Programa de Pós-Graduação em Artes - PPGARTES/ICA
URI Permanente desta comunidadehttps://repositorio.ufpa.br/handle/2011/6805
O Programa de Pós-Graduação em Artes (PPGARTES) é um programa do Instituto de Ciências da Arte (ICA) da Universidade Federal do Pará (UFPA) e em nível de Mestrado acadêmico teve a sua primeira turma constituída no ano de 2009 e o primeiro Processo Seletivo para o Doutorado acadêmico se deu no primeiro semestre de 2016.
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Navegando Programa de Pós-Graduação em Artes - PPGARTES/ICA por Assunto "Amazônia"
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Dissertação Acesso aberto (Open Access) Atos performativos de uma Bufonaria Matuta: Arte, cura e ancestralidade em Belém do Pará.(Universidade Federal do Pará, 2025-06-30) NUNES, Ana Carolina Marceliano; ALMEIDA, Ivone Maria Xavier de Amorim; http://lattes.cnpq.br/5012937201849414; https://orcid.org/0000-0001-8277-5210O presente trabalho é fruto da pesquisa “Atos performativos de uma bufonaria matuta - Arte, Cura e Ancestralidade em Belém do Pará”, dissertação de mestrado do Programa de Pós-graduação em Artes da UFPA, 2023. A pesquisa investigou o processo de criação voltado à bufonaria e ao teatro de rua, que vem sendo desenvolvido desde 2015, com o foco no cruzamento de saberes que esta criação cênica tem articulado ao longo dos anos, propondo a reflexão teórico-poética a partir de atos performativos de cura da bufonaria matuta. A escrita traz à tona as seguintes questões: É possível por meio da arte reconectar saberes apagados pelo tempo? De que forma saberes característicos da Amazônia paraense podem resistir ao projeto colonial? Poderá a arte ser um canal de reconexão com a ancestralidade e resgate de memórias? Como atos performativos de cura através do humor podem fazer frente às estruturas hegemônicas de poder, que causam o adoecimento das populações e sua marginalização? Norteada pela cosmovisão contracolonial (Santos, Krenak) a pesquisa trabalha com a encruzilhada epistemológica (Martins) que converge três caminhos principais: arte, cura e ancestralidade; por meio da bufonaria (Bosque; Brondani; Freire; Marques;) e dos atos de cura (Almeida e Lima; Jung; Miranda; Souza), a oralitura de um corpo-encruzilhada-fêmea faz emergir subjetivações de origem cabocla da Amazônia paraense.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Distopia Neocabana (2021): Ficção especulativa e imaginário nos quadrinhos na Amazônia Paraense(Universidade Federal do Pará, 2025-07-10) MATHEUS, Keoma Calandrini de Azevedo; SMITH JÚNIOR, Francisco Pereira; http://lattes.cnpq.br/4369023473293807A presente pesquisa analisa o tema da distopia na revista em quadrinho AÇAÍ PESADO: Distopia Neocabana (2021), produzida no contexto da cidade de Belém do Pará pelo Coletivo Açaí Pesado. Partindo da proposição dos quadrinhos enquanto arte e expressão cultural, o estudo investiga como a ficção especulativa e o tema da distopia refletem as tensões sociais, ambientais e políticas contemporâneas, sob o recorte da Amazônia Paraense. A análise se movimenta nas áreas das Artes, Ciências Sociais e Tecnologia, explorando a relação entre os elementos ficcionais e o debate crítico sobre política, globalização e crises ecológicas; destacando a maneira como a obra apresenta referências locais e globais para construir uma visão distópica da realidade amazônica. A metodologia da literatura comparada permite traçar conexões entre Distopia Neocabana e outras obras de ficção especulativa, estabelecendo paralelos temáticos e estilísticos com tradições literárias e visuais diversas. Assim, revela como os quadrinhos operam não apenas como entretenimento, mas como um produto para refletir sobre as transformações socioambientais e culturais na Amazônia. Com uma perspectiva crítica e interdisciplinar, a dissertação insere Distopia Neocabana como uma obra expressiva ao imaginário contemporâneo, que ressignifica a Amazônia como território de criação e resistência artística.