Valorização de produtos florestais não madeireiros: o manejo de bacurizeiros (Platonia insignis Mart.) nativos das mesorregiões nordeste paraense e do Marajó

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13-06-2008

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MATOS, Grimoaldo Bandeira de. Valorização de produtos florestais não madeireiros: o manejo de bacurizeiros (Platonia insignis Mart.) nativos das mesorregiões nordeste paraense e do Marajó. Orientador: Alfredo Kingo Oyama Homma. 2008. 112 f. Dissertação (Mestrado em Agriculturas Familiares e Desenvolvimento Sustentável) - Núcleo de Ciências Agrárias e Desenvolvimento Rural, Universidade Federal do Pará, Belém, 2008. Disponível em: . Acesso em:.

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Esta pesquisa descreve a inserção do extrativismo do bacuri no conjunto das atividades da agricultura familiar nos municípios selecionados das Mesorregiões do Nordeste Paraense e do Marajó, tendo em vista seu potencial de crescimento como produto para agroindústria e a recuperação de áreas degradadas na Amazônia Oriental. Foram identificados os sistemas de manejo e descritas as práticas adotadas pelos agricultores. O estudo realizado faz parte do Projeto Bacuri da Embrapa Amazônia Oriental, financiado pelo Fundo Estadual de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnologia (Funtec), da extinta Secretaria Especial de Ciência Tecnologia e Meio Ambiente do Estado do Pará (Sectam), do Banco da Amazônia e do Programa Piloto para a Proteção das Florestas Tropicais do Brasil (PPG7). A metodologia utilizada neste estudo envolveu entrevista com 108 agricultores com a aplicação de um questionário, entrevistas com as pessoas envolvidas no processo de comercialização, líderes de comunidades e a observação direta das áreas de ocorrência. No questionário, as perguntas estavam voltadas para a identificação da composição da família, do uso da terra, das características dos bacurizeiros e da tipologia e das atividades dos agricultores. Com relação ao manejo de bacurizeiros nativos, foram descritas as técnicas de manejo adotadas, época de floração, agentes de polinização, produtividade, tipos, tamanho e durabilidade dos frutos, coleta, transporte e comercialização dos frutos e da polpa, alocação de mão-de-obra na catação dos frutos, beneficiamento e rendimento da polpa. Verificou-se que, mesmo na ausência de resultados de pesquisa sobre manejo de bacurizeiros, os produtores tendem a desenvolver soluções tecnológicas para alcançar os objetivos imaginados. O manejo constitui uma fase intermediária entre o extrativismo puro para o plantio racional. O crescimento do mercado de frutos de bacuri vem exercendo uma influência na conservação dos bacurizeiros e no desenvolvimento de técnicas de manejo visando o aumento da produção. Identificou-se, também, nove tipos de manejo adotados pelos agricultores familiares entrevistados. Esperase, com a adoção de sistemas de manejo mais eficientes, aumentar a produtividade de bacurizeiros nativos, que varia de 0,5 a l,5 planta/hectare para 100 plantas/hectare, com espaçamento adequado de 10m x 10m; aumentar a produtividade da terra e da mão-de-obra, permitindo colher maior quantidade de frutos em menos tempo, assim representando uma alternativa para a recuperação de áreas degradadas de capoeira; bem como propiciar a geração de renda e emprego para os agricultores familiares das Mesorregiões do Nordeste Paraense e do Marajó, com apoio das linhas de crédito disponíveis.

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País

Brasil

Instituição(ões)

Universidade Federal do Pará
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

Sigla(s) da(s) Instituição(ões)

UFPA
EMBRAPA

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