Dissertações em História (Mestrado) - PPHIST/IFCH
URI Permanente para esta coleçãohttps://repositorio.ufpa.br/handle/2011/4190
O Mestrado Acadêmico iniciou-se em 2004 e pertence ao Programa de Pós-Graduação em História (PPHIST) do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Universidade Federal do Pará (UFPA).
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Navegando Dissertações em História (Mestrado) - PPHIST/IFCH por Assunto "18th century"
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Dissertação Acesso aberto (Open Access) “Empório dos gêneros do sertão e do comércio”: elite proprietária e trabalho indígena no Baixo Amazonas em finais do século XVIII e início do XIX (1780-1810)(Universidade Federal do Pará, 2025-02-19) MCDANIEL, Alice Maria Teixeira; CHAMBOULEYRON, Rafael Ivan; http://lattes.cnpq.br/7906172621582952; https://orcid.org/0000-0003-1150-5912Esta dissertação tem como objetivo investigar a importância econômica e estratégica do Baixo Amazonas, região pertencente ao Estado do Grão-Pará e Rio Negro, especificamente na Capitania do Pará, por meio da análise da elite proprietária e do trabalho indígena, entre os anos de 1780 e 1810. A pesquisa se concentra na formação de uma “elite” colonial que emergiu no Baixo Amazonas a partir de meados do século XVIII, fortalecida pela ascensão do ministro Sebastião José de Carvalho e Melo e pelas reformas pombalinas. Essas reformas, juntamente com a regulamentação do trabalho indígena por meio do “Diretório dos Índios”, reconfiguraram as políticas de utilização do trabalho indígena, o que teve grande impacto na coleta das “drogas do sertão” e na agricultura. A partir da análise de documentos da época, busca-se evidenciar a participação desses dois grupos e sua contribuição para a economia das drogas do sertão e para a agricultura da região do Baixo Amazonas no final do século XVIII e início do XIX.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Na “pátria das sublevações”: descontentamento e revoltas da gente de guerra no Rio Negro (1754-1777)(Universidade Federal do Pará, 2023-04-26) SILVA, Leonardo Augusto Ramos; VIANA, Wania Alexandrino; http://lattes.cnpq.br/3899154572393491; https://orcid.org/0000-0002-7106-3995; CHAMBOULEYRON, Rafael Ivan; http://lattes.cnpq.br/7906172621582952; https://orcid.org/0000-0003-1150-5912A presente dissertação volta-se para o estudo do processo de militarização do rio Negro, no noroeste da capitania de São José do Rio Negro, durante o reinado de D. José I (1751-1777). Trata-se, portanto, da problemática em torno dos fatores e das manifestações do descontentamento de soldados (e, por vezes, outros praças) que compunham as tropas pagas destacadas em guarnições ao longo do rio Negro. A partir de 1754, o processo de militarização deste rio obteve notoriedade diante da ocupação, defesa e demarcação das áreas de fronteiras entre o Estado do Grão-Pará e Maranhão (mais tarde, Grão-Pará e Rio Negro) e do Vice-Reino da Nova Granada. Em decorrência deste contexto geopolítico, manter e prover os corpos militares em áreas de fronteiras tornou-se necessário e, ao mesmo tempo, um desafio à Coroa portuguesa, implicando significantemente no cotidiano das tropas pagas; por outro lado, os soldados manifestavam seus descontentamentos com as crises de seu tempo por meio das revoltas; a articulação entre estes dois aspectos do processo de militarização do rio Negro é uma tentativa de compreender as várias interseções entre soldados e a sociedade amazônica colonial. Vale ressaltar que, juntamente às deserções e saques, as revoltas da gente de guerra tornaram-se uma das principais e mais recorrentes manifestações do descontentamento da “gente de guerra” na guarnição da capitania do Rio Negro. Para o cumprimento desta abordagem, houve uma incursão em acervos nacionais e internacionais, examinando correspondências entre autoridades da capitania do Rio Negro, do Estado do Grão-Pará e Maranhão (mais tarde, Grão-Pará e Rio Negro) e da metrópole.