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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    As abordagens da morte no currículo de formação inicial de professores de ensino religioso no Pará
    (Universidade Federal do Pará, 2014-08-22) SANTOS, Rodrigo Oliveira dos; SEIBT, Cezar Luís; http://lattes.cnpq.br/7464213317216078
    O presente estudo busca identificar as abordagens da morte no currículo de formação inicial de professores de Ensino Religioso no Pará, partindo dos pressupostos metodológicos da pesquisa qualitativa, de tradição fenomenológico-hermenêutica, aplicando a abordagem hermenêutica filosófica de Hans Georg Gadamer (1900-2002), discutida na obra Verdade e método (2011), para o qual a compreensão é um diálogo entre pergunta e resposta, cuja finalidade é estabelecer um acordo quanto ao assunto em discussão. Dessa forma, o assunto em discussão consiste em identificar essas abordagens e o diálogo é estabelecido de modo mais específico com o currículo de formação inicial desses professores. O diálogo entre o texto (currículo) e intérprete (pesquisa) permite pela linguagem identificar vários preconceitos, que segundo Gadamer são herdados da tradição. A tarefa hermenêutica, nesse aspecto, consiste em encontrar os preconceitos legítimos, sendo estes fundamentais para a compreensão. Dito isso, e a partir do estudo realizado, a ressurreição vem se mantendo como abordagem da morte predominante em relação às demais que não deixam de acontecer, haja vista a forte presença da tradição judaico-cristã católica na sociedade brasileira, servindo de base e manutenção de vários preconceitos legítimos e ilegítimos alcançando as Ciências da Religião e o Ensino Religioso, restringindo a importância de outras abordagens tanto na formação inicial quanto na prática do componente curricular, implicando no diálogo e na própria compreensão do ser que pode ser compreendido como linguagem.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    O caso de Klaus Keller: homossexualidades, narrativas populares e morte pela imprensa paraense (Belém-Pará, 1983-1990)
    (Universidade Federal do Pará, 2024-04-30) BRITO NETO, Pedro Antonio de; CANCELA, Cristina Donza; http://lattes.cnpq.br/8393402118322730
    Em 1983, na cidade de Belém–PA, a morte de um homossexual conhecido pelo nome de Klaus Keller tomaria as páginas de jornal da imprensa paraense, uma morte que seria revisitada por toda a década de 80. Esta narrativa seria exposta nas páginas dos jornais durante o período da “segunda onda” do movimento homossexual brasileiro e no contexto do processo de redemocratização do Estado Brasileiro, após a Ditadura Civil-Militar (1964– 1985). Disto, ficou observado uma imprensa mais crítica e com julgamentos que condenavam a ação da polícia diante do caso, como também o juízo explícito sobre a sexualidade da vítima. No entanto, em contrapartida, havia uma cobrança e para o caso ser solucionado, a considerar que Klaus era um homossexual de sexualidade explícita e conhecido em Belém. A Província do Pará, O Liberal, e o Diário do Pará foram os principais veículos de imprensa do Pará que redigiram sua história. Para entender essa veiculação, recorri aos conceitos de imprensa popular e/ou sensacionalista, seja para compreender as formas como disseminavam as notícias como o modo que as vendiam. Além disso, notou-se que nessa história poderia haver um debate sobre bio política e necropolítica, a considerar controle estatal e dos micros poderes sobre as identidades sexuais e raças presentes nas narrativas. Dito isso, este trabalho dissertativo, partiu do presente viajando ao passado, e nele encontrou semelhantes fins. Ou seja, as mortes dos homossexuais do presente se revelaram semelhantes às mortes ocorridas no passado. Nesse trabalho com as fontes da imprensa, foi constatado que o discurso pouco se modificou, e os homicídios, igualmente.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    “Criança não deveria morrer”: significados atribuídos por profissionais de saúde ao paliar crianças em iminência de morte
    (Universidade Federal do Pará, 2013-04-15) PAMPOLHA, Simone dos Santos Abraão; SOUZA, Airle Miranda de; http://lattes.cnpq.br/5311796283730540
