrados e planta) demonstraram uma forte relação com a formação geológica local, sendo Al (o mais concentrado), Ba e Mn os mais representativos. Portanto, com base nos resultados aqui descritos, são necessários estudos para estabelecer baselines ambientais que levem em consideração as características químicas e físicas locais e o nível de sensibilidade / tolerância dos organismos residentes. Esses estudos estabelecerão as bases para o estabelecimento de restrições legais aplicáveis que sejam compatíveis com as realidades ambientais locais.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Transporte de resíduos sólidos flutuantes em rios urbanos dominados por maré na região Norte do Brasil(Universidade Federal do Pará, 2021-07-07) ROSA, Gabriel Pompeu; MONTEIRO, Sury de Moura; http://lattes.cnpq.br/4309806566068586; https://orcid.org/0000-0001-9449-7043Os rios que recortam metrópoles são considerados como importantes caminhos para que os resíduos gerados nos continentes sejam transportados até os oceanos. As estimativas dos fluxos de resíduos nos rios da zona costeira Amazônia permanecem incertas devido à influência de processos hidrodinâmicos (maré, correntes e vazão), e sobretudo, a falta de dados sobre o tipo e quantidade de resíduos sólidos flutuantes nos rios. Portanto, o principal objetivo deste estudo foi quantificar e estimar os fluxos de resíduos flutuantes em diferentes escalas temporais em rios dominados por maré da zona costeira amazônica. A quantificação visual ocorreu ao longo de 12 horas (6 às 18h) nos estágios de maré enchente e vazante, nos períodos seco e chuvoso, nos rios Acará, Guamá, baía do Guajará, Tucunduba e Tamandaré. A estimativa de transporte dos resíduos nos diferentes estágios de maré e períodos sazonais foi calculada considerando a quantidade de resíduos em um intervalo de tempo (hora, mês e ano). Um total de 19.654 resíduos sólidos foram quantificados nos rios estudados, sendo 71% de materiais plásticos. Os resíduos dos rios que recortam Belém (Tucunduba e Tamandaré) são exportados para os rios que cercam a capital, enquanto que nesses rios, os resíduos apresentam fluxo bidirecional, sugerindo o aprisionamento refletindo a influência dos processos hidrodinâmicos (corrente de maré e vazão). Este estudo apresenta a primeira estimativa de transporte em rios da costa paraense com base em observações reais, indicando uma estimativa de transporte anual que varia entre 3 e 549 Toneladas/ano.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Bacias hidrográficas urbanas : aspectos socioambientais da bacia do Tucunduba, Amazônia, Brasil(Universidade Federal do Pará, 2021-09-15) FIGUEIREDO, Camila de Magalhães e Souza; SOUSA-FELIX, Rosigleyse Corrêa de; http://lattes.cnpq.br/1452935151806378; https://orcid.org/0000-0002-3769-0792A Bacia Hidrográfica do Tucunduba (BHT) é a segunda maior bacia da cidade de Belém, no Pará. Esta Bacia drena quatro bairros de Belém: Marco, Canudos, Terra Firme e Guamá. Tendo uma das áreas de maior densidade populacional da cidade, com uma população de aproximadamente 200 mil habitantes. Esse trabalho tem como objetivo analisar as condições socioambientais da Bacia do Tucunduba, a partir de elementos macro-ambientais necessários para compreender a dinâmica de uso ao longo da bacia. Os encaminhamentos metodológicos da pesquisa contaram com aplicação de um questionário com os moradores da BHT, cálculo baseado no Índice de Qualidade de Vida Urbana (IQVU) local, cálculo de Índice Simplificado de Impacto Ambiental, estimativa de descarga de esgoto per capita dos bairros pertencentes a BHT e Avaliação de Impacto Ambiental nos meios físicos, bióticos e antrópicos nos 3 trechos da obra de macrodrenagem. A partir dos resultados obtidos, o IQVU na Bacia do Tucunduba é aproximadamente 0,6, ou seja, regular. Além disso, os resultados gerados através da avaliação de impacto ambiental simplificada demonstram que os trechos analisados apresentam impactos ambientais consideráveis (seja alto ou muito alto). O que demonstra a precariedade dos serviços oferecidos à população e evidencia a fragilidade da gestão urbana local. Dessa forma, é urgente estratégias de gestão integrada, de avaliação e monitoramento de espaço, e de oferta de serviços que garantam uma boa qualidade de vida e ambiental.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Evolução multitemporal da linha de costa (1972-2040) do município de Soure, Ilha do Marajó (Amazônia - Brasil)(Universidade Federal do Pará, 2021-11-11) MENEZES, Rafael Alexandre Alves; EL-ROBRINI, Maâmar; http://lattes.cnpq.br/5707365981163429; https://orcid.org/0000-0001-7850-1217Os agentes exógenos que atuam na Zona Costeira (ZC) atuam como modeladores morfológicos da Linha de Costa (LC) e essa atuação modifica o cenário erosivo e acrescido da LC ao longo do tempo. Para avaliar essas mudanças temporais ocorridas da ZC, o sensoriamento remoto (SR), a partir de sensores remotos orbitais, é uma abertura que possibilita identificar essas variações ocorridas, onde o principal objetivo em todo o mundo é o gerenciamento e proteção dessas zonas costeiras. Desta maneira, a presente composição tem como objetivo apresentar a evolução da linha de LC durante o período de 1972-2020 (48 anos) e estimar a evolução da LC para os anos de 2030 e 2040 na ZC do município de Soure, localizado na parte nordeste (NE) da ilha de Marajó (Pará-Amazônia Oriental), inserida na Zona Costeira Estuarina Paraense (ZCEP), condicionada pelas hidrodinâmicas do canal Sul do Rio Amazonas e do estuário do Rio Pará. Para atingir esse objetivo, faz-se usufruto da aquisição de 6 imagens