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Pelos campos, matas, ilhas, sertões, rios e baías: a espacialidade das povoações do Diretório dos Índios e as dinâmicas territoriais na capitania do Maranhão (1757-1774)(Universidade Federal do Pará, 2023-11-13) SILVA, Felipe William dos Santos; CHAMBOULEYRON, Rafael Ivan; http://lattes.cnpq.br/7906172621582952; https://orcid.org/0000-0003-1150-5912A presente dissertação tem como foco discutir as dinâmicas espaciais na Capitania do Maranhão, através das experiências das fundações de Vilas e Lugares de Índios, política decorrente do Diretório, implantado na Capitania a partir de 1757. O reaproveitamento da malha eclesiástica para a implementação de novos núcleos coloniais inaugurou um outro momento na organização territorial, na medida em que o rastro das Vilas e Lugares perseguiram os dois lados da fronteira da Capitania do Maranhão, a oeste, com o rio Turiaçu, e a leste, com o Parnaíba. Neste sentido, advoga-se a perspectiva de que o Maranhão entre os anos de 1757 e 1774 verificou uma posição ambígua quanto à sua situação geográfica, pois ao mesmo tempo que pertencia jurisdicionalmente à Capitania do Grão-Pará, igualmente se constituía como uma passagem para o Piauí, este representando um caminho para o Estado do Brasil pelos sertões. Em conjunto com as ilhas, as baías, os sertões, as matas e os campos, que igualmente constituíam-se em nós territoriais, as Vilas e Lugares se constituíram em vetores da expansão colonial em direção aos sertões do Piauí, logrando conexões não apenas com o Estado do Grão-Pará e Maranhão, mas igualmente com o Estado do Brasil. Sendo assim, a hipótese central deste trabalho consiste em mostrar que as lógicas espaciais, tendo como polos de irradiação as Vilas e Lugares, resultaram das experiências históricas vivenciadas no cotidiano dos próprios núcleos, na qual engendraram-se indígenas, diretores, militares e administradores coloniais, revelando-se as dinâmicas territoriais um fator de conflito que permite revelar diversos interesses.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Quando a aldeia se torna vila: o processo de secularização da Missão de Trocano no baixo rio Madeira (1730-1790)(Universidade Federal do Pará, 2023-08-17) FONSECA, Marcela Gomes; ARENZ, Karl Heinz; http://lattes.cnpq.br/0770998951374481A presente dissertação tem como objetivo analisar o processo de secularização da aldeia missionária de Trocano, localizada no baixo rio Madeira, elevada à categoria de Vila de Borba, a nova em 1º de janeiro de 1756, pela política ilustrada e antijesuítica do então Secretário dos Negócios Interiores do Reino, Sebastião José de Carvalho e Melo, o futuro Marquês de Pombal. Considerada a primeira aldeia missionária nos sertões do Estado do Grão-Pará e Maranhão a ser elevada à categoria de vila civil pela política pombalina, Trocano estava localizada numa região estratégica. Primeiro, por estar numa rota de fronteira interna entre o Estado do Grão-Pará e Maranhão e a Capitania do Mato Grosso, e externa, entre os domínios espanhóis e portugueses na América do Sul. E segundo, por estar numa rota hidrográfica para um sertão promissor em minérios, drogas do sertão e mão de obra indígena. Acredita-se que a secularização pioneira da aldeia de Trocano, que contou com a presença em pessoa do então Governador do Estado do Grão-Pará e Maranhão, Francisco Xavier de Mendonça Furtado, irmão de Sebastião José de Carvalho e Melo, confirma a hipótese aqui defendida, de que as aldeias missionárias localizadas em regiões fronteiriças, foram prioridades na implantação da política pombalina para o vale amazônico.