    Este estudo tem por objetivo compreender os significados atribuídos por profissionais que atuam em enfermaria pediátrica sobre o cuidar da criança com doença sem possibilidade de cura, hospitalizada e em processo de morte. A estratégia metodológica foi fundamentada na abordagem qualitativa, que corresponde a um método preocupado com as singularidades e particularidades de um objeto, sem a pretensão de generalizações ou de verdades absolutas quanto aos resultados encontrados. A pesquisa foi desenvolvida na Clínica Assistencial Pediátrica do Hospital Universitário João de Barros Barreto, vinculado à Universidade Federal do Pará, em Belém-Pa. Colaboraram com a pesquisa doze (12) profissionais, sendo 3 Médicos, 1 Psicólogo, 1 Terapeuta Ocupacional, 2 Enfermeiros, 1 Fisioterapeuta, 1 Assistente Social e 3 Técnicos em Enfermagem que lidam diariamente com o processo de morrer de crianças internadas nesta instituição. Como instrumento para coleta dos dados foi utilizado a entrevista semi-dirigida, sendo realizada a análise de conteúdo temática, por meio da qual foram identificados três temas centrais: A Negação e Interdição da Morte; Apegos e a Experiência do Luto e Formação para Paliar. Para os colaboradores paliar é uma árdua tarefa envolvendo todo cuidado direcionado à criança sem possibilidades terapêuticas curativas. Contudo, na impossibilidade de evitar a morte da criança os profissionais podem vivenciar intenso sofrimento, o que favorece as ações obstinadas para manutenção da vida, a negação e interdição da morte. Tal como pais apegados e cuidadosos para com seus filhos, na iminência de morte ou óbito da criança, os profissionais vivenciam sentimentos característicos do luto. Em relação à formação do profissional de saúde destaca-se a ausência de disciplinas abordando o tema da morte e do morrer durante os anos da graduação, chamando atenção para a necessidade da inclusão dessas nos currículos da graduação. Os achados sugerem o estranhamento frente à morte da criança e a vivência do luto não autorizado, corroborando em favor das ações de educação para vida e para morte.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Demandas quando da perda de um ente querido: uma compreensão sobre o pedido de ajuda e o processo de luto
    (Universidade Federal do Pará, 2009-06-22) MOURA, Danielle do Socorro Castro; SOUZA, Airle Miranda de; http://lattes.cnpq.br/5311796283730540
    O luto pode ser compreendido como um processo esperado de adaptação quando de uma perda significativa. Configura-se em uma experiência inevitável e contínua, dada a diversidade de eventos que impõe um ciclo de rompimento e reconstrução ao longo da existência. Contudo, o luto por morte de um ente querido tem sido considerado um potencial agente complicador das condições de saúde e da qualidade do viver. O estudo teve o objetivo de compreender as demandas de pessoas que vivenciam esta modalidade de perda, sendo que o recorte consistiu no desvelamento do "pedido de ajuda", no momento em que buscou o atendimento. Para tanto, a pesquisa foi desenvolvida em um hospital público da cidade de Belém do Pará, onde funcionava um serviço de Pronto Atendimento Psicológico a essa população. Tratou-se de um estudo qualitativo sob o método de análise de conteúdo. Os colaboradores foram cinco mulheres que procuraram atendimento psicológico, no período de maio a agosto de 2008. Os dados foram coletados por meio de entrevistas semi-estruturadas com base em três questões norteadoras: O que aconteceu para que você procurasse esse atendimento psicológico? O que você veio buscar nesse atendimento psicológico? Como foi a sua experiência de atendimento psicológico? Foram destacadas quatro categorias: 1) Quem chegou? Apresentação e perfil socioeconômico das colaboradoras; 2) sobre o ente querido falecido e o processo de luto; 3) Demanda: desvelando o pedido de ajuda; 4) A experiência de atendimento psicológico. Os achados sugerem que a demanda inicial por atendimento psicológico pode condensar "pedidos de ajuda" a permear o movimento pessoal das colaboradoras na atenção e cuidado ao seu sofrimento decorrente da vivência do luto, sendo que corresponderam a pedidos de acolhimento e expressão do pesar; de certificação de morte; de aceitação desse evento e de redução do sentimento de responsabilidade pela morte do ente querido, entre outros. Ressaltou-se ainda, a relevância da oferta de atendimento psicológico às pessoas que atravessam o processo de luto como uma possibilidade de acolhimento para a expressão da dor, do medo da morte, de chorar a saudade, e como um possível caminho de elaboração frente à perda de um ente querido.