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Educação musical no Programa Cordas da Amazônia: descrição analítica dos procedimentos metodológicos das turmas de violoncelo(Universidade Federal do Pará, 2013-06-27) PAIVA, Adriana Catarina de Carvalho de; FREITAS JÚNIOR, Áureo Déo de; http://lattes.cnpq.br/9902320223569217A pesquisadora deste trabalho objetivou verificar como se dá a educação musical de crianças e adolescentes do Programa Cordas da Amazônia através do violoncelo (PCA). O ensino do instrumento violoncelo realizado no PCA direcionado a pessoas nesta faixa etária alcança também alunos com transtornos do desenvolvimento (autismo, TDAH, dislexia, síndrome de Down), além de outros com dificuldades de aprendizagem (considerando dificuldades financeiras, sociais, de transporte), que normalmente não prosseguiriam no estudo de um instrumento musical, o que torna o Programa um dos poucos a oferecer ensino musical gratuito para alunos com transtornos do desenvolvimento e dificuldades de aprendizagem. A pesquisa objetivou, pois, verificar como se dá o ensino musical de violoncelo de crianças e adolescentes com e sem transtornos do desenvolvimento pela aplicação desses procedimentos metodológicos do PCA; sistematizar sua gênese e estrutura, buscando essas informações através de pesquisas que tomaram como centro de discussão este Programa; observar os pressupostos teóricos de ensino musical que sustentam tais procedimentos identificando o conteúdo programático e o modus operandi dos seus participantes; e, por fim, analisar o consequente resultado de aprendizagem. Para tanto, foram utilizadas ferramentas de pesquisa, tais como entrevistas e a aplicação de uma Escala de Avaliação que verifica o aproveitamento do aprendizado. De fato, os resultados alcançados quanto ao aprendizado de alunos com transtornos do desenvolvimento corroboram o que a literatura específica preconiza: a possibilidade de apreensão musical deste público é possível e real, devendo haver continuidade e estímulo musical para esses alunos no esforço de superação das limitações impostas pelas condições. Em relação à gênese e estruturação do Programa, as fontes teóricas de estudos já realizados sobre o PCA permitiram uma esquematização de informações para responder ao objetivo proposto. Diante destas constatações positivas já desenvolvidas e constatadas no ambiente de ensino do PCA, espera-se contribuir para o fortalecimento das práticas desse Programa, e de uma forma mais abrangente, contribuir para a orientação de políticas públicas educacionais mais eficazes.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Estudos para violão: a utilização da música da tradição oral da Amazônia paraense para o desenvolvimento da técnica violonística(Universidade Federal do Pará, 2013-06-25) BEZERRA, José Maria Carvalho; CHADA, Sonia Maria Moraes; http://lattes.cnpq.br/1004865944722134Este trabalho descreve o processo composicional de RITMOS DA AMAZÔNIA - Caderno virtual de estudos para violão. Elementos rítmicos presentes nas manifestações musicais da tradição oral da Amazônia paraense, após seleção e análise, foram utilizados como material pré-composicional para a criação de estudos para violão, adequados à resolução de problemas técnicos do instrumento. Com a introdução do violão no Brasil, e com a sua popularização, inserido na cultura popular de várias regiões, aonde a música apresenta certa “personalidade”, “originalidade” e “identidade”, este quase sempre tem a função de instrumento “acompanhante” do canto e, ainda assim, este acompanhamento apresenta nuances específicas de acordo com o gênero musical e com as características “idiomáticas” dos instrumentos envolvidos em uma determinada manifestação musical. O objetivo principal desta pesquisa foi descrever a utilização dos ritmos selecionados na criação da série RITMOS DA AMAZÔNIA e as habilidades propostas por esses estudos para resolução de problemas técnicos. São ainda abordadas questões sobre a entrada do violão no Brasil e sua difusão, inclusive na região Norte; informações sobre os ritmos selecionados, assim como das manifestações em que são encontrados; sobre técnica violonística e as habilidades propostas pelos estudos.