Dissertações em História (Mestrado) - PPHIST/IFCH
URI Permanente para esta coleçãohttps://repositorio.ufpa.br/handle/2011/4190
O Mestrado Acadêmico iniciou-se em 2004 e pertence ao Programa de Pós-Graduação em História (PPHIST) do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Universidade Federal do Pará (UFPA).
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Navegando Dissertações em História (Mestrado) - PPHIST/IFCH por Assunto "African labor force"
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Dissertação Acesso aberto (Open Access) O mundo do trabalho colonial e a construção da fortaleza de São José de Macapá (1760-1775)(Universidade Federal do Pará, 2023-06-30) RAIOL JUNIOR, Leonardo; ARENZ, Karl Heinz; http://lattes.cnpq.br/0770998951374481Neste estudo, visamos analisar o mundo do trabalho na Amazônia colonial, com enfoque na mão de obra empregada na construção da fortificação de Macapá, entre 1760 e 1775. Este local, situado estrategicamente entre a região do Cabo do Norte e o delta do rio Amazonas, precisava ser guarnecido a partir da segunda metade do século XVIII. Nesse período, as reformas promulgadas pela Coroa portuguesa, por instigação do secretário régio Sebastião José de Carvalho e Melo, foram aplicadas no vale amazônico. Dentre os diversos sujeitos, envolvidos nas obras em Macapá, focamos na mão de obra indígena e africana, imprescindível para a execução dos trabalhos. Com o olhar voltado para a vida cotidiana e as condições de trabalho desses(as) empregados(as) nos canteiros, partimos, na nossa análise, da história vista de baixo associada à ideia de cotidianidade de Agnes Heller e a concepção de vida ativa de Hannah Arendt. Quanto às fontes, recorremos a documentos disponíveis no Arquivo Público do Estado do Pará e do Arquivo Histórico Ultramarino (Projeto Resgate). Ambos os acervos fomentaram a compreensão do contexto do objeto de estudo, mediante o levantamento e cruzamento de dados, contidos nas linhas e entrelinhas dos papeis. Ao final, constatamos que a construção do Forte de Macapá abarcou uma ampla rede de vilas, cidades e lugares, de onde saiu grande parte da mão de obra utilizada nos redutos das obras. Neles engendrou-se, pelas múltiplas formas de convivência e interação desses sujeitos, uma complexa rede de relações sociais.