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    Artigo de PeriódicoAcesso aberto (Open Access)
    Dia da Iluminação: uma relação entre a vida e a morte
    (Universidade Federal do Pará, 2016-12) REIS, Maria do Socorro Braga
    Este vídeo mostra a relação de uma família com o dia da iluminação (finados). Suas crenças relacionada com a morte e a vida. O que lhes remetem a anual visita a seus mortos e suas lembranças. Os fatos e costumes que entrelaçam, muitas vezes, um encontro familiar, raros em outros momentos do ano. Em dia do mês de novembro de 2016, a partir da lógica da crença sobre a morte e a vida. O vídeo utiliza como campo os espaços do cemitério, em momentos que a família do Sr. Antônio da Cunha Siqueira e seus parentes. Situado no antigo Cemitério Santa Rosa de Lima, no centro da cidade de Bragança, no Pará. Foi utilizado para a captura das imagens uma máquina CANON, modelo T3i.
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    Artigo de PeriódicoAcesso aberto (Open Access)
    Dicionário privativo
    (Universidade Federal do Pará, 2017-12) GOMES, Álvaro Cardoso
    Pretendemos analisar, neste artigo, como o poeta português Albano estrutura seu último livro, Pequeno Dicionário Privativo, seguido de Um Punhado de Areia, como um autêntico dicionário, compondo verbetes poéticos. O método empregado é o de análise de poemas, com apoio teórico, visando a detectar como esta construção singular serve não só para revelar a presença obsedante da morte e do tempo, como também os meios para combatê-los, através do culto do Erotismo, da Beleza e da Natureza.
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    TeseAcesso aberto (Open Access)
    Finitude e morte: o “ser-para-a-morte” de Heidegger como limite e horizonte da compreensão humana
    (Universidade Federal do Pará, 2024-02-27) BRAGA, Arnin Rommel Pinheiro; SEIBT, Cezar Luis; http://lattes.cnpq.br/7464213317216078; https://orcid.org/0000-0003-0166-0919
    Essa pesquisa gira em torno à questão de uma compreensão mais vivencial da existência humana a partir da finitude. Partindo do pressuposto de que toda compreensão humana a respeito de si mesmo, dos outros e do mundo ao nosso redor se dá não somente – e exclusivamente – pela razão, mas também – e fundamentalmente – a partir de todos os seus aspectos vitais, históricos e culturais que compõem a existência humana finita e seu mundo de relações, esta pesquisa se debruçará sobre a análise daquela realidade humana que se mostra como o índice mais patente da finitude: a morte. Para isso, nos utilizaremos da fenomenologia-hermenêutica do filósofo alemão Martin Heidegger (1889-1976). Onde o autor busca “voltar às coisas mesmas”, isto é, não pretende definir o fenômeno em categorias prévias que já são tomadas como evidentes, mas antes de tudo procura se aproximar do fenômeno a partir do nível mais vivencial e originário como ele se mostra e é percebido por nós. Nesse sentido, por meio da fenomenologia-hermenêutica, Heidegger aponta que a existência humana se mostra primordialmente como Dasein, “ser-aí”. Uma vez existindo, o Dasein já se mostra como um “ser-para-a-morte”. Sua existência já acontece dentro dos limites da temporalidade e da mortalidade. A morte, por sua vez, não é uma realidade externa à existência do Dasein, como se a mesma viesse de fora e o visitasse em um determinado momento de sua vida. Mas a morte, enquanto realidade intrínseca à existência do Dasein, é a possibilidade mais certa, irremissível e insuperável. Sendo assim, a morte se mostra como uma realidade única de cada Dasein e, por meio dela, a existência se mostra ao mesmo sempre como uma realidade cada vez mais minha. Desse modo, esta pesquisa defende a hipótese de que a morte – entendida dentro da compreensão de “ser-para-a-morte” – desoculta e libera uma compreensão mais própria da existência humana que não a generaliza ou a define a partir de conceitos prévios, mas que tem como ponto de partida a própria existência humana em seu nível mais pessoal e vivencial. O “ser-para-a-morte” revela que a existência humana nunca pode ser fechada em um quadrado conceitual prévio, mas sempre se mostra como realidade possível, aberta, única e, principalmente, como uma realidade cada vez mais minha. A partir disso, acreditamos que ao resgatarmos o solo finito da existência humana através da compreensão de “ser-para-a-morte”, poderemos trazer novamente as psicologias disponíveis – e o atuar do psicólogo na clínica – para aquele modo de ser da existência humana que lhe é mais próprio: o estar aberto a possibilidades e o caráter do ser humano de não se fechar em determinismos que podem lhe causar sofrimentos. Acreditamos que, resgatando esse solo finito muitas vezes ocultado pela concepção de um “sujeito pensante” autossuficiente, a existência humana pode ser vivenciada por nós de uma maneira mais dinâmica, histórica, aberta e responsável. Pensar na morte e na finitude resgata no ser humano sua atitude de responsabilidade diante da vida, uma vida que é abertura e sempre possível, construindo-se e desconstruindo-se, onde o ser humano é sempre impelido a “ganhar-se ou perder-se”.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    O luto pela perda da saúde: vivências de ser mãe de uma criança com Fibrose Cística
    (Universidade Federal do Pará, 2012-12-14) ALMEIDA, Nancy Limeira de; SOUZA, Airle Miranda de; http://lattes.cnpq.br/5311796283730540
    Este estudo tem por objetivo compreender como as mães da criança com Fibrose Cística (FC) vivenciam o luto pela perda da saúde do seu filho, considerando que esta ocorrência representa uma ameaça de morte continua à vida da criança, quando da ausência da adesão do tratamento. A Fibrose Cística é uma doença crônica, genética, sem cura e potencialmente letal, com prognóstico reservado, que demanda tratamento de alto impacto e intenso cuidado. A estratégia metodológica fundamentou-se na abordagem clínico qualitativa, com ênfase na análise de conteúdo. Participaram deste estudo onze mães com filho diagnosticado com FC e que se encontrava em acompanhamento ambulatorial no Programa de Assistência de FC, do Hospital Universitário João de Barros Barreto. A coleta de dados foi realizada a partir de um encontro com a mãe para uma entrevista semiestruturada e a realização de dois desenhos com objetivo de compreender o luto destas mães em relação à doença FC de seu filho, suas perdas e significados em relação ao adoecimento da criança. Os resultados mostram que as mães vivenciam o luto pela perda da saúde da criança, desvelando os significados atribuídos a morte e o morrer, confirmado pela hipótese de que a mãe da criança com FC sabe sobre a doença, tem consciência da ameaça de morte e compreende que o tratamento pode proporcionar ao seu filho melhor qualidade de vida. Para elas a proximidade da existência de uma morte iminente traz uma reorganização e mudanças internas e externas, pessoais e familiares que favorecem a ressignificação suas vidas a partir do enfrentamento da doença.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    A memória das representações de morte e AIDS no conto e no cinema na década de 80
    (Universidade Federal do Pará, 2018-08-23) ARAÚJO, Francisco José Corrêa de; SARMENTO-PANTOJA, Carlos Augusto Nascimento; http://lattes.cnpq.br/3263239932031945
    A presente dissertação intitulada “A Memória das Representações de Morte e Aids no Conto e no Cinema da Década de 80” analisa como se constituiu a memória das representações de morte e aids na contística de Caio Fernando Abreu e na produção cinematográfica do final da década de 80. Por isso, neste processo recorremos às contribuições literárias, históricas, sociológicas, filosóficas e artísticas a respeito das relações entre memória, morte e aids. A década de 80 foi marcada pela descoberta da aids e essa descoberta gerou medo mundial por conta dos altos níveis de letalidade da doença. Podemos dizer que a descoberta do vírus HIV “imobilizou” a ciência, pois foi responsável por provocar um conjunto de situações