Dissertações em Zoologia (Mestrado) - PPGZOOL/ICB
URI Permanente para esta coleçãohttps://repositorio.ufpa.br/handle/2011/2344
O Mestrado Acadêmico foi criado em 1985 e pertence ao Programa de Pós-Graduação em Zoologia (PPGZOOL) do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) foi consolidado como um convênio entre Universidade Federal do Pará (UFPA) e Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG).
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Navegando Dissertações em Zoologia (Mestrado) - PPGZOOL/ICB por Assunto "Abelha sem ferrão"
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Dissertação Acesso aberto (Open Access) Aprendizado espaço-tempo no forrageamento de abelhas sem ferrão amazônicas (Apidae, Meliponini)(Universidade Federal do Pará, 2012) JESUS, Thiago Nazareno Conceição Silva de; VENTURIERI, Giorgio Cristino; http://lattes.cnpq.br/7180149611727426; CONTRERA, Felipe Andrés León; http://lattes.cnpq.br/3815182976544230Os meliponídeos são um táxon chave para a manutenção da biodiversidade por realizarem a polinização de diversas espécies. O padrão de coleta de recursos naturais é amplamente estudado e esta relacionado com a polinização, pois influencia tanto a coleta de recursos pelas abelhas quanto na fecundação cruzada das plantas. Néctar e pólen são recursos altamente disputados, tanto por outras espécies de meliponídeos quanto por outros animais. Dessa maneira, aprender a localização de um recurso, e a hora do dia que tal recurso é oferecido, é uma vantagem adaptativa importante. Nesse trabalho foi estudado se duas espécies de abelhas sem ferrão, Melipona fasciculata e Scaptotrigona postica, apresentam atividade alimentar antecipatória (AAA) como mecanismo importante para maximização da exploração de um recurso renovável. Em ambas ocorreu o fenômeno da antecipação, que deve ter evoluído para minimizar a competição com outras colônias, embora a precisão dessa antecipação varie entre as duas espécies.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Aptidão reprodutiva e acasalamentos em condições artificiais na abelha sem ferrão Melipona flavolineata Friese (Hymenoptera, Apidae, Meliponini)(Universidade Federal do Pará, 2015) VEIGA, Jamille Costa; MENEZES, Cristiano; http://lattes.cnpq.br/9845970576214577; CONTRERA, Felipe Andrés León; http://lattes.cnpq.br/3815182976544230Capítulo 1: Maturidade sexual e o início do comportamento de vôo em machos da abelha sem ferrão Melipona flavolineata Friese (Apidae, Meliponini). Nesse primeiro capítulo, tivemos como objetivo investigar em que idade se completa a maturação sexual dos machos de M. flavolineata, e se esta é afetada por diferentes contextos sociais vivenciados pelos machos durante a fase adulta. Investigamos, ainda, em que idade se inicia o comportamento de vôo nesses indivíduos, como parte dos requisitos para alcançar a aptidão reprodutiva. Capítulo 2: Atratividade sexual de rainhas virgens de Melipona flavolineata Friese (Apidae, Meliponini) em diferentes idades e a importância do contexto social. No segundo capítulo, nosso objetivo foi investigar em que idade e sob quais contextos sociais as rainhas virgens de M. flavolineata se tornam sexualmente atrativas. Também foi possível acompanhar o desenvolvimento da receptividade sexual nessas rainhas. Capítulo 3: Acasalamentos em condições artificiais e o controle da cópula por rainhas virgens de Melipona flavolineata Friese (Apidae, Meliponini). Nesse último capítulo, objetivamos testar a realização de acasalamentos de machos e rainhas virgens de M. flavolineata em condições artificiais. Adicionalmente, testamos a hipótese de que as rainhas virgens são capazes de decidir sobre a ocorrência das cópulas.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Efeitos da orfandade sobre o comportamento e longevidade de operárias de Scaptotrigona aff. postica (Hymenoptera: Apidae, Meliponini)(Universidade Federal do Pará, 2018-04-02) LOPES, Bárbara dos Santos Conceição; CONTRERA, Felipe Andrés León; http://lattes.cnpq.br/0888006271965925A morte da rainha fisogástrica pode implicar na desorganização comportamental das operárias de abelhas eussociais, que podem assumir diversas estratégias reprodutivas e comportamentais. Para as operárias a longevidade está relacionada ao esforço fisiológico desempenhado durante sua vida, mas as condições internas da colônia também afetam a longevidade, como a presença ou ausência de rainha. Nesse sentido, o objetivo do trabalho foi estudar o comportamento e a longevidade da população de operárias de abelhas sem ferrão em colônias órfãs, comparando-as com colônias com rainha fisogástrica presente. Para isso, foram utilizadas oito colônias