de uma série temporal do satélite: Landsat 1 (MSS) de 1972 e 1994 (bandas 7,6,5 e 5,4,3, respectivamente), Landsat 5 (TM) de 1985, 2004, 2009 (bandas 5,4,3), com resolução espacial de 30m, e Landsat 8 (OLI) de 2020 (bandas 6,5,4,8), com resolução espacial de 15 m após a fusão da banda 8 (pancromática), sendo obtidas no sítio da USGS (United States Geological Survey), todas já georreferenciadas e de técnicas de geoprocessamento para: a) delimitação da LC: onde foi criada a partir de métodos semi-automáticos combinados com métodos manuais, utilizando a técnica do índice de diferença normalizada da água (NDWI); b) DSAS versão 5.0 (v5.0), sendo utilizados para compor a análise da LC através dessa ferramenta o: NSM, EPR e LRR, a versão v5 traz o Filtro de Kalman, na qual foi utilizado para calcular a estimativa futura na LC para os anos de 2030 e 2040. Como resultado, identificou-se que nos setores I e II (canal sul do rio Amazonas), predomina a acresção, no setor III (cabo Maguari) é onde obteve os maiores índices de acresção, e no setor IV predomina o processo acrescional com tendência erosiva, o setor V predomina a erosão. Esses dados são vinculados ao número total de 654 transectos compreenderam uma distância média de 214,4 m, onde a média de recuo é indicada com a taxa negativa de -179,5 m e uma taxa positiva de 451,9 m. Para os anos de 2030 e 2040, a tendência é que este processo continua, onde a maior retração costeira, cerca de 271.46 m, vai ser no Nordeste (NE) (setor II), e um avanço da LC de 625.26 m no setor III.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Variação interanual e sazonal das massas d’água sobre a Plataforma Continental Norte do Brasil(Universidade Federal do Pará, 2021-12-20) MEDEIROS, Paula Renata Lobato de; ROSÁRIO, Renan Peixoto; http://lattes.cnpq.br/8003860457518342; https://orcid.org/0000-0003-2913-0514O presente trabalho teve como objetivo analisar a variabilidade espaço-temporal das massas d’água sobre a Plataforma Continental Norte do Brasil (PCNB), relacionando-a a dinâmica local e aos aportes de água doce. A PCNB estende-se desde o Cabo Orange até a Baía de São Marcos e caracteriza-se como altamente energética, por conta da ação combinada da corrente norte do Brasil (CNB), ventos alísios, ondas, marés e a descarga hídrica dos rios Amazonas e Pará. Os dados de temperatura, salinidade e densidade para a análise interanual foram obtidos através do banco nacional de dados da Marinha do Brasil (BNDO), durante seis cruzeiros oceanográficos: Amasseds I, II e III, Oceano Norte I, MCT VII e CBO em anos distintos: 1989, 1990, 2001, 2016 e para a análise sazonal utilizou-se cinco meses do Projeto Costa Norte: março, julho, novembro, dezembro 2018 e janeiro de 2019. Os parâmetros de TS tiveram o intuito de caracterizar e identificar as massas d’água que ocorreram sobre a plataforma ao longo dos anos, bem como observar as variabilidades interanuais e sazonais existentes. A PCNB apresentou grandes variações de TS ao longo dos anos e períodos analisados, sendo possível observar interanualmente a ocorrência de quatro tipos de massas d’água: Pluma Estuarina (PE), Água Costeira (AC), Água Central do Atlântico Sul (ACAS) e Água Tropical (AT) e sazonalmente foram identificadas cinco massas d’água ocorrendo: AF (água de frente), AC, AT, ACAS e Pluma etuarina (PE). A partir da análise dos diagramas TS foi possível identificar um índice termoalino para a pluma estuarina e suas métricas ao longo do tempo, onde a mesma ocorreu nos meses de março - 2018 e janeiro - 2019, e seus respectivos índices termohalinos foram de 27,5 °C a 28 °C e 0 g/kg a 33 g/kg.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Caracterização morfossedimentar da Praia do Caripi (Barcarena/PA) antes e após a construção da nova orla(Universidade Federal do Pará, 2021-12-29) SOUSA, Bianca Abraham de Assis; RANIERI, Leilanhe Almeida; http://lattes.cnpq.br/3129401501809850; https://orcid.org/0000-0002-9870-4879Praias estuarinas são caracterizadas por serem ambientes de transição entre oceano e rio que permitem depósitos de sedimentos como areia e cascalho, onde a força das ondas associadas as correntes fluviais e de marés retrabalham os sedimentos levando a um nível adicional de complexidade na morfodinâmica praial. Estas praias são comuns na zona costeira amazônica e alvo de diversas ações antrópicas através da urbanização, turismo e instalações portuárias. O trabalho realizado analisou a morfologia da praia estuarina do Caripi (município de Barcarena, Estado do Pará), no intuito de verificar as alterações em sua dinâmica sedimentar, principalmente em consequência da obra de contenção de erosão na praia inaugurada em 2018. Pretendeu-se comparar dados topográficos coletados em 2016, com dados atuais (2019 e 2020), pós-construção da nova orla, além de avaliar se a erosão costeira na praia ficou efetivamente contida, pelo menos a curto prazo. A pesquisa foi realizada pelo Laboratório de Oceanografia Geológica da Universidade Federal do Pará (LABOGEO/UFPA) em parceria com o Laboratório de Geologia de Ambientes Aquáticos da Universidade Federal Rural da Amazônia (LGAA/UFRA). Foram realizados trabalhos de campo durante dois anos (setembro/2019 e novembro/2020), onde ocorreu a coleta de dados topográficos em 5 perfis praiais com o uso de Estação Total, modelo RUIDE RTS-822R³. Tais dados foram comparados à pesquisa já realizada em janeiro/2016, quando não havia a construção da nova orla. O perfil praial mais extenso e plano (1° de declividade) foi o C5 (215 m de face praial em 2016 a 111 m em 2020), o menos extenso e mais íngreme (6° a 3° de