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Inacontecimentos, Amazônia : [re]ações ambientais(Universidade Federal do Pará, 2024-09-27) NEGRÃO, Lucas da Silva; OLIVEIRA, Hosana Celeste; http://lattes.cnpq.br/4177178840952700A pesquisa aborda a degradação do bioma Amazônia resultante da ação humana, utilizando três fontes principais: sistemas de monitoramento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), imagens do Google Earth e fotografias aéreas autorais produzidas no estado do Pará. Essa dissertação objetiva ompreender como as interações entre arte, corpo e ambiente no processo criativo da obra interativa-reativa 'Inacontecimento' pode auxiliar nas discussões sobre a degradação ambiental da Amazônia, a partir de autores como Ailton Krenak, Gilles Deleuze, Bruno Latour, Milton Sogabe e Tetsuro Watsuji. Além disso, a pesquisa inclui uma curadoria de exposição que reúne obras de artistas focadas nos impactos de projetos de exploração na Amazônia.Dissertação Acesso aberto (Open Access) O olhar estrangeiro estigmatizado(r) do cinema: invenção, sustentação e reinvenção do imaginário sobre a Amazônia(Universidade Federal do Pará, 2013-06-28) BELO, Geovane Silva; SILVA, Joel Cardoso da; http://lattes.cnpq.br/6918547599708778O cinema é uma das artes mais influentes na representação das culturas. Seu poder visual-discursivo interfere no imaginário acerca de espaços, de escólios e de comportamentos. A telona constrói olhares e reinventa-os. Este projeto pretende examinar os imaginários no documentário/ficção Iracema, uma transamazônica (1974), anseia compreender os estigmas no cinema sobre a Amazônia, ilustrá-los nos filmes Floresta das Esmeraldas (1985), Lambada, a dança proibida (1990), Anaconda (1997) e também em nacionais como Tainá, uma aventura na Amazônia (2000) e Um lobisomem na Amazônia (2005)- sobretudo, nas correspondências entre arte/imaginário. Os estudos dos relatos dos viajantes, as teorias de Gilbert Durand, de Neide Gondin, de Ana Pizarro, de Claude Lévi-Strauss,de HomiBhabha, de Edgar Morin, entre outros, serão baluarte na compreensão da invenção, manutenção e reinvenção desse olhar estrangeiro estigmatizado(r).Dissertação Acesso aberto (Open Access) Palhaçaria feminina na Amazônia brasileira: uma cartografia de subversões poéticas e cômicas(Universidade Federal do Pará, 2014-06-05) FLORES, Andréa Bentes; AMORIM, Ana Karine Jansen de; http://lattes.cnpq.br/5875820201443540; LIMA, Wladilene de Sousa; http://lattes.cnpq.br/4769018199137074Minha escrita advém da minha atuação enquanto mulher cômica, atravessando inquietações referentes ao gênero da palhaçada e à experiência de artista amazônida. Está arraigada à necessidade pessoal de expansão, em ritornelo, a partir da solidão, tão presente em minha trajetória clownesca. Enquanto desejos de pesquisa, intencionei cartografar mulheres palhaças atuantes na Amazônia, além de compreender sentidos possíveis para o cômico feminino, a partir das historias de vida dessas mulheres, e analisar as relações que encontro com o território Amazônia em que estão situadas, presentes em seus fazeres. Trata-se de uma cartografia lúdica, em jogo com conceitos, geografias e sujeitos, que transvê encontros nômades com mulheres palhaças que atuam neste território. A escrita, corporificada no diálogo constante entre teoria e relatos transcritos de quarenta e uma palhaças participantes da pesquisa, pode ser visitada livremente em cinco partes. Na primeira, o leitor encontra meu caminho de vida que resulta no encontro com o tema da pesquisa e a forma escolhida para pesquisá-lo, discutindo os pressupostos cartográficos que encontrei como possibilidade epistemológica. A seguir, encontrará os chamados Bem-Te-Vis, que baseiam-se na estruturados platôs deleuzianos. Os Bem-Te-Vis enfocam as potências imbricadas que norteiam a pesquisa, o feminino, o cômico e o amazônida. Abordo as duas primeiras concomitantemente, enquanto atravesso construções históricas e sociais de papeis impostos ao feminino, subvertidos na figura palhaça, ser transgressivo por natureza. A terceira potencia discute à parte, com enfoque nas amazonias presentes nos fazeres das palhaças encontradas, que auxiliam-me a transversalizar a região, para além de meus posicionamentos políticos contra os desacessos em relação ao restante do país e da imagem exuberante midiaticamente difundida. Reconheço a diferença amazônida na palhaçaria das mulheres por meio da repetição, em transdiferença, que borra meu mapa de delimitações regionais, em devir-minoritário com o território. Entre a abordagem das potencias, escrevo uma historia inventada para a palhaça, que segue uma necessidade pessoal enquanto estratégia politica pelo fim do silencio. Ao final, o leitor encontra o primeiro capitulo da dissertação, onde teço considerações sobre a palhaçaria feminina amazônida, desfazendo, em cena, minha mala de viagem, permeada do que vivi nos encontros, enquanto abordoas paisagens de gênero e do território, encontradas nos caminhos da pesquisa.