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Os saberes tradicionais dos pescadores de caranguejo-uçá e o manguezal: o caso de Tamatateua Bragança - Pará, costa Amazônica brasileira

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01-12-2019

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Contido em

Nova Revista Amazônica

Citar como

OLIVEIRA, Francisco Pereira de et al. Os saberes tradicionais dos pescadores de caranguejo-uçá e o manguezal: o caso de Tamatateua Bragança - Pará, costa Amazônica brasileira. Nova Revista Amazônica, Bragança, v. 7, n. 3, p. 109-128, dez. 2019. DOI: http://dx.doi.org/10.18542/nra.v7i3.7938. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/12581. Acesso em:.

DOI

10.18542/nra.v7i3.7938
O presente estudo enfoca o saber empírico e as percepções ambientais dos pescadores de caranguejouçá (Ucides cordatus) da região de Tamatateua, município de Bragança, nordeste do Pará. Visa descrever os saberes tradicionais dos pescadores deste recurso com enfoque no conhecimento ecológico a partir de suas percepções e estreita relação com o ecossistema manguezal. Fez-se uso da abordagem qualitativa de pesquisa, em que a técnica e o instrumento de pesquisa transitaram com o uso de entrevistas a partir de um questionário elaborado com perguntas semiestruturadas, respectivamente. A coleta de dados ocorreu entre os anos de 2017 e 2018, com 14 (quatorze) pescadores de caranguejo-uçá, com idade que variaram entre 22 e 62 anos, em que o processo analítico fez uso da análise de conteúdo. Os resultados demonstram que os pescadores possuem saberes ecológicos elaborados sobre o espécime caranguejo-uçá, assim como dos fenômenos naturais e ambientais. Percebem a conexão entre o ser humano e o manguezal como sinônimo de alimentação, comercialização, cultura, religiosidade, dentre outros, o que, de alguma forma, influencia diretamente nos saberes repassados de geração a geração por meio da educação não formal e informal. Constatouse, ainda, que o manejo do recurso caranguejo-uçá se deve ao processo de aprendizagem ocorrido cotidianamente entre o parentesco (pai, filho, neto, tios e outros), assim como no processo e socialização (partilha) entre amigos do “manguezal”. Doutro lado, identificou-se que mesmo utilizando-se de práticas e artes predatórias, como o gancho, os pescadores as reconhecem como tal, porém revelam a ideia de manutenção do recurso quando argumentam o respeito nos períodos de reprodução do espécime.

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Área de concentração

Linha de pesquisa

CNPq

País

Brasil

Instituição

Universidade Federal do Pará

Sigla da Instituição

UFPA

Instituto

Programa

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