IFCH - Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
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Navegando IFCH - Instituto de Filosofia e Ciências Humanas por Assunto "Abrigo institucional"
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Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Estudo do "Ages and Stages Questionnaires" com cuidadores de crianças institucionalizadas(2014-12) CRUZ, Edson Júnior Silva da; DIAS, Greicyani Brarymi; PEDROSO, Janari da SilvaEste estudo explorou o conhecimento de cuidadoras sobre o desenvolvimento de crianças em acolhimento institucional com um instrumento de triagem. Participaram deste estudo quatro crianças na faixa etária de 5 anos de idade e as cuidadoras responsáveis. O instrumento utilizado foi o Ages and Stages Questionnaires, que contém 21 questionários que envolvem seis áreas de desenvolvimento. Os resultados revelaram que a comunicação foi uma das áreas pouco pontuadas pelas crianças. Suas principais dificuldades estão em verbalizar e se concentrar nas tarefas propostas. A área da coordenação motora ampla, que envolve, entre outras coisas, o correr e pular, incentivada pelo próprio ambiente da instituição, foi considerada dentro das expectativas para o desenvolvimento e recebeu pontuação máxima de acordo com o ASQ-3. As cuidadoras como pessoas de referência para as crianças, foram essenciais para aplicação do ASQ-3, que se mostrou sensível na identificação dos problemas do desenvolvimento.Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Processos de saúde e doença entre crianças institucionalizadas: uma visão ecológica(2009-04) CAVALCANTE, Lília Iêda Chaves; MAGALHÃES, Celina Maria Colino; PONTES, Fernando Augusto RamosEste artigo discute aspectos do processo de saúde e doença entre crianças assistidas em um abrigo infantil de Belém, entre 2004 a 2005. Os dados foram coletados em fontes documentais e por meio de entrevista com técnicos da instituição. De um total de 287 crianças, constatou-se que 49,47% apresentavam doenças, deficiências e lesões corporais quando do seu encaminhamento ao abrigo, que podem ser associadas à situação de pobreza e negligência familiar experimentadas desde o nascimento. Em relação ao período de permanência na instituição, verificou-se que as crianças contraíram doenças infecto-contagiosas (42,5%) e manifestaram problemas de ordem emocional (18,83%), que podem estar relacionados às características ambientais da instituição proporção adulto/criança inadequada (1:8), superlotação do espaço (75/mês). Os resultados permitem concluir que a condição de saúde das crianças traduz as situações de privação material e emocional a que foram submetidas no convívio com a família e ao longo de sua permanência no abrigo. Nesses termos, os processos de saúde e doença são discutidos a partir de uma perspectiva ecológica, que reconhece fatores biológicos, sociais e culturais que constituem a família e o abrigo como contextos de desenvolvimento da criança institucionalizada.