declividade) foi o perfil C1 (30 m de face praial em 2016 a 72 m em 2020). Verificou-se algumas mudanças morfológicas significativas na praia de 2016 a 2020, relacionada às questões de alteração do estado morfodinâmico praial. No perfil C3, por exemplo, prevalecia o estado dissipativo em 2016, passando para o estado reflexivo em 2019-2020, ou seja, após a construção da nova orla com o muro de gabião, originou-se uma face praial mais íngreme na porção central da praia. Por outro lado, o perfil C1 alterou do estado morfodinâmico reflexivo em 2016 para o intermediário em 2019-2020. Constatou-se que a erosão costeira persiste mesmo após a construção do muro de gabião na praia, cuja efetividade da obra tem sido baixa frente ao referido problema. Notou-se que o muro construído tem contido a erosão costeira, que não avançou de forma severa como em anos anteriores a obra, mas já é possível identificar iminência de erosão e pequenos danos na nova orla do Caripi, concluindo que a praia ainda se apresenta vulnerável à erosão costeira, mas com risco baixo aos problemas associados.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Governança ambiental participativa como ferramenta para construção de ações sustentáveis na costa paraense.(Universidade Federal do Pará, 2022) FARIAS, Lana Caroline Ferreira; SANTOS, Marcos Antônio Souza dos; MONTEIRO, Sury de Moura; http://lattes.cnpq.br/4309806566068586; https://orcid.org/0000-0001-9449-7043A gestão dos recursos naturais gera diversas discussões decorrentes do uso intensivo, desordenado e das modificações no ambiente. Quando diferentes atores sociais estão envolvidos na tomada de decisões, os processos participativos enriquecem as estratégias de uso, já que um mesmo serviço ecossistêmico pode ser útil de diversas maneiras para cada grupo social e a sua degradação causa impactos negativos a todos. Pensando nisso, estudos de percepção ambiental são fundamentais no entendimento da relação que a sociedade tem com seu meio natural, e estes possibilitam identificar estratégias de educação ambiental para contribuir com ações de acordo com a realidade local e no contexto global. Dada essa problemática, o objetivo do presente estudo é construir uma perspectiva de governança participativa a partir da percepção ambiental dos usuários da RESEX Marinha Mocapajuba com base nas suas interrelações com os recursos aquáticos e suas concepções sobre as políticas públicas ambientais. O estudo de caso foi realizado na Reserva Marinha de Mocapajuba, localizada no município de São Caetano de Odivelas (PA), onde foi adotada pesquisa qualitativa, como entrevistas com os grupos focais (pescadores, professores, gestores e secretários) e mapeamento participativo. Foram entrevistados 113 usuários de recursos aquáticos da RESEX Marinha Mocapajuba, destes, 73 eram do gênero masculino e 40 do gênero feminino. As principais atividades de uso dos recursos aquáticos foram a pesca, tiração de caranguejo, agricultura e cultivo de ostras. As principais problemáticas ambientais percebidas por estes usuários da RESEX foram o descarte inadequado dos resíduos sólidos, pesca excessiva e desmatamento/queimada. Foi observado. De acordo com a percepção ambiental e os relatos, foi possível observar pouco conhecimento dos entrevistados sobre as políticas públicas existentes, além da baixa participação das comunidades nos processos construtivos e decisórios. Dessa forma, a partir das problemáticas percebidas, construiu-se conjuntamente com cada uma das comunidades um plano de ações sustentáveis que possa servir de base para os tomadores de decisões planejarem suas ações de forma a minimizar esses possíveis impactos.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Geoindicadores de vulnerabilidade à erosão em praias estuarinas, costa amazônica, Pará.(Universidade Federal do Pará, 2022-04-19) NOVAES, Gabriela de Oliveira; RANIERI, Leilanhe Almeida; http://lattes.cnpq.br/3129401501809850; https://orcid.org/0000-0002-9870-4879A Zona Costeira (ZC) é uma região responsável por diversas funções ecológicas, e também objeto de preocupação devido aos seus usos e pressões antrópicas, que afetam seu equilíbrio e integridade ambiental. A praia é um dos ambientes mais importantes na ZC, devido sua intensa utilização pela população humana, ter função ecológica para muitos organismos e ser uma proteção natural contra as forçantes físicas (ondas, marés e correntes). A ocupação antrópica sobre uma determinada praia pode agravar a erosão costeira (processo natural da alteração morfológica do ambiente, decorrente da interação com os agentes físicos). Isso ocorre na Ilha de Mosqueiro, objeto de estudo deste trabalho, onde os processos erosivos vêm se intensificando nas últimas décadas, combinados aos de urbanização. Observando esta problemática, a presente pesquisa tem como objetivo analisar a vulnerabilidade à erosão nas praias estuarinas amazônicas da Ilha de Mosqueiro, além de avaliar o grau de risco costeiro a que estão expostas. Utilizando geoindicadores, foram obtidos índice e classificação da vulnerabilidade local. Sendo o índice composto por variáveis costeiras: morfologia e granulometria da praia, balanço sedimentar praial, variação da linha de costa, falésias, barreiras naturais; e variáveis continentais: elevação do terreno, vegetação, estruturas de engenharia costeira, percentagem de ocupação e permeabilidade do solo. Então realizou-se: (a) coleta de dados topográficos e amostragens de sedimentos em 16 praias; (b) análise observacional com checklist de geoindicadores de erosão costeira in loco e por meio de imagens de satélite; c) tratamento