traumáticas, que envolveram o silenciamento, o preconceito e o enlutamento. Por isso, buscamos: identificar o processo de construção da memória na história das representações de morte e aids no Brasil; reconhecer como Caio Fernando Abreu, em Os dragões não conhecem o paraíso (1988), representa a morte relacionando-a com a aids utilizando uma linguagem literária de resistência; e refletir sobre o teor testemunhal do filme: Caminhos Cruzados (Dirigido por Rob Epstein. EUA/1989). A pesquisa aqui proposta segue uma metodologia de estudo bibliográfico, no qual concluímos que a memória da aids nos anos 80 revela uma representação de morte catastrófica e silenciadora, marcada pelo preconceito e ineficiência de políticas públicas, contudo testemunha também a resistência de movimentos sociais pelas conquistas de direitos. Assim, a existência da construção de uma memória coletiva que representou a realidade histórica da aids nos possibilita a esperança de dias melhores onde o ser humano se relacione mais harmonicamente com a morte, onde haja maior entendimento sobre a diferença entre viver com HIV e morrer de aids. E nesta construção textual, a literatura ainda tem muito a contribuir para romper os silêncios que cercam a temporalidade do existir.
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    Artigo de PeriódicoAcesso aberto (Open Access)
    "Merecedoras das páginas da história": memórias e representações da vida e da morte femininas (Belém, séculos XIX e XX)
    (Universidade Federal do Pará, 2012-06) LACERDA, Franciane Gama
    O texto discute os muitos significados dados à morte de duas mulheres dos grupos menos abastados em Belém do Pará. Tais mulheres foram assassinadas em momentos distintos e tiveram a história de suas vidas e de suas mortes evocada por literatos, estudiosos da região e na imprensa paraense, como um exemplo a ser seguido por outras mulheres, revelando ideais de fidelidade, casamento, de família, entre outros. Se ainda hoje a força dessas histórias vem à tona com significados diversos, no passado não foi diferente sugerindo os muitos sentidos dados a suas vidas e a suas mortes.
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    Artigo de PeriódicoAcesso aberto (Open Access)
    Mitologia parakanã: o encontro com a morte nas narrativas orais dos índios parakanã do sudeste do Pará – Brasil
    (Universidade Federal do Pará, 2014-06) SILVA, Rita de Cássia Almeida; SILVA, Claudio Emidio
    Este artigo tem por objetivo demonstrar como este povo utiliza a mitologia para reelaborar e coompreender os acontecimentos contemporâneos a partir de seus referenciais, considerando o estudo e análise de entrevistas e o conhecimento sobre a mitologia dos Parakanã do sudeste do Pará. Para tanto, utilizaremos os conceitos de Silva (1995) que pontua fatos sobre o registro dos mitos indígenas da América, da psicologia analítica de Jung (1977) que estuda os mitos na construção dos arquétipos universais, e estudos nas áreas de Antropologia e Etnologia (SILVA, 2009; ALMEIDA-SILVA, EMIDIO-SILVA, 2005; FAUSTO, 2001; SANTOS, 1994; SANTOS, 1982; MAGALHÃES, 1985; ARNAUD, 1983; EMIDIO-SILVA, 1998; MILLER, 2001; GOSSO & OTTA, 2003; GOSSO, 1998) que possam corroborar com a discussão. O procedimento metodológico está pautado em entrevistas diretas, com base num prévio conhecimento da mitologia Parakanã, verificando como os fatos são reelaborados ao serem reconstruídos oralmente, intercalando acontecimentos de um passado distante. Preliminarmente, concluiu-se que os mitos colaboram na compreensão desses e que a reelaboração permeada pelos mitos reafirma a identidade Parakanã. A importância deste estudo para os estudos literários é o registro deste processo que possibilita observar a construção da identidade do grupo e a afirmação de sua alteridade.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Porque escrever parece com não morrer: uma leitura psicanalítica do romance Um Sopro de Vida de Clarice Lispector
