SIBI! EM BREVE O RIUFPA ESTARÁ LIBERADO! AGUARDEM!
 

Escolas de fazenda na ilha de Marajó

Imagem de Miniatura

Data

01-01-2005

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

item.page.theme

Tipo de acesso

Acesso Abertoaccess-logo

Agência de fomento

Contido em

Margens

Citar como

ARAÚJO, Sônia Maria da Silva. Escolas de fazenda na ilha de Marajó. Margens, online, v. 2, n. 3, p. 183-198, jan. 2005. DOI: http://dx.doi.org/10.18542/rmi.v2i3.3034. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/12642. Acesso em:.

DOI

10.18542/rmi.v2i3.3034
Em Marajó vive uma gente que trabalha em fazendas dedicadas à criação extensiva, instituídas a partir da colonicação, no século XVI. Esse acontecimento tranformou os índios Aruã que viviam naquele espaço em vaqueiros e conformou a cultura marajoara que hoje lá desenvolve. Resultante originalmente do sistema de sesmarias, as fazendas de Marajó foram, ao logo dos séculos, desenvolvendo um latifúndio perpetuado pelo privilégio de herança: são terras de família. Nessas terras, onde não há espaço público, instituiram-se nos anos 30 de 1990, a prática da escolarização, que articulou as agentes do lugar a outros sistemas constituídos pela sociedade brasileira. A escola no interior da fazenda estabeleceu novos modos de vida fundadas na esperança daquela gente de ver seus filhos realizando um trabalho não de braço. Todavia, a própria escola que ali se instituiu dentro do latifúndio, sob o total domínio econômico de uma elite fazendeira, não consegue dar conta de transformar a esperança em realidade, pois s econsolidou apartada de outros bens culturais capazes de lhe oferecer qualidade e, aprisionada em um sistema social de relações, vê-se desprovida da liberdade pública de participação.

browse.metadata.ispartofseries

Área de concentração

Linha de pesquisa

CNPq

País

Brasil

Instituição

Universidade Federal do Pará

Sigla(s) da(s) Instituição(ões)

UFPA

Instituto

Programa

item.page.isbn

Fonte

item.page.dc.location.country