dos dados coletados em campo e por meio do sensoriamento remoto; d) utilização do índice de vulnerabilidade costeira para avaliar a erosão nas praias; e, e) identificação de grau de risco nestas praias. Os resultados demonstram que 8 das 16 praias analisadas estão classificadas com alta vulnerabilidade (IVC: 5,0-7,4) e acentuado risco costeiro, e que a presença de falésias ativas, muro de arrimo e elevada ocupação próxima às praias destacaram-se como favorecedores para este resultado. Os dados indicaram elevada ocupação humana (> 70% na maioria das praias), visto que várias formas de uso do solo são frequentes na ilha, sejam por residências ou estabelecimentos (comércios, restaurantes, pousadas), o que intensifica o risco local para a ocorrência de danos provocados pela erosão. De forma geral, o método adaptado deste estudo para praias estuarinas amazônicas, mostrou-se uma ferramenta interessante a ser utilizada no planejamento urbano e para minimizar futuros impactos da erosão costeira. Pois fornece informações que podem auxiliar na tomada de decisões voltadas ao gerenciamento costeiro e na escolha de quais medidas mitigatórias podem ser realizadas. Assim, reforça-se a importância desta análise e do contínuo monitoramento costeiro através do uso dos geoindicadores.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Dinâmica espaço-temporal e pressões antrópicas em manguezais de RESEXs na costa atlântica paraense.(Universidade Federal do Pará, 2022-04-26) PEIXOTO, Herbert Junior Campos; EL-ROBRINI, Maâmar; http://lattes.cnpq.br/5707365981163429; https://orcid.org/0000-0001-7850-1217A Costa Atlântica Paraense (CAP) abriga o mais bem preservado cinturão de manguezais do planeta, onde algumas destas áreas estão inseridas em reservas extrativistas (RESEX), que preveem o uso sustentável de seus recursos naturais pela população local. Este compromisso com a sustentabilidade vem tomando mais força após a criação da Agenda 2030, de onde surgiu a Década dos Oceanos, que busca o desenvolvimento sustentável e científico dos recursos marinhos e costeiros. Deste modo, o objetivo deste estudo é analisar a variabilidade espaço-temporal de manguezais e as pressões antrópicas nas RESEX da CAP. A metodologia adotada consiste na: (1) aquisição e tratamento de imagens dos satélites Landsat (2) quantificação e comparação das áreas de manguezais de quatro RESEX (Mãe Grande de Curuçá, Mestre Lucindo, Mocapajuba e São João da Ponta). Estas análises foram feitas com uso de polígonos, criados a partir das imagens de satélites Landsat, que delimitaram as áreas de mangue para um período de trinta e quatro anos (1986 a 2020). A partir do plugin mapbiomas collection, disponível no software QGIS, foi possível observar a expansão urbana nas áreas estudadas e sua interação com os ambientes de manguezais. Para corroborar com os resultados obtidos foram utilizados dados ambientais de material particulado em suspensão (MPS). A cobertura vegetal teve maior valor de redução de 8,054 km² e valor máximo de aumento de 14,825 km². Foi possível observar padrões de variação nas RESEXs, que apresentaram tendências semelhantes, tanto de perda quanto de ganho em área. Pouca alteração ocorreu nas áreas de manguezais nas porções mais internas das RESEXs. O MPS transportado na região tem direção SW-NE. Foi possível observar também o crescimento da infraestrutura urbana de todos os municípios onde as RESEXs estão inseridas, com Marapanim e Curuçá apresentando os maiores crescimentos (4.642 km² e 4.797 km², respectivamente). Entretanto, a maioria das alterações na cobertura de manguezais ocorreu na faixa litorânea, distante das áreas urbanizadas. Os manguezais analisados se mantiveram em equilíbrio, porém, a urbanização desordenada pode trazer prejuízos caso não haja medidas efetivas.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Detecção das mudanças costeiras na margem leste do estuário do Rio Pará: uma análise multitemporal (1987-2019) utilizando sensoriamento remoto.(Universidade Federal do Pará, 2022-05-24) GUIMARÃES, Diandra Karina Martins; EL-ROBRINI, Maâmar; http://lattes.cnpq.br/5707365981163429; https://orcid.org/0000-0001-7850-1217; ROSÁRIO, Renan Peixoto; http://lattes.cnpq.br/8003860457518342; https://orcid.org/0000-0003-2913-0514A Zona Costeira e Estuarina Paraense (ZCEP) apresenta uma complexa dinâmica influenciada por forçantes meteorológicas (pluviosidade, ventos, eventos extremos), fluviais (vazão) e marinhas (marés, correntes, ondas). Estas forçantes afetam a linha de costa (LC) das margens dos estuários ocasionando mudanças que dependem do grau de exposição da área e intensidade destas. Com isso, a identificação dos locais que sofrem com os processos de erosão e/ou acreção da LC se torna interessante para observar as mudanças no entorno das ilhas e municípios da margem leste do Estuário do Rio Pará. A área de trabalho situa-se à margem leste do Estuário do Rio Pará, no trecho: ilha de Mosqueiro, Santo Antônio do Tauá, ilha de Colares (às margens do estuário médio), Vigia e São Caetano de Odivelas (às margens do estuário inferior). Para alcançar os resultados foi realizada a aquisição de imagens de satélite LANDSAT (1987; 1993; 1999; 2004; 2008; 2013 e 2019) e foi utilizado o Digital Shoreline Analysis System (DSAS) para identificar e calcular com maior precisão as taxas de variação das mudanças das áreas de erosão e acreção na LC. Foram aplicados os parâmetros NSM, LRR e EPR na margem leste do estuário do rio Pará (117 km) no período de 32 anos de análise, com a geração de um total de 1130 transectos. No estuário médio a tendência à erosão