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Travessia poética: memórias das paisagens amazônicas como potência no processo autoetnográfico de criação/reflexão artística(Universidade Federal do Pará, 2019-09-10) CAMORIM, Germana de Alencar; ALMEIDA, Ivone Maria Xavier de Amorim; http://lattes.cnpq.br/5012937201849414Esta dissertação busca compreender o meu processo criativo, por meio da minha percepção como participante desta cultura, utilizo as paisagens amazônicas, humanas e emocionais como esquema motor da pesquisa, além da análise de seus esquemas simbólicos como o barco, o rio/água e a floresta e da influência da cultura popular na produção artística em sua relação com a matéria miriti e em trocas simbólicas por intermédio de narrativas autoetnográficas e estas como instrumentos culturais. Por fim, exponho o processo produtivo em etapas. Travessia Etnopoética tem como base a compreensão dos processos particulares desta cultura, e tem como método de reflexão a autoetnografia, que busca compreender o meu percurso, por meio das minhas experiências com o meio em que vivo, ou melhor, busco compreender como as paisagens amazônicas, humanas e emocionais norteiam o meu processo criativo, que se desenvolve por meio da utilização de algumas técnicas artísticas como a fotografia e a serigrafia, tendo o miriti como matéria e/ou suporte que identifica o meu espaço territorial, assim como a paisagem como referência identitária e de consciência socioespacial de pertencimento. Em uma composição íntima, como uma estrutura de um ser, onde as imagens trabalhadas (fotografias) seriam uma espécie de fisionomia, em paralelo com o humano – pele, aquilo que dá rosto, que vai sobre o corpo (miriti), ou em uma relação dualística de geografias, paisagem humana dentro da paisagem geográfica, uma geografia íntima que carrega a subjetividade de uma relação mnemônica que constitui e me construiu como artista, como um fôlego que dá vida a esses seres, a essas geografias que despertam a minha memória afetiva como artista-pesquisadora e resultam na produção artística de objetos autorais desenvolvidos em diversas linguagens e técnicas, tendo como suporte o miriti. A condução da pesquisa tem sido guiada a partir de aportes teóricos estabelecidos e norteada pela metodologia autoetnográfica. O arcabouço teórico utilizado encontra amparo em Bastos et al. (2016), Pizarro (2012), Loureiro (2000) e Benjamin (2012).Tese Acesso aberto (Open Access) Travessia: Do íntimo ao político: A memória como agente de resistência na produção de livro de artista(Universidade Federal do Pará, 2025-03-21) GIUSTI, DESIREE COSTA; MANESCHY, ORLANDO FRANCO; http://lattes.cnpq.br/6198572031091761Esta tese memorial-poética investiga o atravessamento de fronteiras geoartísticas, compreendendo tanto deslocamentos físicos de Paris para Belém, quanto deslocamentos simbólicos das narrativas íntimas às políticas, a partir de uma abordagem autoetnográfica. A pesquisa articula memória, saudade, paisagem e fotografia na construção de um livro de artista, no qual a materialidade do suporte se torna um campo expandido para experimentações poéticas e visuais. O diálogo entre o fazer artístico e a reflexão teórica se estabelece por meio de autores como Susan Sontag, que discute a fotografia como escrita do tempo, Orlando Maneschy, que pesquisa e produz arte contemporânea na Amazônia, Paes Loureiro, que reflete sobre a estética amazônica e a memória cultural, Elaine Arruda, que explora o livro de artista como campo de experimentação, e Monique Malcher, cuja escrita atravessa territórios afetivos e políticos da Amazônia. A esquisa também dialoga com a obra de François Soulages, que trata das fronteiras geoartísticas. O conceito de livro de artista é explorado em sua potência narrativa e visual, inserindo-se na tradição de obras que ressignificam o objeto livro enquanto suporte de memória e experimentação estética.
