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“Criança não deveria morrer”: significados atribuídos por profissionais de saúde ao paliar crianças em iminência de morte

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15-04-2013

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PAMPOLHA, Simone dos Santos Abraão. “Criança não deveria morrer”: significados atribuídos por profissionais de saúde ao paliar crianças em iminência de morte. 2013. 106 f. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Pará, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Belém, 2013. Programa de Pós-Graduação em Psicologia.

DOI

Este estudo tem por objetivo compreender os significados atribuídos por profissionais que atuam em enfermaria pediátrica sobre o cuidar da criança com doença sem possibilidade de cura, hospitalizada e em processo de morte. A estratégia metodológica foi fundamentada na abordagem qualitativa, que corresponde a um método preocupado com as singularidades e particularidades de um objeto, sem a pretensão de generalizações ou de verdades absolutas quanto aos resultados encontrados. A pesquisa foi desenvolvida na Clínica Assistencial Pediátrica do Hospital Universitário João de Barros Barreto, vinculado à Universidade Federal do Pará, em Belém-Pa. Colaboraram com a pesquisa doze (12) profissionais, sendo 3 Médicos, 1 Psicólogo, 1 Terapeuta Ocupacional, 2 Enfermeiros, 1 Fisioterapeuta, 1 Assistente Social e 3 Técnicos em Enfermagem que lidam diariamente com o processo de morrer de crianças internadas nesta instituição. Como instrumento para coleta dos dados foi utilizado a entrevista semi-dirigida, sendo realizada a análise de conteúdo temática, por meio da qual foram identificados três temas centrais: A Negação e Interdição da Morte; Apegos e a Experiência do Luto e Formação para Paliar. Para os colaboradores paliar é uma árdua tarefa envolvendo todo cuidado direcionado à criança sem possibilidades terapêuticas curativas. Contudo, na impossibilidade de evitar a morte da criança os profissionais podem vivenciar intenso sofrimento, o que favorece as ações obstinadas para manutenção da vida, a negação e interdição da morte. Tal como pais apegados e cuidadosos para com seus filhos, na iminência de morte ou óbito da criança, os profissionais vivenciam sentimentos característicos do luto. Em relação à formação do profissional de saúde destaca-se a ausência de disciplinas abordando o tema da morte e do morrer durante os anos da graduação, chamando atenção para a necessidade da inclusão dessas nos currículos da graduação. Os achados sugerem o estranhamento frente à morte da criança e a vivência do luto não autorizado, corroborando em favor das ações de educação para vida e para morte.

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Área de concentração

Linha de pesquisa

CNPq

CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA

País

Brasil

Instituição

Universidade Federal do Pará

Sigla da Instituição

UFPA

Instituto

Instituto de Filosofia e Ciências Humanas

Programa

Programa de Pós-Graduação em Psicologia

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Fonte

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