foi maior, predominando na Ilha de Mosqueiro com taxa média de erosão de -38m e taxa média de acreção de 22,97m, relacionados às taxas médias de variação de -0,58m/ano (EPR) e -0,54m/ano (LRR) e em Santo Antônio do Tauá com parâmetros LRR e EPR identificandotaxas médias de variação de -1,67m/ano (LRR) e -1,55m/ano (EPR). Apenas na ilha de Colares houve tendência a acreção com taxa média de erosão de -96,29m (máxima de 396,87m) e taxa média de acreção de 116,49m (máxima de 405,61m). Enquanto, no estuário inferior houve maior tendência a acreção, onde em Vigia ocorreu taxa média de variação de 1,26m/ano e taxa máxima de acreção de 10,06m/ano no EPR, e taxa média de variação de 0,64m/ano e taxa máxima de acreção de 7,22 no LRR. Em São Caetano de Odivelas a taxa média de variação no parâmetro EPR foi de 0,40m/ano e no parâmetro LRR foi de 0,25m/ano e no NSM de 13,09m. Comparando as margens do Estuário, a margem leste está sob influência de uma baixa hidrodinâmica, enquanto a margem oeste está sobre uma alta hidrodinâmica onde predomina a erosão, demonstrando que no mesmo estuário os processos ocorrem de maneira distinta, onde as áreas de alta erosão estão relacionadas à morfologia do local e localização da área estando mais expostas as forçantes.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Investigação da influência antrópica na concentração de nutrientes inorgânicos dissolvidos no entorno da cidade de Belém-PA(Universidade Federal do Pará, 2022-08-30) PORTO, Yuri Paixão Santa Rosa; ROLLNIC, Marcelo; http://lattes.cnpq.br/6585442266149471; https://orcid.org/0000-0002-8601-1514A água é um dos recursos naturais mais importantes, sobretudo no contexto amazônico. O aumento demográfico desordenado e consequente má gestão desse recurso provoca alterações ambientais preocupantes quanto à sua qualidade. De acordo com o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento - SNIS, a região norte do país trata cerca de 22,0% dos esgotos gerados e na Região Metropolitana de Belém esse índice fica abaixo da média nacional, com 11,3% de coleta de esgoto. A área de estudo engloba a baía do Guajará e as áreas adjacentes como os rios Guamá e Acará. As coletas de água foram realizadas durante o período chuvoso (maio), em 4 seções divididas em margem esquerda (ME), meio (M) e margem direita (MD) com coletas em superfície e fundo, a cada 4 horas durante 13 horas para analisar todo o ciclo de maré. Foram analisados parâmetros in situ (Temperatura, pH, Eh, condutividade elétrica, turbidez, OD, %OD e sólidos totais dissolvidos) e em laboratório (Silicato, fosfato, nitrato e nitrito), além da determinação da intensidade, velocidade e direção da corrente com o auxílio um ADCP para obter a vazão e calcular o fluxo de nutrientes. A área de estudo, possui alguns locais mais afastados com pouca ou nenhuma influência humana em toda sua extensão, e outros com pontos de descarga de efluentes domésticos e industriais sem tratamento. O objetivo deste trabalho é investigar uma possível contribuição antrópica no fluxo de nutrientes inorgânicos dissolvidos dos corpos d’água que banham a cidade de Belém-PA e adjacências. O rio Guamá próximo à alça viária apresentou os menores valores de nutrientes inorgânicos dissolvidos, diferente do rio Acará que, apesar de sua distância geográfica da RMB, demonstrou os valores mais altos de concentração de nutrientes. A foz do rio Guamá teve valores mais altos de nutrientes em sua margem direita e a baía do Guajará em sua porção central, por influência de despejos domésticos e industriais. O rio Guamá próximo à alça viária encontra-se relativamente preservado, com baixa concentração de nutrientes inorgânicos dissolvidos, aumentando somente próximo à sua foz, já o Acará apresentou valores mais altos principalmente devido à intensa atividade agropecuária no entorno de sua bacia. A baía do Guajará, apesar de receber despejos dos rios Acará e Guamá, possui valores menores de nutrientes que os dois locais, demonstrando sua capacidade de autodepuração e diluição.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Especiação do fósforo em rios urbanos: um estudo de caso dos rios Tucunduba e Tamandaré, Belém/Pará(Universidade Federal do Pará, 2023-05-24) COIMBRA, Marcus Vinicius Rodrigues; MONTEIRO, Sury de Moura; http://lattes.cnpq.br/4309806566068586; https://orcid.org/0000-0001-9449-7043O fósforo (P) é um macronutriente bioliminante que desempenha papel essencial na regulação das funções ecossistêmicas e da produtividade primária em ambientes marinhos e costeiros. No entanto, quando em concentrações excessivas, o P assume papel de poluente, influenciando negativamente o ecossistema e causando a eutrofização. No Brasil a problemática é maximizada em centros urbanos recortados por rios ou canais, onde há intensificação do processo de alteração das condições naturais do ambiente. A especiação de P associada a processos hidrodinâmicos e o tipo de urbanização do ambiente permite identificar o estado de eutrofização destes ambientes. Portanto, o presente estudo busca promover o entendimento sobre a dinâmica da especiação de P em dois rios urbanos, os rios Tucunduba e Tamandaré, situados na região metropolitana de Belém (Norte do Brasil), com o objetivo de avaliar se há variação na especiação do fósforo em diferentes escalas temporais. Para tal, foram realizadas amostragens de material particulado em suspensão (MPS) utilizando duas metodologias distintas: a armadilha de fluxo horizontal (traps portáteis) e de fluxo vertical (traps fixa). Para a extração de P foi adotado o método de extração sequencial SEDEX, que permitiu a extração de cinco forma: P-Ex, P-Fe, P-Au, P-De e P-Org, além de P-Bio. No rio Tucunduba as concentrações de P-Total variaram entre 20,52 a 100,78 μmol.g-1, com predominância da fração P-Fe. Já no rio Tamandaré as concentrações foram de 42,36 a 173,88 μmol.g-1 com predominância P-Au. Assim, foi possível constatar que os rios urbanos Tucunduba e Tamandaré possuem concentrações elevadas de P e suas espécies. Com estes dados, fica claro a necessidade do aprofundamento deste tipo de estudo nestes rios e outros rios urbanos presentes em Belém, bem como a necessidade de políticas que visem a recuperação e preservação desses, afim de mitigar a problemática envolvendo o fósforo e restabelecer a capacidade ecossistêmicas desses ambientes.