NTPC - Núcleo de Teoria e Pesquisa do Comportamento
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Navegando NTPC - Núcleo de Teoria e Pesquisa do Comportamento por Assunto "Belém - PA"
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Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Concepções subjacentes à prática pedagógica em uma pré-escola(2001-12) ALVES, José Moysés; MAUÉS, Aldenise de Souza; SANT’ANA, Izabella Mendes; ALVES JÚNIOR, Miguel Henrique Ribeiro; DUARTE, Líliam de Fátima Miranda; SANTOS, José Guilherme Wady; SOUZA, Christianne Thatiana Ramos deExistem várias maneiras de se conceberem os objetivos da pré-escola e a forma como o professor deve conduzir as atividades. Como tais concepções se articulam na prática? Durante o ano letivo de 1996, observamos as atividades de uma turma de 22 pré-escolares (4 a 6 anos) da rede particular de ensino, registrando os procedimentos, os conteúdos e a duração de cada uma delas. Atividades estruturadas ocuparam cerca de metade do tempo em todos os meses. Dentre estas, as de cópia; pintura, recorte e colagem, desenho livre e dirigido foram as que ocuparam mais tempo. Conteúdos relacionados à escrita e à sociedade foram enfatizados, em detrimento daqueles relacionados à Matemática e, especialmente, à Natureza. Inferimos destas práticas uma concepção de pré-escola cujo objetivo é preparar para a alfabetização, concebida como a transmissão de um código de transcrição. A ênfase nos aspectos gráficos, no ensino das letras e números dificulta a inclusão desses aspectos em contextos de comunicação real.Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Criação e manutenção de brinquedotecas: reflexões acerca do desenvolvimento de parcerias(2002) MAGALHÃES, Celina Maria Colino; PONTES, Fernando Augusto RamosO objetivo deste trabalho é fazer uma reflexão acerca da prática de instalar e manter brinquedotecas. O relato aqui apresentado refere-se à experiência de nossa equipe, no período de 1997 a 1999, na prestação de assessoria entre a Universidade e instituições escolares com o objetivo de criar e manter funcionando brinquedotecas. Este relato também enfatiza alguns fatores instrumentais e a continuidade destes programas.Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Diferenças de gêneros nos grupos de brincadeira na rua: a hipótese de aproximação unilateral(2006) SILVA, Lúcia Isabel da Conceição; PONTES, Fernando Augusto Ramos; SILVA, Sarah Danielle Baia da; MAGALHÃES, Celina Maria Colino; BICHARA, Ilka DiasEste estudo investigou aspectos da diferenciação sexual em brincadeiras de crianças/adolescentes na rua. Participaram 668 pessoas entre 1 e 18 anos (245 meninas – 423 meninos), moradores/visitantes de três ruas num bairro da periferia de Belém, durante 1 ano. Foram observadas diferenças de gênero quanto à participação na rua e à variedade de subcultura lúdica. Observou-se predominância dos meninos na rua, segregação e tipificação sexual nas brincadeiras e maior penetração das meninas na subcultura masculina. Os dados sobre composição dos grupos, segregação, tipificação e preferência por brincadeiras levam à hipótese de aproximação unilateral entre os grupos de gênero.Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) A estrutura da brincadeira e a regulação das relações(2002-08) PONTES, Fernando Augusto Ramos; MAGALHÃES, Celina Maria ColinoA brincadeira tradicional de rua é um fenômeno paradigmático da organização social de crianças e da cultura infantil. O estudo das brincadeiras tradicionais infantis possibilita a investigação de um fenômeno "espontâneo", sem o planejamento adulto e sem o recurso da escrita. Cada brincadeira, em cada cultura, possui uma estrutura peculiar que a define. A estrutura da brincadeira, no geral determina o desenrolar dos acontecimentos no jogo, prevendo padrões, estratégias e sanções típicas. Apesar desta estrutura ter sua origem histórica nas relações, constitui um elemento supra-relacional, ritualizado. Cada característica estrutural, verbalmente codificada, existe independente das relações, é um dos seus determinantes. Na verdade, a estrutura de uma brincadeira não determina totalmente e linearmente as interações entre os sujeitos de modo a eliminar as peculiaridades das relações; a estrutura interage com as relações anteriormente dadas. As interações nas brincadeiras serão fruto do institucionalmente dado e das relações entre seus membros. A partir de exemplos de brincadeiras tradicionais tais como, peteca (bola de gude), papagaio, tratos, elástico e outras, serão analisados aspectos estruturais que condicionam e interagem com as relações. Acredita-se que a investigação de tais fatores seja importante tanto para melhor descrição da brincadeira quanto para compreensão das relações entre os membros do grupo bem como da transmissão da cultura da brincadeira.Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Habilidades sociais e características pessoais em escolares de Belém(2015-12) SILVA, Thaciana Araujo da; CAVALCANTE, Lília Iêda ChavesEste estudo relacionou a frequência da emissão de reação socialmente habilidosa, não-habilidosa passiva e não-habilidosa ativa às variáveis da criança (sexo, idade, condições clínicas). Participaram 57 meninos e 52 meninas, entre seis e 12 anos. O Questionário de Caracterização da Criança (QCC) levantou informações sobre sexo, idade e condições clínicas e o Inventário Multimídia de Habilidades Sociais de Crianças (IMHSC-Del Prette) avaliou as habilidades sociais, respondidos pelos cuidadores e escolares, respectivamente. Utilizou-se os testes U de Mann-Whitney, o coeficiente de correlação de Pearson e o teste t para análises dos dados. Os resultados indicaram: (a) diferenças significativas na adequação das reações habilidosas e não-habilidosas (p < 0,001); (b) aumento do repertório de habilidades sociais conforme o avançar dos anos (p < 0,001); e (c) meninas apresentaram mais frequência de habilidades sociais que meninos (p = 0,040). Não houve associações significativas entre habilidades sociais e condições clínicas (p = 0,539). Verificou-se que sexo e idade podem interferir na presença e desempenho de repertório socialmente habilidoso. Sugerem-se outras técnicas de avaliação que complementem os dados investigados e possibilitem intervenções futuras para amostras semelhantes.Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Interações entre pré-escolares: possibilidades de análises(2003-12) LOPES, Lene Wilma Rodrigues; MAGALHÃES, Celina Maria Colino; IZAR, PatríciaBuscou-se, neste trabalho, construir a rede de relações sociais entre pré-escolares e analisar a pertinência das metodologias utilizadas para a coleta e análise dos dados. Participaram dezessete pré-escolares de uma escola privada em Belém-PA. Os dados foram coletados através de teste sociométrico e observação comportamental. A estrutura do grupo foi analisada a partir da rede de relações sociais, construída através de Árvores Geradoras Mínimas (Teoria dos Grafos). Os resultados mostraram preferências por parcerias diferentes no teste sociométrico e no comportamento interativo. As duas medidas complementaram-se. O uso da Teoria dos Grafos demonstrou-se relevante por possibilitar análises quantitativa e qualitativa do fenômeno social.Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Leitura recombinativa em pessoas com necessidades educacionais especiais: análise do controle parcial pelas sílabas(2007-12) ALVES, Keila Regina Sales; KATO, Olivia Misae; ASSIS, Grauben José Alves de; MARANHAO, Carolina Monteiro de AlbuquerqueO controle parcial silábico dificulta a leitura recombinativa, podendo ser revertido por procedimentos de ensino. Verificou-se o controle silábico e efeitos de procedimentos de ensino nessa leitura. A três alunos especiais foram ensinadas relações palavras ditadas-desenhos e palavras ditadas-palavras escritas e testada a leitura compreensiva e textual das palavras de ensino e de generalização com recombinação de sílabas. Caso essa leitura não ocorresse, eram aplicadas sondas de controle silábico e ensinos isolados e combinados. Caso ocorresse, eram aplicados testes A'B'/A'C'/B'C'/C'B'. Os três participantes demonstraram leitura compreensiva das palavras de ensino. Dois deles apresentaram prontamente a leitura textual dessas palavras. A leitura textual e compreensiva das palavras de generalização ocorreu após a segunda seqüência de ensinos. O controle parcial por uma sílaba dificulta a generalização da leitura por recombinação silábica e esse controle pode ser revertido por procedimentos de ensino que garantam a discriminação visual e sonora das sílabas e sua reprodução oral.Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Metas e estratégias de socialização que mães de crianças surdas valorizam para seus filhos(Universidade Federal do Pará, 2013-12) FREITAS, Hilda Rosa Moraes de; MAGALHÃES, Celina Maria ColinoEstudos sobre desenvolvimento infantil destacam não apenas o papel do ambiente físico e social da criança, como também das cognições parentais, compartilhadas em determinado contexto e momento histórico. Pesquisas no Brasil apontam a prevalência de modelos de criação distintos, em virtude do contexto cultural, são eles: interdependente, independente e autônomorelacional. Sendo assim, objetivou-se conhecer as metas de socialização e expectativas de mães de crianças surdas sobre o futuro dos seus filhos. Foram entrevistadas 13 mães de crianças surdas matriculadas em uma unidade especializada na educação de surdos, no município de Belém, a partir da aplicação de um roteiro semiestruturado, composto por questões, validadas no Brasil, sobre metas e estratégias de socialização. O grupo entrevistado caracterizou-se por: mães residentes em contexto urbano, em sua maioria de baixa renda, com pouca escolaridade, na fixa etária entre 31 e 40 anos. Foram relatadas 20 metas de socialização, concentradas nas seguintes categorias, expectativas sociais, bom comportamento e autoaperfeiçoamento, em ordem decrescente, indicando uma tendência à dimensão sociocêntrica. O modelo de criação predominante foi o interdependente. Em relação às estratégias de socialização, foram descritas 37, entre elas a categoria centrada em si obteve maior escore, com destaque para o aspecto cognitivo. Compreende-se que embora o modelo de criação seja interdependente, as estratégias concentraram-se na figura da mãe. Uma análise possível é a barreira linguística decorrente da surdez que impede que a criança e o contexto sejam considerados pelas mães como mediadores de qualidades para seus filhos.Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Percepções de adolescentes acerca de seus encontros familiares(2009-03) LEMOS, Rosana Maria Freitas de; SANTOS, Lorena Ribeiro dos; PONTES, Fernando Augusto RamosEste trabalho investigou de forma exploratória a percepção de adolescentes dos seus encontros familiares. Para tanto, utilizou-se uma metodologia qualitativa denominada grupo focal. Participaram da pesquisa 11 adolescentes, entre 12 e 15 anos, pertencentes a uma população de baixa renda da cidade de Belém. O ambiente selecionado foi uma creche pública. O procedimento da pesquisa foi dividido em cinco etapas: seleção dos participantes, apreciação do conselho de ética em pesquisa, obtenção do consentimento dos pais, realização da técnica do grupo focal e análise dos dados. Os resultados da pesquisa demonstraram que a união, o senso de pertencimento ao grupo familiar, o clima emocional de alegria, o compartilhamento de experiências, a troca emocional de sentimentos positivos e a ausência de conflitos contribuem para que os adolescentes percebam os encontros de família como uma experiência satisfatória.Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Sensibilidade materna durante o banho(2002-12) SILVA, Simone Souza da Costa; LE PENDU, Yvonnick; PONTES, Fernando Augusto Ramos; DUBOIS, Michel JeanA teoria do apego tem considerado a relação mãe-criança como um determinante do desenvolvimento, sendo que sua qualidade tem sido relacionada com a sensibilidade do cuidador, e conseqüentemente com a qualidade das relações com seus próprios cuidadores. Recentemente, tem se relacionado a sensibilidade materna com vários fatores, incluindo classe social e educação. Este trabalho teve como objetivo investigar as variáveis que influenciam a sensibilidade materna na situação de banho. Foram filmados 60 banhos dados por mães de classe baixa e classe média. As díades foram constituídas por mães que tinham entre 18 a 40 anos de idade, e por crianças de zero a um ano. Encontraram-se menores freqüências de comportamentos sensíveis entre mães de classe baixa do que entre mães de classe média, que possuíam mais escolaridade, mais idade e tinham com quem dividir os cuidados infantis. Estes resultados sugerem que a sensibilidade materna é um fenômeno relacionado com variáveis socioculturais.Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) A transmissão da cultura da brincadeira: algumas possibilidades de investigação(2003) PONTES, Fernando Augusto Ramos; MAGALHÃES, Celina Maria ColinoEste trabalho esboça possibilidades de investigar fatores relacionados à transmissão da cultura do brinquedo. A brincadeira pressupõe uma aprendizagem social, aprendem-se as formas, o vocabulário típico, os tipos de interações condizentes, as regras, o momento de enunciá-las etc. A investigação de tais categorias e dos fatores envolvidos em sua produção é importante para uma melhor descrição da brincadeira e da ocorrência de aprendizagem em situação natural e também para criar indicadores para a compreensão das relações entre os membros dos grupos de crianças, da socialização, da constituição do sujeito e da transmissão da cultura.Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Variáveis de procedimentos de ensino e de testes na construção de sentenças com compreensão(2010-03) SAMPAIO, Maria Elizângela Carvalho; ASSIS, Grauben José Alves de; BAPTISTA, Marcelo Quintino GalvãoO objetivo do estudo foi verificar o efeito de dois procedimentos de ensino sobre a composição e compreensão de sentenças em crianças. No Estudo 1, cinco crianças foram expostas ao ensino de relações condicionais, testes de equivalência, ensino por encadeamento de respostas, testes de produção de sentenças, testes de conectividade e testes de leitura com compreensão. No Estudo 2, quatro crianças foram expostas apenas ao ensino por encadeamento de respostas e testes subsequentes. Utilizou-se três conjuntos de estímulos: desenhos, palavras maiúsculas e minúsculas. Em ambos os estudos, todos os participantes construíram as novas sentença, mas a leitura com compreensão só foi observada no Estudo 1. Esses resultados demonstraram a emergência de novas sentenças. Conclui-se que os estímulos utilizados foram funcionalmente equivalentes.