de Scaptotrigona aff. postica, sendo quatro colônias com rainha e quatro sem rainha. Cada colônia teve o total de 1.200 operárias marcadas com cores diferentes por dia de nascimento (idade zero), obtendo assim grupos de idade. Durante 100 dias observamos atividade de forrageio colonial, idade das operárias que constroem células de cria, idade de forrageio e longevidade em todas as colônias, com rainha (CR) e sem rainha (SR). Ao longo do tempo em colônias CR a atividade de forrageio diminuiu ligeiramente; entretanto, as colônias SR apresentaram maior redução no número de forrageiras (X2 = 48.874; Gl = 1; p < 0.001). Em colônias órfãs observamos que ao longo do tempo, além das operárias jovens, as operárias mais velhas também constroem células de cria; já em colônias com rainha as operárias que participaram da construção de novas células de cria foram apenas as de idade jovem (X2 = 116.11; Gl = 1; p < 0.001). Em ambas as colônias, CR e SR, a idade de forrageio aumentou ao longo do tempo, porém em colônias SR observamos forrageiras com idade muito avançada (X2 = 66.546; Gl = 1; p < 0.001). A longevidade máxima encontrada para operárias de colônias com rainha foi de 54 dias de idade e para as operárias órfãs foi de 79 dias de idade. As curvas de sobrevivência de Kaplan-Meier indicaram diferenças significativas entre colônias CR e SR (p < 0.001). Dessa forma, concluímos que (1) operárias de S. aff. postica em colônias sem rainha realmente diminuem a atividade externa ao longo do tempo; (2) as operárias órfãs de idade avançada continuam construindo células de cria, provavelmente, para tentar produzir machos; (3) é possível que as operárias de colônias SR passam a evitar o forrageio e realizam essa tarefa apenas eventualmente ou elas tendem a realizar essa atividade mais tarde; (4) o comportamento egoísta de se reproduzir, evitando o forrageamento e seus riscos e, assim, permanecendo mais tempo dentro da colônia pode prolongar a longevidade das operárias de S. aff. postica em colônias órfãs.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Relação entre longevidade e forrageio em operárias de Melipona fasciculata Smith, 1854 (Apidae, Meliponini) em ambiente tropical(Universidade Federal do Pará, 2013) GOMES, Rafael Leandro Corrêa; MENEZES, Cristiano; http://lattes.cnpq.br/9845970576214577; CONTRERA, Felipe Andrés León; http://lattes.cnpq.br/3815182976544230A longevidade em insetos sociais pode ser condicionada por inúmeros fatores, como por exemplo, as condições ambientais que podem alterar o comportamento de forrageio das abelhas para suprir as necessidades do ninho. O objetivo do presente trabalho foi estudar os fatores que afetam a longevidade das abelhas sem ferrão em ambientes amazônicos. Dessa forma, em três colônias da abelha sem ferrão Melipona fasciculata, foram marcadas individualmente 91 abelhas na estação chuvosa e 109 abelhas na estação seca onde foram registrados diariamente o número de abelhas sobreviventes, a idade de início de forrageio e o tempo gasto em atividades de forrageio, em cada época. Durante a estação chuvosa a longevidade máxima foi de 80 dias enquanto que na estação seca a máxima longevidade foi de 56 dias. A longevidade de operárias foi diferente entre as estações do ano (teste de log-rank p=0,0000), assim como a idade de início de forrageio (U=552; p=0,0000). A longevidade apresentou correlação com a idade de início de forrageio na estação chuvosa (Spearman R=0,23) e seca (Spearman R=0,17), onde observamos que abelhas que forrageavam em idade mais jovem viviam menos do que abelhas que começavam a forragear em idades mais avançadas. Abelhas que forrageavam mais jovens e, no entanto, apresentavam longevidade maior do que outras abelhas, alternavam dias de forrageio e dias dentro do ninho, o que as permitiu aumentar sua longevidade em relação a aquelas que forrageavam vários dias consecutivos. Durante a estação chuvosa apenas um parâmentro da modelagem Weibull foi similar ao observado nas colônias de M. fasciculata, enquanto que durante a estação seca, o padrão de sobrevivência estimado foi totalmente diferente do padrão real. A função de risco apresentou comparativamente diferenças entre as estações, onde as operárias no período seco apresentaram uma probabilidade de morte até duas vezes maior do que no período de chuvas, o que provavelmente torna muito difícil estimar com precisão o padrão de sobrevivência destes insetos. Dessa forma, concluímos que M. fasciculata assim como outras espécies, apresenta longevidade diferenciada entre dois períodos do ano e que a idade de início de forrageio, em parte, pode nos ajudar a compreender o padrão de mortalidade desta espécie de abelha.