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Especiação do fósforo em rios urbanos: um estudo de caso dos rios Tucunduba e Tamandaré, Belém/Pará.(Universidade Federal do Pará, 2023-05-24) COIMBRA, Marcus Vinicius Rodrigues; MONTEIRO, Sury de Moura; http://lattes.cnpq.br/4309806566068586; https://orcid.org/0000-0001-9449-7043O fósforo (P) é um macronutriente bioliminante que desempenha papel essencial na regulação das funções ecossistêmicas e da produtividade primária em ambientes marinhos e costeiros. No entanto, quando em concentrações excessivas, o P assume papel de poluente, influenciando negativamente o ecossistema e causando a eutrofização. No Brasil a problemática é maximizada em centros urbanos recortados por rios ou canais, onde há intensificação do processo de alteração das condições naturais do ambiente. A especiação de P associada a processos hidrodinâmicos e o tipo de urbanização do ambiente permite identificar o estado de eutrofização destes ambientes. Portanto, o presente estudo busca promover o entendimento sobre a dinâmica da especiação de P em dois rios urbanos, os rios Tucunduba e Tamandaré, situados na região metropolitana de Belém (Norte do Brasil), com o objetivo de avaliar se há variação na especiação do fósforo em diferentes escalas temporais. Para tal, foram realizadas amostragens de material particulado em suspensão (MPS) utilizando duas metodologias distintas: a armadilha de fluxo horizontal (traps portáteis) e de fluxo vertical (traps fixa). Para a extração de P foi adotado o método de extração sequencial SEDEX, que permitiu a extração de cinco forma: P-Ex, P-Fe, P-Au, P-De e P-Org, além de P-Bio. No rio Tucunduba as concentrações de P-Total variaram entre 20,52 a 100,78 μmol.g-1, com predominância da fração P-Fe. Já no rio Tamandaré as concentrações foram de 42,36 a 173,88 μmol.g-1 com predominância P-Au. Assim, foi possível constatar que os rios urbanos Tucunduba e Tamandaré possuem concentrações elevadas de P e suas espécies. Com estes dados, fica claro a necessidade do aprofundamento deste tipo de estudo nestes rios e outros rios urbanos presentes em Belém, bem como a necessidade de políticas que visem a recuperação e preservação desses, afim de mitigar a problemática envolvendo o fósforo e restabelecer a capacidade ecossistêmicas desses ambientes.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Análise multitemporal (1991-2021) da linha de costa (trecho Calçoene - Cabo Norte), costa atlântica do estado do Amapá.(Universidade Federal do Pará, 2023-08-21) SILVA, Rhuan Rodrigo Pereira e; EL-ROBRINI, Maâmar; http://lattes.cnpq.br/5707365981163429; https://orcid.org/0000-0001-7850-1217A Linha de Costa (LC) da Zona Costeira Oceânica do Amapá (ZCOEA) é, altamente dinâmica, em virtude da sua posição geográfica adjacente à foz do estuário do rio Amazonas. Nesta região se destacam forçantes meteorológicas, com clima equatorial semiúmido, índice pluviométrico (> 2.600 mm/ano), ventos (3 a 9 m/s), eventos extremos (El Nino, 1997/1998 e 2015/2016; e La Nina, 1999/2000 e 2010/2011), forçantes hidrológicas (descargas hídrica e sólida do rio Amazonas, 175,000 m³.s-1 e 1,200 Mt. Ano-1, respectivamente), e oceanográficas (hipermaré - até 12 m, correntes de maré - 2 m. s-1, ondas – até 3 m de altura e velocidade de até 3 m. s-1). O trabalho objetiva analisar a variação multitemporal (1991 a 2021) da LC, entre a foz dos estuários dos rios Calçoene e Sucuriju; e na Estação Ecológica Maracá-Jipioca. A metodologia contempla: (1) levantamento bibliográfico, (2) aquisição de imagens do satélite LANDSAT (anos de 1991, 2000, 2008, 2014 e 2021); e (3) vetorização da LC e aplicação do DSAS para quantificar as áreas de acreção (m) e de erosão (m) da LC e determinar as taxas de recuo e avanço (m/ano e m²/ano), entre a foz dos estuários dos rios Calçoene e Sucuriju; e a criação de polígonos de mudança na Estação Ecológica Maracá-Jipioca. A dinâmica erosiva foi predominante na área de estudo com recuo médio da LC de 12 m. ano-1 e 1,4 km² de erosão no trecho Calçoene-Sucuriju e 2 km² de erosão na Estação Ecológica Maracá-Jipioca com recuo médio anual de 18 m. Em virtude da dinâmica erosiva, a área de estudo precisa de especial atenção dos gestores públicos a fim de evitar qualquer tipo de interferência antrópica que possa intensificar esse processo.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Morfodinâmica da praia do Caripi (Barcarena/Pará - Amazônia Oriental) através do experimento da aerofotogrametria com drone.