    (Universidade Federal do Pará, 2024-03-12) OLIVEIRA, Gabrielle de Kassia Carrera de; SANTOS, Camila Backes dos; http://lattes.cnpq.br/7312660915177665; HTTPS://ORCID.ORG/0000-0001-7276-8252; CORREA, Hevellyn Ciely da Silva; http://lattes.cnpq.br/7758199768776827
    Este trabalho traz reflexões acerca da escrita como contorno à morte a partir da leitura do romance Um Sopro de Vida, escrito por Clarice Lispector em seus últimos anos de vida e publicado postumamente, no ano de 1978, por sua amiga Olga Borelli. Sendo assim, no foco deste estudo está a relação que os dois personagens centrais da narrativa, Autor e Ângela Pralini, estabelecem com a escrita. Para tanto, em primeiro lugar, buscou-se abordar as especificidades das narrativas clariceanas, partindo da noção de estilo para a psicanálise. Em seguida, atentou-se às considerações freudianas sobre a criação literária, desde as suas primeiras publicações que correspondem ao período do primeiro dualismo, até a descoberta de um além do princípio do prazer e, consequentemente, da mudança do primeiro para o segundo dualismo pulsional. Posteriormente, realizou-se um percurso pelos textos freudianos a fim de colher suas pontuações sobre a morte e sua relação com o psiquismo. Diante disso, a partir da leitura do romance, pôde-se identificar que o impulso que deu origem à construção da narrativa, no caso do personagem Autor que cria a personagem Ângela Pralini, parte da necessidade de fazer algo diante da desestruturação trazida pela proximidade do próprio fim biológico, o que aponta para o que há de mais irrepresentável na vida psíquica do sujeito: a própria morte. Porém, a empreitada do personagem Autor não se encerra na tentativa de utilizar a escrita para contornar a iminência de seu fim biológico, pois o que mais lhe interessa no momento não é o destino de seu corpo, mas de seu espírito. Por esse motivo, interessou também pensar a noção de entre-duas-mortes, discutida por Jacques Lacan. A partir disso, viu-se que a morte não se restringe apenas ao fim biológico, mas abrange também o esquecimento e o desaparecimento do sujeito na dimensão simbólica, o que caracterizaria a segunda morte. Conclui-se então que, na narrativa de Lispector, a afirmação da escrita como sinônimo de vida figura como um recurso para evitar a segunda morte inscrevendo o sujeito nesse espaço entre duas mortes.
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    TeseAcesso aberto (Open Access)
    O que pode um geocorpo? saúde, doença e morte atravessados nas linhas vitais de pacientes terminais
    (Universidade Federal do Pará, 2016-02-25) NASCIMENTO, Lucineide Soares do; BRITO, Maria dos Remédios de; http://lattes.cnpq.br/6896268801860211
    A pesquisa surgiu do interesse em compreender como os pacientes terminais criam forças para viver mesmo com as inúmeras dificuldades e com as limitações ocasionadas pela doença e pelos efeitos colaterais dos tratamentos radicais. Com uma metodologia meio movediça que se constituiu ao longo do trabalho, a pesquisa contou com o acompanhamento de dois pacientes terminais e seus familiares e com o relato de duas pessoas que cuidaram de seus genitores, também diagnosticados como pacientes terminais, até o óbito. Dentre os procedimentos, houve o uso de entrevistas, de diários de familiares, de observações durante as visitas aos pacientes em suas residências e em suas várias idas aos hospitais em busca de tratamento médico. A imersão e produção do pensamento se deram nas confluências e conexões entre as experiências dos pacientes terminais, acumuladas durante os encontros com esses pacientes, com familiares e com a leitura atenta às teoriazações de Deleuze, de Guattari e de Nietzsche, dentre outros. As questões a seguir ajudaram a dar algum norteamento para o trabalho de pesquisa: como os pacientes em estado terminal experienciam o seu corpo no intermezzo vida e morte? Que acontecimentos são suscitados entre desacreditar de tudo e acreditar em momentos possíveis de saúde, ou seja, o que emerge entre a impotência e a potência do corpo? Que subjetivações/individuações