(Universidade Federal do Pará, 2023-08-22) VITELLI, Aline de Castro; EL-ROBRINI, Maâmar; http://lattes.cnpq.br/5707365981163429; https://orcid.org/0000-0001-7850-1217As praias estuarinas são dinâmicas e sensíveis às forçantes naturais (ventos, sazonalidade, ondas, correntes e marés) ou antrópicas (habitação, lazer, atividades portuárias). Atuam como faixas protetoras a impactos das ondas e marés, estando sujeitas a riscos erosivos e variabilidade morfológica. A praia estuarina do Caripi, está localizada na zona costeira paraense - setor continental estuarino, com1,20 km de extensão e 100 m de largura, sob marés semidiurnas e ondas baixas < 1m com fluxos bidirecionais. O objetivo deste trabalho é avaliar a técnica de fotogrametria aérea através de drone (VANT - Veículo Aéreo Não Tripulado), sob o auxílio do GNSS-RTK e do equipamento PPK para investigar a análise morfodinâmica da praia do Caripi, durante um período sazonal (Chuvoso e Seco/2022) sob influência do evento climático oceanico La Ninã. A metodologia desta pesquisa consiste na aquisição de: (1) Imagens aéreas com drone para extração de perfis topográficos de praia; (2) coleta de sedimentos superficiais recentes (supra, inter e inframaré); (3) coleta de sedimentos provenientes de correntes costeiras pelo método de Traps Portáteis de Kraus (1987) na zona de surf e (4) medições de altura de ondas e ventos. Os resultados mostram que os perfis de praia apresentam menores extensões no final do período chuvoso (132 m) do que no final do período seco (142 m), sendo o setor leste mais extenso. O balanço sedimentar foi positivo do chuvoso para o seco em ambos os setores, entretanto com maior volume no setor leste (806 m3 /m). Os estágios/estados morfodinâmicos de praia foram refletivo/reflectivo, intermediário e dissipativo durante o chuvoso e intermediário e dissipativo durante o seco, com declividades (β) que variam 3,2° a 1,4°. A composição de sedimentos arenosos foi predominantemente de granulometria fina (2,40φ) com 85 % no chuvoso e 56 % no seco, tanto na faixa de areia exposta quanto na zona de surf, com morfometria angulosa a sub-angulosa, sob influência de hidrodinâmica muito alta (efeito das marés) de acordo com o diagrama de Pejrup (1988). Foi possível mensurar que os resultados se mostraram satisfatórios e que foi válida a qualidade dos produtos através da aerofotogrametria de acordo com a PEC-PCD (Padrão de Exatidão Cartográfica) e destacar a importância do monitoramento periódico da morfologia da praia, especialmente devido à recente construção (2017/2018) de um muro de contenção na praia, pois nota-se que o avanço sedimentar para o pós praia é um indicativo de baixa durabilidade da obra frente a hidrodinâmica e morfodinâmica local.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Análise de intrusão salina e qualidade de água em aquífero costeiro na Vila de Algodoal (Ilha de Maiandeua, Pará)(Universidade Federal do Pará, 2023-09-22) PEREIRA, Lucas Yan de Oliveira; KAWAKAMI, Silvia Keiko; http://lattes.cnpq.br/5306256489815710; https://orcid.org/0000-0002-0548-7976; RANIERI, Leilanhe Almeida; http://lattes.cnpq.br/3129401501809850; https://orcid.org/0000-0002-9870-4879A crescente urbanização das zonas costeiras aumenta a demanda por recursos hídricos e, consequentemente, leva a uma intensa explotação de água subterrânea e impactos antropogênicos que geram a degradação da qualidade das águas subterrâneas. O objetivo da presente pesquisa foi avaliar a possível intrusão salina e contaminação da água subterrânea de uma área de proteção ambiental marinha de uso sustentável, a Vila de Algodoal (Maiandeua, PA). Para a primeira etapa da pesquisa, avaliou-se a qualidade da água subterrânea utilizada para consumo humano com base em normativas vigentes (Resolução CONAMA 396/2008; Portaria do Ministério da Saúde 888/2021). A caracterização das águas subterrâneas foi feita com águas de poços coletadas nos períodos chuvosos e menos chuvosos (entre 2021 e 2023), com análises de parâmetros físicoquímicos in situ, microbiológicos e de íons majoritários por cromatografia. Medidas topográficas e de nível da água do lençol freático também foram realizadas. Para a segunda etapa, analisou-se os resultados do questionário socioambiental aplicado com os moradores da vila, a fim de averiguar a percepção deles sobre os problemas relacionados à qualidade da água. As amostras de água do aquífero costeiro apresentaram valores médios de condutividade elétrica (CE) de 453 ± 1 µS/cm e de sólidos totais dissolvidos (STD) de 225,8 ± 1 mg/L. O íon Cl⁻ apresentou concentração média 60 mg/L e diversos poços ultrapassaram o limite aceitável para potabilidade. Observou-se diferença significativa para os dados coletados no primeiro período chuvoso (Março de 2022), onde a CE e STD apresentaram valores médios de 290 µS/cm e 145 mg/L, respectivamente. A relação entre potencial redox, que variou de 0,14 a 0,54 mV, e pH, com variação de 3,2 à 6,7, indicou tendência para ambiente ácido, típico de ambiente transicional subterrâneo. Todos os poços analisados estavam contaminados por coliformes totais e termotolerantes. Dos 34 questionários aplicados, 52% apontaram a percepção de algum problema com a qualidade da água, como água salobra, por exemplo. A má qualidade da água está localmente associada com o processo de intrusão salina e contaminação por bactérias devido à proximidade de fossas. Além de ser agravada devido à profundidade rasa dos poços (12 m em média).Conclui-se que a água do aquífero não é recomendada para consumo humano, encontra-se contaminada por coliformes e, que a intrusão salina ocorre o ano todo, sendo mais intensa no período seco.