nebulosas são criadas ou inventadas nesse entre vida e morte na superfície do corpo? Como esses corpos provocam/problematizam ou impactam as nossas noções tradicionais de corpo saudável e de corpo doente? E, o que mais importa para esses pacientes, quando experimentam o adoecimento de seu corpo? Tais questões foram desdobradas nos objetivos de detectar os modos como os pacientes em estado terminal experienciam possíveis momentos de velocidades lentas e/ou frenéticas de saúde para seus corpos, mesmo no estado de doença no qual se encontram; discutir os processos de subjetivação que se inscrevem nos corpos desses pacientes que são atravessados pelos estados de saúde, de adoecimento, de vida e de proximidade com a morte e problematizar os modos de reinvenção do corpo saudável criados por esses pacientes com os conceitos tradicionais de corpo, de saúde e de doença oriundos principalmente da biomedicina. Como principais resultados a experimentação do pensamento levou a criação do conceito de geocorpo e outros que o compõem como saúde possível, solidão rodeada, solidão miserável e corpo apaziguado corroborando a tese de que os pacientes em estado terminal inventam e reinventam suas subjetividades e percorrem um nebuloso movimento entre vida e morte, entre saúde e doença, que os forçam o repensar de outros modos de entendimento do corpo, da vida e da saúde. O corpo nesse intermezzo fomenta um movimento de dobras e de redobramentos percorrido por experiências de momentos de velocidades lentas e/ou frenéticas de saúde, (mesmo no estado de doença no qual se encontram, através da eliminação ou exclusão mental dos órgãos comprometidos) e tendem a providenciar uma saúde provisória para a sua própria existência. Um geocorpo que experiencia transmutar ou ver e dizer de si outros modos. O que possibilita comunicar com o desmanchamento do idêntico para dobrar o “outramento” (um outro de si, um outro de outro). A tese fomenta outras perspectivas de corpo humano para além do modelo orgânico, o que pode vir a ser uma contribuição para o Ensino de Ciências e para a com-vivência com/dos pacientes terminais.
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    Artigo de PeriódicoAcesso aberto (Open Access)
    Significados do câncer infantil: a morte se ocupando da vida na infância
    (Universidade Federal do Pará, 2019-06) FERNANDES, Luana Maria de Souza; SOUZA, Airle Miranda de
    O câncer infantil apresenta 70% de chance de cura se diagnosticado precocemente, embora seja uma doença rara, e pode resultar na morte. A associação entre o câncer e a morte passa a ser conhecida pelas crianças, de alguma forma, desde o momento do diagnóstico, esse encontro é constante. Nesta pesquisa buscou-se desvelar se o tema da morte de si mesma ou de outras crianças com câncer são abordados por meio dos desenhos-estórias. A pesquisa foi desenvolvida em uma associação que presta assistência psicossocial, hospedagem, alimentação e transporte às crianças e aos acompanhantes durante o tratamento oncológico. Colaboraram com a pesquisa cinco crianças que estavam em tratamento oncológico e hospedadas na casa, sendo quatro do sexo feminino e uma do sexo masculino. Como instrumento para coleta dos dados foi utilizado entrevista semiestruturada com os responsáveis, objetivando identificar informações gerais a respeito das crianças. Posteriormente, com as crianças, foi executado o procedimento de desenho-estória, por meio de desenhos e associações verbais, introduzido por Walter Trinca, em 1972. Para análise e compreensão dos dados coletados, utilizou-se o modelo de Amedeo Giorgi. Posteriormente foram construídos dois eixos temáticos: as diversas perdas no adoecer e a morte de si e de seus companheiros de enfermaria. Os resultados desvelam que a criança busca compressão do que ocorre consigo e com o ambiente onde se encontra, lidam com a incerteza em relação ao futuro, podendo sentir a proximidade da morte e expressar seus sentimentos e emoções.
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