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Caracterização dos padrões morfodinâmicos em cristas de praias na costa amazônica(Universidade Federal do Pará, 2023-09-29) ROSÁRIO, Edineuza dos Santos; SANTOS, Valdenira Ferreira dos; http://lattes.cnpq.br/1395198888623953; HTTPS://ORCID.ORG/0000-0002-5038-4191; RANIERI, Leilanhe Almeida; http://lattes.cnpq.br/3129401501809850; https://orcid.org/0000-0002-9870-4879O conhecimento dos ambientes de praias requer uma abordagem morfodinâmica integrada com o uso de diferentes escalas espaço-temporal, a fim de compreender a atuação dos processos costeiros e marinhos na modificação da morfologia da praia. Existem algumas peculiaridades importantes sobre esses processos nas praias da região amazônica, como a grande descarga hidrossedimentar dos estuários, altos índices pluviométricos e a alta amplitude e intensidade das correntes de maré, que moldam os sistemas praiais, muitas vezes complexos, como as cristas de praias. O objetivo desta pesquisa foi analisar a dinâmica morfológica de um segmento das cristas de praia, localizado ao norte da foz do rio Amazonas, no Goiabal (município de Calçoene), no setor costeiro oceânico do Estado do Amapá. A hipótese é que as mudanças morfológicas no segmento das cristas de praia em estudo são influenciadas pela dinâmica hidrossedimentar do rio Amazonas. A metodologia de investigação baseou-se em três etapas: (1) determinação da morfologia das cristas de praias e das suas alterações (variação do perfil de praia, depósitos sedimentares e classificação das praias); (2) análise dos processos morfossedimentares (agentes físicos costeiros como marés, ondas e correntes, e fornecimento de sedimentos como plumas sedimentares; (3) integração dos dados (correlação entre os processos analisados na primeira e na segunda etapa). Os resultados indicam variações médias significativas na morfosedimentação do sistema das cristas de praia em Goiabal, com migração sazonal (~24 a ~42 metros) em direção ao continente. A erosão e a deposição nas cristas e nos canais subsequentes foram, em média, inferiores a 0,30 m ao longo dos perfis de praia durante o ciclo sazonal. Os parâmetros oceanográficos indicam altura média de ondas de 0,25 m e uma amplitude média da maré de 5 m. As correntes costeiras são orientadas para oeste-sudoeste e há uma predominância de correntes de maré vazante durante o período chuvoso. A pluma de sedimentos do rio Amazonas estava mais próxima da área de estudo durante a estação chuvosa (~15 a 25 km), com predominância das correntes de maré vazante. Assim, pode-se concluir que o segmento das cristas de praia estudada sofre maior influência da pluma de sedimentos do rio Amazonas durante o período chuvoso, intensificando a deposição de sedimentos finos. A deslocamento das cristas de praias e o fornecimento de sedimentos têm uma forte relação com a dinâmica das marés na região.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Petrechos de pesca como resíduo praial em uma área de proteção ambiental na costa paraense(Universidade Federal do Pará, 2024-02-29) SILVA, Elaine Simone da Cruz Silva; LOUREIRO, Sarita Nunes; http://lattes.cnpq.br/1473112723704086; MONTEIRO, Sury de Moura; http://lattes.cnpq.br/4309806566068586; https://orcid.org/0000-0001-9449-7043Os Petrechos de Pesca Abandonados, Perdidos ou Descartados (Abandoned, Lost or otherwise Discarded Fishing Gear – ALDFG) durante as atividades pesqueiras, representam um problema global. Esses equipamentos correspondem a pelo menos 640.000 toneladas de resíduos que se acumulam anualmente nos oceanos e causam impactos para a fauna aquática como emaranhamento, ingestão, lesões, pesca fantasma e podem ainda, atuar como vetores de substâncias químicas. Esta é a primeira quantificação dos ALDFG em praias no Norte do Brasil. O estudo foi realizado em praias da Ilha de Algodoal, que é uma Área de Proteção Ambiental (APA), com o objetivo de avaliar se há variação espacial e temporal dos ALDFG em diferentes praias (Caixa d´água, Farol, Princesa e Cação), considerando suas diferentes características ambientais, e verificar se há a ocorrência de organismos associados aos ALDFG. Os ALDFG foram coletados nos períodos chuvoso e seco (2022), em quadrantes de 100m² em 30 transectos contendo três pontos: linha de maré alta, intermediário e linha de maré baixa. Calculou-se a densidade dos ALDFG e um Fator de Impacto Ambiental (FIA), considerando o tipo de ALDFG, sua massa e o ambiente onde foi encontrado. Ao todo, 459 itens de ALDFG foram recolhidos (248 no período seco e 211 no chuvoso), totalizando 13,14 kg, dentre estes os principais foram os fragmentos, os cabos elétricos, as cordas e as redes de pesca, com destaque para o material do tipo nylon e a cor azul. No geral, as praias apresentaram densidade média de 0,023 itens/m² e 0,755 g/m² no período chuvoso e de 0,028 itens/m² e 0,704 g/m² no período seco, com baixo impacto ambiental (FIA entre 0-1). Mas também se observou pontos com elevados impactos (FIA = 10 e FIA= 9), em pontos com a presença de afloramentos rochosos e vegetação, respectivamente. Na praia da Caixa d´água há presença de mangue juvenil no ambiente de entremarés e afloramentos rochosos, assim como, localiza-se próximo ao porto de embarcações pesqueiras, logo, foi a praia que apresentou a maior quantidade de ALDFG (274 itens), a maior massa (6,35 kg), a maior densidade (2,74 itens/m² e 63,52 g/m²), e consequentemente o maior Fator de Impacto Ambiental (FIA = 10). Além disto, associados aos ALDFG foram registrados 1.543 organismos (1.380 no período chuvoso e 163 no seco) pertencentes aos seguintes grupos, cracas, bivalves, paguros, caranguejos, isópodes, poliquetas, gastrópodes, anêmonas e pulgas-do-mar, a maioria foram encontrados associados as cordas e as boias de poliestireno. A pesca é uma fonte reconhecida de ALDFG e a presença desses resíduos em uma APA pode causar diversos impactos a esse ecossistema.
